Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Cinco

Alfonso

Eu assisti a bunda da Anahí balançar enquanto ela caminhava para longe do polo norte no shopping.

Sua visita foi inesperada, mas me deu esperança que meus planos para a noite seriam atingidos com entusiasmo.

— Hum... Papai Noel?

Minha cabeça virou e eu olhei para uma Kayla expectante que apontou para a fila de espera das crianças.

Tomei algumas respirações profundas, me acalmei e me foquei em parecer alegre, o velho Papai Noel, por mais algumas horas.

Finalmente, 21hrs chegou e eu fui para minha casa vazia.

Miguel se ofereceu para passar a véspera de Natal na casa da sua mãe. Ele iria vir para casa no início da tarde de amanhã.

Enquanto eu estava triste por perder o tempo com ele, eu ia tirar proveito completo da oportunidade.

Eu estava planejando coisas por uma semana e eles começaram comigo tendo uma conversa com os pais da Anahí.

Eu esperava um pouco de resistência do seu pai, considerando o quão rápido as coisas tinham acontecido e a diferença de idade entre mim e Anahí.

Mas, ele tinha simplesmente rido e pegado a mão de sua esposa antes de dizer:

"— Quando você sabe, você sabe."

Desde que eu tinha que estar no evento de caridade até nove horas, me senti mau por tirar Anahí deles na véspera de Natal, e fiquei agradavelmente surpreendido quando prontamente concordaram.

A mãe dela piscou e me disse para não me apressar e trazê-la na manhã seguinte. Isso fez seu pai resmungar um pouco, mas ele não se opôs.

Fui embora de lá, antes que as coisas tomassem um rumo estranho.

Após recolher um cesto de suprimentos e alguns cobertores, coloquei tudo no trenó, que eu tinha conseguido pegar emprestado de um amigo e cliente dono de uma cadeia de lojas de Natal.

Foi uma sorte para mim que a casa de Anahí estava a apenas alguns quarteirões de distância, ou poderia ter ficado preocupado em congelar meu saco.

E eu tinha grandes esperanças para o uso dessa área mais tarde naquela noite.

Não demorou para que eu estivesse parando os cavalos na calçada em frente de uma casa familiar, onde muitas vezes tinha deixado Miguel.

Desci do trenó e fiz o meu caminho para a porta da frente, ao mesmo tempo pensando em como convencer Anahí, o que eu já sabia sem dúvida nenhuma, que nós éramos perfeitos um para o outro.

Eu toquei a campainha e me movi de um lado para o outro.

De frio. Não por estar nervoso.

Ajustei também os óculos empoleirados no meu nariz e a barba branca macia no meu queixo.

A porta se abriu e eu ouvi um suspiro por baixo de mim.

— Vaca sagrada! Ele fez isso!

Nate estava olhando para mim com os olhos arregalados e boca aberta.

— O quê? — eu perguntei, confuso.

Ele tinha me visto com essa roupa antes, então eu sabia que ele não pensou que eu era o verdadeiro Papai Noel.

— Uh... Nada, Sr. Herrera. — ele murmurou antes de virar e se afastar enquanto gritava o nome de Anahí.

Um minuto passou antes que ela aparecesse no corredor e tirou o meu fôlego completamente.

Ela estava usando um vestido vermelho de malha que se agarrava ao seu corpo delicioso até um pouco acima do joelho.

Seu cabelo brilhante caia ao redor de seus ombros e o rosto dela estava levemente maquiado, apenas o suficiente para enfatizar as lindas feições dela.

Botas de salto alto pretas batendo sobre o assoalho enquanto ela caminhou até a mim.

Eu estava de repente grato pela barba em torno de minha boca porque absorveria qualquer baba que escapou.

— Noel? — ela riu, os olhos dela deslizando para cima e para baixo pelo meu corpo.

— Ho, ho, ho. — eu disse. — Passei aqui para te levar ao seu presente.

Sua sobrancelha levantou e ela riu.

— Isso significa que eu tenho sido boa em vez de impertinente?

Eu sorri e pisquei para ela.

— Você tem sido muito boa, mas estou esperando que você esteja com vontade de ser um pouco impertinente. — eu disse baixinho, me certificando de que ela era a única pessoa que podia ouvir minhas palavras.

Rosa se espalhou nas bochechas dela e no seu pescoço, me deixando desesperado para descobrir até onde ela corava.

Interiormente eu suspirei, tentando acalmar minha libido.

Isto era sobre tirar ela fora de seus pés, não correndo com ela para a cama.

Não importa o quanto eu queria fazer isso.

— Agasalhe-se bem, temos um passeio para fazer primeiro, linda.

Ela virou para uma porta à sua esquerda e abriu ela, retirando um longo casaco de lã, cachecol e luvas.

Enquanto ela colocava tudo isso, minha atenção foi presa por um movimento no final do corredor.

A cabeça do Nate estava virando em um corredor, um telefone preso a orelha dele e ele estava sorrindo muito.

Eu inclinei minha cabeça curiosamente, mas quando ele pegou meu olhar, se afastou rapidamente.

Antes que eu pudesse pensar mais sobre isso, Anahí capturou toda a minha atenção mais uma vez.

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PS: Reta final :3