Fanfic: Amor Por Contrato | Tema: Vondy

Flávio: Vê se não estraga tudo.

Suspirei para tentar manter a calma naquele momento e me virei para Flávio com um sorriso cínico nos lábios.

Se Flávio achava que ele tinha ganhado a guerra junto com a Dulce, eles estavam muito enganados.

Eu não ia desistir sem lutar, e se era guerra que o Flávio e a Dulce queriam, era guerra que eles iam ter. E que eles se preparem, pois eu vou lutar até o fim.

Flávio estava ao meu lado no altar e Nicole estava ao seu lado. E do outro lado do altar, estava Lupita, junto com a mãe da Dulce.

E Lucca estava sentado no banco da frente e eu podia ver que ele estava preste a chorar. Droga, como eu queria que isso tudo fosse um engano.

A igreja estava cheia, cheia de um monte de pessoas que eu não conhecia e que nunca tinha ouvido falar.

Aposto que tinha sido a Nicole que convidou esse monte de pessoas estranhas e que eram tão fúteis quanto a Dulce.

Mais isso não me importava nenhum pouquinho, eu só queria que isso acabasse logo, para eu ir para casar dormir.

Mais eu sabia que depois do casamento, ia ter a bendita festa. E eu ia ter que aguentar Dulce ao meu lado a festa inteira.

Falando no diabo, Dulce estava andando até mim com um sorriso nos lábios, que eu podia jurar que ela era o Coringa em pessoa.

A minha única vontade era de acabar com esse casamento agora mesmo e mandar todos que estavam presentes ir se fo/der.

Quando Dulce chegou perto de mim, desci o pequeno degrau do altar e peguei a mão dela, dando um beijo.

O que? Eu era um cavalheiro minha gente. E eu só fiz isso, para não acabar xingando a Dulce na frente de todos.

Segurei a mão de Dulce e nos viramos e ajoelhados em frente ao padre. Que comece a tortura.

Padre: Noivos caríssimos, viestes à casa da Igreja para que o vosso propósito de contrair Matrimónio seja firmado com o sagrado selo de Deus, perante o ministro da Igreja e na presença da comunidade cristã. Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal. Ele, que já vos consagrou pelo santo Baptismo, vai agora dotar-vos e fortalecer-vos com a graça especial de um novo Sacramento  para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade e as demais obrigações do Matrimónio. Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições.

Esse falatório todo do padre já estava me dando sono. Mais eu tinha que fingir que estava prestando atenção.

Percebi que Dulce me observava, mais não liguei para ela ou ousei olhar para ela de volta. Eu estava com tanta raiva dela.

Voltei a prestar atenção no padre e suspirei entediado. Por que os casamento não podiam ser breves?

Padre: : Christopher Uckermann e Dulce Maria, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

Dul: Sim.

Ucker: Sim.

O que eu tinha a ganhar com esse casamento? Justamente nada, eu não estava ganhando nada com isso.

Lucca devia estar se segurando para não chorar, mais eu sabia que isso acontecer de um jeito ou de outro.

Padre: Vós que seguis o caminho do Matrimónio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

Dul: Sim.

Ucker: Sim.

Fico me perguntando do que o padre estava falando. Eu não estava entendo nada das palavras que ele falava.

Eu não era do tipo religioso, mais já tinha ido a igreja algumas vezes com a Lupita e nunca tinha assistido um casamento.

Padre: Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus be a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

Dul: Sim.

Ucker: Sim.

Filhos? Esse padre tava louco por acaso? Acho que ele não tinha apercebido que esse casamento era só de fachada.

Eu nunca ia ter filhos com a Dulce e nunca, nuquinha ia pra cama com ela. Só se eu estivesse drogado e bêbado.

Padre: Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimónio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.

Ficamos de frente um para o outro, enquanto o padre abençoava as alianças. Alguém me salva.

Eu estava rezando para alguém entrar na aula igreja e falar que não queria que eu me casasse. Poderia até ser o Lucca por exemplo.

Peguei a aliança que o padre me estendia e segurei a mão esquerda de Dulce. Por que alguém ainda não me salvou ainda?

Ucker: Eu Christopher Uckermann, recebo-te por minha esposa a ti, Dulce Maria e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

Coloquei a aliança no dedo de Dulce e ela sorriu olhando para mim. Falsa, cínica, tampinha, anã de jardim.

Dulce pegou a aliança da mão do padre e eu suspirei frustrado por ninguém ter atrapalhado o casamento.

Dul: Eu Dulce Maria, recebo-te por meu esposo 
a ti Christopher Uckermann, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria ena tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. 

Observei apavorado Dulce colocar a aliança em meu dedo e ouvi alguém chorar baixinho. E eu sabia muito bem quem era.

Olhei para o lado rapidamente e vi Lucca de cabeça baixa, chorando baixinho. Dei um sorriso triste e voltei a atenção para o padre.

Eu tinha vontade de chorar, apenas de ver Lucca triste pelo o que estava acontecendo comigo. Mais eu me recusava a chorar na frente de todos.

Padre: Confirme o Senhor, benignamente, o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, e se digne enriquecer-vos com a sua benção. Não separe o homem o que Deus uniu. 

Todos ficaram em pé e eu me levanto ficando de frente para Dulce. Por favor, que eu não tenha que beijar ela.

Só de pensar nessa possibilidade, eu ficava apavorado e sentia vontade de sair correndo da igreja.

Assinamos nossos nomes em um livro e eu me perguntei para que aquilo. Mais devia ser coisas que sempre exigiam nos casamentos.

Padre: Dulce e Christopher, ninguém além de vocês mesmos detém o poder de proclamá-los esposo e esposa. Porém, vocês nos escolheram como anunciantes desta boa nova. E assim, tendo testemunhado sua troca de votos diante de todos que estão aqui hoje, é com grande alegria que nós declaramos que eu vós declaro marido e mulher. O noivo pode beijar a noiva.

Prendi a respiração ao ouvir o padre dizer que ir podia beijar a noiva. E agora, o que eu faço? Dou um beijo na testa dela ou o que?

Isso, eu vou dar apenas um beijo na testa da Dulce e vou me sentir aliviado e todos vão sair felizes.

Me aproximei super apavorado de Dulce e ela tinha um sorriso vitorioso nos lábios. Trouxa, ia quebrar a cara.

Segurei o rosto de Dulce e dei um sorriso cínico para ela, que me olhou confusa. Vamos ver quem ganha a batalha.

Dei um beijo demorado na testa de Dulce e ouvi todos que estavam na igreja, baterem palmas.

Me afastei de Dulce lentamente, apenas para ver a sua cara de trouxa, que espera o beijo do príncipe encantado.

Procurei Lucca com o olhar e ele tinha um sorriso satisfeito não lábios. Ele também estava feliz por eu não ter beijado a Dalva.

Dulce segurou a minha mão, e começamos a caminhar para fora da igreja. Até que enfim eu estava livre da tortura.

Quando chegando na frente da igreja, fomos recebidos por uma chuva de arroz e um monte de fotógrafos.

Qual é, eu queria ter pelo menos um momento de paz. Mais vejo que isso ia ser um pouco impossível.

Cumprimentamos algumas pessoas e fomos até a limusine que nos esperava para nos levar até o local da festa.

Entrei no carro e fiquei ao lado de Dulce que parecia radiante e soltava fogos de artifício em seu interior.

Revirei os olhos e me foquei na paisagem que era mais interessante do que outra coisa. Ou seja, Dalva Maria.

Dul: Você está lindo nesse terno.

Ucker: Te perguntei alguma coisa?

Dei uma mal resposta para Dulce e ela ficou sem graça, se calando. Ótimo, não queria ouvir a voz dela pelas próximas horas.

Encostei minha cabeça na janela do carro e fechei meus olhos, para tentar descansar um pouco.

Só que como eu estava na companhia de Dulce, eu não ia ter 1 minuto de descanso daqui para frente.

Dul: Por que você não me beijou aquela hora lá na igreja?

Ucker: Por que não é um casamento de verdade e você só mereceu um beijo na testa. Agora cala a boca e me deixa descansar a minha beleza, antes da gente chegar no local da festa.

Não sei por que Dulce acha que eu vou beijar ela, ela so pode estar drogada ou bêbada para fazer esse tipo de pergunta.

Graças a Deus, Dulce calou a boca e me deixou descansar um pouco. Tomara que eu não tenha que ficar muito tempo na festa de casamento.

E eu também dava graças a Deus por não ter que ir pra tal "lua de mel" com Dulce. Não iria aguentar ficar muito tempo sozinho com ela.