Fanfics Brasil - Capítulo 32 – Naquele momento, eu fui capaz de senti-lo de uma forma completamente diferente. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 32 – Naquele momento, eu fui capaz de senti-lo de uma forma completamente diferente.

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Foi impossível não sentir um desconforto com o pronunciamento dele a minha pessoa. Outro incomodo foi ter o braço dele me envolvendo foi mais do que o suficiente para me deixar nervosa.


 


Porém nossa atenção foi redirecionada para uma mulher alta, magra, loira e ridiculamente perfeita aproximou-se interrompendo aquele momento tenso.


 


Foi impossível não secar aquela mulher.


 


Os olhos negros da loira fixaram-se em mim, analisando-me completamente, da mesma maneira que eu havia feito com ela mais cedo.


 


– O que está acontecendo aqui? – Perguntou ela me fuzilando com o olhar.


 


– Gisela, você sabe que temos que saber sobre as pessoas que entram na escola. – Disse o homem me encarando e eu me amaldiçoei por não ter trago minha arma junto.


 


– Mas eu não a conheço…


 


– A culpa foi minha Gisela. Eu esqueci de dizer que minha namorada vinha hoje me acompanhar. – Ele olhou para mim e sorriu. Um sorriso forçado na verdade, pois este estava longe daqueles sorrisos sinceros que ele costumava me dar. – E aproveitando, eu gostaria de apresentá-la a Annie.


 


Gisela, pelo que pude notar, estava ainda mais surpresa do que eu com aquela "apresentação" improvisada.


 


Seus olhos não tornaram a me fuzilar, como pensei. Ela estava concentrada no rosto de Poncho, no sorriso que brotou em seus lábios ao falar do nosso namoro inexistente e da falsa intimidade que ele encenava. Era como se, de alguma forma, ela o estivesse tentando, esperando que ele tropeçasse em sua própria mentira.


 


De repente, a mulher sorriu e caminhou em minha direção, abraçando-me.


 


– Você é real mesmo, quem diria? Eu estou muito feliz por finalmente te conhecer.


 


Que merd* estava acontecendo ali? E no que o Poncho estava metido?


 


Toda essa situação está completamente estranha, que p0rra.


 


Após se afastar, a expressão do rosto de Gisela passou de alegre para confusa, finalmente deixando transparecer toda a desconfiança que ela nutria.


 


– Eu... eu pensei que você se chamasse Letícia... – Mais uma vez, os olhos da mulher queimaram o rosto de Poncho, dando-nos uma grande amostra de toda a sua falta de confiança. – Ao menos, foi isso o que o seu namorado me disse há algum tempo, não é Alfonso?


 


Nós duas voltamos o olhar para o homem que ainda mantinha uma expressão assustada na face, preso em uma espécie de encruzilhada.


 


Enquanto mantinha o meu olhar fixo em seu rosto, aquelas lanternas esverdeadas mostraram-me que ele não queria continuar mentindo para Gisela, mas, ao mesmo tempo, também não podia contar a verdade. Até porque não era para eu estar ali e a situação era ainda pior porque eu era uma policial e estava em um território de risco sem cobertura nenhuma.


 


Poncho retribuiu os nossos olhares, mas não foi capaz de pronunciar uma única palavra. O moreno estava ainda mais travado do que eu, no momento em que fui abordada pelo homem aramado a nossa frente. Que naquele momento já mostrava irritação em seu rosto e mais uma vez me arrependi de não ter levado a arma comigo.


 


Eu precisava agir, afinal aquilo tudo só estava acontecendo por minha causa. Então era meu dever ajudar Poncho naquilo.


 


Da maneira mais espontânea que eu consegui fingir no momento, eu comecei a rir.


 


Depois de balançar a cabeça e continuar forçando um falso entusiasmo, respondi à pergunta dela, que fora feita para Poncho.


 


– E, infelizmente, é! – Mordi o lábio inferior, mantendo o meu sorriso, enquanto pensava em uma saída para aquela pergunta. – Tenho nome composto, eu me chamo Annie Letícia, mas odeio o "Letícia" com todas as minhas forças. – Virei-me, encarando Poncho. – E, obviamente, você saiu espalhando pra me irritar, não é seu canalha?


 


Aos poucos, toda a desconfiança deixou a face da mulher à minha frente, fazendo com que ela tornasse a sorrir. Ela se virou para o homem momentos depois.


