Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Capítulo 01 – Mas que homem gostoso, meu pai!!
Já me disseram que toda dama tem seu vagabundo, toda princesa seu príncipe encantado, e toda mocinha seu super herói. Desculpe, mas as coisas não são bem assim hoje em dia, não.
Ser "dama" é para as fracas. Põe esse vagabundo pra trabalhar mulher. Príncipe encantado é o escambau. Isso é história pra boi dormir. Esses caras só sabem ficar no pé da janela da nossa casa, gritando mentiras, fingindo um amor que acaba na primeira semana de TPM da mulher. Super herói é a vovozinha. Essas pragas não sabem fazer outra coisa a não ser brigar na rua, chegando em casa de madrugada, cheios de hematomas pelo corpo.
Por isso faço parte do fã clube da minha parceira “Pega e não se apega” chega de ser trouxa nessa vida. Homens só para os prazeres carnais e olhe lá!
– Give it to me, I'm worth it... – Eu cantava animadamente Worth It do Fifth Harmony. enquanto dirigia até a delegacia. Havia acabado de resolver um caso que já estava me estressando e resolvi dar uma volta de carro. E cantar me relaxava e era tudo e mais um pouco naquela situação, pois Jorge me matará com certeza. Ele já havia ligado umas cinco vezes desde que soquei o promotor de justiça que veio cantar de galo pra cima de mim pois, segundo ele, eu estava o acusando sem provas.
Jorge é o meu chefe, delegado da 9ª DP do Rio de Janeiro. Quando me designou para este caso, tráfico de mulheres, ele sabia do meu pavio curto com relações aos homens. Enquanto eu passava noites em claro desvendando pistas, sendo baleada, unhas quebradas e olho roxo durante este um mês e meio de investigação, descubro que o principal cabeça dessa sujeirada toda era justamente o Carlos Eduardo Bustamante o promotor de justiça do Estado. O cara que deveria lutar por estas mulheres era o principal responsável pela atual situação delas. Meu sangue ferveu e fui atrás dele com um mandato e não resiste e acertei em cheio a cara dele quando veio se fazer pra cima de mim. Ah tá!
Quando dei a ordem de prisão para ele as 20h na promotoria, peguei meu carro e sai dali. Eu precisava relaxar e sex*, direção e música eram minhas válvulas de escape em momentos como esse. E como a primeira opção estava descartada no momento, preferi as outras duas.
– Portilla! – Gritei abaixando o som do rádio.
– Anahí? Onde você está? – A voz era do meu algoz favorito... Allan Damaseno! Meu P.A. (pa*u amigo)
– Dando a volta pelo Aterro do Flamengo e você?
– Anahí o que você está fazendo no Aterro? Não deveria estar na delegacia?
– Sim e não!
– Como assim?
– Sim para a segunda pergunta e não é da sua conta, para a primeira.
Allan bufou do outro lado da linha, mas em seguida soltou uma risada.
– Você é muito atrevida e se eu não estivesse de plantão te daria uma boa resposta... Ou uma surra!
– Tente. – Desafiei. Allan riu ainda mais, mas ficou sério.
– Deixando nossas brincadeiras pervertidas de lado, preciso falar com você. Quanto tempo acha que levará para chegar à delegacia?
– Do que se trata?
– Você pode responder a minha pergunta? – A voz de meu amigo era grave e imperativa. Lembra que disse que ele era meu algoz favorito? Então, Allan era do tipo que mete medo apenas com seu olhar. Quando ele levanta a voz, você abaixa a cabeça e nem sequer retruca. Estava para nascer o ser que o desafiará e sairá ileso. Eu tinha crédito porque era a sua amiga desde a faculdade, mas nem sempre ganhava uma batalha verbal. Ele também é um detetive, e dos bons.
– Estou indo a loja de conveniências para comprar chocolates. – Fiz uma pausa olhando para o relógio. – Chego ai em meia hora.
– O quê? Chocolates? – Ele perguntou chocado. – Jorge vai matá-la.
Eu bufei de uma forma que o ouvi grunhir.
– Ok. Digo ao chefe que você foi atender a um chamado.
– Obrigada.
– De nada docinho.
– Docinho é...
– Tchau, Annie!
– Maldito idiota! – Murmurei quando ele desligou na minha cara. Respirei fundo e aumentei a música voltando a me concentrar na direção.
Cheguei a Starbucks e desci no estacionamento. Estava indo em direção à entrada da loja quando um homem saiu correndo da cafeteria.
– Ladrão! – Um homem gritou saindo da loja.
Sacando a arma dei voz de prisão ao idiota, mas ele atirou em mim. Por sorte a mira dele era de uma criancinha e acertou meu braço de raspão. Como me joguei atrás de um dos carros, ele conseguiu entrar em um Sedan preto e saiu em disparada rumo à rodovia. Eu saí correndo e entrei no meu carro começando assim uma perseguição.
– Central? Policial em perseguição na rodovia rumo a Copacabana. – Disse me comunicando via rádio acoplado em meu carro. – Repito! Aqui é a Detetive Anahí Portilla seguindo em perseguição na rodovia rumo a Copacabana. Suspeito de assalto a uma loja de conveniência do Starbucks. Ele é branco, um metro e oitenta mais ou menos e está em um Sedan preto com placa de Niterói.
