Fanfics Brasil - Capítulo 8 – Olha até que você fica bonitinha tentando me provocar, baixinha! Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 8 – Olha até que você fica bonitinha tentando me provocar, baixinha!

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Capítulo 8 – Olha até que você fica bonitinha tentando me provocar, baixinha!



Dulce Maria acabou dormindo no meio da conversa com Maite. Tínhamos uma teoria que ela era uma mutante, típicos dos filmes onde aquele gostoso do Hugh Jackman protagoniza, e que a mutação de nossa amiga seria o bicho preguiça pois onde ela encosta ela dorme. E foi exatamente isso o que aconteceu.


 


Depois que assistimos dois episódios de Criminal Minds na Netflix, Maite nos ligou e passamos a papear, depois de uma hora de conversa por vídeo na sala, pegamos o Notbook e fomos para o meu quarto continuar a conversa da minha cama enorme, segundo as meninas, pois já passavam das três e meia da manhã. Porém Dulce, só foi deitar de bruços para continuar no papo que ela caiu no sono.


 


Nem minhas gargalhadas e sacanagens que aprontamos com ela durante esse período fizeram ela acordar. Pouco tempo depois Mai e eu decidimos encerrar a ligação. Suspirei de cansaço pois o sono já estava me consumindo. Sentei na cama e encarei o nada enquanto bocejava. O dia seguinte ainda era uma quarta-feira, por Deus, quando o meu final de semana chegaria?


 


Respirei fundo e me levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes bucal e tomar um banho para dormir, porque diferentemente da minha bicho preguiça de estimação eu não conseguia dormir sem antes tomar um banho, jogar para o ralo toda a negatividade e cansaço daquele dia.


...


No dia seguinte tivemos que fazer um esforço enorme para sair da cama. Por fim, parei de enrolar e finalmente levantei arrastando Dulce a tira colo, ela foi tomar banho no quarto de hóspedes e eu no meu banheiro. Tomamos um café da manhã reforçado e logo depois Dulce desceu até seu apartamento para se arrumar e ir para o trabalho.


 


Escolhi uma calça jeans, uma blusa vermelha e sapatos pretos de saltos médios e grossos. Prendi o meu cabelo e passei um batom claro nos lábios, não estava com muita vontade de colocar maquiagem em meu rosto. Que se fod@.


 


Cheguei a delegacia em quarenta minutos, e ali já deveria estar um auê dos infernos. Onde policiais fardados deveriam passar para lá e para cá com bandidos, vítimas ou correndo para um chamado. Era assim todo santo dia e eu adorava aquele local, aquela adrenalina… ali era uns dos poucos lugares em que o serviço não cairia no marasmo.


 


A 9ª DP era um edifício localizado no bairro do Catete, Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro, é considerada a primeira delegacia de polícia especificamente projetada para tal, a referência ao estilo Francisco I é caracterizada pelas porções de alvenaria aparente em contraste com a decoração em argamassa. O aspecto maciço do térreo e as pequenas vigas cilíndricas com seteiras aludem à arquitetura militar. Eu tinha um orgulho muito grande por ali estar e praticar aquilo que eu amo tanto fazer em um dos prédios históricos da cidade. Ele possuía três pavimentos, onde que no primeiro era onde os policiais trabalhavam, o balcão de atendimento, celas para prisões, a toca (onde praticávamos pontaria), uma copa e banheiros para os policiais e 2 banheiros sociais.


 


No segundo pavimento, o local no qual eu, Maite e Dulce trabalhávamos, era destinado aos departamentos: dos detetives investigativos, dos detetives Forenses, os detetives de Repressão de Crimes de Informática (DRCI), entre outros. Todos os departamentos ali eram de Instância da Polícia Federal, que segunda nossa legislação todo departamento de Polícia Civil, deveria ter em seu quadro de funcionários Agentes Federais, e por isso estávamos aqui eu e Maite para desvendar cenas de crimes e prender os maus feitores e Dulce Maria na parte forense, que descobria através de exames laboratoriais as pistas que encontrávamos, corpos sem identificação, essas coisas. No andar, também possuía salas para interrogatórios, salas de identificação de suspeitos, laboratórios forenses, necrotério provisório (para análise dos corpos em investigação).


