Fanfic: Amor Por Contrato | Tema: Vondy

Ucker: VOVÓ!!

Xxx: Christopher, meu neto lindo.

Sabe aquela pessoa animada e extrovertida que fala até pelos cotovelos? Então, essa pessoa era a minha avó.

Ela além de ser uma pessoa maravilhosa que me amava muito, ela era bem divertida e animada para uma pessoa da idade dela.

Na verdade, a minha avó não aparentava ter 53 anos. Ela era uma pessoa que mostrava ter no mínimo 30 anos.

Eu amava a minha avó pelo fato dela ser uma ótima pessoa e também, porque ela era a minha única família depois da Lupita.

E eu estava tão feliz por ver a minha avó depois de tanto tempo, que eu sentia falta até das coisas que ela falava.

Procurei a minha avó justamente para saber mais sobre o meu passado, só ela poderia responder todas as perguntas que eu tinha para fazer.

Minha avó era a minha única solução para eu tentar saber mais sobre o meu passado, se eu não tivesse ela, eu estava perdido.

Se a minha avó não me dissesse nada, eu poderia tentar entender a pista que Nicole tinha me dado essa manhã.

Mas o pior de tudo era que eu não consegui entender o que a Nicole queria dizer? O que diabos ela queria dizer com "procure nas suas memórias"?

Se eu soubesse que seria tão difícil saber mais sobre meu passado, eu já teria desistido disso a muito tempo.

Mas eu não ia desistir enquanto eu não soubesse toda a verdade e soubesse o que diabos o Flávio esconde de tão importante.

Que ele tem várias amantes, isso eu já sei. Se fosse isso que ele escondia, eu estava perdendo o meu tempo.

Mas se fosse por outra coisa, eu precisava descobrir o que era urgentemente. Eu tinha uma necessidade de fazer isso.

Enquanto eu não descobria o que o Flávio estava escondendo, eu aproveitava um tempo com a minha avó.

Abracei a minha avó que fez questão de beijar e apertar bastante as minhas bochechas, a ponto das minhas bochechas ficarem doloridas.

Xxx: Deixa eu olhar para você direito meu neto lindo. Olha só, você cresceu tanto, está tão bonito, aposto que já arrumou uma namorada que preste.

Ucker: Vovó, não fale isso. E não arrumei nenhuma namorada e a senhora sabe muito bem o porquê.

Xxx: Vamos falar disso no jardim, a vovó preparou um café delicioso para você.

Sorri e acompanhei a minha avó até o jardim, onde eu tinha certeza de que ia encontrar uma mesa farta preparada para mim.

O jardim da casa da minha avó era incrível e foi por esse amor dela por plantas, que eu peguei os gosto pelas plantas.

Quando chegamos onde a mesa estava, me deparei com uma mesa repleta de coisas que eu amava.

Ucker: Vovó, não precisava disso tudo. Sabe que me contento apenas com um bolo de chocolate e um suco de laranja.

Xxx: Nada disso, meu neto tem que se alimentar bem. Além do mais, estou te achando muito magro.

Olhei para meu corpo e não vi nenhuma diferença nele. Eu ainda estava com o mesmo corpo de sempre.

Não estava nem gordo e nem um pouco mais magro, só a minha avó que via diferença em meu corpo.

Resolvi não contestar a minha avó e me sentei começando a me servir. Eu estava mesmo com muita fome.

Enquanto tomava café, minha avó me contava sobre mais uma das suas milhares viagens ao redor do mundo.

Minha avó por ser uma pessoa influente e famosa, sempre estava viajando para algum lugar do mundo.

Além disso, a minha querida avó, gostava de dizer que ele era uma cigana, por estar sempre viajando.

Meu avô tinha se separado da minha avó dois anos atrás e essa separação tinha deixado os dois de coração partido.

Eu até tentei falar com os dois e fazerem eles voltarem a ficar juntos, mas os dois eram dois orgulhosos que não assumiam que ainda se amavam.

Além do mais, Marie Uckermann era uma mulher orgulhosa e quando colocava uma coisa na cabeça, não tirava mais.

