Fanfics Brasil - A dedicada rosa Susan Contos aleatórios

Fanfic: Contos aleatórios | Tema: A droga do amor


Capítulo: A dedicada rosa Susan

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" A estrada pro seu coração é longa e tortuosa não porque ela é imune aos sentimentos e sim porque somente os dignos vestidos de coragem conseguiram alcançar o seu coração puro."


POV'S  ON 


As pessoas imaginam que eu tenho a vida perfeita, um pai perfeito, irmãos que te amam e te idolatram. A caçula da família, mas, carregar o sobrenome Croft é uma tarefa difícil principalmente quando se tem amigos loucos como os meus por causa da última armação de Meg passamos a semana inteira na detenção e nesse lindo sábado em família pretendo aproveitar cada segundo da minha tarde.  


 
POV’S OFF 


 
A garota se deitou na cama e começou a ler seu livro de romance favorito, já havia escrito três cartas diferentes, todas sobre a sua semana e como se sentiu em relação a todo o ocorrido. Susan, estava apaixonada pelo professor de francês a um ano e ter ficado tão perto dele foi algo para se guardar, Sebastian era um homem lindo e experiente, além de refinado um perfeito gentleman, daqueles que por onde passava arrancava suspiros o único problema, ele era seu professor e como tal não correspondia aos seus sentimentos. 


- Susan! Desce logo o papai está te chamando – seu irmão mais velho Marcos gritou 


- Nossa porque ele não se dá ao trabalho de vir até mim, preguiçoso toda a vida – se levantou e desceu as escadas do jeito que estava, a menina vestia um blusão preto e meias curtas de lã na cor cinza – Porque vocês estão tão arrumados? - perguntou sem entender seu pai e seus dois irmãos trajando smokings 


- Minha querida filha, eu estava morrendo de saudade de você – senhor Allan Crof o seu pai a abraçou tirando-a do chão 


- Papai, nos vimos hoje de manhã esqueceu? - retribuiu o abraço 


- Sim, mas não aguento ficar longe dos meus filhos! Allan vai voltar pra faculdade daqui a três dias, você e Marcos voltam para o internato amanhã, estou pensando seriamente em coloca-los em escolas comuns, assim eu passo mais tempo com meus filhos – abraçou os três 


- Papai não é pra tanto, estamos aqui todo fim de semana e além do, mas a campanha para se tornar o governador deste singelo lugar está tomando todo o seu tempo. - Marcos ironizou 


- E é por isso que temos que comemorar, o meu assessor de campanha marcou um jantar para discutirmos os tramites da minha futura posse, é claro que como um bom pai de família tenho mais chances de ganhar, esse jantar será só entre nós portanto Allan, deixe Matilda de fora e Susan, porque você não está vestida ainda querida? - seu pai perguntou calmamente 


- Papai, não seja convencido a campanha ainda não acabou. Mas, agora que eu sei o motivo tão importante para este jantar, ficarei exuberante – gargalhou, levando seus irmãos juntos. Susan subiu para o seu quarto e adentrou a enorme banheira de mármore. - Meu pai não me engana, deve está aprontando alguma coisa. - depois de longos quinze minutos saiu do banho, se secou e vestiu um tubinho mide na cor preta, Louboutin da mesma cor, soltou os cachos negros, se maquiou levemente e colocou o óculos, desceu as escadas de forma exuberante como estava acostumada assim que seus saltos tocaram o hall foi aplaudida por seu pai e acompanhada por seus irmãos até o carro que já os esperava, partiram para o restaurante em meio a uma conversa descontraída e assim que chegaram foram recepcionados, uma mesa no espaço reservado do cinco estrelas os aguardava, assim que se sentaram e pediram as entradas, o assessor de campanha começou a desferi elogios ao futuro governador e sua bela família, sem tirar os olhos da bela Susan, o que incomodou seus irmãos e assim que o mesmo percebeu desviou o olhar para seu chefe. 


- Bom como vocês sabem todo político que se preze deve ter a família perfeita, os eleitores sempre torcem mais para isso, então pensando justamente nesse ponto eu tomei a liberdade de convidar a senhorita Verônica para a nossa recepção. - O assessor Simon falou tranquilamente levantando a mão esquerda e a posicionando de forma que a mulher de vestido azul escuro ao longe pudesse entender 


- O que ela tem a ver com isso Simon? – Allan perguntou com o semblante fechado ao ver a mulher se aproximar da mesa 


- Bom meus filhos, eu queria contar de outra maneira, mas para que eu tenha 100% ou 99% de aprovação preciso me casar, e a Verônica é uma ótima opção não acham? - sorriu para os filhos e se levantou num ato de cavalheirismo para a mulher que iria acompanha-lo 


- Pai… temo que isso não seja uma boa ideia – Marcos também não gosto daquela novidade 


- Então isso seria um possível noivado é isso? Bom porque eu quero entender, até onde eu sei, você e sua secretária estavam tendo um lance – Allan já não estava mais confortável com aquela situação, seus olhos agora encaravam a face petrificada de sua irmã 


- Sou muito velho para ter um lance meu filho, mas você está certo isso seria um jantar de noiva, contudo preciso que todos estejam de acordo, Susan minha princesa, você não falou nada até agora. - Longos minutos se passaram até que a garota com um olhar de reprovação apenas encarasse seu pai e a acompanhante na mesa. 


- Como você pode? Como pode tentar substituir a minha mãe! Pra mim esse jantar acabou 


- Espere filha, eu não estou tentando substituir ninguém até mesmo porque sua mãe é única para mim 


- Então isso é um negócio? - seu pai assentiu – Pior ainda! Não me interessa o caso, mas nenhum casamento dura se não tiver amor, e pra completar você escolheu uma mulher como o mesmo nome da minha mãe! No mínimo isso é desrespeitoso 


- Susan entenda que seu pai está fazendo isso pela política – o assessor Simon tento argumentar 


- Não, entenda você, o seu trabalho é fazer com que os eleitores amem o meu pai! Quer um motivo melhor do que o tradicional casamento de fachada? Imagine um pai que se recusou a ter outra mulher ocupando as lembranças da sua falecida esposa, um homem integro que com muita dor no coração criou seus três filhos sozinhos e se recusou a se casar ou ter qualquer tipo de relacionamento com outra mulher tudo em respeito à memória de Verônica Alves Croft, isso sim é verdadeiro e conquista. 


- Mas e se eles não aceitarem? - o assessor falou 


- Esse é o seu trabalho fazer com que todos amem meu pai e não o meu! Arranje um jeito de vender essa história e esqueça essa ideia de casamento fajuto. A minha opinião é um grande e maravilhoso não, e a de vocês irmãos? - ambos concordaram com ela que agora não tinha mais motivos para ficar naquele lugar – Se me derem licença eu vou me retirar, esse jantar me deixou indisposta 


- Você está sendo rude Susan – Seu pai falou 


- Não papai, rude está sendo o senhor ao pensar que uma mulher com o mesmo nome de minha mãe poderia ocupar o seu lugar e ser bem aceita por seus filhos – se levantou e seguiu para a porta do cinco estrelas 


- Espere irmã eu te acompanho até em casa 


- Não Marcos, você e Allan precisam ficar e garantir que o papai não faça mas nenhuma escolha absurda, vou pedir para o chofer me levar pra casa – Passou pela porta e o guarda—chave imediatamente avisou ao motorista que ela o esperava, entrou no carro e deixou algumas lágrimas caírem, respirou fundo e retocou o batom bordo em seus lábios, mexeu no celular trocando algumas palavras com suas amigas e depois de meia hora parada no estacionamento do restaurante se recompôs. 


- Pra onde devo leva-la senhorita? 


- Para quinta com a Vênus 


- Perdão senhorita pela intromissão, mas essa é a localização da boate geek mas badalada para os jovens da cidade e a senhora é menor de idade 


- Não se preocupe com isso, digamos que um certo colega de classe me deve um favor – enquanto o chofer seguia o caminho ordenado a jovem limitou-se a mandar uma mensagem de texto para o anfitrião da festa, ao que parece um garoto chamado Ed, pediu ajuda a ela para conquistar a Clara e mesmo que não tenha funcionado os favores devem ser pagos. 


- Achei que você já tinha esquecido que me devia um favor – Susan falou vendo o chofer se distanciar 


- Não, mas isso? Se você tivesse me pedido eu teria te colocado pra dentro de graça, não sabia que curtia esse tipo de festa – Ed trajando uma fantasia de capitão américa a chamou 


- Tem muita coisa sobre mim que você não sabe – sorriu adentrando o local cheio de jovens fantasiados – Droga eu vou ser a única sem fantasia por aqui? - comentou com seu colega de classe 


- Toma coloca isso, vai combinar com o seu traje – lhe entregou uma máscara de renda preta, a mesma agradeceu e seguiu até o banheiro, mudou o lado do penteado, colocou a máscara e saiu dali, era bom permanecer como uma desconhecida de vez em quando, principalmente quando seus problemas fugiam do controle, apesar de adorar dançar um salto quinze não ajudaria em nada nesse momento, se odiou por ter posto algo estupidamente caro nos pés para um noivado de negócios, foi até o bar e pediu quatro margaritas , bebeu tranquilamente e depois pediu mais quatro. Um homem trajando uma fantasia parecida com a sua a observava e quando Susan percebeu, tomou duas das quatro taças e andou até ele segurando as bebidas restantes. 