 


– Tá tudo bem Gilson…


 


– Gisela, você sabe que…


 


– Eu sei Gilson, pode deixar que eu me entendo com meu irmão. – Disse ela por fim. O homem bufou e antes de sair dali ele me olhou novamente, por uns bons segundos e depois sumiu das nossas vistas. Tão rápido quanto chegou. – Acho melhor entrarmos, pois ainda temos muito trabalho esta noite. – Ela, simplesmente, começou a caminhar, enquanto continuou a falar sobre o determinado trabalho do qual eu, de alguma maneira, havia passado a fazer parte. – As crianças já deveriam estar na cama, mas ainda estão acordadas, esperando por você. Mas, como eu te disse por telefone, hoje é uma exceção, algo que não voltará a se repetir...


 


– E não vai. Eu prometo! – Poncho garantiu com uma postura séria. – Eu deveria estar aqui antes, mas acabei me atrasando... Então, a culpa foi toda minha e eu assumo isso.


 


– O importante é que vocês chegaram. As crianças vão ter esse momento especial e, por mais que esteja muito longe de algo perfeito, eu tenho certeza que, pra elas, vai significar muito. – Disse Gisela de costas para nós dois.


 


Diminuindo o passo Poncho nos fez ficar um pouco atrás de Gisela que seguia pelo corredor.


 


– O que você faz aqui, Anahí? – Ele me perguntou aborrecido. E eu não tirava a razão dele.


 


– Fiz uma loucura tá bom. Eu não devia ter te seguido…


 


– Você estava me seguindo? – Revirei os olhos. – Por que Anahí? – Insistiu visto meu silêncio.


 


– Podemos conversar sobre isso depois? – Digo no mesmo momento que Gisela se pronuncia.


 


– Chegamos.


 


Entramos em uma sala repleta de crianças. Elas estavam sentadas uma ao lado da outra, amontoadas sobre os diversos colchonetes espalhados pelo chão. Em frente a elas, uma parede branca refletia algumas imagens do projetor.


 


Assim que nos viram adentrar o cômodo, várias crianças correram em nossa direção, de uma forma desesperada, assustando-me no mesmo instante, cercando-nos e enchendo o homem ao meu lado de abraços apertados. Algumas delas até mesmo demonstraram carinho por mim, uma completa desconhecida, abraçando-me após cumprimentarem Poncho.


 


– Quem é ela, tio Poncho? – Perguntou-lhe uma garotinha, que não devia ter mais de cinco anos de idade. Antes que a pessoa ao meu lado tivesse a chance de mentir, dizendo o famoso "uma amiga", a criança tornou a perguntar. – É a sua namorada?


 


Depois de sorrir, Poncho balançou a cabeça, rendendo-se à criança.


 


– Então, essa aqui é a tia Annie... – Ele sorriu, voltando o seu olhar para mim, que retribuí o sorriso. – E, sim, ela é a minha namorada.


 


O moreno caminhou até o canto da sala, onde algumas bacias repletas de pipocas estavam expostas, deixando a sacola branca com os refrigerantes.


 


– Galerinha, quem é que está pronto para o filme? – Perguntou Poncho, com uma expressão animada no rosto.


 


Após o "EU" gritado pelos pequenos, sentei-me ao lado dele e de várias outras crianças. Pelo que pude contar, estávamos cercados por mais de dez delas, o que fazia a minha mente supor que ali era algum tipo de abrigo para crianças.


 


Olhei para Poncho ao meu lado e sorri ao vê-lo sorrir para mim com uma daquelas crianças em seu colo. Me julguem mais eu achei fofo aquela cena.


 


Os momentos que passamos naquela instituição, até que não foi ruim. O filme escolhido foi Touro Ferdi.. alguma coisa, o que eu não curto muito filmes de animes e tal, mas o que tornou o clima agradável era interação das crianças com Poncho, eles “discutiam” sobre as cenas com maestria e Poncho parecia ter a idade deles para falar sobre o filme.


 


Um tempo depois Gisela veio participar da sessão e depois de notar o olhar dela sobre nós dois, de uma maneira discreta, o homem ao meu lado envolveu-me com o seu braço direito, obrigando-me a encostar a minha cabeça em seu peito. Naquele momento, eu fui capaz de senti-lo de uma forma completamente diferente. O som constante da batida de seu coração, de alguma forma, me deixou confusa pois eu passei a me senti bem ali, não tão desconfortável como eu estava me sentindo a segundos atrás.


