Fanfic: Contos aleatórios | Tema: A droga do amor

"Ela é um furação, forte e destemida. Dona de suas próprias vontades." 
"Feliz será aquele que possuir sua alma pois adentrará no verdadeiro paraíso" 
"Para ela o céu é o limite" 

Sem mais demora espero que gostem do cap. :)

Uma noite de sábado qualquer na mansão Cornell uma menina ruiva com seus 16 anos entediada com a vida e com saudade da escola jazia na enorme cama, usando apenas uma camisa social branca que por sinal era de seu amigo Will, calcinha e meias pretas que iam até suas coxas, mexia no seu celular desinteressadamente enquanto ouvia um rock estridente por todo o quarto. Houve batidas em sua porta mais a mesma não escutou, bateram novamente e ela se incomodou, insistiram mais uma vez, fazendo assim com que a ruiva pausasse a música:

- Nona é você? Se não for a Nona nem adianta que eu não abro essa porta.

- Querida! Sou eu Clarissa, sua mãe ligou, está chegando amanhã, deixou as chaves com seu pai caso você queria ir encontrar com ela. Você vai descer pra jantar? Eu e seu pai… preparamos uma surpresa pra você!

Meg: - Obrigada Clarissa, eu vou sim, só um minuto que vou ficar apresentável – a ruiva se levantou indo em direção ao banheiro, esquecera que dia era hoje enquanto pensava:

Como Clarissa poderia ser tão falsa, eu sei que ela me detesta e vem com esse querida pra cá, querida pra lá. Pode ser casada com meu pai, pode ter quantos filhos quiser, mas a herança é toda minha! E isso eu devo ao meu finado avô se não essa mulher já teria me colocado pra correr daqui! Agora sua vaca, vai ter que me aturar, afinal antes do meu pai te conhecer eu já existia!

Meg saiu do banheiro, colocou uma body rendado preto, vestiu um tubinho preto, arrumou seus enormes cachos deixado-os solto, colocou scarpins do mesmo tom do vestido, passou um batom nude, algumas camadas de máscara de cílios e andou até a porta de seu quarto, pensou em como odiava saltos mas, não daria o gostinho a Clarissa de ficar mais baixa do que ela, olhou em seu celular e mandou algumas mensagens para o seu grupo, sabia que não era a única que detestava ficar com a família, esperou pela resposta enquanto descia as escadas.

-Nossa você está maravilhosa! Puxou a beleza da sua mãe – Antonhy Cornell seu pai exclamou estendendo a mão pra ela

A mesma aceitou e foi conduzida até a sala de jantar, observou Clarissa se corroendo de raiva no canto da sala com as possíveis palavras “beleza da sua mãe” a loira tentava se conter, mas era nítido o seu desconforto e a ruiva estava adorando cada segundo que aquela maldita mulher estava sofrendo, em meio a esses pensamentos, esqueceu de responder seu pai, então lhe sorriu dizendo: - Ainda me faltam muitos anos de prática para ser tão bela e surpreendente como minha mãe.

- Você chegará lá minha filha, e se tudo der certo ainda será uma designer maior do que ela é – Cornell depositou um beijo na testa da fillha a deixando parada no meio da enorme sala de jantar da mansão

- Não entendo ele, me fez sair do quarto pra nada…

Derrepente o celular vibra e a mesma desbloqueia o seu visor dando de cara com várias mensagens do seu grupo sem resposta

Wathsapp

20:45hs

Meg: Vocês estão conseguindo suportar ficar em casa ?A minha está um saco, preciso dormir fora hoje…

Will: Cade você ?? Cara aqui em casa tá ok, se quiser pode cair aqui na minha cama que não falta cobertor pra te esquentar. E ai vem?

Susan: Desconfiada que o Will quer te pegar heiimmm cade a Meg afinal de contas?

Taoylor: Desconfiada? Porra , Clara e Susan como vocês conseguem ser tão burras? A minha tambem está um saco, mas a aparência é o que importa...

Clara: Hei! Burra é a sua mãe! Não fala assim da vida dos outros

Taylor: Então a princesa fica só escutando né prefere apenas observar… interessante.. até parece que a sua família é diferente da minha...

Susan: hahahahaahahahahahhaaa Meg, olha o duplo sentido dessa frase, parece até você convesando com o Will…

Will: Clara e Susan se vocês quiserem também são bem-vindas na minha cama, ela tem bastante espaço e se faltar eu durmo em cima de alguém ;)

Susan: Baka!!!! Nem que eu estivesse desesperada! (-_-;)

Clara: (o_0) Will!! Você é estúpido ou o que?

Taylor: kkkkkkk a Clara só cairia em uma cama a da Meg é claro, eu queria muito espionar vocês duas. No mínimo ou a Meg é muito boa de cama ou a sua melhor amiga realmente te protege do mundo

Will: Cara, depois eu que sou idiota! Susan esqueci que você é muito exigente kkkkkkk

Susan: sou mesmo! No mínimo você tem que ser diretor de Harvard pra sair comigo kkkkk

Taylor: … Susan… ? Não acredito que tu gosta de uns coroas!!

