Fanfics Brasil - Capítulo 30 – Ele é o único que saber f0der bem uma mulher! Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 30 – Ele é o único que saber f0der bem uma mulher!

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Assim que entrei de rompante na sala de interrogatório, avistei Viegas, visivelmente put0, debruçado sobre a mesa encarando Alfonso de maneira assassina. Alfonso por sua vez, estava sentado olhando para Viegas enraivecido.


 


– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?


 


Os dois olharam para minha direção, mas eu só mantive meu olhar em Alfonso, que se mostrou muito mais irritado quando me viu.


 


– Ah pronto. Era só o que me faltava!! – Disse largando os braços na mesa.


 


– Respondam? – Digo adentrando mais na sala.


 


– Pergunta pro seu parceiro aí… – Alfonso pronunciou a palavra com ironia. Revirei os olhos. A final para bom entendedor meia palavra basta.


 


– Você me socou seu merd@! – Viegas tomou a palavra. – Daqui você vai direto pro xilindró…


 


– Você não pode me prender, porque foi você que começou… – Ambos estavam exaltados. E eu estava começando a ficar com dor de cabeça.


 


– CHEGA!! – Gritei batendo na mesa, o que fez Alfonso saltar com o susto e Viegas rir dele. Idiota! – Viegas sai da sala…


 


– O que? – Ele começou a protestar. – Você não pode fazer isso! Eu o prendi, ele é meu interrogado…


 


– F0da-se, se o prendeu ou não. Você sabe muito bem que você não pode estar a frente de um caso no qual você está envolvido. Então, saia da p0rra desta sala! – Digo tudo isso encarando-o, frente a frente.


 


Ele trava o maxilar, seu olhar se volta para Alfonso e depois volta para mim antes de sair da sala irritado. Batendo a porta com toda força na saída.


 


Solto uma respiração pesada e me viro para ele. Pro homem que pensei ter superado até o ver ser arrastado para cá.


 


Recostei-me na lateral da mesa, ficando de frente a ele, que olhava para tudo o que era canto menos para mim. Não canso de dizer o quanto esse homem é bonito. Sua aparência me causava reboliços toda vez que o via: o cabelo preto curto, aqueles olhos naquele tom indecente de esverdeado. O corpo largo e braços que delineavam o suéter que usava com músculos bem definidos. E estava imundo. O cabelo seguia várias direções, como se tivesse passado a mão diversas vezes por eles. Os olhos esverdeados, cercados de vermelho, e um corte no supercílio aparecia em seu belo rosto confirmando que brigou momentos atrás. A expressão estava além de cansada, ele parecia esgotado e irritado, os ombros largos curvados para baixo, realmente o seu dia não havia sido dos melhores.


 


– O que aconteceu Poncho? – Pergunto e apesar de estar sujo e esgotado, seu cheiro continuava bom, um cheiro amadeirado maravilhoso que bagunçava meus sentidos toda vez que o sentia. Como reconheci o seu perfume ali, não me perguntem porque também não sei, só sei que o cheiro gostoso dele estava lá, junto com as batidas muito aceleradas do meu coração. – Poncho? Deixe eu te ajudar. Eu precis… – Parei assim que seus olhos se fixaram nos meus e eu não conseguia desviar os meus dos dele.


 


Era como um fio nos obrigando a ficarmos ali nos olhando sem nenhum motivo aparente. Seus olhos estavam cravados em mim de tal maneira, que sentia essa urgência de ir até ele, ampará-lo, guiá-lo, cuidar dele.


 


Mas que p0rra estava acontecendo comigo?


 


– Pergunte ao seu namoradinho. – Disse desdenhoso.


 


O QUE? NAMORADINHO? Filho de uma..


 


– Escuta aqui Alfonso, Viegas não é meu namorado… – Digo irritada enquanto ele me olhava assustado. – E mesmo que fosse isso não é da sua CONTA! – Gritei.


 


Gritei mesmo. Que direito ele tinha de fazer insinuações de alguma coisa ao meu respeito? Exatamente. Nenhum! Tudo bem que ele foi a melhor trans@ que tive em anos, mas isso não dava o direito de se meter na minha vida. Mas que merd@!


 


– Ok. Eu quero ir embora. – Ele resmungou após abaixar a cabeça. Agora ele estava chateado? Ninguém merece. Suspirei e fui até a cadeira que ficava a sua frente na mesa de interrogatório.


 


– Eu vou te ajudar a sair daqui Poncho. Mas eu preciso que me conte o que aconteceu...


