Fanfics Brasil - Capítulo 21 – Você vai ter que se acostumar a me ver sem roupa. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 21 – Você vai ter que se acostumar a me ver sem roupa.

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 Alfonso

 

Pode ser assustador para vocês mas Anahí não é uma mulher qualquer, é alguém com quem passei a me importar cada vez mais. Aquelas palavras na cantina do abrigo me baquearam de verdade e só pôs em evidência o que ela queria de mim: Sex0, puramente sex0.

 

Na minha vida, nunca trans3i com uma mulher apenas para saciar nossos desejos, não sou homem disso. Só me envolvo a esse ponto quando tem sentimento e da minha parte há, mas da dela ainda não.

 

Eu preciso dar esse passo, pois do contrário irei perdê-la. Ignoro a voz lá no fundo da minha mente, a voz do meu juízo, como diria minha avó, aquela que a gente ouve baixinho e decide ignorar, que está me lembrando com um alarme o quanto ela me enlouqueceu na noite passada, e que eu deveria mesmo me manter longe dela. Mas eu preciso achar um meio de fazê-la me aceitar em sua vida.

 

Toco a campainha e o porteiro me informa que eu poderia subir, já que ela estava em casa. Isso me intrigou profundamente, pois pela profissão dela, não seria seguro o porteiro anunciar a chegada de alguém? Eu nunca morei em apê, mas acho que isso é o certo, né?

 

Assim que me pus dentro do elevador, minha preocupação deu lugar a ansiedade. Tudo isso por que ela havia desmarcado, quando a deixei aqui mais cedo, nossa saída hoje a noite, acredito que seja pelo papo na cantina de que não é mulher pra mim e tal. Mas mal ela sabe que ela é a mulher perfeita para mim. Então por isso estou aqui em frente a sua porta, pronto para colocar nosso plano de mais cedo em ação, mas o que eu escuto me destrói profundamente.

 

Gemidos.

 

Sim, gemidos vindos de dentro do apartamento dela. Se lembram que eu falei que um dia ela me faria chorar? Talvez hoje seja este dia.

 

Levo minhas mãos aos cabelos e perambulo pelo corredor enquanto lágrimas rolam pelo meu rosto.

 

Eu não queria acreditar que ela poderia fazer isso comigo. Mas o que eu era dela? Nada.

 

Você é um p0rra de um nada para ela Alfonso!!”

 

Anahí é louca, bicho solto, sincera ao extremo, e eu? Um cara calmo e carinhoso. Ou seja, um otário em pensar em ser O cara para ela.

 

E os gemidos continuavam a me mostra o quão otário eu sou. Por ainda estar aqui me torturando.

 

Mas como minha vô sempre diz, eu sou turrão. Vou até o fundo com minhas ações, mesmo que isso me machuque eu persisto até colocar o ponto final. E minha história ainda não tinha um ponto final. Então eu precisava ver para colocar o ponto em seu devido lugar e quando eu vi já estava apertando a campainha dela. Sem me preocupar com minhas lágrimas e meu desespero.

 

Poncho?! – Ela me recebe na porta somente de regata e calcinha com uma expressão assustada em seu rosto. – O que você está fazendo aqui? Por que está chorando? – Ela deu um passo na minha frente e eu dei um para trás. Naquele momento, novos gemidos foram ouvidos com mais nitidez por nós dois.

 

Estou.. atrapalhando? – Me embolei enquanto meus olhos enchiam d’água outra vez e apontando para dentro do apartamento dela. Anahí arregalou os olhos e correu para dentro e eu fui logo atrás, porque ela não esconderia quem quiser que fosse que estivesse ali dentro do armário.

 

 

Anahí

 

Olho para TV vendo dois caras gostosos e marombados acariciarem e beijarem a mulher que parece adorar a safadeza, os dois bonitões, um moreno e outro loiro estão pelados e são lindos.

