Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Sua esposa está provavelmente ansiosa para você voltar para casa.

Oh, foda-se. Ela pensou que ainda estava casado.

— Minha ex-mulher mora há uma hora daqui com o noivo dela, duvido que ela perceberá.

— Oh, hum... Sinto muito.

Ela certamente não parecia sentir muito.

Eu suprimi um sorriso em sua tentativa de esconder o seu prazer.

— Pai, o Nate pode vir amanhã depois da escola? — Miguel perguntou quando ele parou ao meu lado.

— Claro. — respondi, bagunçando seu cabelo e rindo quando ele se afastou sorrindo.

— Você pode me deixar lá, certo Anahí? — Nate perguntou com olhos de cachorrinho.

Os olhos dela brevemente foram para os meus antes que ela olhasse para o irmão dela.

— Claro, garoto.

Um sorriso se espalhou por todo meu rosto.

— Até amanhã.

O vermelho nas suas bochechas aumentou novamente e ela assentiu com a cabeça.

— Até. — então ela rapidamente voltou para o carro dela. — Vamos, garoto. — ela chamou Nate. — Chocolate quente está chamando nossos nomes.

Nate deu um soco no ar, então tocou as mãos com Miguel antes de correr para o carro.

Miguel e eu começamos a ir em direção do nosso próprio carro, mas não pude deixar de olhar para trás uma última vez para vislumbrar a bela mulher que eu não podia esperar para ver de novo.

— De jeito nenhum, Miguel! — eu rosnei, tentando ignorar a sua expressão de súplica enquanto decorávamos a nossa árvore de Natal. — O ano passado foi o suficiente para uma vida inteira!

Brincando de Papai Noel no shopping para um evento de caridade da escola tinha sido um pesadelo.

O terno quente, coceira, filhos, pais furiosos, o choro...

Eu estremeci.

— Mas pai, eles não podem conseguir o verdadeiro Papai Noel e você é o melhor falso Papai Noel de sempre!

Eu rolei meus olhos divertidamente.

— Boa tentativa, garoto. Me dizer que pareço com homem gordo não vai me ajudar a aceitar.

Eu acariciei minha estômago plano, procurando qualquer sinal de que eu estava me deixando ir.

— Não é por isso, pai... — ele disse com um rolar de olhos dramático. — Até mesmo o Nate disse que você era o melhor. E, a irmã dele o leva para ver o Papai Noel todos os anos. — ele jogou os braços ao meu redor e olhou para cima com olhos esperançosos. — Por Favooooor?

Filho da mãe.

Eu era muito mole com o meu filho.

Não tinha nada a ver com o pensamento de Anahí no meu colo...

— Bem... — eu cedi, não me preocupando em esconder minha irritação. — Eu vou ligar para eles amanhã e aceitar. Mas este é o último ano, Miguel. Quero dizer isso.

— Você é o melhor, pai! — ele me abraçou com um sorriso enorme, e mesmo com o quanto eu temia, eu adorava ver tanta alegria no rosto do meu filho.

Perguntei-me brevemente como Anahí estaria quando ela fosse ver o Papai... eu.

Sorriria com aquela boca beijável e se iluminaria?

Lambi meus lábios secos com o pensamento e em seguida sacudi os pensamentos e voltei à nossa atividade.

Apesar da minha tentativa de distrair minha mente, sonhei com ela naquela noite, imaginando o que estava por baixo de todas aquelas camadas roupa de inverno e o que aconteceria quando eu a despisse delas.

Acordei suando e tive que tomar uma ducha fria antes de voltar a dormir.

No dia seguinte, fiquei com uma energia ansiosa durante todo o tempo que eu estava no trabalho.

Como proprietário de uma empresa bem-sucedida de brinquedos, eu era capaz de manter a minha agenda flexível e sempre estar lá para o meu filho.

No entanto, este era nosso tempo mais movimentado do ano, e eu estava atolado com reuniões.

Mas, mal prestei atenção a qualquer uma delas, contando os minutos até pegar Miguel.