Will: kkkkk

Susan: kkkkk quem disse coroa foi você, eu prefiro homens experientes kkkkk

Taylor: Ta ligado que ela acabou de falar que nos somos inexperientes né! Vem aqui em casa que eu te mostro todo o trabalho que eu posso te dar!

Susan: Você não tem material pra isso querido!

Will: kkkkkk você se ferrou kkkk poderia ter ficado sem essa, fica amolando as meninas a Clara sumiu depois da sua babaquice seu escroto!

Taylor: com ela eu me resolvo depois… cade a Meg? Assumiu o lugar da Clara? Kkk

21:50hs

Meg: Cara você é muito idiota, no mínimo você magoou a Clara. Não precisa se sentir rejeitado só porque ela prefere dormir comigo...talvez eu faça coisas que você ainda não aprendeu a fazer. ;p

Taylor: Cheguei a ficar excitado! Meg que tal a gente brincar um pouco la em casa?

Clara: Meg! Não fale esse tipo de coisa eles já pensam merda naturalmente, você não precisa ajudar. Se quiser pode vir pra minha casa, já falei com a minha mãe e está tudo ok ela simplesmente te adora :)

Meg: Clarinha dessa vez eu vou recusar. Will quanto a sua proposta, que tal você vir me buscar a meia-noite?

Susan: O MUNDO VAI CAIR !!!! Meg você e a Clara brigaram?

Taylor: CARALHO! O MUNDO VAI CAIR (2)! Você prefere dormir com o Will do que com a Clara, temos problemas nessa parada!

Meg: Não sejam escrotos! Eu e a Clara somos praticamente casadas kkkkk eu sei que ela precisa ficar com a família dela, tirando a Susan que é a única que tem a família perfeita a Clara realmente gosta e tenta ter um bom relacionamento com os pais. Sei que ela fez o pedido porque somos melhores amigas, mas não vou negar essa privacidade a ela.

Clara: Fiquei sem graça, Meg você não me incomoda marida kkkk Já sabe se o Will passar dos limites me liga que eu te busco ;*

Taylor: Eu quero ser o amante de vocês!!

Susan: Cara para de falar merda!

Meg: Pode deixar Clarinha :) . O Will é um perfeito cavalheiro, até na cama ;)

Will: Opa! Não espalhe kkkk Ja já chego ai gatinha, posso chegar antes se não tiver problemas

Susan: COMO ASSIM!! Quero detalhes!

Taylor: EU TAMBÉM! VOCÊS REALMENTE ESTÃO TRANSANDO? 

Will: Hahaha

Meg: Hahaha, isso você nunca saberá. Até amanha povo ;*

Fim da conversa

Meg guardou seu celular na clutch que segura em suas mãos, sorriu e pensou em como seus amigos eram bobos e não sabiam da metade da história entre ela e o ruivo, adentrou ainda mas a grande sala de jantar, avistou seu pai conversando com alguns sócios da empresa e Clarissa estava ao seu lado, pensou em como aquilo tudo era chato, apesar de amar muito seu pai detestava ter que vir a jantares e reuniões da empresa mesmo que o de hoje fosse em sua comemoração aquilo era um saco.

O jantar foi servido as 22hs em ponto, bem tarde devido ao fato de todos estarem no coquetel desde as 19 hs esperando Meg sair e a mesma só desceu por volta de 20:30 hs, decidiram postergar um pouco mais a refeição para que a futura presidente da empresa pudesse participar da reunião que acontecia, Meg ouvia tudo muito atenta e com expressão vazia, queria sair dali o quanto antes.

- Querida, posso falar com você – Clarissa falou com o olhar doce

- O que você quer ? - a ruiva disse se afastando junto a loira

- Gostaria de saber se amanhã você me acompanharia a um chá da tarde com sua mãe e algumas outras executivas? - a loira perguntou com os olhos brilhando

- Depende, posso levar algumas amigas? - a ruiva perguntou com expressão vazia

- Desde que sejam mulheres não há problema, será um chá só para mulheres… talvez nós possamos nos aproximar mas – Clarissa realmente desejava ter uma boa relação com a enteada, ela não podia ter filhos e gostava de tudo que via em Meg, lembrava a ela quando era jovem.

- Ok, eu irei. Só não entendo porque minha mãe me chamou em vez de você – a ruiva olhou pra Clarissa com desdem

- Sua mãe na verdade não quer nada que esteja relacionado com o seu futuro mas, ela é a sua mãe e responde por você, então pedi ao seu pai para convencê-la a ir – Clarissa falou sem pensar com um sorriso meigo.

