Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Eu tinha agarrado a bunda dela e estava prestes a levantá-la para o balcão quando o barulho de pés descendo a escada quebrou o feitiço e nós nos separamos.

Os rapazes entraram na cozinha, indo direto para a tigela de cobertura.

Eu respirei forte e rapidamente virei em direção a pia para esconder meu estado excitado.

Anahí entrou em ação, agarrando uma espátula e batendo levemente na mão de Nate antes que ele pudesse enfiar seu dedo na tigela.

— Apenas ajudantes podem provar.

Nate olhou para ela com grandes olhos de cachorro excessivamente exagerados.

Miguel copiou sua expressão e ela jogou a cabeça para trás, rindo lindamente.

— Ok, mas primeiro, lavem as mãos e usem uma colher. Cada um vai provar um pouco. — ela acenou uma mão para o ponto no balcão que tínhamos preparado para os biscoitos de glacê. — Se vocês ajudarem, eu vou deixá-los lamber a colher.

Os dois rapazes imediatamente animaram-se e me empurraram para o lado para chegar à torneira.

O forno apitou e Anahí colocou luvas e tirou uma bandeja, rapidamente substituindo-a por outra.

Ela evitou olhar para mim quando ela transferiu os cookies da bandeja para o papel para que eles pudessem esfriar. Então ela se ocupou em ajudar os rapazes a escolher as decorações que eles queriam usar.

Eu deslizei atrás dela e coloquei minha mão na sua cintura, dando-lhe um aperto suave.

Me inclinando, sussurrei no ouvido dela, baixo o suficiente para que só ela ouvisse:

— Não acabou, linda.

Um arrepio percorreu o corpo dela quando meus lábios escovaram a concha da orelha dela e eu sorri.

Nos concentramos nos meninos, e demorou mais algumas horas para terminar os cookies.

Era hora do jantar quando terminamos, mas Anahí recusou nosso convite para se juntar a nós, dizendo que seus pais estavam à espera deles.

Não tive mais nenhum momento a sós com ela, então tive a certeza de tocá-la secretamente a qualquer momento que eu pudesse.

Quando eles estavam com seus casacos e prontos para sair pela porta, eu dei a ela um olhar significativo e ansioso, deixando cair os meus olhos para os seus lábios cor de rosa por um momento.

Foi difícil deixá-la ir sem ter outro sabor, mas não era a hora certa.

— Amanhã? — eu perguntei baixinho.

Seu rosto corou e ela assentiu com a cabeça antes de correr para fora da porta e ir para o carro para sair do frio.

Nas próximas três semanas, fui torturado em vê-la cada dia da semana na escola.

Não sendo possível tocá-la ou ficar algum tempo sozinho com ela.

Nate e Miguel se encontraram para jogar, mas ela não ficou quando deixou ele o que significava que eu não tive a chance de fazer mais do que espiar e um beijo rápido antes que ela fosse embora.

Meu constante estado de necessidade estava me deixando nervoso e tendo um efeito negativo na minha alegria de Natal.

Eu me revirei durante todas as noites, minha cama de repente parecendo vazia, e meus sonhos cheios de nossos corpos nus se contorcendo.

Quanto mais eu a conhecia, mais eu estava convencido de que era para ela ser minha. Miguel a adorava, e até Lucky a seguia sempre que ela estava aqui.

Ela pertencia a minha casa, a minha cama, permanentemente.

Eu só tinha que bolar um plano para tirar ela de seus pés e convencê-la disso.