Fanfic: Amor Por Contrato | Tema: Vondy

Dulce Point Of View

No dia seguinte, eu já estava acordada bem cedo, pronta para me mudar para a minha casa nova com o Christopher.

O dia tinha amanhecido ensolarado e eu acordei com uma ótima disposição, me senti feliz e animada.

Eu sabia que essa felicidade toda se dava ao fato de eu finalmente ir morar em um lugar meu e do Christopher.

Claro que o Christopher não estava nada feliz com essa decisão, mas aceitava para não ter mais brigas comigo.

Mas tudo bem, eu entendia ele, afinal ele não queria ir morar comigo, porque teme cair em tentação, igual a Adão e Eva que caíram em tentação no paraíso.

O que ele não sabia, era que eu queria mais do que tudo que ele caíssem em tentação e sem entregasse para mim.

Eu sei que era o Christopher que tinha que ter esses pensamentos, mas ele era inocente de mais para pensar em uma coisa dessas.

Mas o que eu podia fazer se Christopher era um Deus Grego? Tenho certeza de que Deus fez questão de esculpir ele pessoalmente.

Eu não devia ficar pensando essas coisas do Christopher, mas ele era diferente de todos os homens que eu já fiquei.

Christopher era diferente e algo nele me fazia querer ficar perto dele e cuidar dele como se ele fosse um bebê inocente e indefeso.

Eu queria poder ajudar o Christopher, mas a muralha que ele construiu em torno dele, não me permitia fazer isso.

Mas eu tentaria isso e faria ele se abrir um pouco mais comigo e quem sabe, me dar uma brecha para entrar na sua vida.

Quer dizer, eu sabia que logo esse casamento ia acabar e cada um ia para seu canto, mas era inevitável não querer nada com Christopher.

Ele era fofo, gentil, bonito, um Deus Grego, é tímido, não é cafajeste que nem todos os homens e deve ser muito bom de cama.

Talvez eu tivesse exagerando um pouco ao falar das inúmeras qualidades do Christopher, mas se eu fosse falar todas as qualidades dele, eu ia ficar o dia falando isso.

Mas poxa vida, me entendam um pouco, o Christopher é lindo de morrer e aposto que as mulheres dariam tudo para ficar com ele, mesmo que seja por uma noite.

Eu também daria tudo lara ficar com ele, mas ele não quer nada comigo, então eu me contento em imaginar nos dois em uma noite de sexo intenso e selvagem.

Se tiver alguma criança lendo isso, por favor, tire ela da frente do celular e coloque ela para ver galinha pintadinha, que é um programa muito infantil.

Mas voltando ao assunto principal, eu sentia que depois que a gente se mudasse, as coisas iam ser bem diferentes daqui em diante.

Sei que isso poderia parecer um ato meio precipitado e que eu poderia estar criando muitas expectativas, mas era inevitável.

E eu sabia muito bem que o Christopher não queria nada comigo e que me mantinha bem afastada dele, porque ele achava que eu eu era interesseira.

Isso era um meia verdade, tá bom, uma completa verdade. Eu gostava de dinheiro e de viver no luxo.

Minha mãe sempre dizia que dinheiro não trazia felicidade, mas bem, para mim dinheiro era como encontrar um pote de ouro no final do arco-íris.

Mas se eu tinha dinheiro para comprar tudo o que eu quisesse, então dinheiro trazia sim a felicidade.

A única coisa que o dinheiro não comprava, era o amor. Mas parece que para o Flávio, o dinheiro comprava o amor sim, já que meteu o Christopher em um casamento falso.

Casamento esse que logo ia acabar e o Christopher ia poder ficar livre de mim e eu ia pegar o dinheiro que o Flávio ia me dar e ia sumir no mundo.

Claro que Flávio podia não me dar o dinheiro que tinha me prometido, mas caso ele me passasse a perna, eu contava tudo que eu sabia sobre ele para o Christopher.