Meg a encarou com ódio nos olhos, como ela poderia ter falado de sua mãe tão tranquilamente, pensou em brigar com ela ali mesmo, adoraria arrancar sangue daquele rosto, aquele maldito rosto inocente. Porem se controlou faltavam poucas horas para Will chegar, ela respirou fundo e resolveu entrar no jogo da Madrasta, afinal de contas adoraria ver ate quando aquela mulher conseguiria sustentar uma mentira perto dela. Então a abraçou sentindo nojo, mas, ainda assim, o fez ficou ali por alguns segundos, Clarissa não recuou como ela achou que faria, ao invés disso a abraçou de forma terna e com carinho, tanto carinho que Meg conseguiu sentir que aquilo era verdadeiro e isso a assustava demais então rapidamente se desvencilhou da mulher, deu seu sorriso falso e disse:

- Obrigada por se preocupar comigo, irei amanha com você, vou convidar Clara Hudson e Susan Croft

- Ok – Clara disse com lágrimas nos olhos e depois continuou: - elas são maravilhosas

Meg não sabia porque havia dado satisfação aquela mulher, já conviviam a 4 anos e essa era a primeira vez que havia chego perto dela, sempre que a mesma tentava planejar algo ela se afastava, seu pai jamais a forçaria, também não permitia mal comportamento, ou seja, ele era neutro. Clarissa de fato nunca fez mal algum a Meg porém, a mesma sempre a culpou pela separação de seus pais. Não deixaria ela tomar o lugar de sua mãe mas no momento ter Clarissa como aliada seria bem útil já que a mesma, não planejava dormir em casa.

~~ corte de tempo~~

23:20 hs

Meg estava na presença de Clarissa, seu pai, Max Algust o cara que meu pai queria como genro e os pais do mesmo. A família Algust olhava para nós como se fossemos a família perfeita, a doce madrasta, o pai zeloso e a filha linda e acionista majoritária da empresa. Ela respirou fundo, já não aguentava mas aquela aparência virou para Clarissa que estava sentada ao seu lado e falou num tom que só a loira pudesse escutar: - Eu preciso de ajuda, vou dormir fora hoje, nunca que eu ficaria com esse garoto Clarissa! Olha pra cara de pamonha dele!

Meg era divertida, a loira levou uma de suas mãos a boca para que a risada saísse abafada olhou para a enteada e perguntou:

- Quem vira te buscar ? E pra onde vão?

-William Novaes, você o conhece ele frequenta a minha casa desde que tinha 10 anos - a ruiva disse detestava se explicar, sabia que aquele coquetel duraria até tarde e não pretendia ficar de forma alguma

-Seu pai não vai gostar nada de saber que você ira sair com um menino – a loira falou

- Eu esqueci de falar que a Clara, Susan e Taylor também vão, vamos fazer uma festa do pijama na casa do Will – ela riu docemente, enganar os outros era sua especialidade.

- Ah então não há problema, falarei com ele – ela disse sorrindo

Meg se levantou e deu de cara com Will adentrando o salão usando um smoking azul escuro sem gravata, estava lindo aquela cor realçava sua pele clara, seus fios ruivos e seus olhos verdes. Aqueles malditos olhos que deixavam Meg louca. Ele andou um pouco ate ver sua amiga vindo em sua direção, a mesma a puxou para um lugar aonde a visão da família Algust pudesse acompanhá-la, passou as mãos no rosto do ruivo e selou seus lábios.

- Vamos logo embora! - sorriu e acenou para Clarissa que vira a cena toda e fico sem entender nada.

- Como quiser – ele estendeu o braço para a ruiva que o segurou levemente, queria manter a aparência e a reputação que tinha

A madrasta ficou desconfortável pois a família Algust ficou desnorteada, não sabiam que ela era comprometida, Max pareceu não ligar, e por alguns minutos Clarissa pensou que assim como o menino Meg não era uma moeda de troca, ficaram ali conversando, sabia que Cornell não ligaria para o fato de que Meg está com William afinal de contas, a família dele era igualmente rica, só não sabia como contaria que sua filha não passaria a noite em casa.

Meg e Will sairão daquela sala rumo ao Mercedes do ruivo, entraram colocaram o cinto e sairão dali o mais rápido possível

- Eu estou com fome! Acabei não jantando só belisquei – a ruiva falou colocando as mãos na barriga

- Comemos la no meu quarto. A essa hora todos estão dormindo, ou você prefere passar em algum lugar antes – ele perguntou sem desviar os olhos do trânsito

- Não podemos comer na sua casa mesmo. Droga acabei esquecendo de trazer roupas e esse salto está me matando – ela falou pensando em como foi idiota de não ter feito uma mochila com algumas peças de roupa

- Relaxa, você adora roubar minhas camisas, pode usar elas, ou quem sabe dormir pelada pra variar – ele falou colocando uma de suas mãos sobre a coxa dela

- Você não presta né, eu vou aceitar a camisa com uma condição – ela respondeu virando e ficando de lado para ele

- Qual? - ele perguntou colocando a mão na parte interna da coxa dela e apertando

- Que seja a camisa que está no seu corpo! - ela falou arfando fazendo o ruivo delirar

- Contanto que você não esteja apenas me provocando como sempre faz - ele falou tirando a mão da coxa dele e pondo de volta no volante

- Essa é a minha especialidade, deixar você na mão… kkkk – ela riu e virou o rosto para a janela admirando a paisagem

- Você poderia parar de fugir de mim, afinal de contas eu posso ser muito carinhoso, mas acho que talvez seja a minha vez de te provocar… - ele falou com um sorriso malicioso nos lábios

- Talvez… - ela falou sem deixar transparecer a verdade que ambos sabiam