 


– Pra que, se você vai acreditar na versão dele, como todos os outros policiais acreditaram. – E mais uma vez ele conseguiu me aborrecer. Mas em vez de explodir com ele fiz exatamente o inverso, e sabe-se Deus por que.


 


– Eu acredito em você, Poncho. – Digo e ele levantou os olhos esverdeados e os firmou nos meus. Seus olhos me analisaram por alguns momentos, então ele assentiu com a cabeça e um pequeno sorriso apareceu nos seus lábios.


 


– Tudo bem. – Ele se ajeitou na cadeira e apoiou os braços na mesa, diminuindo um pouco a distância que nos separava, afinal eu estava na mesma posição. – Eu organizei uma manifestação em frente ao supermercado em que o segurança agrediu um cão. Propus que não deixássemos nenhum cliente entrar na loja por seis horas, já que é um hipermercado e sem clientes nesse espaço de tempo causariam prejuízo ao estabelecimento. – Assenti enquanto olhava seus lábios se mover a cada palavra dita. Os lábios que eu já chupei, da boca que eu já beijei… – Anahí ta tudo bem?


 


Só sai do transe, quando o vi me fitando com curiosidade. Que m3rda Anahí, foco cacet3!


 


– Sim, sim. – Pigarreie – Prossiga. – Ele assentiu ainda confuso.


 


– Bom, durante o dia, mais gente foi se juntando ao protesto, que a nossa corrente humana chegou a dar volta no estabelecimento e ainda sobrou gente de fora com cartazes com dizeres. Foi quando o seu parceiro chegou com duas viaturas.


 


– E o que aconteceu entre vocês?


 


– Ele perguntou quem estava liderando, eu me identifiquei e disse a ele que estávamos fazendo o movimento pacificamente e com hora para acabar. Ele simplesmente riu ironicamente e se aproximou de mim para sussurrar em meu ouvido que aquilo não valeria a pena por ser um maldito cachorro. Daí eu soquei ele.


 


– Socou ele? – Digo prendendo o riso. Primeiro, porque eu não esperaria uma reação dessa vinda dele e segundo, pelo jeito simplista que ele disse: “soquei ele.” Achei fofo, confesso.


 


– Sim. E ele partiu pra cima de mim. Daí o protesto que estava sendo pacífico ate antes dele chegar se tornou um caos. E foi assim que em vim parar aqui. Essa é a verdade. Ele tá alegando que eu agredi do nada, mas não, foi ele que me provocou primeiro.


 


– Alguém conseguiu ouvir ele provocando você?


 


– Não sei se ouviram, mas, com certeza, devem ter visto ele chegando próximo para falar algo em meu ouvido. – Assenti, já sabendo o que farei para liberá-lo.


 


– Ok. Isso é suficiente para ter tirar daqui. Mas antes… – Mudei minha postura ficando um pouco tensa no processo. – Eu gostaria de falar com você sobre o que você viu no meu prédio... – Alfonso ficou tenso e logo se levantou me dando as costas.


 


– Não precisa. Eu não tenho nada a ver com isso. – Disse seco.


 


Mas eu não desistiria. Levantei e fiquei próxima a ele.


 


– Realmente você não tem. Mas eu quero falar, eu não sei o por que, mas eu preciso falar com você Poncho. – Digo e logo pensei que ele fosse rebater, mas diante do seu silêncio entendi que eu poderia continuar. – Eu poderia mentir aqui para você e dizer que não rolou nada entre Viegas e eu e você teria que acreditar na minha versão porque você não estava lá. Mas eu quero dizer a verdade a você Poncho… Naquele dia ele veio me pedir desculpas pela cena do dia anterior, eu realmente fiquei fula da vida com ele porque ele não era e não é e não será nada meu, para me cobrar algo, tanto que nesse dia eu joguei isso na cara dele e vi que ele realmente se arrependeu e o desculpei. Eu lhe ofereci uma bebida e foi quando aconteceu… – Eu o senti incomodado deu para perceber o corpo do Poncho ficar tenso. – Mas eu mesmo não estando no clima eu fui a diante. Aquela noite em nada mexeu comigo Poncho. Nada. E ao contrário do que você possa imaginar eu só trans#i com ele uma única vez aquela noite. E mesmo assim foi um desastre. O restante do tempo em que ele ficou em meu apartamento foi para estudarmos o dossiê que a Maite havia levado mais cedo. – Digo. Agora ele mantinha uma das mãos apoiada na parede e suas costas aparentarem em uma respiração irregular. – Essa é a verdade. Eu sei que você esteve me evitando esse tempo todo por causa disso…


 


– Não. Eu não te evitei – Disse e logo se virou para mim. Seus olhos brilhavam pelas lágrimas contidas. – Eu me afastei de você. Você conseguiu o que queria de mim Anahí então não tinha o porque ficar perto…


 


– Poncho eu nã…


 


– Eu quero ir embora, por favor. – Disse virando-se de costas para mim novamente.