Essa era a única garantia que eu tinha de que o Flávio ia cumprir com a promessa dele, a única coisa que eu tinha para conseguir o que eu queria.

E essa coisa de eu e o Christopher termos uma casa só nossa, tinha sido idéia do Flávio, por mim, eu ficava na casa da minha mãe mesmo.

Mas já que o Flávio queria assim, ele que era o manda chuva, e tínhamos que seguir as ordens dele.

Eu até sentia pena da Nicole por viver em casamento que mais parceria uma ditadura militar.

Se eu fosse a Nicole, já teria me separado do Flávio a muito tempo, mas como ela vivia sob as ordens do Flávio, ela não tinha coragem de pedir o divórcio para ele.

Essas mulheres que viviam sob as ordens do marido, eram as mais submissas, no caso, a Nicole.

Por enquanto, o meu casamento era maravilhoso, mesmo Christopher e eu não termos consumado o ato.

Mas isso era o menos importante, o que importa é ter tudo o que o dinheiro pode comprar.

E hoje, nada ia estragar a minha felicidade, muito menos o Flávio me dando ordens idiotas e que eu não ia cumprir.

Se Flávio achava que eu era igual a Nicole e o Christopher que cumpriam sempre as suas ordens, ele estava muito enganado.

Saí da banheira onde eu já estava a um bom tempo e peguei uma toalha, me secando e enrolando ela em volta do corpo.

Me olhei no espelho e gostei da imagem que vi. Eu parecia brilhar de felicidade e meu sorriso não deixava meu rosto.

Suspirei e peguei meu celular em cima da bancada da pia e sai do banheiro, já encontrando uma bandeja de café da manhã em cima da cama.

Fui até o closet e olhei para a roupa que eu tinha escolhido para vestir, e vi as horas no celular, vendo que eu não tinha muito tempo.

Eu tinha combinando de pegar o Christopher no apartamento da Nicole, mesmo ele dizendo que não queria.

Desde o dia em que eu conheci o Christopher, percebi que ele não tinha muita paciência pra nada não e não gostava de mim.

Ele não gostar de mim era uma coisa que eu podia superar muito bem, e o fato dele não ter paciência, não era nenhum problema pra mim.

E pelo o que a Nicole tinha me dito ontem a noite, o Christopher não gostava de atrasos e era extremamente pontual em seus compromissos.

E só por isso, que eu ia chegar um pouco mais tarde do horário que eu combinei com ele. Aposto que ele ia ficar uma fera.

Mas não iria arriscar, vai que o Christopher desistia de ir comigo e pedia para o Lucca levar ele.

Claro que eu não ia ficar surpresa se Lucca fosse com o Christopher, conhecer a nossa nova casa.

Lucca mais parecia um chiclete grudado na sola do sapato de uma pessoa e que não saia nunca mais.

Eu queria acabar com a amizade da Dulce e do Christopher, mas sabia que se eu fizesse isso, ele ia me matar.

Mas não ia fazer, eu vi como o Christopher gostava do Lucca e prezava a amizade deles, igual eu e a Any.

E se eu fizesse isso, o Christopher ia ficar muito mau e eu ia me culpar pelo resto da vida por ter feito isso com ele.

E vendo que eu já estava atrasada, vesti minha roupa rapidamente e fiz uma maquiagem básica.

Ajeitei meu cabelo em um coque mal feito, e corri lara tomar meu café. Sorte que Lupita tinha trago meu café no meu quarto.

Me sentei na cama e comecei a tomar meu café da manhã calmante, mas eu estava mais do que atrasada.

Christopher ia comer meu fígado por ter deixado ele esperando, quando eu disse que ia chegar cedo.

Quando terminei meu café, corri para o banheiro e escovei meus dentes, pegando o restante das minhas coisas no banheiro e no closet.

Olhei em volta do quarto para ver se não estava esquecendo nada e vi que já tinha pegado tudo.

