Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Um

Alfonso

— Papai! — Miguel gritou, apontando dois carros ao longo de nós no estacionamento da escola. — É Nate! Eu preciso falar com ele rápido!

Antes que eu pudesse responder, ele tinha ido embora na direção de seu melhor amigo.

Eu segui em um ritmo mais tranquilo atrás dele, meus olhos foram atraídos para o carro estranho e a motorista saindo.

Não era a sua mãe ou pai como de costume. Era...

Santa merda.

Era uma mulher envolvida em um casaco volumoso para mantê-la protegida do inverno rigoroso de Connecticut.

Ela tinha cabelos longos, caindo em ondas nas suas costas.

Ela bateu os punhos com Miguel, então se virou para olhar em minha direção e eu parei no meu caminho.

Seu rosto era em forma de coração, com maças do rosto altas, polvilhadas com rosa por causa do frio. Grandes olhos azuis brilhavam com riso quando ela sorriu com a boca mais sensual que já vi.

Ela acenou alegremente para mim e eu comecei a me mover novamente.

— Ei, Sr. Herrera! — Nate me cumprimentou.

Nos também batemos nossos punhos e, em seguida, ele acenou na direção da mulher com um sorriso orgulhoso.

— Esta é minha irmã mais velha, Anahí.

Os lábios de Anahí franziram e ela estendeu a mão para bater suavemente Nate na parte de trás da cabeça.

— Cuidado, garoto. Ou eu vou começar a me referir a você como Natezinho, outra vez.

Nate pareceu horrorizado e não pude deixar de rir.

Eu também queria saber o quanto mais velha ela era...

— Este é meu pai, Alfonso. — Miguel disse.

Eu estendi minha mão e ela colocou sua mão coberta por uma luva por cima da minha. Apesar das camadas de couro, senti uma faísca chocante quando nossas mãos se tocaram.

Deslizou até os meus ossos e me aqueceu por todo o lado.

Seus olhos se arregalaram com confusão e ela lentamente puxou a mão de volta.

Eu estava relutante em deixá-la ir, mas não queria parecer estranho e assustá-la.

— É bom conhecê-la, Anahí. — minha voz tinha abaixado involuntariamente e era praticamente um ronronar.

Eu queria balançar a cabeça para limpar minha mente que de repente estava imersa em neblina. Mas suas bochechas ficaram ainda mais rosa e ela sorriu, me encantando ainda mais.

— Oh, esqueci minha lição de casa na sala de aula! — exclamou Nate. — Eu já volto.

— Eu vou te ajudar a encontrar. — Miguel adicionou rapidamente e ambos correram para fora em direção a porta da escola.

De repente, eu estava sozinho com Anahí e me senti estranhamente com a língua presa.

— Hum... Os pais de Nate estão fora da cidade? — eu perguntei.

Anahí revirou os olhos e riu.

— Não. Aparentemente, eles não são legais o suficiente para buscá-lo. Como eu trabalho a uns dois quarteirões daqui e saio um pouco antes da escola acabar, eu achei que eu também poderia manter meu status como a irmã mais velha "legal".

Eu ri e assenti com a cabeça em entendimento.

— Sim, estou com medo do dia quando Miguel decidir que eu sou apenas seu pai chato e velho.

Sorrindo, os lindos olhos da Anahí me olharam da cabeça aos pés, deixando um rastro ardente em seu olhar.

— Você é muito jovem para ser um pai chato e velho.

Dei de ombros.

— Tivemos Miguel novos, mas eu ainda estou chegando aos trinta anos, o que aparentemente é "muitooooo velho." — eu disse, imitando meu filho nas duas últimas palavras.

Anahí riu, mas algo brilhou em seus olhos e eles escureceram.

Ela olhou em direção a escola e se mexeu em seus pés antes de voltar a olhar para mim.

— Aí vêm os meninos. Foi bom te conhecer.

O tom dela era desconsiderado e eu estava de repente confuso.

Eu fui o único que tinha sentido a conexão entre nós?