 

Ambos são pauzud0s e tudo que consigo fazer e babar nos dois caras e me imaginar sendo a mulher, sim, queria ser a sortuda que está entre os dois prestes a ser comida como se não houvesse amanhã.

 

Queria me esfregar toda naqueles caras e me sentir desejada, queria sentir as mãos grandes no meu corpo me apertando, queria sentir toda masculinidade e todo aquele tesã0, mas tudo que faço é olhar para tela e assistir o porn0zinho safado passando vontade.

 

Estou olhando atentamente para a TV quando a campainha toca e tomo um susto, o porteiro não havia anunciado ninguém então logo penso ser Dulce ou Maite, mas ambas possuem a chave. Levanto alarmada e vou ate a porta destrancá-la.

 

Poncho! – O olho assustada por dois motivos: primeiro ele estava aqui quando disse para ele não vir e segundo, e não menos importante, ele estava chorando. – O que você está fazendo aqui? Por que está chorando? – Dei um passo em sua direção, mas estranhamente ele deu um pra trás se afastando de mim.

 

Mas quando penso em questioná-lo novamente, a escandalosa da atriz geme mais uma vez e quando dou por mim percebo o quão alto eu estava assistindo essa merd@.

 

Estou.. atrapalhando? – Ele gaguejou apontando para dentro como se quisesse confirmar alguma coisa.

 

Mas quando um dos homens pediu pra mulher gemer mais alto, eu corri para dentro para desligar a TV. Pois não esperava ser pega em flagrante vendo filme p0rnô. A final sou uma mulher decidida não preciso recorrer a filmes para g0zar, mas eu não estava a fim de caçar hoje e isso me pareceu bem mais prático, porém nem me toquei durante o filme e olha que ele já estava acabando.

 

Assim que desliguei a TV e me virei Poncho já estava dentro do meu Apê, limpando o rosto com as costas das mãos, parecia aquelas crianças que limpam o rosto depois que choram.

 

V..você.. estava vendo isso? – Ele perguntou ainda meio tonto. Eu pensei em mentir, mas por alguma razão desconhecida por mim eu não queria mentir pra ele.

 

Estava. E porque você estava chorando, Poncho? – Ele abaixou a cabeça rapidamente e limpou o rosto mais uma vez, levantou e me olhou, abriu a boca duas vezes mas nada disse. – Você pensou que eu estava transand0 com alguém? E por isso estava chorando?

 

Vindo de Alfonso isso seria obvio, então chutei e acertei, pois ele a baixou a cabeça novamente.

 

Desculpe. – Sussurrou. Me aproximei dele.

 

Te desculpar pelo que exatamente? Pelo seu achismo ou pelo choro?

 

Pelo primeiro. – Sussurrou novamente de cabeça baixa.

 

E se eu estivesse mesmo transand0 no meu apartamento Poncho? – Com essas palavras ele levantou a cabeça e me fitou, sem nada dizer, mas seus olhos mostravam que ele queria dizer o mundo se ele pudesse. Mas ele não pode!

 

Me desculpe… por pensar isso de você..eu…

 

Você não pensou errado sobre mim Alfonso. O que eu falei com você no almoço é a verdade. Eu poderia estar sim transand0 com um cara, com dois se eu quisesse. Porque essa sou eu. Então não me peça desculpas por algo que eu sou capaz de fazer. – Ele engole em seco e assente. – Agora me diz o que faz aqui?

 

Eu vim para o nosso passeio. – Ele diz amuado.

 

Eu disse que não sairíamos mais Poncho.

 

Não sei por que você mudou de ideia, mas eu gosto da sua companhia Annie. Quero pelo menos sua amizade.

 

Você quer ser meu amigo? – Ele assente e imediatamente eu levo minhas mãos a barra da regata e a tiro de meu corpo em um único movimento.

 

 

Poncho

 

Quando ela termina o movimento me arrisco a olhá-la e ela está somente de calcinha em minha frente, imediatamente me viro de costas para ela, sentindo o desconforto conhecido na calça.

 

Não sei porque está de costas se você já me viu seminua ontem.

 

Não respondo e ela aparece na minha frente, ainda de calcinha, avaliando meu rosto em busca de algo. Um ímã para problemas, e como um bobo caio em sua armadilha, admirando cada centímetro do seu corpo, quando meus olhos pousam em seu rosto, um sorriso satisfeito se estende ali.

 

Você vai ter que se acostumar a me ver sem roupa. – Diz sorrindo com satisfação.

 

Não posso imaginar porquê. – A provoco

 

Tenho certeza que pode. Sem falar que todos meus amigos me veem pelada.

 

Sorri e sai rebolando ate seu quarto. Agora tinha caraminholas em minha cabeça. Quantos amigOS ela tinha? Será que ela disse aquilo só para me provocar?

 

Na dúvida vou atrás dela, e a encontro em seu quarto.

 

Quantos amigos você tem Annie? – Ela sorri e nega com a cabeça

 

Porque você quer saber? – Ela me encara, franze a testa e aproxima-se de mim, não aceitando minha pergunta. – Você quer saber mesmo quantos amigos homens me viram pelada?

 

Eu não quero saber, nada. Esquece. Você pode por favor me levar onde tinha planejado mais cedo? – Ela me encara por mais uns segundos, então cede. Seu rosto se suaviza, sua postura relaxa e ela dá de ombros.

 

Ok. Mas eu te levo e você paga. – Sorrio e saio do quarto apressado. Nada bom ficar a sós com ela naquele quarto, seminua. Não mesmo.

 

Annie para diante de um pub movimentado, segundo ela era o primeiro lugar que era queria me levar dentre três.

 

Acho que encontrei uma mesa, ali. – Ela aponta. E nos dirigimos até lá.

 

Por quinze minutos sou obrigado a ouvi-la cantando a música que toca no ambiente, com sua voz desafinada e sua dança estranha na cadeira. Por quinze minutos, fico apenas observando-a ser ela, com seu jeito maluco, suas manias, sem medo do que vão pensar. Passando vergonha e não se importando com isso. Rindo para mim como uma menina fazendo arte. Pego meu celular e bato uma foto dela, que se assusta.

 

O que está fazendo?

 

Apenas eternizando o momento.

 

Você deveria pedir antes de tirar fotos dos outros sabia.

 

As melhores fotos são as espontâneas. – Sorrio, com o book que estou montando só dela.

 

Sei.

 

Posso te fazer uma pergunta pessoal de mais?

 

Pode.

 

Hum, espero que você não se aborreça mais, qual seu tipo preferido de homem? – pergunto como quem não quer nada e ela sorri.

 

Olha para mim com um sorriso satisfeito no rosto em vez de responder. Quando o faz, passeia os dedos pela minha mão sobre a mesa e usa seu tom baixo e provocante.

 

Virgens.

 

Meu choque inicial me faz prender o ar, até que ela ri alto, de dobrar seu corpo sobre a mesa e encher seus olhos. E eu não consigo achar a mesma graça.

 

Sua cara foi impagável – Diz gabando-se. – Não tenho um tipo preferido de homem, Poncho. Mas se tenho que escolher uma palavra, eu diria interessante.

 

Isso é muito vago. Pessoas sempre são interessantes, se não por uma coisa, são por outra – Reclamo.

 

Você é muito interessante, Alfonso Herrera. – Diz de repente enquanto analisa mais uma vez o ambiente ao seu redor e sinto meu ar falhar por um segundo. Quero dar uma resposta à altura, que a faça perder o ar por mim, mas não consigo pensar em nada coerente.

 

Você é boa nisso.

 

Em que?

 

Em me deixar desconcertado. – Brinco segurando sua mão, e levando-a aos meus lábios, deposito um beijo leve e a pouso de novo sobre a mesa.