Peguei a bandeja de café em cima da cama e sai do meu quarto, vendo como estava tudo tão silencioso.

Desci as escadas e vi Nicole na sala, lendo uma revista qualquer e Lupita arrumando um arranjo de flores.


Nicole: Achei que ia demorar para descer Dulce, o motorista já está te esperando a um bom tempo.

Dul: Desculpa, estava vendo se não esqueci nada de importante.

Nicole: Então vou avisar para o motorista que você já está pronta, suas malas já estão no carro.


Assenti vendo Nicole deixar a revista de lado e se levantar é ir até uma porta lateral, que tava em direção ao jardim.

Fui até a cozinha e deixei a bandeja em uma da mesa, logo Lupita apareceu e pegou algo em cima da geladeira.


Lupita: Quero que entregue isso para o Christopher, ele esqueceu aqui ontem.

Dul: Está bem.

Lupita: E mais uma coisa, não leia.



Com o tom de ameaça que Lupita falou isso para mim, agora era que eu não ia ler essa carta de jeito nenhum.

Mesmo que a minha curiosidade estivesse me matando, o Christopher que ia me matar se eu abrisse a carta dele.

E também, devia ser alguma carta que o Lucca mandou para ele. Coisas que melhores amigos fazem sempre.

Olhei para a carta e para Lupita que me observava atentamente, e suspirei saindo da cozinha.

Nicole já estava me esperando na porta de entrada, e estava com um óculos de sol, provavelmente ela ia me acompanhar.

O que era ótimo, já que eu não queria enfrentar o Christopher sozinha. Aposto que quando ele me visse, ia me xingar aos montes.

Subi até meu quarto e peguei minha bolsa com celular e documentos, e as coisas que ainda faltavam.

Desci as escadas correndo e não vi Nicole na sala, então olhei em volta para ver se não estava esquecendo nada e saí fechando a porta.

Encontrei Nicole conversando com o motorista e quando eu cheguei perto deles, o motorista abriu a porta para mim e Nicole.

Entrei no carro e ajeitei meu cabelo que estava um pouco bagunçado, enquanto Nicole entrava e o motorista dava partida no carro.

Fui o caminho até o apartamento que o Christopher estava ficando, calada e quando chegamos em frente ao prédio, fiquei um pouco animada.

Talvez fosse por finalmente iniciar a minha vida de casada com o Christopher, ou talvez fosse porque eu queria ver ele.

E eu sabia muito bem que era a última opção, eu queria muito ver o Christopher novamente, e estava feliz por isso.

Desde o dia em que tínhamos nos aproximado um pouco mais, foi que eu fiquei desejando ligar para ele, apenas para ouvir sua voz rouca e sexy.

Mas não fiz isso por medo dele rejeitar a minha ligação e por talvez ele não querer me atender e se atendesse, ele fosse me xingar.

Mordi o lábio inferior quando vi Christopher sair do prédio acompanhado de Lucca, com uma roupa toda preta.

Ele usava um óculos de sol e seus cabelos estavam mais bagunçados do que o normal, e ele tinha o rosto abatido.

Ele parecia que não tinha dormido direito e isso me preocupou um pouco. Mas ele devia estar bem, só não aceitava muito bem essa situação.

Observei ele se afastar um pouco de Lucca enquanto o motorista pegava suas malas e colocava no carro.

Eles pareciam discutir algo e quando Christopher balançou a cabeça e se esquivou do abraço de Lucca, eu soube que tinha algo errado.

Pelo o que eu sabia, eles nunca tinham brigado e quando brigavam, não era nada de mais.

Depois do que pareceu uma eternidade, Christopher entrou no carro, e pela sua expressão, dava a entender que não queria conversa.

Não demorou para o carro dar partida no carro e eu voltei a ficar animada por finalmente conhecer minha casa nova.

Se a minha mãe estivesse aqui comigo agora, ela ia dizer que isso não era certo e que eu não devia estar fazendo isso.

Mas como eu já estava bem grande para seguir as regras da minha mãe, eu fazia aquilo que eu achava que era certo.

E o que era certo era que eu tinha que ficar rica, para ficar bem na vida, sem presicar me esforçar com nada.

Ultimamente eu não estava mais me importando com a opinião das pessoas, se elas queriam falar de mim, pois que falem.

Observei Nicole pegar as mãos de Christopher e ele deitar sua cabeça no ombro da mesma, enquanto ela fazia um carinho nos cabelos dele.


Nicole: Brigou com o Lucca?

Ucker: Não, eu só fiquei chateado com ele,, porque pedi para ele vim comigo e ele não veio. Mas tirando isso, estamos bem.


Contive a vontade de revirar os olhos e olhei para a paisagem que passava rapidamente por nós.

Fala sério, será que o Christopher e o Lucca algum dia iam ficar sem se falar? Ou até mesmo terminar com a amizade deles?

Isso era deprimente e não me dava chances de me aproximar do Christopher do jeito que eu queria.

Se eu descobrisse qual era o ponto fraco da amizade do Christopher e do Lucca, eu podia separar eles.

Claro que se eu fizesse isso, o Christopher ia ficar muito mal e eu não duvidava nada que ele me matasse.

Mas por enquanto eu não ia fazer nada, ia deixar a amizade deles quieta, depois eu pensava no que fazer.

Não demorou muito para chegarmos em frente à minha nova casa, e quando desci do carro, fiquei impressionada.

A casa já era bonita antes, imagina agora que estava toda reformada, por dentro e por fora. A casa estava maravilhosa.

Tinha um caminho de pedras que levavam até a entrada da casa, e de cada lado do caminho de pedras, tinha a alguns arbustos.

Uma fonte grande com uma estátua enfeitando a fonte ficava no final do caminho de pedras, tendo toda a fonte rodeado por pedras.

O jardim em si era enorme, Christopher que gostava dessas coisas, olhava para todo o jardim admirado.

Claro, quem não iria gostar de um jardim enorme igual a esse? Aposto que todos iam querer um grande jardim.

Atravessamos o enorme jardim e vi que tinha alguns empregados esperando por nós na escada que levava até a porta de entrada.

Reconheci uma das empregadas, sendo a mulher que nos ajudou quando estávamos em lua de mel.

Lupita também estava ali e quando Christopher viu ela, correu para abraçar ela, junto com a outra empregada que eu não lembrava o nome.

Quando eu já ia entrar para ver a casa por dentro, quando Lupita começou a conversar com Christopher. E como sou muito curiosa, eu fiquei para ouvir a conversa.


Lupita: Você está bem meu menino? Parece abatido e está cheio de olheiras, parece que nem dormiu.

Ucker: E eu não dormir mesmo Lupi, apenas fiquei revirando na cama a noite toda.

Lupita: O que te preocupa?

Ucker: Muitas coisas Lupita, hoje eu acordei sentindo um vazio dentro de mim e fiquei chateado com o Lucca, porque ele não quis vim comigo.


Lupita e Maria, se entreolharam e eu estranhei aquilo. Elas escondiam alguma coisa, e eu sabia que isso tinha que ver com o Christopher.

Elas conversaram mais um pouco e depois Maria se dispôs a mostrar toda a casa para nos dois.

A casa não, aquilo mais parecia um castelo de pra grande que era, estava até me sentindo uma princesa.


Maria: Como a casa é bem grande, podem escolher ver só o mais importante.

Ucker: Maria, eu estou cansado, não quero ver nada agora. Só quero dormir um pouco.

Maria: Como quiser, vem que vou te levar até seu quarto, suas coisas já estão em seus devidos quartos.


Eu achava uma pena eu e Christopher não dormimos no mesmo quarto, mas já que ele não queria dormir comigo, tudo bem.

Observei os dois subirem a enorme escada que levava até o segundo andar e fiquei de olho na bunda grande do Christopher.

Eu nunca tinha conhecido alguém que tivesse uma bunda enorme que nem a do Christopher, a dele superava a de qualquer um.

Ele podia até ganhar um prêmio por ter uma bunda tá grande assim, isso era quase uma afronta as mulheres.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos pervertidos com a bunda do Christopher, e olhei em volta da sala.

Só de olhar aquela sala enorme, me dava um cansaço enorme por ter que conhecer os outros cômodos que eram tão grandes quanto a sala.

Decidi que iria conhecer a casa mais tarde, eu precisava descansar um pouco, já que tinha acordado cedo toda eufórica.

Subi as escadas e dsinsorte de ter encontrado Maria no caminho, e ela me levou até meu quarto.

Nem parei para observar o meu quarto, apenas joguei minha bolsa no chão, e peguei meu celular colocando ele na cama ao meu lado.

A cama era macia e eu aproveitei muito bem, para dormir um pouco. Não demorou muito e eu já estava dormindo.
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Acordei com batidas leves na porta e se a pessoa que estava do outro lado não tivesse batido de novo, eu não teria escutado.

Levantei da cama ainda com sono e peguei meu celular vendo que já passava das 14 das tarde.

Ajeitei meu cabelo e fui até a porta, abrindo e vendo Maria com uma bandeja na mão, com um lanche.


Maria: Dona Dulce, como a senhora não desceu para almoçar, trouxe um lanche para a senhora.

Dul: Obrigada, eu dormir demais, e estou realmente com fome.


Deixei Maria entrar e colocar a bandeja em cima da mesa que ficava na sacada do meu quarto.

Passei a mão no rosto para afastar o sono e passei a observar o quarto. Minha casa antiga cabia ali dentro.

A cama King size, era enorme e estava forrada com lençóis vermelhos e algumas almofadas pretas espalhadas pela cama.

Tinha suas portas que levavam uma para o banheiro e outra para o closet, que era toda espelhada.

Uma penteadeira branca ficava no canto da parede, alguns puffs estava espalhados pelo quarto e uma televisão na parede em frente à cama.

A janela era toda de vidro que ia do chão ao teto, com cortinas brancas leves, que balançavam com o vento.


Dul: Maria, onde está o Christopher?

Maria: Ele está na cozinha esperando o amigo dele chegar senhora.

Dul: Por favor, não me chame de senhora, me sinto velha assim. Me chama só de Dulce mesmo.

Maria: Como quiser senho.... Dulce. Se me der licença, tenho mais coisa a pra fazer na cozinha.


Assim que Maria saiu, revirei os olhos e me joguei na cama com raiva por Lucca que toda a atenção do Christopher.

Mas isso ia acabar, ia acabar nem que eu tivesse que fazer uma loucura para separar eles, mas eu ia fazer isso.

Levantei da cama decidida a não pensar naquilo por enquanto e fui comer o lanche que Maria tinha me trazido.

O lanche estava uma delícia e o bolo de chocolate que Maria tinha feito, estava realmente divino.

Depois que terminei de comer, fui até o banheiro para tomar banho e depois encontrar Christopher pra gente ver toda a casa.

Sei que o Lucca estava com ele, mas não me importava a presença dele, eu só queria ficar perto do Christopher e nada mais.

O banheiro assim como o quarto, era grande e todo decorado com azulejos pretos. Uma banheira de hidromassagem grande ocupava o maior espaço do banheiro.

Mordi o lábio inferior e pensei se devia usar a banheira, por fim decidir que ia tomar um banho normal, a banheira ficava para depois.

Tirei minha roupa e entrei debaixo do chuveiro, sentindo a água gelada entrar em contato com a minha pele quente.

Molhei meus cabelo e peguei o shampoo que tinha ali, o mesmo tinha um delicioso cheiro de morango.

Passei o shampoo em meu cabelo e logo e delicioso cheiro de morango tomou conta do banheiro, me fazendo sorrir.

