Fanfic: Amor Por Contrato | Tema: Vondy

Ucker: Eu não acredito que eu estou fazendo isso, já me arrependo de ter vindo.

Dul: Não reclama, isso vai fazer bem para você.

Sabe quando o universo não conspira ao seu favor? Então, esse era o meu momento, o universo não tinha conspirado ao meu favor.

E aqui estava eu com Dulce, enquanto íamos escolher a “nossa casa”, não tinha coisa pior do que isso.

Eu sabia que o Flávio ia acabar convencendo a Dulce de escolher uma casa para morar eu e ela.

E Dulce falava que isso ia fazer bem para mim, ia me fazer mal se eu não ficasse longe dela o mais rápido possível.

Se Dulce queria o meu bem, então por que ela não desistia dessa idéia louca de comprar uma casa para eu ser obrigado a morar com ela?

Eu podia ligar para o Lucca vim me salvar dessa enrascada, mas ainda era cedo e ele não gostava de acordar cedo.

Digamos que Lucca ficava uma fera quando alguém acordava ele cedo. E Lucca bravo, parecia que queria matar alguém.

Eu só esperava que tudo acabasse logo e que eu ficasse livre da Dulce logo, não aguentava mais ela falando no pé do meu ouvido.

Escolher uma casa não devia ser tão difícil assim, era só ver como era a casa e pronto, não era nada difícil.

Pra mim, a primeira casa que a gente visse, estava de bom tamanho para mim, mesmo eu não sabendo como ela era.

Eu queria ter ficado em casa dormindo e não estar indo escolher uma casa com Dulce. Casa essa que eu não ia morar.

Eu estava pensando seriamente em ir morar com o Lucca, ou então comprar um apartamento para mim.

Essa era a única solução para ficar bem longe da Dulce, eu ia ter que comprar um apartamento.

Mas ia ser bom se eu comprasse um apartamento para mim, eu gostava de morar sozinho.

E pelo o que a Nicole tinha me dito, íamos visitar pelo menos umas 10 casas no total. Deus, eu ia ficar louco.

Suspirei mais uma vez desde que eu tinha entrado no carro com Dulce e encostei minha cabeça na janela, observando a paisagem.

Graças a Deus Dulce não estava falando besteiras no pé do meu ouvido e eu agradeci por isso.

Peguei meu celular e coloquei meus fones de ouvido, colocando em uma playlist de músicas que o Lucca tinha feito para mim.

Cantarolei a música baixinho e percebi que Dulce me observava, mais não liguei para isso. Eu só queria ficar sozinho.

Olhei mais uma vez pela janela e percebi que já estávamos nos aproximando da primeira casa que íamos ver.

Revirei os olhos e desistir de escutar mais alguma música, Dulce não ia me deixar em paz pelas próximas horas.

O motorista estacionou em frente a casa e revirei os olhos mais uma vez, ao ver que a casa mais parecia um palácio de tão grande.

Uma mulher estava parada no jardim e deduzi que aquela era a corretora que ia nos mostrar a casa.

Sai do carro e tive que esperar Dulce sair também. Quando ela saiu, ela sorriu e segurou a minha mão.

Quem tinha dado a ela aquele direito de segurar a minha mão? Ela estava se achando só porque não fechei a porta do carro na cara dela.

Nos aproximamos da corretora e percebi o olhar de desejo dela para cima de mim. Corei e sorri abaixando a cabeça.

A mulher era até que bonita, era baixa, mas com os saltos altos, ela ficava alta. Tinha os cabelos pretos e olhos castanhos, além de um corpo bonito.

Xxx: Vocês devem ser o Sr. e a Sra. Uckermann, sou Emma, a corretora de vocês.

Dulce: Sou Dulce.

Ucker: Muito prazer Emma, sou Christopher, mas por favor, sem o senhor, não sou tão velho quanto pensa.

Emma: Como quiser Sr... Christopher. Então, vamos ver a casa?

Emma foi na frente e eu soltei a mão de Dulce quando ela me deu um beliscão na costela, aquilo tinha doido.

Olhei para Dulce como se ela estivesse batido a cabeça e ela apenas sorriu e foi andando na minha frente.

Neguei com a cabeça e suspirei tentando acompanhar o passo de Dulce. Ela podia ser baixinha, mas andava rápido.

Eu ainda não tinha entendido porque Dulce tinha me dado um beliscão. Ela só podia estar ficando doida de vez.

Será que ela tinha ficado com ciúmes por causa da Emma que tinha dado em cima de mim?

Não, ela nunca ia sentir ciúmes de mim. Eu estava doido, ela só tinha ficado indignada com a minha atitude minha e de Emma.

Quando entramos na casa, me surpreendi com o tamanho da sala. Caramba, o meu apartamento cabia alí dentro.

Se a sala era daquele tamanho, eu não queria nem imaginar o tamanho dos outros cômodos da casa.

A casa era bonita e tinha o estilo rústico, com móveis de madeira e paredes feitas de pedras, como antigamente.

Emma: A casa possui uma sala de estar, uma sala de jantar, cozinha, um escritório, uma sala de lazer com alguns jogos, sala de cinema, um jardim enorme com piscina e no total 6 quartos.

Enquanto Emma conversava com Dulce sobre a casa, fui conhecer a possível casa em que eu ia morar.

Eu não estava brincando quando disse que o resto da casa também era enorme, assim como a sala.

A casa já era toda mobiliada e achei bonito os móveis com um ar antigo e rústico. Uma bela casa para se morar.

Voltei para sala e Dulce já me esperava junto de Emma. E Dulce não estava com uma cara muito boa.

Emma: Então, gostaram da casa?

Dul: Gostamos, mas queremos ver as outras casa.

Emma: Como desejarem.

A próxima casa a ser visitada era perto da casa em que estávamos, então resolvemos ir andando mesmo.

Dulce não sai do meu lado e eu me perguntei o que tinha dado nela, acho que era o sol quente que tinha afetado os neurônios dela.

Enquanto Emma falava sobre a próxima casa, aproveitei para observar as outras casas, que tinham no condomínio em que estávamos.

Chegamos rapidamente em frente a casa e me impressionei com o tamanho da casa e do jardim que tinha na frente.

Logo já estávamos explorando a casa e só de ver aquela casa que mais parecia um castelo, eu já fiquei cansado.

Depois de não gostar daquela casa também, visitamos as outras casas, e a cada casa que Dulce não gostava, eu fica entediado.

Agradeci quando chegamos na última casa e quando desci do carro, me incomodei com o sol que já estava forte.

Suspirei entediado e me preparei para olhar mais um casa, que eu esperava ser a última e única.

Se eu soubesse que eu ia vim com Dulce para olhar a possível casa que íamos morar, eu teria ficado dormindo.

Dulce parou ao meu lado e me observou olhar tudo ao redor entediado. Cara, eu queria dormir.

Dul: Está tudo bem?

Ucker: Só estou cansado, se essa não for a casa certa, eu desisto e volto pra casa.

Dul: Está bem.

Olhei surpreso para Dulce que tinha concordado com o que eu tinha falado, e ela apenas sorriu e foi olhar a casa.

Como assim ela concordou com uma coisa que eu falei? Acho que isso era culpa do sol, que estava afetando nossos cérebros.

Resolvi fazer a mesma coisa que Dulce e ir explorar a casa. Mas eu ia fazer isso calmante, sem nenhuma pressa.

A casa ficava em um espaço afastado da cidade, em uma área rodeada por árvores. E a casa era gigante.

Andei por toda a área ao redor da casa e me impressionei com o tamanho dalí. Alí era realmente grande.

Cheguei em frente ao chafariz que tinha em frente a casa e tive a ligeira impressão de que já estive alí.

Mas devia ser só impressão mesmo e que o sol estava afetando os meus neurônios, apenas isso.

Revirei os olhos e entrei no enorme castelo e não fiquei surpreso ao ver o tamanho da sala, que cabia o jardim todo alí.

Olhei cada canto atentamente e gostei muito daquela casa, mesmo ela sendo exageradamente grande demais.

Voltei para a sala e tive que me escorar no sofá ao ter um um tipo déjà vu, me veio a mente uma lembrança do passado.

Dul: Você está bem? Ficou pálido de repente.

Ucker: Sim, deve ser porque eu não tomei café. Estou cansado, podemos ir embora?

Dul: Então vamos embora e ao sair daqui, tomamos café em algum lugar.

Apenas assenti e enquanto Dulce ia falar com Emma, fiquei tentando entender o que significava aquele déjà vu.

Eu nunca tive um déjà vu antes, era novo para mim. Eu sentia que já estive alí naquela casa, como se eu conhecesse a casa.

Emma: Então, já escolheram a casa que vão ficar?

Ucker: Sim, vamos ficar com essa casa.

Se aquele déjà que eu tive significava alguma coisa, então eu tinha que descobrir o que aquilo significava de verdade.

E eu ia fazer isso naquela casa, mas é claro, sem Dulce saber de nada. Ia descobrir o que aquele déjà vu significava custe o que custar.

***********

Dul: Está melhor?

Ucker: Sim, só foi uma pequena tontura e nada mais. Não se preocupe.

Depois de ter acertado os últimos detalhes da compra da casa, resolvemos tomar café em uma cafeteira.

Claro que para Dulce não desconfiar de nada, seria melhor tomar um café reforçado, e eu estava precisando.

Eu falava sério quando disse que não tinha tomado café, e Dulce pareceu acreditar que era esse o motivo da minha pequena tontura.

Nesse momento eu só queria ir para casa e contar para Lucca do meu déjà vu, ele poderia me ajudar a entender o que isso significava.

Pedimos um café e mandei uma mensagem para Lucca, avisando que eu queria falar com ele.

Lucca respondeu a mensagem rapidamente e disse que ia para minha casa, assim que falasse com seus pais.

Assim que nosso pedidou chegou, revirei os olhos ao ver o garçom que trouxe nosso pedido, dar em cima da Dulce.

Mas o que era aquilo, será que aquele projeto de Ken falsificado não estava me vendo ali não? Ele era cego por acaso?

Cruzei os bracos irritado e olhei para o Ken falsificado com um olhar mortal. Dulce parecia estar gostando da atenção que ele dava para ela.

Mas o que diabos era isso, eu por acaso tinha ficado doido? Eu não tinha o direito de decidir com quem Dulce ficava ou não, ela era uma mulher livre.

Dulce percebeu meu olhar mortal para o Ken plastificado e me olhou com um sorriso debochado no rosto.

Revirei os olhos mais uma vez e me concentrei em tomar o meu café rapidamente, para ir bora dali logo, antes que eu quebrasse a cara do Ken falso.

Logo o Ken falsificado já tinha voltado para o seu lugar e eu pude terminar o meu café em paz.

Dul: Ciúmes Christopher?

Ucker: Ciúmes? De você? Nunca.

Dul: Conta outra, eu percebi como você olhou para o garçom, isso era ciúmes sim. Você que não quer admitir.

Ucker: Eu já terminei, já podemos ir embora.

Me levantei disposto acabar com aquela história da Dulce que eu estava com ciúmes dela, e peguei minha carteira deixando o dinheiro em cima da mesa.

Sai da cafeteria sem esperar Dulce, e o motorista já estava nos esperando. Entrei no carro e me assutei com Dulce aparecendo do nada.

Dul: Você está com ciúmes sim, está com ciúmes.

Ucker: Cala a boca Dalva.

Durante todo o caminha para casa, tive que ouvir Dulce falando que eu estava com ciúmes dela com o Ken falsificado.

Ela já estava me irritando e eu estava me segurando para não gritar com ela e jogar ela pela janela do carro em movimento.

Olhei a paisagem do carro enquanto Dulce falava sem parar e vi que o céu estava com nuvens escuras, sinal de que ia chover.

Graças a Deus ia chover, já não aguentava mais o calor sufocante do Rio De Janeiro, a chuva veio em boa hora.

Olhei para Dulce que ainda falava e suspirei já sem paciência para aturar ela. Eu ia jogar ela pela janela do carro.

Ucker: Dulce, que tal você calar a boca? Eu já estou sem paciência para ouvir você falando besteiras no pé do meu ouvido.

Dul: Aí que mal humor do cão, não está mais aqui quem falou.

Dulce finalmente calou a boca e eu pude suspirar aliviado, já estava ficando com dor de cabeça pelas besteiras que ela falava.

Mas como tudo não era rosas, Dulce voltou a me fazer perguntas inconvenientes e sem sentido algum.

Me pergunto por que ela queria saber da minha amizade com Lucca, ela estava aprontando algo.

Dul: Você e o Lucas são amigos a muito tempo?

Ucker: O nome dele é Lucca, e sim, somos amigos a muito tempo.

Dul: Tanto faz, dá no mesmo.

Dulce só podia estar querendo testar a minha paciência, ela estava errando o nome do Lucca de propósito.

Tive que morder a minha língua para não acabar gritando com a Dulce e fazer ela para de fazer as benditas perguntas.

Mas Graças a Deus meus pedidos foram atendidos e finalmente chegamos em casa, já não aguentava mais.

Saí do carro sentindo a chuva forte molhar o meu cabelo e minhas roupas e me apressei para entrar rápido em casa.

Dul: Christopher me espera.

Ucker: O que quer Dulce? Tirar a minha paciência? Me encher de perguntas sem sentido algum? Ou errar o nome do meu melhor amigo? Se for alguma coisa relacionado a isso, esquece.

Me virei para entrar e me livrar da Dulce, mas fui impedido no momento em que ela segurou o meu braço.

Calma Christopher, não se estresse. Conte até 10 e tente não perder a paciência com as besteiras da Dulce.

Ucker: O que foi?

Dul: Eu só queria dizer que eu não sou a pessoa que você pensa que eu sou, eu não sou assim.

Ucker: Olha Dalva, eu não ligo para quem você é, ou deixa de ser, eu não to nem aí. Se você é de um jeito ou de outro, não me interessa. Agora se você puder me deixar em paz, eu agradeço muito.

A chuva caía sobre nós e eu desejei entrar e tomar um banho quente e me enfiar de baixo das cobertas quentinhas.

Essa discussão toda com Dulce, tinha me deixado com dor de cabeça. Eu só queria viver em paz e sem a Dulce por perto de preferência.

Passei a mão nos cabelos molhados e me soltei de Dulce que ainda me segurava, meu dia acabou de piorar.

Ucker: Eu vou ser bem claro, me deixa em...

Arregalei os olhos, quando fui surpreendido por um beijo de Dulce, e dessa vez não era na bochecha, era na boca.

Tentei me afastar de Dulce, mas ela segurou o meu rosto e me impediu de me afastar ela. Eu não acredito que ela estava fazendo isso comigo.

Suspirei quando Dulce mordeu meu lábio inferior e fechei os olhos me entregando ao beijo.

Dulce pediu passagem com a língua e dei passagem para ela, sentindo ela explorar minha boca.

Nosso beijo era calmo e lento e a chuva ainda caía em cima de nós. Era como se fosse uma cena de filme, em que o casal se beijava na chuva.

O único risco? Pegarmos uma gripe e ficar dias na cama por causa de uma gripe, e isso eu não queria.

Me assutei com o barulho do trovão e me separei imediatamente de Dulce. O que eu estava fazendo?

Coloquei a mão na boca e olhei para Dulce que sorria e parecia estar ainda pensando no beijo de minutos atrás.

Ucker: O que diabos você acabou de fazer?

Dul: Te beijei, vai me dizer que você ainda era BV e nunca tinha beijado na vida?

Ucker: Cala a boca Dulce, você está me irritando. Você nunca devia ter feito isso, eu nunca quis que você me beijasse.

Dul: Se você não quis que eu te beijasse, era só não ter retribuído o beijo.

Ucker: Isso não importa, a questão é que você nunca mais vai fazer isso. Desde que você chegou, você estragou a minha vida. E depois desse beijo, o que eu mais quero de você, é distância.

As lágrimas já caiam sem parar pelo meu rosto e agradeci por estar chovendo, para Dulce não ver as minhas lágrimas.

Olhei com ódio mortal para Dulce e desejei arrancar aquele sorriso debochado do rosto dela.

Ela era tão fútil e sem escrúpulos, que eu tinha pena da tia Blanca por ter uma filha como a Dulce.

Dulce era uma pessoa sem escrúpulos, fútil, sem sentimentos, e acima de tudo, sem coração.

Levantei a cabeça não me deixando abalar pelo o que tinha acabado de acontecer a poucos minutos atrás.

Me virei para entrer e desejei ter Lucca alí ao meu lado me consolando e me dando forças para enfrentar qualquer coisa.

Dul: Antes de entrar, me diz se gostou de beijo.

Me virei apenas para ver a cara de Dulce com a resposta que eu ia dar, e sorri debochado ao responder.

Ucker: Já ganhei beijos melhores do que o seu, e digamos que eu prefiro beijar a minha ex do que você. Eu odiei o beijo.

O sorriso que estava no rosto de Dulce minutos atrás, morreu lentamente com a minha resposta.

Respirei fundo e me virei entrando em casa e saindo daquela chuva, que com certeza ia me dar uma gripe daquelas.

Agora eu já tinha saído da chuva, comecei a sentir frio. Droga, eu precisava urgente de um banho quente.

Tirei minha camisa molhada e vi que tinha uma pequena poça de água em minha volta. Lupita ia me matar.

Me preparei para ir para o meu quarto, mas parei ao ouvir a voz da Lupita. E ela falava algo que me intrigou.

Lupita: Não se preocupe Flávio, se depender de mim, o Christopher nunca vai saber nada do passado, eu nunca vou contar para ele o que eu sei.

Por que a Lupita estava falando aquilo? O que ela sabia do passado que eu não podia saber nunca?

Me apoiei na parede ao meu lado e acabei derrubando um dos vasos caros que a Nicole comprou.

Saí correndo dalí antes que alguém me visse, e fui para meu quarto, sentindo novamente as lágrimas descerem pelo meu rosto.

Entrei no meu quarto e tranquei a porta, ainda com o que eu ouvi a Lupita falando na minha cabeça.

O que ela sabia, e por que ela estava falando aquilo com o Flávio? Por que ela mentiu para mim?

Me afastei da porta e me virei me deparando com Lucca ali no meu quarto, e ele olhava preocupado para mim.

Lucca: Chris, o que aconteceu?

Ucker: Eu... Eu...

Não consegui falar nada por causa do choro e me aproximei de Lucca me jogando em seus braços.

Eu não sabia se ele tinha visto o meu beijo com a Dulce, mas nesse momento eu só queria ficar abraçado com ele.

A Lupita estava escondendo algo de mim, e eu tentava entender porque ela tinha feito isso comigo. Eu pensei que ela confiava em mim.

Se ela sabia de algo e eu não podia saber o que era, pois bem, eu ia descobrir isso de um jeito ou de outro.