Fanfic: Anahí, a virgem | Tema: Anahí e Alfonso

Anny POV

A lua de mel foi perfeita, tudo correu muito bem, e nossa menina estava muito bem, mas algo estranho estava acontecendo na revista, pois Alfonso recebia ligações constantemente da revista, e nunca falava perto de mim, como se não quizesse me envolver no que estava acontecendo, mas uma noite quando voltava das compras em Veneza, entrei e acho que ele não percebeu minha entrada no apartamento ele estava gritando ao telefone.         

- COMO FORAM IRRESPONSÁVEIS A ESSE PONTO DEIXANDO QUE PARTE DA REVISTA FOSSE VENDIDA PARA OUTRA PESSOA SEM MINHA AUTORIZAÇÃO, O QUE EU FALEI DR. HENRIQUE, VOCÊ É MEU ADVOGADO E LHE DISSE QUE NÃO AUTORIZASSE NADA DISSO. - ele gritava, até que me viu na porta da sala.           

- Anny já chegaste. - disse desligando o telefone e pondo no bolso.   

- Sim, o que foi isso que acabei de escutar Alfonso, venderam parte da revista, mas como isso aconteceu, se tudo é você quem assina. - falei me aproximando dele.                  

- Anny estou irritado com isso, por favor não toque nesse assunto.     

- Mas eu quero saber, por que não me conta mais nada, é como se eu fosse uma espécie de espiã, que eu não posso mais saber nada de você.    

- Anny esta interpretando as coisas mal.         

- Não quem esta interpretando mal aqui é você, não confia mais em mim Alfonso.      

- Anny não é bem... - o interrompi.     

- Não é o que Alfonso, por que a nossa lua de mel foi ótima, e foi apenas isso, e a uma semana não dormimos juntos, você não fala comigo, não me conta mais nada.       

- Anny...         

- Oh sim você está preocupado com a revista eu sei, mas nem por isso deveria me esconder algo desse tipo, Alfonso estou voltando para Paris amanhã.   

- Anny mas temos até segunda ainda aqui.      

- Alfonso eu vou amanhã e pronto, se não me quer por perto farei o que você quer. - amanhã ainda é quinta, mas acho que é melhor deixá-lo sozinho para que ele pense na melhor forma de resolver os problemas dele.

Alfonso POV

A mais de uma semana venho recebendo ligações de meus advogados contando os problemas que a revista tem passado, não sei como conseguiram vender boa parte da revista...

- COMO FORAM IRRESPONSÁVEIS A ESSE PONTO DEIXANDO QUE PARTE DA REVISTA FOSSE VENDIDA PARA OUTRA PESSOA SEM MINHA AUTORIZAÇÃO, O QUE EU FALEI DR. HENRIQUE, VOCÊ É MEU ADVOGADO E LHE DISSE QUE NÃO AUTORIZASSE NADA DISSO. - falava com o meu advogado pessoal da empresa.    

- Senhor acalme-se deve saber que quando casou-se com a senhora Damayanti deu a ela toda a liberdade possivel sobre tudo o que você tem.

- MAS NÃO PODE, ELA NÃO SERIA CAPAZ.               

- Bom parece-me que ela sim é capaz disso, ela vendeu 50% das ações que lhe pertenciam para um homem chamado Henrique Portilla.        

- COMO ESTÁ ME DIZENDO QUE ELA VENDEU PARA NOSSO CONCORRENTE, DA REVISTA STARS, NÃO POSSO ACREDITAR. 

- Senhor tens que voltar de Veneza para Paris o mais rápido possível, pois precisamos do senhor aqui, pois o senhor Henrique está mandando em tudo e todos, precisamos do senhor aqui.          

- Henrique minha esposa chegou depois nos falamos. - desliguei o telefone ao ver Anny na porta da sala me encarando.

Discutir com Anny não é nada bom, ainda mais no estado em que ela está, mas eu estava nervoso e ela parecia não me entender, tudo bem estava a uma semana sem falar com ela direito, eu mal pronunciava a palavra a ela, e ela acabara de me dizer que volta para casa na quinta, o que ela esta pensando, em viajar sozinha daquele jeito com meu filho, nem pensar.           

- Anny vamos conversar.        

- Alfonso por favor...  

- Anny meu amor perdoe-me por não ter lhe dado atenção, eu não vou ficar aqui sozinho, vou com você preciso esta na empresa segunda para resolver coisas importantes.

- Ok eu também preciso voltar ao trabalho.    

- No estado em que está Anny de jeito nenhum.         

- Falaremos sobre isso quando chegarmos lá Alfonso. - ela entrou no banheiro para um banho e eu fui para meu laptop ver meus e-mails.

Anny POV

A lua de mel acabou e estávamos voltando para Paris, a vida normal voltaria, tirando a gravidez, e a loucura do Alfonso não querer me deixar fotografar mais, que coisa brigamos por besteira e agora estamos desembarcando no aeroporto de Paris sem nem ao menos trocarmos uma única palavra, Alfonso também não me ajuda.      

Segunda voltamos ao trabalho, eu fui direto para meu estúdio e Alfonso para a diretoria, pouco estamos nos falando, ele não me conta nada, e eu também desisti de perguntar, ao chegar vi meu estúdio uma bagunça parecia que a pessoa que ficou era totalmente irresponsável pois estava tudo fora do lugar, então comecei a fazer a arrumação da bagunça pois não tinha como trabalhar em meio aquela bagunça, encontrei negativos de fotos bastante estranhas, revelei e deixei no quartinho de revelação enquanto arrumava o resto do estúdio, nem se quer ouvi quando entraram no estúdio, estava de costas pegando algumas caixas, quando me virei, derrubei tudo no chão.      

- Omg quem é você?  

- Desculpe não quis assustá-la.           

- Não me respondeu quem é você e o que faz em meu estúdio? - era um homem alto, de cabelos escuros, forte, devia ter em media uns 40 anos ou pouco mais que isso, além de muito bonito. 

- Perdoe-me me chamo Henrique Henrique Portilla, sou o novo dono da empresa, quero dizer de parte da empresa, pode me chamar por Henrique. - ele estendeu a mão para mim cumprimentando-me            .

- Prazer senhor Henrique. - não estendi a mão o cumprimentando, peguei novamente as caixas e levei elas para outro lugar e ele seguiu atrás de mim.        

- Precisas de ajuda?    

- Não..obrigado.         

- Mas parece-me que precisas de ajuda, está grávida e carregando esse peso.

- Senhor, só por que é dono de parte da empresa não se sinta a vontade no meu local de trabalho, quando eu também faço parte disso aqui, este é meu local de paz para que eu possa fotografar, e quanto a minha gravidez, não deveria se incomodar com isso, pois ao comprar parte desta empresa você tomou parte da herança dessa criança, pois é filho de Alfonso Herreira, dono da revista.       

- Nossa você tem uma personalidade e tanto heim, não é a toa que o tal Alfonso é louco por você.   

- Não o trate assim, pois ele ainda é dono daqui.        

- Há sim eu sei que é, mas eu também e tudo aqui será dividido. - ele segurou meu braço com força. 

- Solte meu braço se não quiser que lhe aconteça algo.           

- Menina mais atrevida. - nesse momento Alfonso entrou no estúdio.  

- O que está acontecendo aqui? - Henrique soltou meu braço e eu fui para perto de Alfonso pondo a mão sob minha barriga.           

- Estávamos nos apresentando. - Henrique falou, olhei para Alfonso e respirei fundo. 

- Bem acho que já se conhecem, então pode se retirar senhor Henrique Portilla, não devia está aqui. 

- Estou apenas a conhecer a revista Alfonso Herreira. - dizendo isso ele saiu do estúdio batendo a porta e eu estremeci.

Alfonso POV

Como assim ele sai sem eu ter terminado de falar com ele, sai do estúdio de Anny, e ela lógico veio atrás de mim.     

- Henrique Portilla, ainda não terminei de falar com você.       

- Escute aqui garoto... - Henrique se virou com um dedo apontado para mim.

- Não sou mais nenhum garoto...Eu ainda não engoli o fato da minha revista ter sido vendida pelas minhas costas Sr. Portilla, mas com isso eu posso aprender a conviver. Só tenho uma coisa a dizer não quero mais vê-lo importunando a minha esposa. - Falei já totalmente estressado.           

- Sua esposa? Quem? Damayanti? - O velho Portilla perguntou para mim com ironia.

Com impaciência respondi ao homem inconveniente. - Aquela lá não é minha esposa. Ah muito tempo não a considero mais como minha esposa. Minha esposa é Anahí Geovanna Herreira, a mulher com quem eu me casei perante Deus.        

- Vendo Anahí agora entendo porque você trocou Damayanti por ela. Anahí é linda e ao mesmo tempo suave e selvagem, ela deve ser uma mulher excepcional na cama para passar da posição de amante a esposa. - Henrique disse com o tom de deboche e não aguentei as suas insinuações e explodi.

- Ora seu homenzinho repugnante. Como ousa tratar minhas esposa nesses termos. - eu não aguentei a pressão e parte para cima do homem que insultara minha mulher fui detido por Anny que se jogou em meus braços.

Anny POV

- Amor, por favor, para. É isso que esse cara quer. Ele quer que você perca a razão.- Eu tentava a todo custo segurar Alfonso, cujos olhos ardiam de ódio. - Alfonso, para por favor, por nós, pare.           

- Tudo bem paixão. Vamos embora.- Alfonso me respondeu, depois disso lançou um olhar ferino ao seu novo sócio e disse: - Fique longe da minha mulher e não quero mais ouvir nenhum comentário seu sobre ela.       

- Não posso garantir nada Sr. Herreira, eu adoro desafios.- Respondeu sarcasticamente o tal Portilla. Será que esse homem não se toca. Tão velho e agindo como uma criança mal-criada.

Voltei ao meu estúdio com Alfonso bufando ao meu lado. Ele já havia me falado que Damayanti havia lhe passado a perna e vendido metade da revista. Alfonso me falou que por sorte o estatuto da empresa não deixava que fosse vendida de uma só vez mais que 50% das ações da empresa. Caso contrário Ed teria perdido toda a empresa. Meu amor estava nervoso, estressado como eu nunca havia visto antes, depois de da água para que ele se acalmasse um pouco.

Fomos para a sala de Alfonso conversar com o advogado da empresa David Sorochak.

- David, por favor, me diga que tudo que aquela maluca da Damayanti fez pode ser desfeito. Por favor, me dê essa boa notícia. - Eu praticamente implorava a David que solucionasse todos os meus problemas.

Alfonso POV

- Alfonso creio a causa é muito difícil. Você deu uma procuração com livres poderes para a Damayanti quando vocês se casaram. - David me lembrava.           

- Sim, David eu sei. Fiz isso porque por exigência da minha família eu deveria casar com ela com separação total de bens, mas como ela era a vice-presidente do grupo quis dar a ela uma certa autonomia. Mas pelo que vejo a procuração me saiu pior do que se eu tivesse caso com ela em comunhão de bens. - Assenti derrotado.   

- Verdade Alfonso. Fora o caso da revista, ainda tenho más notícias para vocês.       

- Oh Meu Deus o que foi agora David?- Minha Anny começava a ficar nervosa com aquela conversa.

- Alfonso e Anny, quando você viajaram para a lua de mel a Damayanti se aproveitou a procuração de livres poderes não só para vender metade da revista como parte esvaziar suas contas bancárias e vender seus imóveis.  

- O que?? O que você está me dizendo David?. - Não. Simplesmente não. Eu não posso acreditar nisso.      

- David, por favor. Nos explique melhor - Pediu Anny com a voz tremula       .

-Alfonso fora os 50% da revista você não tem mais nada. Você não tem mais nenhuma casa ou dinheiro no banco. - David disse tentando não nos assustar mais.  

- Oh meu Deus!! - exclamou Anny exasperada.          

- Não!!!!!!!!!!!!! Não pode ser. - Explodi com todo ódio. Ah como eu odeio a Damayanti. Como ela pode ser tão mesquinha a esse ponto? Como eu pude ser tão burro?. Quando comecei a me relacionar com a Anny a primeira coisa que eu deveria ter feito era ter cassado essa procuração. Mas tão dentro do meu mundinho perfeito com Anny, não lembrei dessa bendita procuração.      

E agora o que eu vou fazer?. Sem carro, sem casa, sem dinheiro e com uma mulher grávida.

Anny POV

Oh Deus! Alfonso estava completamente transtornado. Devia ser completamente difícil para ele perder tudo da noite para o dia. OMG! Era tudo minha culpa. Tudo minha culpa. Se eu nunca tivesse me envolvido com ele isso não estaria acontecendo. Não sei se Alfonso suportaria viver fora do padrão de vida que ele sempre teve. Me sinto tão culpada. Mas eu tenho que ajudar o Alfonso a superar isso. Não posso deixá-lo cair em desespero.

- David, quais são as chances que reaver as posses do Alfonso? - Perguntei querendo saber a gravidade do problema.           

- Sinceramente. As chances são mínimas.- David concluiu.     

Alfonso parecia ainda em estado de choque, como se a notícia estivesse entalada na sua garganta. Com certeza esse foi um duro golpe para ele.    

- E mais uma coisa Alfonso. Os novos proprietários dos imóveis irão tomar posse amanhã e pedem que tudo seja desocupado. Vocês só poderão levar objetos pessoais, já que Damayanti vendeu os imóveis com tudo dentro: obras de arte, móveis, eletro-domésticos e tudo. E os carros também. Você terá que me entregar as chaves para passar aos novos proprietários. Sinto muito.- Falou David com um tom comovido.

Alfonso não se movia do lugar. Eu sabia que ele estava fazendo o máximo possível para não surtar. Então eu tinha que tomar as rédeas da situação.   

- Ok então, David. Alfonso me dê as chaves dos carro, do Volvo e do Aston Martin.- Alfonso me olhava sem expressão. Então meti a mão em seu paletó e entreguei as chaves a David. Conversei um pouco mais com Henrique antes de arrastar o Alfonso para fazermos nossa mudança.