Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Existe uma liberdade existencial ao se nascer homem. Nós não precisamos conviver com muitas cobranças, somos encorajados a conquistar tudo o que pudermos e ainda somos assegurados de que somos o suficiente independente da situação.
Não foi diferente comigo, obviamente. Quando minha mãe morreu quando eu tinha 8 anos, fui praticamente criado pela minha avó materna, já que meu pai vivia ocupado com a sua carreira Política. Minha avó sempre foi atenciosa e quando se é criado nessas circunstâncias (por avós), é mais do que comum ser amado em excesso e conviver com vontades sendo feita. Porém a mesma mão que acarinhava minha cabeça me protegendo de broncas era a que corrigia com boas palmadas sempre que necessário. Assim, houve o impedimento de que eu me tornasse alguém sem limites.
Ou, como vó Judith diria, um cavalo sem freios.
Nunca tive problemas em conseguir o que eu queria, porém os conseguia com muito esforço e pés no chão. Minha vó nunca me deixou ser soberbo como meu pai, ganancioso como ele e muito menos cruel com os outros como Alberto Herrera. Para vó Judith, as pessoas devem gostar de você pelo que você é. Eu não precisaria mudar para agradar ou ser aceito.
Porém com Annie, tudo ocorria como um desafio. Ela era algo que eu desejava com todas as minhas forças e eu não me sentia mal em confessar isso. Era da minha criação procurar alcançar o amor de uma mulher. E Anahí Portilla seria essa mulher.
Nessas duas semanas, eu tentei entrar na vida dela, como um bom amigo para quem sabe ela se interessa-se por minha pessoa e assim pudéssemos casar no final do ano. Mas ela era diferente de tudo aquilo de como fui criado. O amor passava a léguas de distâncias dela. E ela não ligava, diferente de mim que não sei viver sozinho, sem ter alguém para amar, acarinhar, alguém para voltar para casa. Então pela primeira vez na minha vida eu estava mudando meu jeito por alguém.
Mas não dizem que o amor tudo suporta?
Então eu resolvi quebrar uma de minhas filosofias. Me envolver sexualmente com uma mulher sem amor de ambas as partes.
Mas ela sentia desejo por mim. Isso é um sentimento. Não é?
Então hoje a noite, foi o momento que eu escolhi para mostrar pra Anahí que, além de amigo, eu estava disposto a interpretar outros papéis em sua vida. Afundar a mão em sua cintura e tocar sua pele macia foi uma sensação indescritível. Poder encostar em seus sei0s, beijá-los e acariciá-los foi como ir ao céu e voltar.
O gosto e a textura convidava pra um banquete. Suguei um enquanto apertei o outro. Ouvi quando ela arfou e resolvi tirar a prova real deslizando minha mão pra dentro de sua calcinha. Úmida, quente e escorregadia. Minha Annie me convidava em silêncio pra dentro dela, gemendo contra meu ouvido, arfando.
Os olhos fechados e apertados, sua respiração ofegante, as costas arqueadas e as mãos puxando o lençol eram componentes de uma obra do êxtase perfeita de se ver. Me ajoelhei perto da cama, apoiei as mãos em suas ancas para ter melhor acesso ao meu objeto de desejo e abaixei a cabeça quase como em uma reverência.
Primeiro encostei a língua por cima do tecido rendado da calcinha. Minha saliva se misturando com sua umidade e me fazendo sentir o gosto da vitória. Levemente salgado e viciante. Com as pontas dos dedos, puxei as laterais da lingerie. Me levantei apenas para ajudar Annie a se livrar da última peça de roupa que nos separava.
Talvez fosse cedo demais para mim e talvez no dia seguinte ela nem quisesse mais olhar para minha cara, já que havia conseguido o que tanto almejava. Mas eu era humano também e pensei merecer alguns minutos no paraíso. E quem sabe ela não gostasse e ficasse comigo de uma vez. É uma possibilidade, concordam?
Agora completamente desnudada, pude sentir seu gosto direto da fonte. Quente, saboroso. Anahí molhava minha língua com o melhor dos elixires que eu já saboreei. Eu espalhei beijos pela parte interna de suas coxas. Fechei os olhos apreciando seu cheiro. Arrastei os dentes antes de voltar para a fonte de tudo. Golpeei seu cl*tóris com a ponta da língua e a senti tremer sob minhas mãos.
– Poncho… – Ouvir meu nome embargado por sua voz de prazer me deixava ainda mais excitad0.
Aquela mulher ia acabar comigo. Eu estava rendido há dias demais para tentar retomar as rédeas da situação. Annie me colocava ajoelhado sob seus pés, era só pedir. E eu estava aqui pra fazer suas vontades.
Me ergui, aproximando meu rosto do seu, boca com boca, meus dedos trabalhando onde minha língua tinha feito o serviço anteriormente. Agora eu conseguia ver seus olhos bêbados de prazer. Quando me empurrou me fazendo ficar sentado e se encaixou em mim, tudo de uma só vez, foi assim que ela me recebeu, eu delirei de prazer. Seu grito estrangulado combinando com meu gemido rouco enquanto ela cavalgava em mim. Prendi seus cabelos entre minhas mãos e mordi seu pescoço. Deixei que ela me empurrasse, fiquei apoiado em meus cotovelos enquanto a via subir e descer freneticamente sobre mim. Suas mãos em meu peito, seus cabelos voando para todos os lados, os seios livres acompanhando os movimentos enquanto ela, completamente satisfeita, me dominava. Eu, no mesmo estado de espírito, me sentia mais do que satisfeito.
Tê-la em volta do meu membro foi a melhor sensação naquelas circunstâncias que eu já tinha experimentado. Me movimentava ainda sem acreditar. Minhas pernas tremiam. Teve uma hora em que apoiei minhas mãos no colchão para não ceder ao fraquejo que me tomava. Passei minhas mãos por suas pernas, subindo até segurar os peitos que balançavam diante de mim em uma cena erótica demais para ser ignorada. Minha mulher, toda minha.
– Você vai acabar comigo dessa maneira.
Ela sorriu pra mim, ainda pulando, um sorriso de amante, de mulher satisfeita, cheio de duplos sentidos e segredos. Depois segurou o lábio inferior entre os dentes erguendo o rosto e soltando um gemido mais forte.
A senti se apertar contra meu membro e seus movimentos foram substituídos por espasmos trêmulos enquanto ela se desmanchou sobre mim. Eu me movimentei algumas vezes antes de acompanhá-la.
Suas bochechas rubras e a respiração ofegante semelhante a minha demonstravam que ela estava tão satisfeita quanto eu. Me joguei ao seu lado e encarei o teto até recobrar minha consciência.
Senti que ela deslizava para perto de mim. Ela apoiou a cabeça em meu peito depois de me beijar ali, passou um braço por cima de mim e enlaçou uma perna na minha.
Eu só pensava que eu deveria ter morrido para aquilo ter acontecido de verdade. Uma gargalhada queria subir pela minha garganta de tanta satisfação que eu sentia. Respirei fundo e pousei minha mão em sua cabeça.
Eu até tentei me segurar um pouco e resistir à tentação de trans@r com Annie novamente. Mas não consegui. Se Deus fez uma fraqueza em mim, essa fraqueza era aquela mulher. Eu sentia meu coração acelerar só com a expectativa de deitá-la naquela cama e fazer amor até a gente ficar tão exausto ao ponto de não conseguir se levantar pelo resto do dia.
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor