Fanfics Brasil - Capítulo 33 – Aceito! Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 33 – Aceito!

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Assim que passamos pela porta de meu apartamento Bartô entrou na sala como foguete e passou por mim como um míssil e se chocou contra Poncho como uma bomba calorosa. Eram latidos, lambidas, giros e rabo balançante eufórico. Eu estava incrédula com a atitude do cão. Pois para mim eu havia completado 100% de amor em seu coração canino.


 


– Inacreditável.


 


– Ele me ama. – Diz se gabando.


 


– Ele é um vendido isso sim. – Digo colocando as chaves no aparador e vou até a cozinha.


 


Quando volto vejo Poncho parado ainda na porta olhando especificamente para o meu sofá. Ele me vê e logo seu olhar desvia, indo em direção ao mesmo e se sentando. Fui até ele e lhe entreguei um copo de suco enquanto eu bebia outro e me sentei ao seu lado.


 


– O que você quer falar Annie? – Diz após beber um gole generoso do suco e com Bartolomeu que deitou sua cabeça no colo dele, que passou a afagar a cabeça do cão.


 


Alguém aceita um cachorro? Estou doando o meu. Sorrio e olho para ele que me olha atento.


Pigarreio.


 


– Bom primeiro, me fala sobre aquele lugar. Aquelas crianças te adoram.


 


Ele me sorri e coloca o copo sobre a mesa.


 


A sala ainda está em uma penumbra agradável apenas com as luzes auxiliares acessas e com delicados feixes de luz escapando entre as frestas das venezianas... Poncho parece mágico entre eles... ele passa as mãos nos cabelos deixando-os despenteados.


 


Jesus, Maria e José.


 


– Eu conheci a Gisele ainda adolescente por intermédio de meu pai. Ela nunca foi feliz com a vida que levava e sempre quando nos encontrávamos ela me dizia do seu desejo de mudar de vida e ajudar as pessoas. – Ele dizia enquanto olhava a TV desligada a sua frente, perdido em pensamentos. Eu tinha muitas perguntas sobre a tal Gisela, mas após o sentimento absurdo que senti a pouco me recusei a perguntar algo sobre ela. – Quando eu me formei e comecei a andar pelas próprias pernas eu prometi ajudá-la e consegui, na clínica em que trabalhei antes de abrir a minha, estava precisando de atendentes e eu a indiquei era pouco perante o que ela ganhava no serviço anterior, mas como ela queria mudar ela aceitou e se deu bem tempo depois. – Disse ele sorrindo e olhando para mim. – O nosso patrão gostou do seu profissionalismo e investiu nela, ajudou a se especializar na área e hoje ela já ganha bem e trabalha nas duas filias. – Ele se ajeita no sofá e fica de frente para mim. Bartô ficou de lado dessa vez. Ah! Ah! – O barracão é um abrigo às crianças de rua. Ali ela encontrou a sua vocação em ajudar terceiros, ela viu nas crianças, sua chance de ajudá-las. Bom o irmão dela assumiu a comunidade e ofereceu o barracão pra ela, ela não pensou duas vezes e aceitou. Eu a ajudo com a manutenção do local, mas com certo segredo, por causa do meu pai.


 


– Por que seu pai não pode saber? – Pergunto querendo saber mais sobre a vida dele e também por ver certa tristeza sempre que ele mencionou seu pai, diferentemente quando ele fala da mãe.


 


– Meu pai é o Alberto Herrera da Motta, Annie. – Ele diz com um sorriso de insatisfação.


 


– O Senador Da Motta???? – Pergunto em choque com a informação. – Mas ele tira fotos com a família frequentemente e você .. não está… em nenhuma.


 


– Ele praticamente renega a sua família anterior. Ou seja, a mim. – Ele se recosta completamente no encosto do sofá e sua cabeça recosta ali também. - Ele tenta de toda forma esconder o casamento e o filho fracasado, só porque não quis seguir seus passos ou atitudes. - Uma lágrima escorre pelo seu rosto e aquilo me comoveu. Mas do que devia. 


Em um impulso emotivo, eu me aproximo muito dele no sofá, meu tronco está colado na lateral do dele. Levo a minha mão até seu rosto e limpo a lágrima solitária e acaricio o mesmo logo depois.



Atos que fizeram Poncho erguer sua cabeça novamente e parear rente a minha, devido a nossa aproximação.


 


– Eu não sei o por que dele agir assim com você. Mas é ele que está perdendo por não estar ao lado de um homem maravilhoso como você Poncho. – Digo fitando-lhe. Ele me lança um olhar perdido, que pra mim foi um golpe baixo dos infernos. E dessa vez eu o beijo.


 


Seus lábios que parecem ter sido criados para beijarem os meus. Eles são macios que me faz suspirar e exigentes que me faz incendiar. Eu g0zaria apenas o beijando por alguns minutos. Seu beijo é firme e possessivo, sua língua é esperta a perspicaz.



Que é isso, meu bom Deus?


 


Meu coração explode, meu corpo treme e meu sangue ferve.


 


Esqueço que sou eu, ele ou nós...


 


Desgraça, eu não presto!


 


Nos beijamos profundamente. A língua dele explora cada centímetro da minha e é a porcaria da sensação mais deliciosa do mundo. Seus lábios estão firmes sobre os meus. Um ronronar sexy brota no peito definido e vibra na minha língua... a coisa é tão primitiva e estranhamente excitante, que todo o meu corpo reage.


 


Estou perdida, sei que estou.


 


Poncho rompe o beijo e puxa o ar como um afogado, abro os olhos com a respiração tão ofegante quanto. Há um certo fascínio na forma como olha. Tão profundo, tão intenso que me desconcerta. Uma mão grande acaricia o meu rosto arrepiando-me toda, por incrível que pareça.


 


– Sua vez de falar… – Diz enquanto leva uma mexa do meu cabelo para trás de minha orelha. – O que você quer conversar comigo.


 


Eu pensei.


 


Pensei.


 


Em como conversar isso com ele. E nada. Absolutamente nada, nenhuma outra maneira de se abordar isso se não com a verdade. A final, nada estava normal depois dele.


 


– Você pode não acreditar, porque nem mesmo eu acredito no que vou dizer, mas eu não quero me afastar de você Poncho? – O sorriso que ele abriu quase me cegou devido o brilho ali contido. Foi tão importante isso que eu falei? – Por que você está sorrindo desse jeito?


 


Perguntei realmente preocupada. Porque o sorriso dele foi diferenciado.


 


– Nada não. Pode continuar. – Disse ainda risonho e eu franzi o cenho ainda desconfiada.


 


Bom, me afastei dele, já que eu estava praticamente deitada meio corpo no peito dele, e me ajeito no sofá voltando a postura inicial.


 


– Olha Poncho, eu não sou mulher de compromisso e você sabe disso. Eu gosto da minha liberdade e até mesmo a minha profissão exige isso. Mas a algo em você que não me deixa seguir a diante… – Ele sorri daquela maneira de novo, mas eu não vou me prender nisso de novo. – Nem ficar com outras caras estou conseguindo...


 


– Você tentou? – Ele perguntou sem o sorriso agora, mas também não dei bola, porque eu preciso terminar de falar antes que a coragem pra isso suma.


 


– E de acordo com as meninas eu ainda estou ligada em você… – O sorriso voltou. – eu também acho, porque só de te olhar eu já quero te atacar. Então eu gostaria de fazer um acordo.


 


– Acordo? – Agora a expressão dele não estava nem um pouco risonha.


 


– Sim. Confesso que relutei um pouco em concordar com isso, mas foi a única solução que encontrei, desde que notei que ainda não havia me livrado completamente do desejo que sinto por você. – Seus olhos estavam atentos nos meus como se quisessem encontrar algo aqui dentro. – Então assim... – Um nervosismo começa a subir por minha espinha. – ...como eu vou dizer isso… – Suspiro e volto a olhar para ele. – Você aceita ser meu amigo colorido? – Disparo.


 


– Amigo colorido?


 


– Sim. Seria uma amizade com benefícios, Poncho. Nós podemos ser amigos e quando a vontade bater... tra*nsar


 


– Simples assim? – Ele me pergunta com uma impressão indecifrável no rosto


 


– Sim. Poncho eu sei que você não está acostumado com isso e…


 


– Aceito.


 


– ...você merece uma pessoa… o quê? – Interrompo-me assim que suas palavras são absorvidas.


 


– Eu aceito ser seu amigo colorido. – Me diz sorrindo novamente. E eu sorri agora, que nem ele a final.


 


– Tá falando sério?


 


– Tô ué. – Diz dando de ombros.


 


– Tão fácil assim?


 


– Bom eu posso desisti, entã..


 


– NÃO!! – Digo pulando no colo dele e prendendo-o entre mim e o sofá. Ele gargalha e me encanto. Ele realmente é um homem lindo e contagiante. – Você tem certeza que quer isso? – Digo passando a mão no cabelo dele. Não resisti.