 

Pois saiba que é por isso, que eu te acho interessante. – Ela responde prontamente e parece arrepender-se disso em seguida. Seu rosto cora e ela desvia o olhar, focando-o no garçom que se aproxima com nosso lanche.

 

Como você conheceu as suas amigas? Mudo de assunto para quebrar a tensão que ainda está em seu rosto.

 

Foi quando passei para a academia. Maite e eu entramos pelo mesmo processo e a Dul quando fomos resgatá-la em uma missão. Isso já tem uns três anos e meio...

 

Após meia hora de conversas amenas, Annie decide me levar para o segundo lugar da noite. Parei o carro em um lugar meio cabuloso, tinha uma viela que parece levar para algum lugar agitado, pois haviam pessoas gritando. Ela sai do carro e eu demoro um pouco mais a sair. Pois estou realmente com medo do que vou encontrar ali. Com uma batida na lataria do meu carro ela me chama. Me rendo e em poucos segundos estou ao lado dela.

 

Mas logo sua atenção é desviada de mim.

 

E aí destruidora? – Uma ruiva se aproximou de nós dois. – Não sabia que viria pro combate hoje.

 

Fala paixão. Hoje sou apenas expectadora. Quero ver as novas lutadores, conhecê-las, antecipá-las.

 

Fico confuso. Ela luta ali? Mas ela não é policial? Aquilo tem tudo pra ser ilegal, gente.

 

A mulher me avalia por um momento.

 

Quem é o bofe?

 

Um amigo.

 

Tira?

 

Fica tranquila paixão. Esse aqui não mata nem uma mosca. – Ambas riem, mas eu não acho nem uma graça. Tô bolado. Não imaginava isso dela. – Tiras são proibidos aqui, gato. – Ela diz para mim com uma troca de olhar significativa e eu nem preciso dizer nada, eu entendi sua situação. Por mais que eu não concorde.

 

Assim que ficamos sozinhos, eu puxo Annie para um canto mais afastado eu precisava saber o por que ela fazia aquilo.

 

Annie, esse jogo que você está fazendo, é muito perigoso. Uma hora ou outra eles vão descobrir quem você é. Por que está se arriscando assim?

 

Isso é uma forma de distração Poncho. Parece não ter regras, mas há.

 

Esse ambiente está longe de ser seguro, para alguém como você...

 

Eu sei. É apenas um desafio, algo para ocupar minhas noites de estresse.

 

Não gosto que se arrisque assim. Podemos encontrar qualquer outra distração para você…

 

Sex0? – Me provoca, mas minha preocupação é evidente, pois ela muda sua postura. – Vamos ver, me dá uma ideia de algo que me distraia.

 

Eu nem preciso pensar muito antes de ter uma ideia.

 

Nós ainda não nos conhecemos como bons amigos, então você ainda não sabe, mas eu gosto muito de fotografias. Então você poderia fazer uma sessão de fotos comigo.

 

Uma sessão de fotos? Comigo apenas de lingerie?

 

Ela sorri animada e nego com a cabeça.

 

Não com roupas. De preferências roupas de inverno.

 

Ela suspira exageradamente e revira os olhos incrédula e me olha com desdém fingido

 

Desse tamanho e ainda assim tão medroso!

 

Eu não sou medroso. – Tento me defender, mas ela ri, me puxando pela mão.

 

Vamos entrar que já vai começar…

 

Annie…

 

Eu prometo que vou pensar na sua proposta, Poncho. Agora vamos que estou animada.

***

Pavor!

 

Era o sentimento que reinava em mim quando saímos daquele beco. Só de pensar nela ali se engalfinhando com outras mulheres me dava calafrios. Eu não a deixarei fazer mais isso. Nem a pa*u.

 

Tá cansado? – Ela me perguntou no caminho para o carro.

 

Na verdade, não. Só um pouco assustado com isso tudo.

 

Imaginei que ficaria. – Ela me sorriu com ironia. – Quer beber alguma coisa antes de voltar para casa?

 

O que sugere?

 

Tem um barzinho com música ao vivo. Pode ser bom para você relaxar um pouco.

 

Assinto e quando me aproximo para abrir a porta do carro pra ela, e neste instante em que nossos corpos quase se tocam, em que eu me abaixo para destravar a porta e abri-la, Annie segurou minha cabeça e levou seus lábios em direção aos meus.

 

Então sua boca toma a minha lentamente, seus lábios desenhando-se nos meus, movendo-os devagar. Sua língua pede passagem e domina a minha com doçura. Encosto meu corpo ao seu, quando seu braço rodeia meu pescoço. Seu beijo é intenso, lento, delicioso, uma verdadeira tortura. Eu poderia ficar a noite toda preso a ela, colado à sua boca, mas ela interrompeu o beijo. E de repente eu queria chorar, como um bebê que perdeu a chupeta.

 

Vamos?

 

Sim. – Digo finalmente abrindo a porta do carro para ela entrar.

 

Sempre cavalheiro, senhor Herrera. Quero ver quando vai deixar isso de lado e se tornar o safado.

Você não quer de verdade isso, homem safado você encontra naquele beco, mas você está aqui, comigo. Ela ri daquele jeito que adoro e entra no carro, não sem antes passar por mim encostando cada parte possível do seu corpo ao meu, como se não tivesse mais espaço entre mim e a porta.

Annie

 

De fato, eu não queria estar com nenhum outro naquele momento que não fosse com ele.

Não fazia ideia o que daria ao estar ao lado dele. Eu me sentia atraída por ele como o imã se atraía por metal. Por enquanto não passava daquilo, e, de fato, eu faria de tudo para nunca passar.


A quanto tempo você luta daquele jeito? – Indagou enquanto andávamos até o Barrel, um barzinho boêmio das noites cariocas. Eu não estava usando saltos, então tinha que olhar para cima se quisesse vê-lo. Um ano e meio mais ou menos. – Atravessamos a rua, ele abriu a porta do local e me deu espaço para que eu passasse. – Mas não pratico com tanta frequência. Por que? Suspirei. Não podia falar tudo, mas não conseguia inventar alguma mentira naquele momento. Eu me tornei detetive por acreditar na justiça. Mas as vezes a justiça não acontece ou dar errado. Então eu uso a luta como válvula de escape. Para sanar a dor da injustiça que sinto as vezes. Lutando? – Dou de ombros. Sentamos no balcão e logo o barman veio nos atender.



 O que quer beber? – Poncho perguntou. Antes que eu pudesse responder, ele o fez por mim.  Uma Margarita e uma soda, por favor. – Assim que ele saiu, olhei fixamente para Poncho.


Quem disse que eu não quero beber álcool? – Ele riu.

A Margarita é para você. Estou dirigindo, alguém tem que ser responsável aqui.

E quem disse que eu gosto de Margarita? – Tentando controlar o sorriso que ameaçava aparecer em meus lábios.

Você tem cara de quem gosta, senhorita.

Desconfio que você quer me embebedar. Por que não posso beber refrigerante também?

Poncho aproximou-se um pouco de mim e olhou no fundo dos meus olhos.

Você é implicante assim ou é só comigo?

Dei um sorrisinho de canto e me inclinei em sua direção, fazendo com que nossos narizes quase se encostassem um ao outro.

Eu te conheço há duas semanas e alguns dias, não é um pouco ambicioso da sua parte pensar que estou te tratando de forma exclusiva?

As bebidas foram colocadas defronte a nós e eu afastei-me dele, pegando a minha Margarita. Lambi devagar o sal da beirada do copo e segurei a rodela de limão em meus dentes antes de mordê-la com delicadeza, sentindo o gosto azedo fechar as minhas papilas gustativas. Tomei um gole e o encarei com uma expressão lasciva.

Ele balançou a cabeça.

Espero que você não fique embriagada com uma dose.

