Fanfics Brasil - Capítulo 12 – Eu vou me casar com essa mulher. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 12 – Eu vou me casar com essa mulher.

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Apenas me diga como é possível viver, quando tudo o que você pode pensar é em uma mulher que provavelmente nem se lembre da sua existência?


 


Oito dias... Há oito dias eu me sinto exatamente assim, tentando encontrar a resposta para esse dilema. Vida após a Anahí, após a minha policial, após encontrar o amor da minha vida e não poder me casar com ela... Ainda.


 


Eu pensei nela em cada segundo disponível, quando eu não estava ocupando a minha mente com o trabalho e até mesmo quando estava, já que comecei a ver o seu nome entre os meus animais.


 


Quando eu voltei para a casa no dia que a conheci, demorei longas horas até me recuperar da vergonha e do arrependimento de ter agido daquela forma com ela, tudo porque escutei um amigo que tentou me ajudar a um mês atrás. Mas depois eu tive um ataque de risos, por minutos eu apenas gargalhei em meu quarto. E por fim me decidi que essa será uma grande história para contar aos nossos netos, como vovó e vovô se conheceram.


 


Tudo começou exatamente assim…


 


FlashBlack on (1 mês atrás)


 


Eu havia acabado um relacionamento de quatro meses com a mulher do qual eu provavelmente casaria se ela não tivesse me dado um pé na bund@!


 


Conheci a Jéssica em uma Ong de adoções de animais abandonados. Cara ela era linda. Alta, esguia, mas curvilínea. As pernas que não terminavam nunca. Os olhos verdes claro de um felino, os cabelos escuros e brilhantes que caiam em ondas por suas costas. A boca carnuda naturalmente vermelha era uma tentação que eu não resistia. A pele que ela mantinha sempre bronzeada, mesmo no inverno. Ela poderia ter sido modelo da Victoria Secrets.


 


Depois de um mês de relacionamento, decidimos morar juntos. Tínhamos alguns gostos parecidos, mas ela não gostava dos meus. Poxa, não dizem que quando o amor existe, tudo suporta? Então porque ela não suportava minhas paixões? Das três, ela só partilhava o amor por cães, mas de resto ela detestava. Tudo bem que ninguém é obrigado a gostar de futebol, mas e de chocolate? Quem na face da terra não suporta chocolates? Poxa até a Safira ela deixou comigo!!


 


Viro mais um gole da vigésima latinha de cerveja. Enquanto aqui estou me deprimindo.


 


Veja bem, antes que me julguem. Eu não coloquei Jéssica entre as minhas três paixões, porque eu a amava. E amar alguém está a cima das minhas paixões. E eu digo amava, porque não a amo mais. Não depois de duas semanas que ela saiu da minha vida sem dar uma explicação e somente hoje eu descubro que foi por causa deu uma promoção que ela ganhará a um mês a traz e que agora ela estava viajando para o Canadá.


 


Nem para me avisar, nem para conversar comigo sobre essa proposta, veja bem a UM MÊS ATRÁS. Por isso, pego minha vigessima primeira latinha, para tentar aplacar essa sensação de idiota que fui durante esse nosso último mês juntos.


 


– O que aconteceu aqui Brother? – Christopher meu vizinho e parceiro de time de futebol da rua entrou em minha casa já que a porta estava aberta. – Você faltou ao jogo e vim ver o que te fez faltar pela primeira vez desde que te conheço.


 


Acho que Christopher correu os olhos pelo desastre que era a minha sala, chocou-se, mas não comentou nada. Veio até mim e sentou ao meu lado no sofá.


 


– Ainda não superou ela?


 


– Ela mentiu para mim… todo esse tempo… – Creio que minha voz estava distorcida por causa do álcool excessivo. – Ela sabia que ia embora e nada disse… Eu sou um frouxo, um trouxa, por pensar que iriamos nos casar, ter filhos e cachorros… – Meus olhos estavam úmidos. Eu choraria e não me envergonhava disso.


 


– E por causa disso você vai entrar em coma alcoólico, brother? – Disse com censura.


 


– Você tem outra solução, para um coração partido? – Digo chorando.


 


Pelos meus olhos embaçados vejo Christopher me olhar incrédulo. Qual o problema? Homem também chora, pô!!


 


Sem dizer uma palavra, ele se levantou, pegou um saco de lixo e começou a juntar todas latas de cerveja que encontrou. Durante todo o processo fiquei prostrado no mesmo lugar, com o olhar perdido no nada. Só senti Christopher ao meu lado, em silêncio enquanto me levantava do sofá.


 


– Para com isso, cara! – Reclamei agressivo tentando me desvencilhar dele.


 


– Você quer que eu chame a tua avó aqui? Ou aquele teu amigo de cabelo esquisito? – Disse calmamente, me olhando nos olhos.


 


A ameaça velada foi o suficiente para me convencer e me deixei levar submisso. Quando eles descobriram que Jéssica havia me largado, os dois não saíram do meu pé. Vovó sempre carinhosa queria me ver bem assim como Christian, meu melhor amigo e praticamente meu irmão. Ambos sofreram muito com meu sofrimento nessas duas semanas e eu não podia fazê-los sofrer novamente ao me verem neste estado deplorável depois de uma pequena recuperação que eles conseguiram.


 


Tentando tirar minhas roupas perdi o equilíbrio e caí de bund@ no chão. Mas um hematoma na bund@, como se não bastasse o “chute” de Jéssica. Christopher então me sentou no vaso sanitário fechado e pôs-se a me ajuda.


 


A água estava escaldante e quase desisti de entrar na banheira. Porém meu parceiro persistiu e me ajudou a tomar banho.


 


– Você tem que sair dessa, cara. – Ele aproveitou que eu estava preso na banheira, para começar o seu discurso. – Enquanto você está aqui definhando, a Jéssica está por aí sabe-se lá onde. – Eu tentava ser forte, mas as imagens dela feliz no Canadá me destruía. – Essa cadela não te merece. – Christopher nunca escondeu o fato de que não gostava dela, pelo fato de sempre tentar me fazer desistir de jogar futebol aos domingos de manhã. – O que você ganhou sendo bonzinho, cara?


 


Tive que abaixar a cabeça muito interessado na água suja da banheira. Não queria ouvir nada daquilo.


 


– Está na hora de reagir. Quanto tempo faz que ela te deixou mesmo? – Aquilo doía demais


 


– Duas semanas, mas quem está contando?


 


– Nós vamos fazer o seguinte – Christopher recomeçou – Você vai terminar de tomar banho. Vai se alimentar e tentar dormir um pouco. São onze e meia da manhã e você já está bêbado. Estarei aqui caso precisar. Não sou seu amigo de cabelo colorido, mas posso te dar uma força se precisar.


 


A atitude de Christopher me comoveu. De fato não tínhamos uma amizade como eu tinha com o Chris, eramos parceiros de time e vizinhos nenhum outro laço foi construído. Mas depois de hoje quem sabe não posso fazer novos amigos. Acho que o Chris gostará muito dele.


***


 


Mais tarde, por volta das seis da noite, e depois de fazer todas as recomendações do Christopher, estávamos na minha sala de vídeo jogando videogame enquanto conversávamos ainda sobre minha vida.


 


– Sabe que você tem razão, Ucker? – Digo pensativo enquanto jogávamos Pés 18.


 


– Eu sempre tenho – Um sorriso arrogante surgiu em seu rosto – Mas sobre o que exatamente?


 


– Estou de saco cheio de ser um cara legal. – Reclamei cansado.


 


Ucker balançou a cabeça como se fosse a coisa mais óbvia.


 


– Continua. – Ele pediu.


 


– Eu abro portas, pago a conta, dou presentes, cozinho e limpo, sempre procuro que elas venham primeiro, para depois me preocupar comigo...


 


– Cara, você se esqueceu de como ser homem. – Ucker disse sorrindo enquanto dava pause no jogo e olhava para mim. – Homem coça o saco e arrota em público sem o menor problema, cara.


 


Acho que fiz uma cara de quem não gostou muito pois ele riu.


 


– A Jéssica deixou a porr@ da cachorra dela comigo! – Desabafei – Não me entenda mal, eu gosto da cadela, mas segundo ela, o Safira era um afeto especial, por isso que a trouxe pra cá quando se mudou.


 


– E você também, caralh0! – Ucker bateu na mesinha irritado – Eu me lembro muito bem, não a muito tempo atrás, ela dizendo que te amava.


 


– Cara ela não foi a primeira a me deixar! – Digo desesperado, passando as mãos pelos cabelos. – O que eu tenho de errado?


 


– Nada! – Agora ele riu descontraído – Talvez você seja sentimental demais, mas até bonitinho você é!


 


– Pode rir, mas eu achava que ela era o amor da minha vida.


 


Ucker não riu, ele gargalhou tanto que quase se mijou nas calças. Acalmou-se e secou as lágrimas dos olhos


 


– Você realmente é um idiota.


 


– Eu sei. – Murmurei desanimado.


 


– Hey! A culpa não é tua.


 


– Ah não?


 


– Não, de jeito nenhum! – Ele afirmou categoricamente. – Se é pa*u que elas querem, é pa*u que elas vão ter!


 


– Acha que eu sei ser um cretino filh0 da put@?


 


Um sorriso torto se insinuou no rosto de Ucker.


 


A partir daquele momento, Ucker me prometeu que eu não olharia duas vezes para o lado. Que daquele momento em diante, seria primeiro eu, segundo eu e depois eu, novamente. Sem remorsos, sem ressentimentos. Que ele me ensinaria a ser homem, o macho alfa.


 


E eu aceitei.


 


Eu estava de saco cheio de ser um babaca na mão de mulheres que não davam a mínima para mim.


 


FlashBack Off


 


Dias atuais...


 


Mas eu fracassei assim que coloquei REALMENTE meus olhos nela.


 


Quando a mulher da minha vida bateu naquela porta me assustando, a primeira coisa que notei foi o cachorro ensanguentado em seu colo.


 


Veja bem, das minhas três paixões cães estão em primeiro lugar, tanto que escolhi minha profissão indo contra até meu próprio pai, que um dia terei o desprazer de contar dele para vocês, e quando o vi aquele lindo cãozinho naquele estado me apavorei, corri até eles sem de fato perceber a mulher que o carregava.


 


Eu sentia ela me olhando, mas eu só tinha olhos para aquele cachorro peludo. E quando ela disse que o atropelou sem querer eu fiquei incrédulo. Quem atropela um cachorro daquele tamanho sem querer? Por Deus!!!


 


E fiquei irritado, por que ela simplesmente estava rindo. Como se aquilo que ela fizera não fosse quase um assassinato a um animalzinho indefesso.


 


Mas eu não poderia ficar ali discutindo enquanto uma vida indefesa precisava de mim. Corri para os fundos da clínica quando o cãozinho começou a grunhir.


 


Eu estava sozinho na Clínica. Já era noite quando recebi um chamado para socorrer um gato que estava entalado com uma bola de pêlo as onze da noite. O socorri, o mediquei e o liberei meia hora depois. Estava prestes a fechar quando tudo aconteceu.


 


E foi quando eu precisei da ajuda dela para poder anestesiar o cão para poder operá-lo imediatamente que tudo aconteceu.


 


Amor à segunda vista... Destino ou acaso... Predestinação... Escolha a palavra, mas eu sei que aconteceu algo. Como se um raio caísse sobre mim.


 


Foi uma das ideias mais estúpidas que já tive. Assim que ela se aproximou de mim para me ajudar com a anestesia, pude sentir o perfume do seu cabelo. Os brilhosos fios cor de bronze caíram sobre o meu braço, causando uma inundação de pensamentos em minha mente. Sua aproximação foi tão grande, que comecei a sentir uma embriaguez com seu cheiro. Seu braço tocou levemente no meu, e as suas mãos passaram rapidamente por cima dos meus dedos. Tudo isso aconteceu rápido demais, mas foi o suficiente para causar uma tempestade dentro de mim.


 


Foi impossível não ficar desorientado ao perceber os belos traços em seu rosto. Seus olhos azuis como o céu, eram profundos como um poço. Respirei fundo e desviei o olhar, enquanto tentava falar sem gaguejar as orientações para ela poder me ajudar.


 


Tentei agir, naturalmente, não parecer um panaca, mas só foi tocá-la novamente para eu sentir as borboletinhas no meu estômago, merd@ eu só toquei no ombro dela. E quando ela me disse seu nome eu só pude lembrar de uma coisa…


 


Anjo!


 


Ela parecia um anjo… seu nome poderia ser nome de um anjo… tudo nela me remetia um anjo.


 


Mas tudo ruiu quando ela me deixou desconcertado.


 


Ela me chamou de gostosão, sem nenhuma cerimonia e com tanta malícia que eu acho que corei. Porr@ senti minhas bochechas queimar.


 


Definitivamente ela não era um anjo. Ela queria me comer. E anjos não comem, só fazem amor.


 


Fiquei com vergonha, não sei se foi pelo meu constrangimento ou se foi pelo pensamento de fazer amor com ela… Meu deus, quanto tempo eu não toco em uma mulher??


 


Ah é… a um mês e meio. Porr@!


 


Tentei sorrir após aplicar a anestesia e agradecê-la. Mas ela me olhava tão intensamente que meu sorriso ampliou. Cara, definitivamente ela não era um anjo.


 


Me apresentei e por um impulso dei meu apelido a ela, queria ouvi-la dizê-lo com sua voz aveludada. E foi o que ela fez, o que me fez me apaixonar em definitivo ali naquele momento.


 


Trouxa! Eu era mesmo um trouxa.


 


E isso me assustou, totalmente. Me assustou muito devo ressaltar. Me assustou o fato de eu vê tanto detalhes nela em pouquíssimos minutos, principalmente porque esses detalhes me levaram a querer saber mais e mais sobre ela.


 


Analisei os prós e os contras daquilo tudo. Concluí que se eu continuasse teimando em trilhar naquele caminho tortuoso, poderia acabar sentindo coisas das quais eu estava proibido de sentir.


 


Eu não podia sentir.


 


Quem podia garantir que Anahí não faria exatamente como Jéssica fez comigo no passado recente?


 


Obviamente que entendia que ainda era cedo para se fazer julgamentos, mas acontece que eu tinha meus motivos para me manter naquela linha tênue de preocupação e auto seguridade de mim mesmo. Às vezes o vaso exteriormente pode parecer lindo e belo, mas pode dentro pode está sujo e fétido.


 


Tá! Eu acho que exagerei naquele momento.


 


Mas voltando ao meu fim, a vi sair por aquela sala rebolando de uma forma que me pôs de quatro por ela.


 


Eu novamente havia fracassado pois eu já estava sentindo algo por ela!


 


Mas ai vocês devem está se perguntando o porque eu fui grosso com ela? Oras minhas caras, eu poderia estar arrastando um caminhão por ela, mas eu não seria um peixe fácil para aquelas garras afiadas que ela mantinha em minha direção.


 


Ucker tentou me ensinar, mas eu não sabia fazer sex0 sem compromisso. Pra mim o ato sex*al já é um tipo de compromisso e eu não poderia fazer sex0 casual com a futura mãe de meus filhos.


 


Então caras leitoras eu não facilitaria.


 


Anahí naquele dia me tinha nas suas mãos, mas ela pareceu não notar e eu não facilitaria tal percepção.


 


Pelo pouco que eu conheci de Anahí, tenho 99% de certeza que ela não era do tipo que se envolvia em um relacionamento, afinal ela mal me conhecia e já queria me comer. Bom quanto a isso não posso julgá-la, pois eu já queria levá-la ao altar.


 


Então eu uniria o útil ao agradável. Eu faria ela se apaixonar por mim e de quebra ela poderia me comer no final.


 


Então em vários momentos me fiz de difícil. Porém eu só não contava com o sumiço dela da clínica por uma semana.


 


Hoje é domingo e eu estou esparramado em meu sofá, uma cerveja intacta sobre a minha mesa de centro, enquanto um filme de ação passa na TV. Eu estou totalmente absorto, muito mais desligado do que realmente sou e um pouco mal-humorado, o que é absolutamente novo para mim. Eu pareço um bobo ou mais bobo do que eu geralmente sou.


 


Quando foi que eu comecei a me sentir tão entediado e sozinho? Quando foi que eu comecei a querer mais de novo? Essa resposta é simples; segunda – feira às onze e quarenta e cinco da noite. A minha vida ficou chata e tudo o que eu quero é encontrá-la outra vez...


 


Eu preciso encontrá-la outra vez. Embora a cautela também não seja uma das minhas virtudes, já decidi que preciso de um plano. De preferência um no qual eu consiga me manter firme na frente dela e não me derreter pelos seus encantos. Eu preciso ser o Poncho que todos amam, lindo e engraçado. Aquele pelo qual é que absolutamente impossível não se apaixonar assim que o conhece.


 


Se minha vó disse, então isso é verdade.


 


Porém eu só não sei como, se eu pretendo fazer ela se apaixonar por mim não posso afugentá-la sendo meloso de mais (coisa que sei fazer bem) e muito menos sendo rude (coisa que não é de minha criação e que me arrependo até agora por ter agido de tal forma), então eu preciso achar um jeito. Fecho os meus olhos e respiro frustrado. Não saber o que fazer definitivamente me irrita demais.


 


Meu celular vibra ao meu lado, Hey Brother de Avicii soando por toda a sala e eu sei que é o Chris quem está ligando. Isso sempre me faz rir, menos hoje.


 


– Oi. – Digo depois de tocar a tela e atendê-lo ainda com os olhos fechados.