Deixei o shampoo um pouco no cabelo e peguei o sabonete líquido, espalhando um pouco pelo meu corpo.

Terminei rapidamente o banho e coloquei um roupão, e uma toalha, enrolando ela em meus cabelos.

Sai do banheiro e a cama já estava arrumada e a bandeja já não estava mais na mesa da varanda. Maria devia ter passado por ali.

Fui até minhas malas e coloquei a maior, colocando em cima da cama, abrindo e pegando um roupa fresca.

Tirei o roupão e vesti minha roupa, indo até a penteadeira. Tirei a toalha do meu cabelo e decidi deixar ele secar normalmente.

Meus cabelos estavam um pouco embaraçados e tive um pouco de trabalho para deixar ele apresentável.

Passei apenas uma maquiagem básica e sai do quarto, vendo como tudo estava silencioso e quieto.

Decidi as escadas e ouvi conversas e risadas vindo da sala. Quando parei no último degrau da escada, vi Christopher e Luca sentados no sofá conversando animados.

Quando eles me notaram, pararam de conversar e olharam pra mim, levantando do sofá logo em seguida.


Dul: Estavam esperando por mim?

Lucca: O Christopher estava, ele tá doido para conhecer a casa com você.

Ucker: Não estou não, e cala a boca Lucca.


Olhei para os dois que entraram em uma pequan briga entre si, e me vi ficando confusa com o que Lucca falou.

Tá certo que o Christopher me odiava, mas ele estar me esperando para eu e ele conhecer toda a casa, me deixou surpresa.

Quando Lucca e Christopher pararam de discutir, Christopher parecia querer bater em Lucca, por ter irritado.


Dul: Para evitar mais brigas, vamos nos três conhecer a casa.

Ucker: Viu o que você fez Lucca? Agora todos vão começar a achar que eu tenho uma boa convivência com a Dulce.

Lucca: Então agora eu sou culpado de tudo? Me poupe Christopher.

Dul: Meninos, que tal....

Lucca/Ucker: Cala a boca Dulce.


Me assustei com o grito dos dois e dei um passo para trás, com medo deles arrancarem o meu fígado.

Aquela briga entre os dois parecia não ter fim e eu fiquei me perguntando o motivo da briga, porque quando eu cheguei estava tudo bem.

Eu queria gritar e me meter no meio da briga, mais eu sabia eu se fizesse isso, eu ia sair da briga sem meu fígado e meu rim.



Lucca: Eu não viu ficar aqui discutindo com você Christopher, eu vou pra casa.

Ucker: Isso, vai e não volta nunca mais.


A sala ficou em silêncio total depois das palavras do Christopher. Eu sabia que em tinha dito isso da boca pra fora, mas parece que Lucca não quis entender.

Christopher tinha lágrimas nos olhos e Lucca parecia magoado demais com o amigo e com o que ele disse.


Lucca: Eu realmente não quero brigar com você, eu vou embora e não voltar mais.

Ucker: Você não pode fazer isso comigo. Fica por favor.

Lucca: Desculpa Chris, mas eu estou muito magoado para ficar. Se cuida.


Lucca pegou suas coisas em cima do sofá e se aproximou de Christopher, dando um beijo demorado em sua testa.

Quando Lucca saiu pela porta sobre o olhar atento de Christopher, me aproximei calmamente dele e puxei ele para um abraço.

Ele começou a chorar e foi ali que eu soube o quanto ele valorizava a amizade dele com o Lucca.

Amizade essa que era valiosa, rara de se encontrar e que nem ninguém, muito menos eu poderia acabar com ela.

Como prometido, estou aqui postando o capítulo que eu fiquei de postar.

Comentem o que acharam do capítulo e o que vocês acham que vai acontecer daqui para frente.

E por favor, não deixem de comentar, é muito importante pra mim saber se estão gostando ou não.

Até mais❤