Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Eu sempre tive muita dificuldade em aceitar meus erros.
E era um trabalho constante aceitar as merd@s que eu fazia e a lista era extensa para caralh0, mas o que mais me matava era o maldito vício no cigarro. Eu comecei quando fiz dezesseis, sob a influência do meu tio. Ele ativou tantos gatilhos em mim que eu via o cigarro como a única forma de conseguir me acalmar. Atualmente eu estava conseguindo me policiar quanto a isso, mas nos momentos de conflitos internos era batata: eu fumava novamente.
Mas, não adiantava chorar pelas manias feias, certo? Eu só estava adiantando a minha morte, afinal. Nada sério.
Serio mesmo era a falta de notícias…
Onde ele poderia estar?
Há dois dias eu não o via desde o "incidente" no meu prédio e isso me deixou incomodada, mesmo sem saber o porquê.
Liguei diversas vezes para ele e nada. Mensagens, todas entregues mas nunca visualizadas. Fiquei tentada a descobrir seu endereço e ir até lá, mas consegui me conter. Porém cheguei ate ligar pra a clínica dele. Fui discreta e não me atrevi a perguntar o paradeiro do mesmo para ninguém, só joguei um verde e não colhi maduro.
FlashBack on
– Olá, bom dia. Gostaria de marcar uma consulta para meu cachorro com o Alfonso, por favor. – Digo com o cartão da clínica em minha mão, que eu balançava freneticamente no encosto do sofá.
– Bom dia senhora. Infelizmente Alfonso não se encontra, mas temos outro veterinário de plantão. Gostaria de marcar com ele?
– Não obrigada. Você sabe me dizer quando será o plantão do Alfonso? – Digo com a mão na têmpora e com a cabeça, agora repousada nas costas do sofá.
– Olha ele faz plantões diários, porém ontem e hoje ele não veio, mas acredito que amanhã ele esteja aqui. Com quem eu falo? Quer deixar recado…
– Não obrigada e bom dia. – Digo desligando o celular.
FlashBack off
Isso foi ontem de manhã.
E na verdade eu deveria deixar para lá, era até bem melhor assim, não o ter por perto, pois assim eu não ficaria tentada perto dele e outra eu não o magoaria mais. Eu deveria aceitar esse afastamento. Eu até aceitaria isso muito bem, se ele não fosse diferente dos outros, se ele não tivesse aqueles olhos. Eu nunca tive visto olhos como os dele. Tão expressivos, cristalinos e intensos, mas isso não era tudo: ainda tinha o sorriso fácil e a vontade de estar sempre por perto, marcando território de um jeito sexy e a disposição para ajudar sempre que precisasse. Ele ria espontaneamente, mostrando os dentes perfeitos sem muita preocupação. Aquele filho da put@ sabia rir de um jeito que mexia com o psicológico, eu não poderia negar.
E eu era uma maldita egoísta.
Eu o queria, porque não havia me saciado o suficiente, já que ele não sai da minha cabeça.
Munida de minha única e última tentativa, dei minha última tragada, apaguei o restante do cigarro no cinzeiro e peguei a guia de Bartolomeu.
– Vem filho. Vamos encontrar seu amigo. – O chamei e ele logo veio correndo em minha direção. Mancando é verdade, mas ele veio.
Peguei o elevador de serviço, já que levei um sermão da síndica do prédio quanto a andar com animais pelo elevador social. Mas quando questionei sobre o filho dela também andar pelo elevador social o saguão do prédio virou uma guerra. Além da fama de vadi@, que já circulava pelo prédio, agora também sou conhecida como barraqueira e desrespeitadora de idosos (se é que isso existe).
Mas voltando ao nosso assunto.
Peguei meu carro, liguei o som a fim de me acalmar, prendi Bartô no suporte para segurança de cães que instalei e segui para a clínica de Alfonso. Segundo o funcionário que liguei ontem ele estaria de plantão hoje.
Então aqui estou, em frente a clínica dele que estava movimentada. De dentro do carro eu podia ver o movimento no interior da loja devido as grandes vidraças e da porta de vidro. Bartolomeu percebendo onde estávamos não parava quieto.
Eu estava pronta para brigar com ele, quando o avistei saindo da clínica acompanhado de um filhote.
O corpo bem delineado estava escondido por uma calça de algodão, camisa do mesmo tecido, e um tênis despojado. Os cabelos negros estavam perfeitamente penteados para o lado. Mas algo estava diferente das todas as vezes que o vi, a expressão dele demonstrava seriedade. Nada mais do que isso.
Pela primeira vez me senti insegura.
Insegura de ir até ele.
Insegura de escutar tudo o que ele teria a me dizer.
Insegura da minha reação ao escutar suas palavras.
Bartolomeu começou a latir.
Fato que me tirou do transe de olhar para ele cada vez mais próximo do seu carro e também este fato despertou o interesse dele, já que foi o latido do meu cachorro que o fez olhar na direção do meu carro.