Duvida que eu aguento, Veterinário? – Poncho bebeu um pouco de seu refrigerante.

Duvido.

Eu aguento qualquer coisa.

Aquela conversa estava tão insinuante que quase tive que me corrigir. Eu aguentava qualquer coisa, exceto por ele dando corda aos meus joguinhos de sedução sem tomar qualquer iniciativa.

O pior de tudo é que eu tinha certeza de que ele fugiria depois. Ao mesmo tempo em que parecia completamente seduzido naquele momento, parecia prestes a recuar. Nada me incomodava mais do que não saber o que acontecia. Desviei o olhar do seu e avaliei o ambiente ao meu redor, estudando minuciosamente as pessoas sem precisar encará-las como se fosse uma maníaca.

Minha visão focou em algum lugar perto do banheiro feminino. Havia um homem ali e demorei alguns segundos para perceber que era Viegas. Mas que p0rra...?

Poncho, eu já volto.

Não esperei ele responder, levantei dali depressa e saí em disparada até onde eu havia visto-o. Ele conversava com um homem extremamente alto e forte. Cutuquei o ombro de Viegas.

Desculpe-me por interromper sua conversa... – Dei um sorrisinho falso. – Posso pegar Viegas emprestado por um segundo? – Direcionei a pergunta ao cara grandão. Eu podia chamá-lo de urso mentalmente.


Puxei Viegas pelo pulso até onde estava mais vazio.


Que m3rda você está fazendo aqui?

Quem é ele? – Perguntou.

Sou eu que faço as perguntas por aqui. O que você está fazendo aqui?

Eu fiquei preocupado com você… quando eu vi você saindo com ele do seu apê eu..

Não acredito nisso! Você estava me seguindo esse tempo todo? Que merda, Viegas! – Soltei seu pulso, completamente exaltada. – Você não tem nada a ver com a minha vida...

Eu fiquei preocupado, Annie.

F0da-se a sua preocupação. A final eu sei me virar muito bem sozinha.

Você não precisa ser grossa, Anahí. Eu só fiquei preocupado, p0rra! – Bufei. – E quem é ele? – Perguntou de novo.

Não é da p0rra da sua conta!!

Viegas segurou-me pelos ombros a fim de não me deixar sair dali.

Tire suas mãos de mim. – Fui ignorada.

Só vou repetir mais uma vez: quem é ele?

Está pra nascer o homem que vai mandar em mim. E eu não vou repetir: tire suas mãos de mim.

Fuzilei-o com o olhar, meu tórax subindo e descendo rapidamente com o ritmo da minha respiração enquanto eu sentia meu rosto esquentar de pura raiva.

Está acontecendo alguma coisa, Annie? – Ouvi a voz de Poncho e levantei os olhos, tentando ver através da figura de Viegas.

Não consegui responder. Viegas me soltou.

Não, está tudo bem. – O homem que me segurava há pouco fitou Poncho com intensidade.

Eu perguntei para Anahí, não para você.

Viegas deu um passo na direção de Alfonso que não se mexeu. Me enfiei entre os dois e encarei Viegas com um olhar mortal.

Vai embora Viegas. O que eu faço da minha vida dentro e fora do departamento não é da sua conta. Por isso tome conta da sua vida! – Bradei; Ele estrava possesso mas eu estava pouco me fodend0.

Você está bem? Ele te fez alguma coisa?

Estou bem. Ele é meu parceiro. – Ele franziu a testa em confusão.

Pensei que fosse a Mai.

Mas ela é. Ele é o meu parceiro provisório. Até esse caso acabar.

Vamos voltar para o balcão?

Se não se importa queria ir para casa.

Claro. Vamos! – Ele segura minha mão num gesto íntimo de mais, porém que não me importo no momento. Só quero ir para a casa e terminar minha noite como planejei ao lado de Alfonso Herrera.





Próximo capítulo o tão esperado HOTTTT!!!!
Alfonso vai perder a “virgindade” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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