Acho que eu já sabia de onde eu tinha herdado esse meu gênio forte e orgulhoso, definitivamente eu tinha puxado ao meus avós.

Marie: E como se estivesse adivinhando que você vinha me visitar, aquele velho gagá, ligou e disse que estava vindo te ver.

Ucker: Vovó, não fala assim do homem que você ama. Aposto que está doida para ver ele novamente.

Marie: E eu sou sua avó e posso te dar umas boas palmadas nessa sua bunda gorda.

Sabendo do que a minha avó estava falando sério, me concentrei em apenas terminar de tomar o meu café.

Ouvi alguém se aproximando e sorri ao ver o meu avô entrando pela porta que dava entrada para o jardim. Me levantei e corri até o meu avô, abraçando ele.

Eu amava tanto meu avô, tanto quanto eu amava a minha avó. Eles dois eram muito importantes para mim.

Percebi que meu avô tinha um buquê de rosas vermelhas na mão e um ursinho de pelúcia na outra.

Sorri sabendo que minha avó ia ganhar um presente hoje e puxei meu avô pela mão, para se sentar e tomar café conosco.

Ucker: Obrigada por ter vindo vovô, estou muito feliz de ver o senhor.

Derek: E eu estou feliz de ver o homem lindo que você se tornou meu neto.

Marie: Claro, ele teve a quem puxar. Graças a Deus ele não puxou essa sua cara feia que você tem e puxou a minha beleza divina.

Observei meus avós começarem a brigar feito cão e gato e eu apenas fiquei observando eles enquanto comia uma salada se frutas.

Eu sabia que quando o meu avô visse a minha avó, eles iam começar a brigar. Acho que o santo deles não batiam.

Mas acho que isso tudo era amor e ódio que eles tinham um pelo outro ao mesmo tempo e não assumiam que ainda se amavam.

Quando terminei de comer, meus avós ainda brigavam e eu já estava satisfeito pelo banquete que a minha avó preparou.

Me levantei e sai de fininho, deixando meu avós se matarem um ao outro e fui até a sala pegar a minha mochila que eu tinha trazido com algumas roupas.

Como ali na casa da minha avó eu tinha um quarto só para mim, subi até o quarto afim de me trocar e aproveitar a piscina.

Quando terminei de me trocar, sai do quarto com uma camisa jogada no ombro e um óculos de sol e protetor solar na outra.

Passei me frente ao quarto da minha avó e entrei quando a curiosidade falou mais alto. Quem sabe ali no quarto da minha avó, eu não encontrava algo sobre meu passado.

Encontrei uma foto dos meus avós com uma criança no colo e imaginei que aquela criança loira e gordinha fosse eu.

Peguei a foto e fiquei admirando como eu era tão diferente do que sou hoje. Quando eu era pequeno, não via maldade no mundo e não sofria nas mãos do Flávio.

Agora os tempos eram outros e eu não tinha que enfrentar um casamento falso e que era por dinheiro.

Como eu queria tanto voltar no tempo e voltar a ser aquele bebê loiro e gordinho que só pensava em brincar até cansar e cair de sono.

Marie: Você era uma criança tão elétrica, gostava de correr pela casa e tentar subir nos móveis da sala e da cozinha.

Ucker: Eu sinto saudades desse tempo, de correr e de tentar subir nos móveis da casa.

Marie: Eu gostava se te ver correndo pelo jardim e quando você caía, levantava e voltava a correr.

Coloquei a foto no lugar e me virei para ver minha avó que estava sentada na cama me observando.

Sentei ao lado dela quando meu avô entrou no quarto e fiquei entre o os dois, para evitar eles de se matarem.

Agora que meus avós estavam reunidos, eu podia perguntar mais sobre o meu passado para eles.

Eu só esperava que eles falassem alguma coisa e que eles acabassem colaborando comigo.

Vendo meu estado, já que provavelmente eu estava nervoso antes de tudo, meu avô colocou a mão em meu ombro em sinal de apoio.

Ucker: Vocês me amam, não amam?

Marie: Claro que amamos Christopher, você é nosso neto favorito.

Ucker: Mas eu sou o único neto de vocês.

Derek: Exatamente, assim não precisamos escolher quem é nosso favorito.

Marie: Aconteceu algo? O Flávio tem fez alguma coisa? Aquela mulherzinha vulgar corrompeu meu bebê?

Ucker: Não é nada disso, eu só quero saber mais sobre meu passado.

Joguei a bomba e esperei ela explodir, mas ela simplesmente não explodiu. Acho que ela deve ter falhado.

O quarto entrou em um silêncio mortal e eu apenas desejei que um buraco se abrisse no chão, para me esconder.

Meus avós não falavam nada e eu apenas desejei não ter feito aquela maldita pergunta, que podia ou não definir o meu futuro.

Me levantei e fui até a grande janela que se estendia do chão até o teto e observei as rosas vermelhas no jardim.

Marie: Por que quer saber isso Christopher?

Ucker: Porque eu quero descobrir quem eu sou de verdade, quero saber tudo o que aconteceu e que eu não me lembro. Quero me descobrir e me encontrar.

Marie: Christopher....

Ucker: Eu quero saber sobre as minhas origens, saber do meu passado e tentar entender algumas coisas. Por favor, me digam mais sobre o meu passado, prometo não insistir mais nisso.

Suspirei falando tudo o que estava entalado na minha garganta e me virei vendo meus avós de olhos arregalados.

Voltei a sentar na cama ao lado deles e senti minha visão ficar embaçada por causa das lágrimas que queriam cair.

Senti minha avó me abraçar de um lado e meu avô me abraçar do outro, e deixei algumas lágrimas teimosas caírem.

Marie: Está bem, o que quer saber?

Levantei a cabeça surpreso por ouvir que meus avós iam me ajudar a saber mais sobre o meu passado.

Sorri feliz e pulei na cama e sequei as lágrimas que tinha caído e mordi o lábio inferior, sentindo meu coração bater acelerado.

Eu ainda não conseguia acreditar que eu ia saber tudo sobre o meu passado. Quer dizer, só uma parte dele.

O que os meus avós não me contassem, eu pretendia descobrir sozinho com ou sem a ajuda de alguém.

Ucker: Me conte até onde vocês se sentiram confortáveis.

Marie: Está bem. Quando a Nicole e o Flávio se casaram, eles eram muito felizes e faziam vários e vários planos para o futuro.

Derek: Mas teve um momento em que o casamento deles começaram a esfriar e começaram a passar por uma crise, mas nem por isso se separavam.

Ucker: Foi por causa daquele acidente?

Meus avós se entreolham e eu me perguntei se eles realmente sabiam do acidente em que me envolvia e envolvia o Flávio e a Nicole.

Não era possível que esse acidente não tinha acontecido, eu já tinha sonhado com esse maldito acidente por anos.

Se eu estivesse enganado em relação a esse acidente, então eu só podia estar ficando louco de vez.

Marie: Que acidente meu filho?

Derek: Do que está falando Christopher?

Ucker: Como assim que acidente? Eu sonho com um acidente de carro a anos, tenho certeza de que esse acidente aconteceu sim, e eu, o Flávio e a Nicole estávamos envolvidos.

Derek: Christopher, você tem certeza do que está falando?

Marie: Você pode estar enganado meu amor, se você diz que sonha com esse acidente, talvez seja apenas um pesadelo.

Ucker: Não, não é nenhum pesadelo. Eu me lembro de um homem, uma mulher e uma criança no meio do acidente, mas eu não consigo ver o rosto deles.

Meus avós me olharam preocupados e quando eu comecei a chorar de desespero, aquilo não podia estar acontecendo.

Eu não podia estar ficando louco de vez, aquele acidente não podia ser apenas um dos meus milhares de pesadelos que eu tinha.

Chorei por um tempo no colo dos meus avós, e quando eu já tinha parado de chorar, minha avó me fez deitar em sua cama.

Eu não queria deitar, não quando logo agora meus avós resolveram me contar mais um pouco sobre o meu passado.

Eu não estava ficando louco, eu tinha certeza de que tinha acontecido sim aquele acidente, eu não podia estar louco.

Ucker: Vovó, eu não estou louco, eu tenho certeza de que esse acidente aconteceu sim.

Marie: Você não está louco meu amor, só que esse acidente não aconteceu realmente, deve só mais um dos seus pesadelos.

Ucker: Vocês não vão me contar mais nada sobre o meu passado?

Marie: Claro que vamos meu amor, mas tem certas coisas que você tem que descobrir sozinho.

Minha avó estava falando a mesma coisa que a Nicole tinha me dito, que certas coisas eu precisava descobrir sozinho.

Eu já estava ficando frustrado com essas informações sem pé nem cabeça que me davam, e isso era irritante.

Meus avós saíram do quarto e me deixaram ali sozinho e perdido em meus pensamentos, que já estavam se tornando uma verdadeira bagunça.

Não adiantou nada eu ter procurado a minha avó para saber do meu passado, ela só tinha me dito como era o começo do casamento do Flávio e da Nicole.

E eu tinha certeza absoluta de que o acidente que eu sonhava, tinha acontecido sim, não era mais um sonho.

Drogas, as vezes eu achava que tinham feito uma lavagem cerebral em mim, para me fazer esquecer alguma coisa.

Mas por que alguém faria isso comigo? Será que isso tinha a ver com o meu passado? Ou será que era algo que eu precisava desvendar?

Escutei a porta do quarto abrir e imaginei que fosse umas das empregadas que estava ali para arrumar o quarto.

Mas era apenas o meu avô e ele segurava um urso de tamanho médio. É aquele urso era tão bonito.

Me sentei na cama e meu avô sorriu e se sentou ao meu lado, colocando o urso no meu colo, me fazendo sorrir também.

Peguei o urso que era marrom claro com branco e vestia uma blusa bege cheia de bolinhas.

Abracei o urso sentindo um toque familiar ao abraçar aquele urso, mas não pensei nisso, só abracei o urso.

Derek: Esse urso é seu desde pequeno, foi o seu primeiro presente que você ganhou assim que soubemos que você estava a caminho.

Ucker: Ele é tão lindo, obrigado vovô.

Derek: Fiz isso porque queremos ter ver bem e feliz. E esse cordão, quem te deu? Ele é tão bonito.

Ucker: Foi a Lupita que me deu, era da mãe dela e agora é meu.

Toquei o cordão que a Lupita tinha me dado a um tempo atrás e que eu não tirava por nada, e meu avô não tirava os olhos dele.

Por instinto, segurei o cordão contra o peito e voltei a deitar na cama sobre o olhar atento e curioso do meu avô.

Eu não sabia o porquê, mas eu tinha uma necessidade de proteger aquele cordão e não deixar ninguém tocar nele.

De um jeito ou de outro, ele era muito importante para mim e não deixaria ninguém tomar ele de mim.

Voltei a olhar para o urso na minha mão e abracei ele me ajeitando na cama sentindo o sono me dominar.

Por não ter dormido muito bem a noite por causa dos pesadelos, dormi rapidamente, tendo mais um dos meus pesadelos.

"Xxx: Mamãe, mamãe, olha só o urso que o papai meu deu. Ele não é lindo?

Yyy: Que urso mais lindo meu bebê, como ele vai se chamar? E o que é isso no pescoço dele?

Xxx: É pra você mamãe, eu que escolhi. Você gostou?

Yyy: Eu amei meu amor, esse colar é tão lindo.

Xxx: Eu te amo mamãe, eu e o urso Pepe te amamos muito.

Yyy: E eu amo vocês dois."

Acordei assustado depois de ter um pesadelo ou um sonho, e me sentei na cama passando as mãos nos cabelos.

Olhei para o urso que eu ainda continuava abraçado e me perguntei se o nome dele era Pepe, que nem do meu sonho.

Deitei novamente e fiquei tentando entender o que aquele sonho significava. Por que eu estava sonhando com uma mulher e seu filho?

