Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Uh... Ok. — balancei a cabeça.

Porque realmente, o que mais poderia dizer com ele me olhando assim?

Eu bati no seu peito duro quando ele me puxou para mais perto e envolveu seu braço na minha cintura.

Ele descansou a palma da mão contra minhas costas, e o calor queimou minha pele através de meu suéter e casaco de inverno, como se eu nem estivesse com eles.

— Alfonso... — a loira murmurou quando ela chegou até nós.

Seus olhos azuis gelados se estreitaram quando ela viu como ele me segurava, mas então eles aqueceram novamente quando ela sorriu para ele.

— Estou tão feliz que encontrei você hoje. A ficha de inscrição para a festa de Natal está enchendo rapidamente. Salvei alguns dos itens mais fáceis no caso de você querer um deles, como pratos e copos de plástico. Mas se você preferir algo um pouco mais difícil para este ano, eu ficaria mais do que feliz em lhe dar uma mão amiga. Disseram que eu faço um dos melhores cookies, e Miguel geralmente pede um extra sempre que eu levo para a classe. Talvez eu pudesse te ensinar a receita.

Era ridiculamente óbvio que ela tinha mais em mente do que fazer biscoitos, e eu quase não resisti ao impulso de revirar meus olhos. Duro.

— Obrigado pela oferta, Janice. — ele me apertou mais. — Mas Anahí e eu temos isso arrumado esse ano. Vá em frente e me inscreva nos cookies. Podemos fazer um teste hoje para certificar de que o lote que Miguel vai trazer para a festa é perfeito.

— Oh. — seu entusiasmo esmaeceu, mas tive que dar crédito a ela por tentar manter a fachada.

Antes que ela falhasse miseravelmente e seu olhar me atacasse novamente.

— Contratou uma babá para Miguel?

— Não.

Eu sufoquei uma pequena risada na resposta de uma palavra de Alfonso, que era tecnicamente verdade desde que eu não era babá do Miguel, mesmo que eu tivesse tomado conta dele e do meu irmão para os meus pais muitas vezes.

— Nate não assinou nada ainda? Se não, você pode colocá-lo para cookies, também. Se minha mãe não puder fazer, então nós vamos fazer um lote duplo e os rapazes podem trazer do mesmo tipo.

— Nate? Mãe? — ela gaguejou, seus olhos ficando maiores a cada segundo. — Você é... Você é... Você não pode possivelmente estar me dizendo que você está namorando a irmã de um dos colegas do seu filho?!

— Bem... — eu rosnei. — Porque isso é muito pior do que sair com a mãe de um dos colegas do Miguel?

— Eu nunca... — o rosto dela ficou vermelho beterraba e parecia que ela estava prestes a explodir antes dela se virar e ir embora.

— Nossa, você tem que aturar uma porcaria assim o tempo todo?! Quem diria que a escola primária era o mercado de carne mais movimentado da cidade...

— Eu sei, não estou interessado em namorar, então a maioria das mães me deixam sozinho. — ele encolheu os ombros largos, mas não soltou seu domínio sobre mim. — Janice foi a exceção à regra, mas espero que isso vai mudar de agora em diante.

— Bem, se precisar de alguém para protegê-lo dela novamente, eu sou sua garota. — eu ofereci.

Seus olhos verdes aqueceram quando examinaram meu rosto.

— Mesma hora, mesmo lugar, amanhã?

— Parece perfeito para mim.

— Mas isso não significa que você vai se livrar de me ensinar a assar biscoitos hoje quando você for deixar Nate para jogar com o Miguel. — sua cabeça inclinou para o lado. — Você sabe como fazer, certo? Porque se não souber, eu vou ter que mandar um e-mail para Janice dizendo a ela para me inscrever para os pratos de papel depois de tudo.

— Você já comeu os cookies da Cake Walk?

Sua testa enrugou em confusão.

— A padaria na rua? Claro que sim. Lá têm as melhores sobremesas da cidade.

Dei a ele um sorriso maroto.

— Então prepare-se para se impressionar, porque é onde eu trabalho.

— Bem... Diabos... — ele murmurou quando o alarme tocou e as crianças começaram a sair pelas portas da escola. — Pronto, você está ficando ainda mais perfeita do que antes.