 


E finalmente no terceiro andar do DP eram onde as chefias se encontravam. Havia a sala do Delegado Jorge Castro (superior de todos que ali trabalhavam) e as salas dos chefes dos departamentos. Ali eles tinham banheiros e copa privativos. Nenhum dos serviçais do segundo andar para baixo poderia utilizar aqueles espaços, infelizmente!


 


Pois bem, estacionei meu carro no estacionamento aberto localizado na parte de trás do edifício, ali se concentrava todas as viaturas dos policias do DP, os carros particulares dos detetives e os das chefias, em fim, sai do carro e vi que não precisava pegar o guarda-chuva pois diferentemente de ontem o céu estava somente nublado e sem um pingo de chuva. Peguei minhas coisas e me direcionei a entrada do prédio e dei graças aos céus por não encontrar aquele ser inescrupuloso do Frederico no balcão de entrada.


 


Segui a diante, e quando entrei de fato no DP, constatei o que eu havia pensado no carro, aquilo estava realmente uma loucura, e olha que ainda faltava dez minutos para as nove! Segui até a copa dos funcionários pegar meu precioso café com dona Lourdes, a copeira dos funcionários.


 


Bom dia, minha menina! – Disse dona Lurdes toda carinhosa. Eu a adorava, pois nela eu via minha falecida mãe, toda gentil e carinhosa com as pessoas.


 


Bom dia Lu! – Lhe beijei as bochechas enrugadas.


 


A Dul já passou por aqui como um foguete. – Disse ela carinhosa e sorridente. Sorrir só por vê-la sorrir. – Pegou duas rosquinhas recheadas e correu para o laboratório dela.


 


Olha que ela ainda tomou café em minha casa, Lu. – Digo balançando minha cabeça não crendo na fome da minha bicho-preguiça particular. – Se bem que ninguém resiste a essas suas rosquinhas recheadas Lu. – Brinquei com ela que riu revirando os olhos.


 


Que isso menina! São tão simples essas rosquinhas. – Disse ela já colocando uma xícara de café fumegante no balcão em minha frente. – Eu fiz um bolo de milho. Leva essa fatia, tá do jeito que você gosta, filha. – Tá vendo como ela é fofa?


 


Abri um largo sorriso para ela e aceitei de bom grado o aperitivo. Acho que eu entendo a Dul por ter levado as rosquinhas, mesmo com a pança cheia quem resiste a um pedido desses?


 


Claro! – Peguei a embalagem que estava a fatia dentro e me debrucei no balcão. – Você é um amor, Lu! – Beijei-a novamente e me afastei pegando o café em seguida. – Até depois, Lu.! – Gritei para ela já na porta.


 


E assim segui para as escadas que me levariam ao meu andar.


 


Assim que adentrei no meu departamento, avistei Viegas sentado lendo algo que lhe parecia muito interessante.


 


O nosso departamento era dividido em baias de trabalho, e como ali era trabalho em parceria, cada parceiro tinha sua baia planejada visando a interação dos parceiros de trabalho. Como a minha baia localizava-se perto da porta, avistei meu “parceiro” sentado no lugar onde a minha PARCEIRA deveria estar!


 


Bom dia! – Digo entre os dentes, pendurando minha bolsa transversal na cadeira e sentando logo em seguida.


 


Viegas simplesmente me olhou e sorriu.


 


Nossa não sabia que você tinha educação… – Antes mesmo dele terminar a frase eu coloquei minha arma com um pouco de força em cima da mesa, apontando para ele. – Opa já me calei! – Disse divertido e voltou para os seus papéis.


 


Eu liguei o meu computador e peguei a pasta com as informações recentes do nosso caso, e logo me espantei com o que eu li ali.


 


Viegas, porque você não me informou que você já interrogou o cara que prendemos ontem no porto? – Perguntei me virando para ele aborrecida. Porr* afinal eramos parceiros, não eramos? Ele suspirou e olhou para mim novamente.


 


Anahí, você me largou sozinho ontem com o cara, pra fazer não sei o que em uma veterinária e pelo que eu sei nem um periquito você tem. Você achou mesmo, que eu iria te esperar ou te informar de alguma coisa sobre um caso que você está cag*ando e andando?


 


Eu não estou cag*ando e andando para o caso, eu…


 


Ah não? – Neguei veemente com a cabeça. – Então me diga, o que sua ida aquele lugar acrescentou ao caso? Você foi ontem então deve ter trago algo novo, já que estamos em meio a uma investigação.


 


Viegas me olhou de forma inquisitiva.


Filho da p*ta!


Ele tinha razão.


Larguei tudo nas mãos dele, para ir atrás daquele veterinário de beira de estrada,


E o que eu ganhei com aquilo? Nada!


Exatamente um NADA.


Eu tenho raiva de mim mesma, por ter que reconhecer que esse homem a minha frente estava certo.


Eu não levei meu trabalho a sério pela primeira vez na minha vida, o deixei de lado por nada.


Ok. Você tem razão. – Bufei passando a mão no rosto. – Desculpa por ter te deixado na mão. Não darei esse vacilo novamente. – Viegas sorriu pretensiosamente.


 


Olha Anahí você está me assustando com tanta gentileza de sua parte. – Ele fez uma cena ridícula de espanto. Não aguentei e tive que rir.


 


Idiota! – O xinguei enquanto ele me olhava. – E pare de me chamar de Anahí… Pode me chamar de Annie, afinal somos parceiro, temporários, mas parceiros. – O sorriso dele se ampliou. Ele tinha um sorriso lindo, só pra constar.


 


Ok parceira temporária. Aqui… – Ele pegou sua pasta e arrastou sua cadeira de rodinhas até mim. – ,,,está o depoimento do cara… – Disse me mostrando os papéis que logo os peguei para ler. – Pelo que eu descobrir, ele faz parte de um grupo de traficantes que prestam serviços a um empresário industrial… ele disse que só falava com uma mulher que repassava o serviço para eles e que não sabia o nome do Peixe grande.


 


Deve ser a tal Sofia, que estava escrito naquele papel que encontrei no bolso dele. – Digo olhando para Viegas que assentiu. – Você ligou pra ela?


 


Liguei. Assim que saí do interrogatório, porém o telefone só da fora de área.


 


Hum, deve ser aparelho descartável…


 


Provavelmente. Mas olha isso aqui… – Ele me apontou para o documento que ele estava lendo anteriormente. – o DRCI* rastreou o número e descobrimos que ele foi utilizado de dentro da empresa Orange Inc.


 


A empresa do qual as cargas foram roubadas??


 


Exatamente.


 


Então eles devem ter roubado as cargas para poder ficar com seguro. – Pensei alto.


 


Como assim? – Perguntou ele confuso.


 


Essas empresas costumam ter um alto valor de seguro, se algo acontecer a empresa e que no caso se encaixa um roubo de cargas grande como essa, a empresa do seguro deles cobre. Como acontece com as seguradoras de automóveis.


 


Entendi. Mas para eles pegarem o dinheiro do seguro, entende-se que devem estar no vermelho. Porem a Orenge e a maior empresa multinacional no país, pra onde você olha tem gente com os produtos deles: oPhoneX, Mac e tal. Como eles podem estar no vermelho?


 


É isso que vamos descobrir. Primeiro vamos até lá e pedir a lista de todos os funcionários e veremos se encontramos alguma Sofia. E também investigamos melhor o roubo dessas cargas por lá. – Ele sorriu consentindo.


 


Beleza, parceira… – Dizia enquanto se levantava e pegava sua jaqueta.


 


Provisória! – Ressaltei, recolocando minha arma no coldre e pegando minha bolsa. – Vamos ao trabalho Vigas! – O provoquei


 


Olha até que você fica bonitinha tentando me provocar, baixinha! – Disse passando um braço sobre meu ombro enquanto saíamos do departamento.


 


Desencosta capet@! – Tirei o braço dele de cima de mim e foi inevitável não rir da gargalhada que ele deu.


 


Logo, partimos para a empresa de tecnologia da Orange, localizada em Campo Grande** e dessa vez resolvemos dividir um carro para ir até o local. Até que trabalhar com Viegas não seria de tão ruim assim.


*~**~**~**~**~**~**~**~**~**~**~**~**~**~*~ 


 


*Departamento Repressão de Crimes de Informática (DRCI)


**A empresa e sua localização são informações fictícias nessa história.


 


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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