Fanfic: Amor Por Contrato | Tema: Vondy

Ucker: Dalva, será que dá pra me deixar em paz? Vai embora e vê se me esquece.

Dul: Não, eu estou aqui para te proteger.

Ucker: A única coisa que você fez desde que chegou aqui, foi me seduzir e nada mais.

Dul: Dulce, meu nome é Dulce. Será quantas vezes vou ter que falar isso?

Revirei os olhos e continuei andando apressado. Fazia uma semana que Dulce tinha vindo para me "proteger", e ela simplesmente estava me irritando. Vontade de matar ela não faltava.

Ela não tinha vindo me proteger coisa nenhuma, desde o dia que ela chegou aqui, ela só estava tentando me seduzir.

Minha vontade era de jogar Dulce escada a baixo. Quem sabe assim, ela não parava de me infernizar.

Eu já estava me arrependendo de ter falado para a Nicole e o Lucca onde eu estava.

A minha vontade era de fugir novamente e não falar pra ninguém onde eu estava.

Mais de um jeito ou de outro, eu me sentia protegido com a Dalva aqui. Quer dizer, ela não me passava segurança coisa nenhuma.

Continuei andando apressado e olhei pra trás pra ver se Dulce estava me seguindo. Suspirei aliviado quando não vi ela.

Voltei a andar e de repente fui puxando para dentro de uma sala escura e apertada.

Arregalei os olhos e percebi que podia ser alguém que o Flávio mandou atrás de mim para me matar.

Droga, não era assim que eu queria morrer. E cadê a Dulce que não estava aqui para me proteger?

Sabia que ela não ia me proteger coisa nenhuma. Foi uma má ideia a Nicole ter mandado ela pra cá.

E o pior de tudo, era que eu estava ms sentindo sufocado dentro dessa sala. Minha fobia estava atacando novamente.

Abri a boca para falar alguma coisa, mais parei quando senti lábios macios em meu pescoço.

Revirei os olhos e percebi que era Dulce que estava ali comigo. Ainda bem, estava pensando em gritar por socorro.

Dul: Ainda está com raiva de mim Chris?

Tive que morder o lábio inferior para conter o gemido que estava preso na minha garganta, assim que ouvi a voz manhosa de Dulce falando meu nome.

De um jeito ou de outro, a Dulce me deixava excitado e me tirava dos eixos. Mais claro que eu nunca ia admitir isso pra ela.

Abri a boca para falar alguma coisa, quando senti Dulce apertar o meu membro coberto pela calça.

Joguei a cabeça pra trás e me deixei levar pelas sensações que Dulce estava me fazendo sentir.

Naquele momento me esqueci de tudo. Esqueci dos meu traumas do passado, esqueci de que talvez eu fosse me casar, esqueci que estava em um sala escura e apertada e me esqueci de que era Dulce que estava me beijando.

Fechei os olhos por um momento e quando abri eles novamente, Dulce estava na minha frente, me olhando com um sorriso malicioso.

Senti meu rosto corar e tive que desviar o olhar para outro lugar. Droga, o que diabos tinha acontecido?

Dul: Está com vergonha Chris?

Antes que eu pudesse abrir a boca para falar alguma coisa, ouvimos vozes do lado de fora.

Geleia na hora ao perceber que eram os homens que Flávio tinha mandado atrás de mim.

Olhei pra Dulce e ela me olhava assustada. Abri um pouco a porta e vi o Padre falando com dois homens altos e fortes.

Padre: Eu já disse que aqui não tem ninguém chamado Christopher. Por favor, vai embora, aqui é a casa de Deus.

Xxx: Vamos continuar procurando, se não encontrarmos ele, vamos embora.

Fechei a porta quando os dois homens se viraram e saíram. Droga, por que isso tinha que estar acontecendo?

Dulce pegou minha mão e me puxou para fora da sala, não sem antes olhar para ver se não tinha ninguém.

Padre: Meu Deus Christopher, eles estão te procurando. Vocês têm que sair daqui rápido.

Dul: A gente vai sair daqui Padre, enrole esses homens o máximo que puder.

Padre: Já arrumei todas as suas coisas. E também deixei o portão dos fundos aberto. Agora vão.

Antes que eu pudesse pensar, Dulce saiu puxando em direção ao quarto. Meu coração batia acelerado e eu estava com medo dos homens do Flávio me pegarem, nos pegarem.

Chegamos ao quarto e Dulce trancou a porta. Eu estava assustado e não conseguia pensar em nada.

O padre tinha arrumado nossas coisas e agradeçi por ter fugido com apenas uma mochila.

Ucker: Pra onde a gente vai?

Dul: Não sei, só vamos sair daqui logo. Onde fica esse portão que o Padre falou?

Ucker: Vem que eu vou levar a gente lá. Ele leva em direção a floresta.

Pegamos nossas coisas e rapidamente já estávamos fora do seminário. Entramos na floresta para fugir dos homens do Flávio.

Não sei quanto tempo se passou, mais sei que já estávamos andando a bastante tempo.

Eu estava cansado, com fome, com sede, com frio e com medo de alguma animal perigoso nos atacar.

Me escorrei em uma árvore para descansar um pouco e Dulce parou de andar e ficou ao meu lado.

Ucker: Por favor, vamos descansar um pouco.

Dul: Claro, eu já ia sugerir isso.

Tirei a mochila das costas e me sentei escorado na árvore. Peguei a garrafinha de água que Dulce me oferecia e tomei um pouco.

Eu estava cansado de tanto andar e sentia o sono me dominar. Mais eu não podia dormir, não enquanto tinha gente atrás de mim.

Dul: Vamos continuar andando, daqui a pouco vai anoitecer e temos que achar um lugar para passar a noite.

Me levantei com a ajuda de Dulce e voltamos a andar. Olhei pra todos lado e garanti que não tinha nada ao nosso redor.

Ainda bem, eu tinha um medo enorme de alguma cobra aparecer e me picar. Não ia ser nada legal e eu ia morre ali mesmo.

Continuamos andado e quando eu ia pedir para descansar, Dulce pegou minha mão e me levou em direção a uma cabana abandonada.

O que era bom, eu estava cansado e com fome. Podíamos passar a noite ali e pela manhã poderíamos ir embora.

Entramos no local e Dulce foi olhar o lugar enquanto eu fechava as portas e janelas, por segurança.

Dul: Não é nada mal, da pra gente passar a noite aqui e amanhã de manhã vamos embora.

Ucker: Dessa vez você está fazendo seu....

Parei de falar quando senti uma dor no meu tornozelo. Gritei de dor e olhei vendo uma cobra me picar.

Comecei a chorar e senti ainda mais dor. Dulce se aproximou de mim e com cuidado, e jogou a cobra pra longe mim, não sem antes matar ela.

Meu tornozelo estava começando a ficar inchado e em poucos minutos o veneno ia se espalhar pelo meu sistema sanguíneo.

Dul: Fica calmo, eu vou dar um jeito de te salvar. Vem comigo, aqui tem uma cama que da pra você deitar.

Com cuidado, Dulce me levou para o quarto. E realmente ali tinha um cama. Me deitei e me senti tonto.

Comecei a sentir frio, e me encolhi um pouco. Devia ser o efeito da picada da cobra.

Droga, eu devia ter adivinhado que eu ia morrer ali mesmo. Não era assim que eu queria morrer, ainda era jovem.

Não sei quanto tempo se passou, mais eu sentia um frio absurdo e tenho certeza de que estava delirando.

Ucker: Dulce, eu vou morrer?

Dul: Não, você não vai morrer. Eu vou te salvar.

Depois disso eu não vi mais nada. Apaguei completamente com a promessa da Dulce de me salvar.

Vixi Maria, será que a Dulce vai conseguir salvar o Christopher? Vamos ver no próximo capítulo.

Gente, no Wattpad me pediram para fazer uma maratona, então gostaria de saber se vocês querem que eu faça a maratona.

Se todos quiserem, eu faço a maratona com os capítulos prontos que eu já tenho.

Até quarta!!!😘😘