Fanfic: Anahí, a virgem | Tema: Anahí e Alfonso

Alfonso POV

Chegar em casa, e não ver o movimento da minha barrigudinha dentro de casa, não era a mesma coisa, eu poderia estar na casa de Marichelo, mas era como se fosse de todos nós, morávamos todos juntos, encontrei-me com a avó de Anny.           

- Boa noite senhora Carmen. - falei ao vê-la sentada no sofá com um terço nas mãos.

- Boa noite Alfonso, Anny esta bem? Recebi um telefonema de Marichelo dizendo que ela estava no hospital.           

- Ela esta em coma, foi atropelada na garagem do edifício onde trabalhamos, nossa menina nasceu morta, mas agora já esta bem, esta na UTI Neo-Natal. 

- Mas elas estão bem?                        

- O médico disse que sim, Marichelo e Henrique ficaram lá, eu vi descansar um pouco.

- Tudo bem se quiser comida tem na geladeira é só esquentar  .

- Agradeço mas estou sem fome.        

- Saco vazio não se põe em pé Alfonso.         

- Eu sei, mas agora preciso apenas descansar um pouco. - e subi para o meu quarto, quer dizer para o quarto onde dormia eu e Anahí, minha mulher, minha vida, cai na cama e peguei o travesseiro agarrei-o e inalei o cheiro maravilhoso dela, fechei os olhos e comecei a ver os sorrisos dela, como quando nos conhecemos, quando passeávamos, quando casamos, tudo passou ali na minha mente como um filme.

O pior de tudo era que eu nada podia fazer, me sentia um inútil, por que não podia evitar que ela ficasse naquele estado, mas amanhã mesmo irei na sala de segurança ver a gravação de hoje e descobrir quem diabos foi que atropelou a minha mulher ai eu mato essa pessoa, pelo o que ele ou ela esta fazendo comigo e Anny. Escutei uma batida na porta.

- Querido vim deixar algo para você comer. - abri a porta e Sra. Carmen estava com uma bandeja com um lanche.  

- Obrigada Senhora Carmen. - peguei a bandeja.       

- De nada querido, agora descanse amanhã o dia será cheio para você eu tenho certeza, tente dormir, tem chá de camomila para te acalmar um pouco e você dormir esta bem.

- Mais uma vez obrigada.        

- Boa noite querido - e ela saiu, fechei a porta e pus a bandeja em cima da mesa perto do computador da minha menina, olhei em volta, o berço pertinho de nossa cama, as coisas de quando ela era bebê, as fotos de criança, as fotos de adolescente.    

- Minha menina, mulher, esposa, amiga, tudo que eu pedi a Deus em uma única mulher, senhor ajuda ela para que ela possa voltar do coma bem, e que as coisas comecem a dar certo para nós e nossa filha, meu Deus nos abençoe, e nos ilumine, pois, agora precisamos de ti mais do que nunca meu pai. - Eu estava ajoelhado e chorando com o porta-retrato onde tinha nossa foto do dia do casamento.         
- Senhor, por favor, nos ajude.           

Anny POV

É tão ruim ver ele desse jeito e não poder fazer nada.
- Deixe-me voltar por favor. - pedi mais uma vez a luz que me guiava.

- Não é o momento certo ainda menina, Damayanti ainda tem que pagar por você estar daquele jeito. - assenti.        

- Mas ele sofre muito, e minha filha precisa de mim.    

- Eu sei e estou cuidando muito bem de sua filha, não se preocupe, eu posso te dar uma permissão se desejar.          

- Sim eu gostaria que ele pudesse me ver.       

- Tem certeza ele pode ser assustar.   

- Tenho sim, preciso fazer ele se acalmar.       

- Esta bem, mas depois não diga que não lhe avisei. - eu escutei uma risada baixinha da luz, e então eu estava na frente de Alfonso, ele estava ajoelhado com nossa foto de casamento perto do peito.   

- Alfonso... - chamei por seu nome. - Alfonso.

- Quem esta ai?

Alfonso POV

- Alfonso querido sou eu Anny. - estou ouvindo coisas agora.

- Anny? Mas Anny esta em coma no hospital. 

- Levante a cabeça e me verá aqui na sua frente. - levantei a cabeça e lá estava ela, linda, radiante, com uma luz ao seu redor, tão linda como sempre. 

- Anny, meu Deus você estar mesmo aqui. - tentei agarra-la.              

- Não sou assim tão real Alfonso, sou um espirito.      

- Anny volte nós precisamos de você. 

- Meu amor só posso voltar quando for a hora certa e o cara lá de cima me permitir isso.      

- Por favor eu lhe imploro eu preciso de você, Marichelo, Henrique, Nossa menina, por favor.

- Henrique?     

- Sim Henrique.          

- Oh sim sei Henrique Portilla meu pai, escutei essa conversa mas isso não é verdade é ?

- Sim é querida, e muito verdade, quando você voltar do coma nós todos conversaremos a respeito disso.

 - Eu não tenho muito tempo meu amor, mas preciso que encontre a culpada que no fundo você já sabe quem seja, só assim eu poderei voltar meu amor. - Anny se aproximava de mim, continuei ajoelhado, ela se ajoelhou na minha frente, e levantou a mão, tocou meu rosto, era um toque diferente, como um vento frio, um choque elétrico.      

- Eu te amo Alfonso.   

- Eu também a amo muito Anny, volte para mim e nossa filha. 

- Voltarei meu amor, lhe prometo eu voltarei, mas preciso que ponha na cadeia a pessoa que fez isso comigo e nossa filha. - ela falava olhando em meus olhos.