Fanfic: A Armadilha de Natal *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Um suspiro assustado derramou dos meus lábios, e dei um salto do seu colo, antes que eu fizesse alguma coisa que nenhuma das crianças na fila precisava ver.

Dei um passo para o lado e tomei algumas respirações profundas, na tentativa de esfriar, então minha calcinha não seria completamente arruinada quando chegasse em casa mais tarde.

Notei que Alfonso se certificou que Catherine estava sentada na beira do colo dele e me senti um pouco presunçosa em saber que ele estava tão afetado como eu.

Perdi parte de sua conversa com Catherine embora, poderia também ter sido porque foi super estranho ver minha melhor amiga no colo dele, mesmo sabendo que isso era inocente, e então me senti horrível outra vez quando ouvi seu desejo.

— Meu desejo de Natal não é o quê. É quem. — ela sussurrou.

— Eu também. — ele admitiu suavemente, e a maneira que os olhos dele trancaram com os meus fez meu coração acelerar novamente.

Mas eu precisava focar na minha melhor amiga, bem, então, eu ajudei ela a levantar do seu colo e envolvi meus braços ao redor dela.

— Ah, Catherine... Sinto muito por colocar você nisso. Claro que seu desejo de Natal é estar com sua mãe.

Em vez de parecer triste, suas bochechas aqueceram com vergonha.

Puxando ela para longe do Polo Norte, eu perguntei:

— Por que você está corando?

— Nada.

Não acreditei na resposta dela. Nem mesmo um pouquinho.

— Fale, Catherine. Por que estava corando assim?

— Porque por alguma razão estúpida, a primeira coisa que me veio à cabeça quando seu namorado Papai Noel me perguntou o que eu queria para o Natal foi Vincent.

— Vincent Keller?! — eu perguntei espantada.

— Que outro Vincent seria? — ela resmungou.

Minha surpresa foi compreensível, já que ela não tinha mencionado ele em anos.

Durante o resto do nosso tempo no shopping e no carro no caminho para casa dela, nós conversamos sobre a saudade dele, até a contagem mental de exatamente quanto tempo fazia que ela tinha visto ele.

Fez eu me preocupar com ela ainda mais.

— Não parece certo, deixá-la assim. — eu resmunguei quando eu puxei meu carro na garagem dela. — Minha mãe e meu pai me perguntaram um milhão de vezes por que você não passa a noite com a gente.

— Diga obrigado, mas eu sinto que eu preciso estar aqui esta noite. Eu vou ler um romance de férias quente e talvez ficar um pouco embriagada. Bem, talvez não, uma vez que minha mãe não está aqui para adicionar o licor.

— Ok. — eu soltei um grande suspiro, desejando que ela fosse fazer as malas e voltar para minha casa, em vez disso. — Mas se você mudar de ideia, sabe onde me encontrar.

— Você vai ligar para me verificar assim que chegar em casa, não é?

Eu balancei minha cabeça e rolei os olhos desde que ambas sabíamos que era uma pergunta estúpida.

— Claro que vou.

— Lembre-se... — ela alertou quando ela saiu do meu carro e inclinou-se para dentro para apontar um dedo para mim. — Quanto mais vezes você ligar, mais chances eu vou ter de começar a perguntar sobre o Noel.

— Merda.

Eu deveria saber que não ia me livrar de ter que falar sobre Alfonso, nem mesmo quando ela estava distraída com seus próprios problemas.

— Não há muito para dizer.

Ela inclinou a cabeça e levantou suas sobrancelhas para mim.

— E Peter Pan foi um dos elfos do Papai Noel.

— Bem... Cada vez que você me perguntar sobre ele, eu irei perguntar sobre Vincent. E atormentá-la sobre você ser covarde e não tentar procurá-lo. — eu disse, esperando que isso seria suficiente para fazê-la desistir.

Pelo menos por agora, enquanto eu tentava descobrir onde essa coisa com o Alfonso estava indo.

— Você é impossível... — ela resmungou, e eu dei-lhe um sorriso triunfante.

Mas quando eu fui embora, ele se desvaneceu.

Não tinha brincado quando eu disse ao Papai Noel que eu sabia o que eu queria para o Natal.