 


Aos pouco o sorriso dele foi cessando e ele me olha com aqueles olhos que tanto me fascinam.


 


– Tenho Annie. Eu confesso que nunca fiz isso, mas não vejo problema. Será um prazer ter você como amiga...


 


– Colorida! – Complemento para que ele não esqueça. Ele rir e o beijo. Um beijo raso e rápido. – Já que estamos acertados… – Digo acariciando o peito dele. – Que tal começarmos com a parte colorida da nossa amizade?


 


Ele me olhou pelo que pareceu uma eternidade e, depois de vacilar um pouco, aproximou-se da minha face e tirou o cabelo dali. Completamente hipnotizada, deixei que meus lábios fizessem seu caminho até os dele de um modo suave.



Nossas bocas se encostaram lentamente e tive que conter um suspiro ao sentir aquilo, mas o beijo não durou o quanto eu queria que houvesse durado, nem ao menos deu tempo de intensificar o ato como eu desejava. Poncho me afastou com delicadeza.


 


– Eu tenho uma condição antes de começar. – Ele decreta e eu franzo o cenho.


 


– Qual? – Pergunto desconfiada e apreensiva.


 


– Eu quero um encontro?


 


– O que? – Eu acho que não escutei direito.


 


– Um encontro.


 


Rapidamente sai do colo dele como se estivesse sentada em uma brasa. Alfonso logo ficou em pé e a minha frente.


 


– Um... encontro? – Repeti aquelas palavras com esforço e engolindo em seco.


 


– Sim, um encontro. – Ele disse convicto.


 


– Poncho... Isso que vamos ter… Isso será… Nós seremos apenas amigos de f0da, amigos de f0da não saem pra encontros. – Minha voz saiu histérica e nervosa aos poucos.


 


– Quem disse? – Ele perguntou, tentando manter a calma. – Annie olha só... – Ele me puxou para o sofá novamente e nos sentamos. – Eu aceito ser seu amigo colorido, mas eu não quero só a parte colorida disso. Eu quero a amizade também. Então antes de aceitar a sua proposta, eu faço a minha. Eu quero uma semana para efetivarmos a nossa amizade e depois entramos com o colorido nela.


 


Eu o olho petrificada. Eu ficaria mais uma semana sem sex0? Que vantagem eu ganho nisso?


 


Ganho um excelente amigo.


Terei sex0 desvairado depois dessa semana.


Eu terei o melhor sex0 da minha vida até eu n aguentar mais.


Vou ter um veterinário de graça.


Porém a palavra encontro me remete a namoro, a romance a tudo o que eu não estou disposta a usufruir. Me entendam leitores, eu não sou avessa a romances e essas coisas, acho bonito e tudo com outras pessoas, mas para mim eu não quero não é medo e muito menos complexo, é apenas precaução.


 


E Alfonso é esse cara de querer namorar. Tá na cara dele.


 


Na minha deve estar a cara mais indesejável da face da terra, por que ele levanta aborrecido enquanto passa a mão no cabelo, num gesto aparentemente nervoso.


 


– Você é complicada de mais. Pensa de mais. Eu não sei porque ainda tento te...


 


– Tudo bem… eu aceito. – Murmuro incerta.


 


– O que disse? Eu não ouvi direito. – Ele pergunta com um princípio de um sorriso surgir.


 


– Tudo bem, eu aceito a sua proposta. – Elevo o tom de voz, levemente irritada e ele riu, contente. A final ele havia conseguido o que queria.


 


– Então te pego as oito para o nosso encontro. – Disse animado e eu gemi desolada com a situação. – Tchau anjo. – Ele beija castamente os meus lábios e sai do apartamento, sem antes se despedir do Bartô.


 


Me afundo no sofá e fecho os olhos desolada com a minha situação. Nunca me imaginei pressa a um desejo carnal a um único homem e ainda me submetendo a um encontro, do qual eu sempre fugi como o diabo foge da cruz.


 


Ninguém merece!


 


Até quarta amores!!



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Autor(a): lenaissa

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    Um encontro.   Poncho me levaria para um encontro, como ele mesmo disse. Não era apenas uma saída entre amigos pra beber em um bar qualquer, ou dançar em uma balada da moda. Ele disse encontro. E na hora confesso que pirei, gelei, fiquei sem palavras. Eu não era uma garota que saia para encontros, podem me julgar. Me chamar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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