Pra minha sorte os vidros eram fumê, ele não me veria. Eu não saberia dizer se ele reconheceu o meu carro, porque ele olhava para cá como se esperasse uma atitude minha ou sei lá.
Seu olhar não desviava do para-brisa do meu carro e eu tive o deslumbre dele olhar para mim.
E nesse momento a música que começou a tocar no meu carro parecia brincadeira do destino. Porque passou a ser a trilha sonora desse momento e com tanto significado que pareceria brincadeira.
O seu olhar não desviava do para-brisa como se disse-se as letras da canção Say Something.
“Diga algo, estou desistindo de você
Eu serei o único se você me quiser também
Eu teria te seguido para qualquer lugar
Diga algo, estou desistindo de você”
Eu queria fugir dali. Aquela música era uma bosta, por estar me fazendo passar por isso. Mas e ele? Ele estava ali. Olhando para “mim”. Cada detalhe dele me chamava atenção, me instiga e me atrai como um maldito imã poderoso, de cujo poder não posso escapar. Há dias, seria loucura admitir isso, porém hoje percebo que a verdadeira loucura se encontra no fato de querer negar a verdade.
“E eu
Estou me sentindo tão pequeno
Foi demais para minha cabeça
Eu sei absolutamente nada”
Bartolomeu latiu de novo.
E eu pisquei atormentada.
Alfonso saiu da inércia ao escutar o cachorro novamente.
E quando ele deu seus primeiros passos na direção do meu carro, eu arranquei.
Fugi dali, o mais rápido que pude.
O deixei para trás.
Eu não poderia dar continuidade aquilo, que eu nem sei definir, mas que estava começando a me incomodar.
Alfonso estava entrando rápido demais no meu sistema, e eu preciso conter a situação antes que o estrago seja o feito.
***
Hoje, Quarta-feira, faz uma semana se passou depois que o vi na clínica. Há cinco dias voltei ao meu precioso trabalho. Há cinco dias que me encontro realizada novamente. Há cinco dias que não penso em Alfonso, tudo bem que pensei nele agora, mas era só para ilustrar a vocês como o superei assim que voltei ao meu trabalho.
– Anahí? – Dulce entrou na sala do DP e tirou minha atenção do computador. – Preciso falar com você.
– Diga. – Me recostei na cadeira e dei mais uma mordida na minha barra de cereal.
– Estou com a autópsia do corpo do tal Pedro. – Ela me entrega a pasta com as informações.
Pedro da Silva, foi o homem que capturamos no galpão quando invadimos e ele fez Maite de refém. Ele havia sido interrogado naquela mesma noite. Porém não abriu a boca. Chegou a ficar preso por dois dias, mas foi solto pelo “seu” advogado que pagou a fiança.
No dia que Maite e Viegas foram lá em casa discutimos a informação que eles haviam descobertos. O tal advogado trabalhava para peixe grande, defendia causas que sempre estavam de alguma forma relacionado a empresa Genoa S9.
Concluímos com fatos que a empresa estava por trás do roubo das cargas da sua concorrente, só não sabíamos ainda o motivo. E dois dias depois que o Pedro foi solto, o corpo dele foi encontrado sem vida atrás de uma boate na zona norte da cidade.
– Cianureto de potássio? – Digo analisando a pasta que ela me deu.
– Sim ele foi envenenado, por ingestão. Provavelmente o composto foi misturado a sua bebida.
– Então vamos ter que ter uma conversa seria com o barmam da boate. Se ele bebeu, foi dali que partiu a bebida e o rapaz era o único que estava de serviço naquela noite.
Dulce assentiu. Mas quando ela voltaria a falar, a porta do DP abriu com tudo, nos assustando e por ela entrou uma Maite esbaforida entrou pela sala.
– Você não vai acreditar? – Ela dizia enquanto vinha em nossa direção.
– O que foi criatura? – Dulce a questionou.
– O Viegas acabou de entrar na delegacia trazendo o Alfonso algemado… – Eu dei um pulo da cadeira.
– O meu Alfonso? – Ela assentiu freneticamente. – Mas o que…
Eu sai correndo até a sala onde Viegas provavelmente levará Alfonso.
Mas que porr@ aconteceu???
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Olá amores
Só para vocês não se perderem na cronologia vou datar os fatos. Beleza?
Anahí ficou com Poncho na sexta – Dia 16.
Poncho flagou Viegas no sábado – Dia 17.
Anahí soube que o Poncho descobriu no Domingo – Dia 18
Ela foi na Clínica na quarta – Dia 21
1 Semana passou desde da Clínica, então ela está no dia 28.
Voltou a trabalhar a cinco dias atrás, então voltou dia 23.
Ok?
Deu pra entender a cronologia dela?
Se td der certo, sabado estou de volta... tam tam tam tammm
:P
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor