Fanfic: Anahí, a virgem | Tema: Anahí e Alfonso

Henrique POV

Quando Damayanti me ofereceu a proposta de comprar metade da Editora Herreira estranhei a proposta. Damayanti era um profissional excelente, eu mesmo já havia tentado contratá-la diversas vezes, mas ela sempre recusou, ela sabia que eu a queria como minha funcionária e também a queria em minha cama, porém Damayanti sempre rejeitou minhas propostas por causa de seu namorado e depois noivo Alfonso Herreira.

Alfonso era um fedelho que assumiu a Editora Herreira depois da morte de Christian, seu pai, que sempre foi a pedra no sapado nos meus negócios. O mercado da comunicação em nosso país era dominado por Herreira e Portilla. Nos últimos anos a Herreira assumiu a liderança no ramo das publicações do seguimento de moda com a sua revista principal a MODE, porém perdeu no referente às publicações menores.

Em todos os outros seguimentos de revistas como jardinagem, arquitetura, viagens e turismo, política, noivas e grávidas a Portilla liderava seguida pela Herreira, o único seguimento que eu não estava no topo era na moda, nesse eu vinha atrás da MODE com a Stars. Logicamente eu não iria perder o negocio que Damayanti estava me oferecendo, principalmente depois dela me contar suas motivações para me fazer aquele negócio. 

Confesso que fiquei intrigado em como um homem como Alfonso abandonava com mulher como Damayanti que é linda, inteligente, refinada, um verdadeiro troféu a ser exibido. Ainda mais trocá-la por uma ninfeta interesseira nas palavras de Damayanti. Isso aguçou minha curiosidade. O que essa ninfeta tinha que virou a cabeça de Alfonso?. Alguma coisa devia ter porque um filho não prende um homem de forma alguma. Tolas são as mulheres que pensam que podem aplicar o golpe da barriga comigo.

Damayanti POV       

Eu não acredito que Alfonso me largou por aquela ninfeta suburbana. Eu não posso aceitar isso, mas Alfonso pagaria muito caro por tudo o que me fez. Logo me lembrei que além de "esposa" perante a lei de Alfonso, eu era seu braço direito nos negócios. 

A mãe de Alfonso nunca me aceitou muito bem. Ela me tolerava, mas não me via como a nora dos seus sonhos. Aquela velha fez o meu Ed casar com separação de bens como prova de que eu não estava interessada no seu dinheiro. Lógico que eu amava Ed, mas eu amava muito mais ter segurança financeira e o status que ser esposa do grande editor Alfonso Herreira me proporcionava. Tive que aceitar a imposição daquela velha. Mas eu daria meu jeito de ter tudo o que eu queria.  

Alfonso tinha plena confiança profissional em mim. Eu que movimentava contas bancárias, pagamentos, enfim a vida financeira de Alfonso era organizada por mim e sempre que eu precisava receber o aluguel de um de seus imóveis, realizar transferências e transações bancárias de uma de suas contas, fechar algum contrato para a editora, receber pagamento de algum anunciante eu sempre precisava que Ed assinasse autorizações e recibos, o que acabava atrasando as coisas.  

Sugeria ao Ed que ele me desse uma procuração de plenos poderes para que eu pudesse administrar melhor tudo. Visto que o Poncho se sentia acomodado com a exigência da mãe pela separação de bens, ele não me negou a procuração. E é com essa procuração que eu vou ferrar a vida do Alfonso.     

Eis o meu plano, hoje eles embarcaram pra lua de mel. E hoje a vida de Alfonso começa ir para o buraco. Peguei minha agenda e comecei a minha vingança.

Coloquei todos os imóveis de Alfonso a venda com preço abaixo do mercado. Vendi tudo de portas fechadas. A nossa antiga mansão, o apartamento em que ele vivia com aquela vagabundinha, os prédios comerciais, os vinhedos da Borgonha, e aquele sítio onde ele se casou com aquelazinha.       

As contas bancárias foi um pouco mais complicado, pois parte do dinheiro estava em aplicações que não poderiam ser mexidas em anos. Tudo bem. Mas tudo que eu pude mexer eu transferi para minhas contas pessoais.            


Mas a minha cartada de mestre eu deixaria por último, pois essa não teria como eu fazer sem chamar atenção. Eu iria vender a adorada editora do Alfonso, quer dizer só metade dela, já que o estatuto da empresa não nos deixava comercializar mais de 50% da empresa. Porém eu tornaria a vida de Alfonso um inferno vendendo para uma pessoa que eu tenho certeza que faria de sua vida um inferno naquela editora.

Henrique POV          

Aceitei a proposta de Damayanti já que ela estava me vendendo metade da minha concorrente a preço de banana. A única exigência que ela me fazia era continuar trabalhando como executiva do grupo representando meus interesses.          

- Então Sr. Portilla estamos acertados? - Damayanti perguntou- me.  

- Sim, Sra. Herreira.   

- Por favor me chame de Srta. Quintanar. Não quero mais ser chamada de Sra. Herreira, visto que esse título agora é ostento por uma morta de fome qualquer. - Damayanti respondeu ferinamente.          

- Como queira Srta. Quintanar. Agora me fale um pouco sobre essa Anahí. Estou curioso a respeito dela.     

- Vejo que seu interesse naquela alí não é apenas curiosidade. Tudo bem vou contar o que sei. Ela conseguiu engravidar do Alfonso, por acidente, mas conseguiu e com isso ela conseguiu o seduzir e roubá-lo de mim.  

- Quer dizer que você acha que ela meio que deu um golpe da barriga?          

- A principio sim, infelizmente Alfonso não está com ela só pela gravidez. Aquela ali parece ser uma profissional, pois Ed simplesmente ficou de 4 por ela.

- Acho que vou querer saber o qual profissional é a nova Sra. Herreira. E quanto tempo demora para ela se vender por dinheiro.