- Só olhar não adianta nada – estendeu um copo ao homem, com uma voz rouca que ela adorava 


- E quem disse que eu estava só olhando? 


- Bom, foi o que pareceu. Já que tomei os primeiros seis copos desacompanhada e teria tomado mais dois se não viesse até aqui. Veio parar na festa por acaso? - perguntou apontando para a falta de fantasia do mesmo 


- Na verdade não, vim fantasiado de Christian Gray – deu uma sonora gargalhada indicando que aquela piada foi terrível 


- Que péssimo gosto não? Tem personagens mais sensuais e melhores não acha? 


- Então você me acha sensual, interessante… - sorriu revelando lindas convinhas que fizeram a menina babar – E você veio se esconder de alguém? Porque nenhuma garota viria para cá com saltos tão altos 


- Digamos que eu sou especial - piscou seduzindo o homem a sua frente, colocou a taça vazia em cima do balcão e seguiu para o canto esquerdo da festa onde tudo era mais escuro e os assentos luxuosos estavam intactos. O homem terminou a bebida oferecida por ela e foi em sua direção, se sentaram no banco e em menos de cinco minutos já estavam aos beijos naquele lugar, Susan respirou fundo ao sentir uma mão furtiva passear por sua coxa, se separou sorriu e se levantou. 


- Já vai, pensei que fossemos nos conhecer melhor – segurou suavemente a mão dela 


- Quem sabe uma próxima vez… 


- Pelo menos me dá seu telefone – sorriu novamente e estendeu o celular a garota pegou digitou o número e o mesmo ligou para confirmar, assim que ela atendeu sorrindo voltou a caminhar para fora daquele lugar 


- Pelo menos a minha noite não foi um total fiasco- seguiu para o carro e foi em direção a sua casa. 


 
 


O dia raiava anunciando a chegada de um lindo e calmo domingo, Susan levantou de sua cama com uma leve enxaqueca, fez suas higienes matinais e desceu para tomar o café reunida a família 


 
- Bom dia querida, posso saber onde você está ontem à noite? - seu pai lia o jornal 


- Em casa papai, como disse eu vim para casa depois do jantar fiasco 


- Não seja deselegante, você passou dos limites ontem à noite, na verdade os três passaram 


- Nós? Pera aí, a culpa é nossa pelo seu noivado arranjado ter fracassado é isso? Papai, me poupe – se serviu de uma dose de café preto sem açúcar 


- A ressaca deve está bem forte, eu espero que tenha valido a pena, porque hoje eu e a Verônica vamos começar as preparações para o futuro noivado 


- OPA! Você não desistiu disso? - Susan encarou seus irmãos que agora se sentiam culpados pela falta de pulso 


- Não é assim que as coisas funcionam minha filha 


- Ok, eu te dei uma solução perfeita, na verdade te dei a melhor história de família que essa cidade já viu, algo inédito inusitado que faria até os anjos sentirem inveja, pelo menos tente pôr em pratica. 


- Simon já está vendo isso maninha, disse que se precisar de declarações você terá que aparecer em público – Marcos comia seu cereal despreocupado. 


- Ok, eu não ligo, desde que aquelazinha fique longe dessa casa 


- Aquelazinha tem nome e é minha secretária! - seu pai se enfureceu 


- E se depender de mim, será somente isso. Sua secretária 


- Só que não depende de você – fechou o jornal encarando sua filha 


- Se ela entrar nessa casa como sua mulher, perderá seus três filhos, será um político arruinado, já que seus eleitores odiariam ver uma família tão desunida 


- Isso é uma ameaça minha filha? - sorriu para ela 


- Não papai, é a verdade, eu me recuso a morar com aquela mulher – Susan se levantou e subiu as escadas correndo 


- Tão linda e geniosa, igualzinha a mãe – seu pai sorriu terminando o café com seus dois filhos em meio a uma conversa animada sobre futebol. 


Susan apenas tomou um banho relaxante, pensando nos amassos com o desconhecido, conversou um pouco com suas amigas, saiu daquela banheira direto para o closet, vestiu um cropped azul e uma saia nude, colocou um blazer da mesma cor e enfiou numa bolsa branca uma pantacout branca, desceu as escadas já com os óculos escuros indo em direção a sala 


- Onde a mocinha vai? - Allan perguntou 


- Não enche Allan, eu vou a capela, esqueceu que hoje é domingo? 


- Mas são 11 horas – a encarou cruzando os braços 


- E eu posso rezar a hora que eu quiser! Agora me dá licença que eu estou atrasada e ainda tenho que colher rosas na estufa – passou pelo irmão confuso e foi a estufa, era o lugar favorito de sua mãe, colheu rosas vermelhas e brancas com um lindo sorriso meigo, as preparou em um buque e depois foi até o carro. O chofer a levou até a capela onde a menina não demorou mais do que trinta minutos e depois seguiram para o cemitério onde a mesma o dispensou, caminhou respirando fundo e devagar até o mausoléu de sua família, adentrou o lugar e colocou as rosas no tumulo da mulher que tanto amava, a mãe de Susan faleceu quando ela tinha apenas sete anos e mesmo depois de terem se passado dez anos, a dor da perda continuava sendo a mesma. 


- A mamã sinto tanto a sua falta, não sei mais como reger essa família, meu pai inventou de se casar com uma desconhecida, meus irmãos não conseguem se opor a ele e eu, bem eu estou sozinha – alisou a lápide fria em meio as lágrimas que não paravam de correr, depois de um tempo na presença da mãe, a garota resolveu andar pelo centro da cidade e quando parou para almoçar seu celular que insistia em vibrar, foi silenciado pela quarta vez, tocou de novo e a garota impaciente resolveu checar as mensagens, até que uma a agradou. 


“Bem que poderíamos nos conhecer melhor” - a mensagem era de texto, mas ela sabia que se referia ao homem da noite anterior 


“Eu estou aqui no Nom’s se estiver livre e quiser me conhecer, uma conversa pelo Whats já é uma boa” - respondeu  


“E estragar toda a surpresa, quero te ver pessoalmente e não por fotos, estou perto do Nom’s, já, já te encontro, como esta vestida?”  


 “Bom, sou a única garota nesse bistrô de pele negra usando um cropped azul e saia branca” - respondeu e aguardou a chegada do homem, passados dez minutos um homem alto e bem afeiçoado encostou em seu ombro, e quando a mesma virou e seus olhos se cruzaram, a confusão e o choque tomou conta daquele ambiente. 


 
            - Não pode ser, você? - o homem se espantou 


- Você não é o único surpreso aqui! 


- Mas você é menor de idade, não deveria estar naquela festa, isso deve ser um engano – o home olhou pros lados em busca de outra mulher com a descrição da mensagem 


- Só tem uma maneira de descobrir – Susan ligou para o número ao qual ele atendeu – É não foi um engano ao que parece nós nos beijamos…. Professor – sussurrou maliciosamente para ele 


- E isso foi errado! Bom eu vou embora 


- Porque? Pelo que eu saiba, aqui somos dois adultos conversando, senta bebe comigo e não estraga o que aconteceu ontem – sorriu enquanto oferecia para ele uma cadeira 


- Acho melhor não misturarmos as coisas 


- Então, você veio até aqui pra nada é isso? Eu vou pôr a máscara se te deixa mais confortável senhor Francis – analisou o rosto corando do professor de francês por quem estava apaixonada a um ano, por dentro dava pulinhos de alegria. 


- Ok, não seja tão dramática – resmungou antes de se sentar, amos começaram a conversar e depois de um tempo se conhecendo aquele almoço chegou ao fim, Francis acompanhou sua aluna até o carro e a mesma beijou sua face antes de seguir para a casa de Clara, até que para um jantar desastroso de sábado, seu domingo tinha melhorado e muito, com tudo que aconteceu, a garota apenas adentrou no quarto de Clara enquanto ambas conversavam com Meg tentando fazer a ruiva contar sobre sua noite com Will porém, foi tudo em vão. 


 
Ai, ai professor, não vou desistir de te conquistar, principalmente depois daquele beijo…. 



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Autor(a): Queen The Vampire

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 09/04/2018 - 21:19:58

    Aih meus Deus! Eu estou amando, não para de postar não, mais tipo é uma história só com vários personagens ou são várias histórias? Isso é que eu não entendi ;)

    • queenthevampire Postado em 09/04/2018 - 22:36:30

      Obrigada, que bom que esta gostando, fico muito feliz . É uma historia explicando a historia de cada personagem como na frase o mundo só é grande pra quem não o conhece. Cada um tem sua própria historia mas que no fim acabam se conectando


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