 


– Hey. – Ele devolve com um ótimo humor.


 


– O que você quer? – Eu pergunto de forma direta, sabendo que com ele não preciso de rodeios.


 


– Saber se você está vivo. – Ele diz, afastando o telefone para falar com alguém, antes de continuar – Já vi que está e pelo visto caiu da cama hoje. Que bicho te mordeu?


 


– Nenhum, estou apenas cansado.


 


– Tudo bem. A vovó me obrigou a ligar para você ou mandar uma equipe de busca te encontrar. Faz quase uma semana que você não aparece para comer nada e ela está com medo que você tenha morrido de inanição.


 


– O que ela está cozinhando hoje?? – Pergunto sem deixar de rir, finalmente abrindo os olhos e os fixando em um ponto no teto


 


– Vai assar alguns bifes, salada de batatas e o seu bolo favorito de chocolate; porque aparentemente você é um bebê da vovó. – Ele diz com diversão. A oferta de comida da minha vó e de quebra a minha sobremesa favorita me deixa um pouco mais animado também.


 


– Todos me amam, Chris. Você já deveria saber que não pode competir comigo pelo posto do neto favorito.


 


– Venha logo, caso contrário ela está indo te buscar. – Ele diz rindo, antes de desligar... Sem se despedir ou me dar a chance de dizer mais alguma coisa.


 


O Christian era um cara incrível e só um minuto de conversa já iluminou minha mente para meu plano de conquista.


 


Eu iria levar Anahí para almoçar conosco.


 


Já tinha tudo em mente. Eu ligaria, pediria que fosse buscar Bartolomeu que já iria embora amanha mesmo e aproveitaria para convidá-la para almoçar. Incrível não?


 


Eu só precisaria da coragem para ligar.


 


Se eu não estou nervoso? Totalmente. Estou confiante? Não tanto assim. Saber que será ela quem vai atender enquanto eu espero o telefone tocar, me deixa um pouco apavorado. Meu lado covarde me diz para desligar, quando ela não atende no terceiro toque, mas acho que eu não consigo sequer mexer o meu braço nesse momento.


 


– Alô. – Ela atende no quarto toque. Sua voz é calma e um pouco mais fraca do que eu me lembrava, mas é tão bom ouvi-la outra vez.


 


– Anahí? – Pergunto em um impulso, apenas querendo ouvir o seu nome soar por toda a sala.


– Sim, é ela. – Ela diz pausadamente, fazendo a cautela em sua voz soar muito evidente – Quem é?


 


Quem eu sou? Ótima pergunta. Eu sou o seu marido, mas você só saberá disso daqui alguns meses, em um ano no máximo. Seis meses se eu puder ser muito otimista.


 


– Então, você tem um nome e um motivo para estar me ligando? – Ela insiste e eu percebo que estou fazendo papel de bobo.


 


– Alfonso, aqui é o Alfonso. – digo simplesmente, com medo de que ela desligue diante do meu silêncio.


 


– O veterinário? – Sua pergunta soa cheia de surpresa, mas arranca um sorriso do meu rosto.


 


– Sim eu mesmo – Digo sorrindo ainda mais.


 


– Aconteceu alguma coisa com a Bartolomeu?


 


– Não, a Bartolomeu está ótimo. É por isso que estou te ligando. Ele já está de alta e se não for incomodo, gostaria de saber se você poderia vir até a clínica buscá-lo, amanhã terei um dia corrido e não poderei atendê-la.


 


– Não teria outro funcionário para me atender na segunda. – Oh droga, pensa Alfonso, pensa…


 


– Bom então… é… a clínica tera que ser dedetizada. E preciso que não tenha os animais… então pensei…


 


– Ok Alfonso. Irei buscá-lo em meia hora. Não queria ir na clínica em um domingo… – Não precisa mentir para mim, meu amor. – … mas irei sim buscá-lo. Até daqui a pouco.


 


– Até. – Finalizei a ligação e dei um pulo do sofá dando soquinhos de felicidade no ar.


 


Eu me sinto literalmente dentro de uma comédia romântica. Eu sei que estou em sérios problemas, mas não posso evitar. A sensação que tenho é de finalmente encontrei o que procurava. Eu não sou conhecido pela minha sensatez. Sou muito mais emocional, assim como a minha vó, sendo assim eu posso dar ouvidos ao meu coração e tudo o que ele me diz agora é: Eu vou me casar com essa mulher.


 *****************


Hahahahahahaha


Ate domingo amoressss


Segue o Christopher abaixo




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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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