– Merda! Filho da put*! – Gritei quando emparelhei meu carro com o dele e recebi um solavanco do Sedan. Joguei o carro para a direita tentando manter o controle.
– Detetive, aqui é a central. – A voz de uma mulher respondeu. Provavelmente Suzana. – Leve-o até o posto 2 da praia. Uma equipe está montando um bloqueio para detê-lo.
Porr* nenhuma!
Eu odiava aquelas barricadas que geralmente terminavam, ou com um inocente muito ferido, ou com um policial atropelado.
Eram por volta das onze da noite, logo as ruas estavam quase vazias, porém sempre os locais com praias haviam bastante gente. Então sem pensar muito eu acelerei o carro porém um ganido agudo me faz desviar o olhar de volta à rua e, num piscar de olhos, todo o carro foi sacudido. Sou projetada um pouco para a frente, olhei para o retrovisor para ver o que havia acontecido e… Ah, put* que pariu! Eu atropelei um cachorro! Merd*! Mil vezes merd*!
Mas eu não podia parar. Não agora. Acelerei o carro de novo e consegui alcançá-lo e bati na traseira dele, que com um segundo impacto, rodopiou na pista e capotou indo parar no acostamento. Parei a alguns metros na rodovia e desci com a arma em punho.
– Eu só queria a merda de um chocolate! – Resmunguei enquanto caminhava até o carro capotado.
O homem quebrou o vidro do motorista com os pés e já estava saindo quando me aproximei. Ele colocou a longa cabeleira desgrenhada para fora da janela quebrada e apoiou as mãos no chão. Dei um tiro para cima como advertência quando ele tentou correr.
– Não se mexa! – Gritei apontando a arma para a sua cabeça. – Se me fizer correr atrás de você novamente vou estourar sua cabeça infeliz.
Ele ficou parado com as mãos para cima. Peguei as algemas que estavam presas em meu cinto e prendi as mãos dele nas costas na lataria do carro capotado.
– Quanta merd* pode acontecer em uma noite tão bonita! – Resmunguei baixinho balançando a cabeça. Enquanto voltava até meu carro a fim de avisar os outros policiais. – Central? Fugitivo capturado na Avenida Pasteur na altura da Escola de Comunicação da UFRJ. – Comuniquei.
– Ok detetive. Os policiais estão a caminho.
– Certo. Preciso fazer um resgate na rodovia e o sujeito está preso na lataria…
– O que? Voc… – Desliguei na cara dela. Mulher chata dos infernos.
Olho novamente para o suspeito preso a lataria de seu carro e lanço-lhe um sorriso, até que o cara é bonitinho, gente?
Entro no carro e dou partida para resgatar o pobre cão que nada teve culpa dessa bagunça toda.
***
A rua estava deserta e pouco iluminada, o que não me impediu de chegar ao local com exatidão. Estaciono o carro e corro até o animal: um vira-lata pretinho de porte médio, ou, pelo menos, parecia ser desse tamanho, já que estava meio enrolado e contorcido no asfalto.
– Jesus! – Será que eu o matei? Meu coração começa a acelerar na medida que minha mão se aproxima do cachorro para conferir se estava vivo. – Ai meu Deus!! – Exclamei assustada quando o cachorro ganiu alto quando lhe toquei – Ei, amiguinho… – Falo num tom mais baixo para o cachorro. – Desculpa, desculpa eu não tive a intenção… – O cachorro fez um som tão alto que parecia que ele estava me xingando. – Tá bom, tá bom… eu paro de falar… – Levantei assustada pois não sabia o que fazer, nunca atropelei ninguém, nem uma formiga e agora isso? Inacreditável!
O cachorro uivou/latiu de novo, e logo tive uma ideia.
– Vou te levar ao médico cachorrinho. Aguenta só mais um pouquinho. – Disse e sai correndo ate o carro pegando uma manta que eu mantinha ali. Voltei ate o cachorro e consegui enrolá-lo na manta aos sons torturantes do cão.
Ok, confesso, me doeu o coração ouvir aquilo.
Voltei com ele para o carro e o coloquei no banco do passageiro para vigiá-lo melhor enquanto dirigia… Já se passavam da meia-noite e não havia uma clínica veterinária aberta. Qual o problema desses caras? Será que eles nunca pensaram na possibilidade de um cachorro ser atropelado no meio da noite? Cambada de vagabundos que tiram as noites para dormirem em vez de resgatar esses lindinhos.
Logo a frente avistei mais uma clínica que para sorte daquele cachorrinho a luz interna estava acessa. Corri para lá estacionando de qualquer maneira. Corri até a outra porta e retirei o cachorro do banco que gritou de novo em meu colo. A passos largos fui até a porta do local que era de vidro, me possibilitando avistar um homem parado em frente a um balcão e de costas para mim.
Sem pensar em outra coisa, chutei a porta duas vezes, o que fez o homem pular de susto e derrubar um monte de papéis no chão, seria cômico a cena se eu não estivesse segurando um cachorro ensanguentado, pesado e quase morto em meus braços, então nada desviaria minha atenção naquele momennn… Mas que homem gostoso, meu pai!!
;)
Espero que gostem!
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor