Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Dois

Anahí

— Anda logo... — bati meu dedo na minha mesa quando olhei para o relógio, contando os minutos até meu turno no trabalho finalmente terminar.

O tempo estava se movendo mais devagar do que o habitual, e isso era evidente desde que a última meia hora sempre era assassina.

Hoje era diferente.

Eu tinha que pegar meu irmão na escola e deixá-lo na casa de Miguel depois, o que significava que eu ia ver Alfonso.

Ou pelo menos esperava ver.

Eu não tinha sido capaz de parar de pensar sobre ele desde que ele tinha dito que a mãe de Miguel era a ex dele, algo que eu devia ter percebido sozinha desde que Nate nunca falou sobre a mãe do seu melhor amigo. Só o pai dele.

Seu pai quente que eu não conseguia tirar da minha cabeça.

— Finalmente. — eu suspirei quando atingiu a hora.

Eu desliguei tudo me despedi e corri em direção à porta.

Eu tinha tempo de sobra, mas estava esperando que eu pudesse esbarrar em Alfonso enquanto esperava.

Com esse objetivo em mente, entrei no estacionamento e estacionei em um ponto na frente.

Desde que havia somente alguns outros carros lá, peguei o tempo extra que eu tinha para abaixar meu espelho no carro e aplicar um pouco de rímel e gloss.

Não usava um monte de maquiagem, mas eu queria estar no meu melhor, e um pouco mais velha do que o habitual, então Alfonso não pensaria em mim como apenas a irmã mais velha do Nate.

— Muito ruim isto, mais é o melhor que vai ficar... — eu murmurei para mim mesma quando eu saí do meu carro e andei até onde Alfonso estava em pé na calçada perto das portas da frente.

Senti borboletas no estômago só de olhar para ele.

Em seus 1.90 de altura, com um corpo magro e musculoso, cabelo ondulado escuro e olhos verdes penetrantes...

Ele é alto, moreno e bonito.

Vestido em um terno cinza e um casaco de lã preta que lhe serve perfeitamente, ele está muito fora do meu alcance.

Mas não parece que ele concordava, não com a maneira que seus olhos se animaram quando eles me encontraram e deslizaram sobre meu corpo.

As borboletas no meu estômago ficaram tão animadas que eu senti que ia vomitar.

— Mantenha a calma, garota. — eu resmunguei a mim mesma quando eu pisei na calçada e caminhei até ele.

— Anahí...

Sua saudação rouca enviou arrepios em minha espinha, e eles apenas multiplicaram quando ele deslizou sua mão do meu cotovelo para meu pulso e me puxou perto o suficiente para pressionar os lábios contra minha bochecha.

— Ei... — eu respirei.

Eu não podia dizer quaisquer outras palavras desde que eu estava tentando não gritar como uma menina.

Eu olhei para o lado e peguei um olhar que uma mãe estava enviando na minha direção, e eu franzi a testa para Alfonso.

— Eu acho que alguém está tentando chamar sua atenção. Ou isso ou ela pensa que ela é a versão feminina de Ciclope e ela vai me matar com os olhos de feixe de laser por estar muito perto de você.

— Uma referência de X-Men?

Eu balancei a cabeça e encolhi os ombros com um sorriso.

— Poderia mais perfeita?

— Hum, eu não acho que sou perfeita. — eu inclinei minha cabeça na direção da loira alta vindo em nossa direção.

— Foda... — ele gemeu quando ele olhou para cima, então ele inclinou a cabeça para baixo e sussurrou no meu ouvido: — Faça-me um favor e jogue junto.

— O quê?

Seus olhos verdes se arregalaram, suplicando.

— Por favor!