Se pelo menos eu tivesse visto o rosto deles, tudo seria mais fácil. Mas pelo visto, meu sonho queria me deixar ainda mais confuso.

Mas o que exatamente aqueles sonhos e pesadelos todos queriam dizer. Será que isso é uma charada?

Charada, era isso. Eu já sabia onde procurar mais informações sobre o meu passado. Tudo estava nos meus sonhos e pesadelos.

Como eu fui burro esse tempo todo, todos aqueles sonhos e pesadelos, significava sim alguma coisa.

Então era sobre isso que a Nicole estava falando, eu tinha que procurar as informações que eu queria nos meus pesadelos.

Agora que eu já sabia por onde começar, eu finalmente ia saber um pouco mais sobre o meu passado.

Levantei da cama ainda com o urso na mão e fui procurar meu celular. Encontrei ele no quarto em que eu ia dormir e imediatamente liguei para a única pessoa que estava me ajudando.

No quinto toque ele atendeu e pelo seu tom de voz, eu sabia que ele ainda estava dormindo.

Ligação On

Lucca: Espero que seja muito importante o que você tem para me falar para ter me acordado a essa hora.

Ucker: Lucca, chega de dormir. O que tenho para te falar é muito importante, então foca em mim.

Lucca: Espero que seja mesmo importante.

Lucca murmurou e eu apenas revirei os olhos me sentando na cama, brincando com o meu urso.

Ouvi um barulho no outro lado da linha e imaginei que fosse Lucca levantando ou então tentando voltar a dormir.

Lucca as vezes era tão preguiçoso e gostava muito de dormir, que eu achava que ele já nasceu com esse dom de dormir em qualquer lugar.

Ucker: Lucca, eu descobri como saber mais sobre meu passado.

Lucca: O que? A Nicole te falou algo?

Ucker: Não, a Nicole só me deixou ainda mais confuso. Hoje eu tive um sonho estranho e descobri como saber sobre meu passado.

Lucca: Da pra falar logo? Eu ainda quero voltar a dormir Christopher Uckermann.

Se Lucca me chamava pelo nome, pode saber que ele estava bravo. E quando eu acordava ele, ele ficava bravo comigo.

Suspirei e fui até a varanda do quarto e vi minha avó conversando com uma mulher que eu nunca tinha visto.

Elas falavam algo importante e dava para perceber que era algo bem sério, pois minha avó parecia nervosa.

Ucker: Estava tão na cara esse tempo todo, que só agora eu fui perceber. Lucca, meus pesadelos, eles significam algo sim, e é nos meus pesadelos que eu vou saber sobre meu passado.

Lucca: Eu sempre soube que seus inúmeros pesadelos significavam algo.

Ucker: E foi isso que a Nicole quis me dizer sobre procurar nas minhas memórias.

Lucca: Pela primeira vez na vida, a Nicole serviu para algo.

Eu não queria dar razão para Lucca, mas ele estava certo e pela primeira vez na vida, a Nicole me ajudou em algo.

Nicole sempre foi tão fria quanto o Flávio e nos últimos anos, ela tem se mostrado ser uma outra pessoa.

Ucker: Você tem razão, a Nicole me ajudou muito em algo muito importante.

Lucca: Eu posso voltar a dormir? Prometo que depois te ajudo a entender ser seus pesadelos.

Ucker: Claro, pode voltar a dormir.

Ligação Off

Lucca desligou na minha cara e eu joguei o celular na cama e abracei meu urso pela milésima vez naquele dia.

Eu não sabia o porquê, mas aquele urso me trazia uma paz tão boa, que eu ficava tão feliz com aquela paz.

Agora que eu sabia por onde começar a procurar sobre meu passado, eu não via a hora de saber tudo o que escondiam de mim.

Eu só precisava ter cuidado, se o Flávio soubesse que a Nicole tinha me ajudando a descobrir sobre meu passado, não queria nem imaginar o que ele era capaz de fazer.

E que Deus me ajudasse, pois eu ia precisar de muita sorte para não desistir e seguir adiante com meus planos.

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