 


Suspirei cansada. Nada do que eu disse-se apagaria a mágoa, palpável, que ele sentia por mim. Eu não queria que ele saísse da minha vida desse jeito. Mas talvez seja um sinal para não insistir nessa loucura de tê-lo por mais tempo e assim acabar com esse desejo que tenho toda vez que o vejo. Talvez assim ele me esqueça com mais facilidade e encontre alguém que o mereça de verdade.


 


Assenti com um menear de cabeça como se ele pudesse ver o gesto.


 


– Tudo bem.


 


Saio da sala e me escoro por uns minutos na porta tentando normalizar minhas ideias. Era assim toda vez que eu estava perto dele. Nada dentro de mim regulava bem. O que me desestabiliza pois não sei o porque disso sempre acontecer perto dele.


 


Avisto Viegas no fim do corredor, andando de um lado para outro como se fosse um leão enjaulado.


 


Equilibrada novamente, me dirijo até ele, que quando me vê para e me encara com as mãos na cintura.


 


– Já terminou o papinho com infeliz? – Diz com raiva.


 


– Primeiro não se refira a ele dessa maneira. – Ele me sorri com escárnio. – E segundo você vai soltá-lo…


 


– O que? Você só pode estar louca! Eu vou prendê-lo por agressão a um oficial.


 


– A você vai? – Digo encarando-o na mesma postura ameaçadora. – Então eu quero ver você explicar que provocou uma briga com um civil sem passagem pela polícia, um cara com ficha limpa e que nem é capaz de matar uma mosca, Viegas. Com certeza aparecerá testemunhas para falar do jeito autoritário, que só um distintivo te dá, em uma manifestação pública e passiva em que você deveria estar lá para garantir a segurança e não fazer o inverso…


 


– Mas foi ele que começou caralh0. Me socou do nada! – Mostrou o corte no lábio inferior.


 


Bem feito, pra deixar de ser babaca.


 


– Não foi o que ele disse…


 


– Você então vai acreditar naquele filho da p…


 


– Eu já mandei você medir suas palavras ao falar dele! – Esbravejei. Um ódio sem tamanho começou a tomar conta de mim.


 


– Você não manda em mim Anahí. – Disse passando por mim e esbarrando propositalmente em meu ombro. – Eu vou prendê-lo quer você queira ou não.


 


– Então levarei o depoimento de Alfonso para o Jorge. Quero ver ele acatar a sua prisão injustificável com testemunhas no local que viram tudo o que aconteceu. – Ele parou abruptamente e se virou para mim


 


– Ele não tem provas! – Vociferou e eu andei ate ele.


 


– Ah sim ele tem. Então vou falar mais uma vez, solte-o ou eu mesmo faço da sua vida um inferno aqui dentro.


 


– O que ele tem em Anahí? – Disse vindo para cima de mim, me prensando na parede. – Para você sempre ficar ao lado dele.


 


Quem esse bastardo pensa que é para me intimidar dessa forma?


 


Sem delongas e possessa por sua atitude, acertei uma joelhada no saco dele, que urrou de dor ao se escorar na parede.


 


– Primeiro, nunca mais me oprima desse jeito, caso contrário eu estouro suas bolas! E segundo, Alfonso é o único que saber f0der muito bem uma mulher! – Digo fitando bem os olhos claros que agora me fitavam com puro ódio. F0da-se. Estou nem aí para ele.


 


Alfonso tinha mil qualidades que eu teria o prazer de jogar cada uma na cara dele. Mas resolvi jogar aquela que mexe com qualquer ego masculino. E estou nem ai para isso. Macho escroto comigo não tem vez.


 


Saio da li triunfante, por que sei que ele não vai prender Alfonso, por que ele não é burro!


 


E dito e feito.


 


Eu estava no bebedouro da recepção quando Alfonso apareceu, parou e me olhou. Mesmo de longe o vejo sibilar um obrigado. Sorrio e assinto a ele. E logo meu olhar vai para Viegas atrás dele. Sua expressão era de pura raiva. Alfonso seguiu meu olhar e eu não consegui visualizar o olhar dele para Viegas mas que ambos ficaram se encarando por alguns minutos ficaram.


 


Mas logo Alfonso se virou e foi embora, sem me olhar dessa vez.


 


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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