 


Seus olhos esverdeados se voltaram para mim e, em seu rosto, um sorriso se formou. Um "obrigado" silencioso deixou os seus lábios, fazendo com que eu retribuísse o sorriso que continuava em sua face sedutora.


 


Dali a diante, ele tentava me incluir a todas as conversas sobre o filme, foi até engraçado por que eu não sabia sobre nada e ainda era corrigida pelas crianças o que fazia Poncho rir a beça da minha cara, joguei várias pipocas neles pra deixar ser cretino.


 


Ao final do filme as crianças começaram a resmungar, a final teriam agora que ir para as suas respectivas camas. E, de uma maneira carinhosa, Poncho pegou algumas delas no colo e as arrastou para fora da sala.


 


Enquanto as crianças o seguiam, completamente desanimadas, Gisela, a pessoa responsável por aquele lugar, aparentemente, aproximou-se de mim.


 


– Elas são maravilhosas. – Eu me ouvi dizer, enquanto sorria, encarando o corredor pelo qual Poncho estava seguindo.


 


Ela balançou a cabeça, concordando com as minhas palavras.


 


– Elas são as coisas mais importantes do mundo pra mim. – Disse ela. – Me deram um novo motivo para me reerguer.


 


Tudo o que pude fazer, foi assentir.


 


– Eu estou muito feliz por finalmente conhecer você, de verdade. – Prosseguiu ela depois de alguns segundos de silêncio, e passou me analisar intensamente, como se estivesse procurando defeitos em meu rosto. – Vocês são um casal lindo. E eu não poderia estar mais feliz pelo meu amigo.


 


Continuei sorrindo, com uma expressão de paisagem estampada em meu rosto. Continuaria dessa forma, completamente muda e desconcertada, se Poncho não tivesse retornado, salvando-me de mais algumas frases totalmente sem sentido.


 


Nós nos despedimos de Gisela, que nos acompanhou até o portão da instituição, repetindo o quanto as crianças haviam gostado da nossa visita.


 


Quando o moreno a abraçou, eu senti um ridículo sentimento que tinha vergonha de admitir, algo que realmente me incomodou. Por algum motivo, eu estava sentindo ciúmes dela, o que era estranho, muito estranho.


 


A primeira coisa que o Poncho fez quando finalmente ficamos sozinhos, foi me abraçar fortemente.


 


– Eu senti um medo absurdo quando vi você com aquele traficante. – Ele sussurrou, ainda envolvendo o meu corpo com os seus braços.


 


Sem graça e inevitavelmente mexida com o que ele disse, eu me afastei de seu corpo maravilhoso o suficiente para ver seus olhos.


 


– Obrigada por livrar minha pele. – Ele sorriu e assentiu, não deixando de me olhar. – Nós podemos conversar Poncho?


 


– Annie…


 


– É só para conversar, por favor? – Ele ficou me olhando por alguns segundos e depois olhou para além de mim de forma discreta.


 


Quando voltou ao meu rosto, um sorriso brotou em seu rosto e ele me beijou pegando-me totalmente desprevenida.


 


Meus olhos se mantiveram fechados enquanto a sua língua explorava a minha boca com muita voracidade. Poncho estava faminto e, em determinados momentos, parecia que me engoliria. Ele me devorou com um único beijo, um extremamente quente, fazendo-me ansiar por algo mais. Aqueles segundos pareceram longos minutos e, ainda assim, foram poucos para matar toda a vontade que eu sentia dele, o desejo que estava cada dia mais evidente em meu corpo.


 


Quando o seu rosto se afastou do meu, eu continuava insaciada, necessitava de mais, o beijo dele era muito bom.


 


Com um meio sorriso, Poncho me encarou por mais alguns instantes, antes de dizer as palavras que me recolocaram em alerta completamente, já que havia me desligado do mundo com a sua proximidade.


 


– Estão nos olhando. – Sussurra e deposita um selinho em meus lábios.


 


– Vamos embora Poncho. – Digo completamente em alerta agora. Ele assente e caminhamos para nossos respectivos carros.


 


Minutos depois saímos da comunidade e passamos a trafegar pelas ruas do Rio de Janeiro, eram quase dez da noite e muitas pessoas ainda estavam pelas ruas e bares. Segui o caminho para o meu apartamento e sorri quando vi pelo retrovisor o carro dele me seguindo.


***


Até o próximo final de semana amores!!


Agora as coisas irão andar entre esses dois!


bjundas!!


 


 


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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