Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Um encontro.
Poncho me levaria para um encontro, como ele mesmo disse. Não era apenas uma saída entre amigos pra beber em um bar qualquer, ou dançar em uma balada da moda. Ele disse encontro. E na hora confesso que pirei, gelei, fiquei sem palavras. Eu não era uma garota que saia para encontros, podem me julgar. Me chamar de v*dia ou o que quiserem. Não me importo, tenho os meus conceitos todos bem resolvidos, obrigada. Esses preconceitos me cansam. E fez um bem danado a minha vida quando eu decidi não ligar para o que os outros pensam de mim. Eu só queria ser feliz, me divertir, viver intensamente.
Mas mesmo sendo tão cabeça aberta, a palavra encontro era algo que me deixa com receio. Talvez seja o fato de eu nunca ter tido relacionamentos sérios. O máximo de encontro que eu tinha com caras era direto em seus apartamentos, encontros esses que sempre terminavam em sex0, sem enrolações. Sempre bati o pé diante de convites de outros caras e lhes dizia: "Não saio pra encontros, obrigada.”
E agora, ironicamente, ali estava eu. Era isso o que eu estava prestes a fazer e com Alfonso Herrera.
E olhei pelo espelho pela milésima vez, Deus, eu estava parecendo uma adolescente com medo do primeiro encontro e eu estava nervosa.
Um homem nunca teve tanto poder sobre mim, mas o fato dele ter sido o mais difícil para pular para os finalmente, deixou tudo mais emocionante. Uma verdadeira vergonha, isso sim.
Onde já se viu uma mulher com mais experiência que idade ter essas crises de ansiedade?!
“É só o Poncho, ele não é um Deus.” falei comigo mesma e meu cérebro não gostou nada, retrucando em resposta “Mas se bem que podia ser, com toda aquela beleza!”
Eu vestia um vestido preto, curto e colado ao corpo e saltos maravilhosos. Quase nunca conseguia me produzir daquela forma. Por trabalhar horas na delegacia com corre corre na maioria das vezes, perseguições e tudo mais. Poucas vezes ia pra boates e apenas nessas vezes eu deixava a detetive que se vestia o mais confortável possível, de tênis ou botas baixas de lado e me produzia a rigor.
Modéstia a parte, eu estava arrasando com esse visual.
Soltei meus cabelos que estava arrumado em cachos proporcionados pelo babyliss. Aquela maravilha do mundo novo. Mas nada que costumava me distrair estava funcionando. Eu não conseguia parar quieta.
Sua imagem ia e vinha a todo momento em minha memória. Devo dizer que existiam duvidas inaceitáveis dentro de mim. Eu não conseguia entender o porquê de ter ficado tão obcecada por um cara. Que a única coisa que o diferenciava dos demais era a gentileza, um estilo sexy/sexual, um sorriso para lá de convidativo e coisas que eu poderia passar horas citando.
Portanto, isto fica para outro momento. Pois meu relógio me encarava com as palavras escritas: “Você tem um encontro, benzinho. Mas posso perceber que está morrendo de medo de como isto acabará!”
Respirei fundo tentando me recompor do meu pequeno surto e quase conseguindo, quando o interfone tocou na cozinha. Aí uma maldita tremedeira tomou conta de mim, o que me deixou com raiva.
Recuperei a minha confiança e liguei o f0da-se para aquela história de encontro, que conhecendo um pouco dele, deve ser romântico, eu agiria como sempre, não me deixaria abater por tudo o que Poncho andava me causando ultimamente. Eu não recuaria diante daquele seu sorriso torto e molhador de calcinhas. Não iria me rebaixar com as suas gentilezas. Não fraquejaria ao receber os seus toques. Eu iria ser forte. Passaria por esse momento como a mulher independente e segura de si que eu sou. Por esse motivo, respirei fundo e encarei aquilo como a mulher que sempre fui.
Caminhei até a cozinha e finalmente atendi ao interfone, o porteiro inescrupulosos do turno da noite me avisou que Poncho já estava me esperando no hall do prédio, disse a ele que já estava descendo. Conferi o batom vermelho em meus lábios mais uma vez, apanhei minha bolsa de mão e sai direto para aquele maldito encontro.
Eu preciso agora voltar a respirar e pensar em tudo com mais clareza. Bastante clareza! Pois a visão do homem em pé no hall era de arrepiar! Ele estava lindo, não precisava analisar muito para descobrir isto. Poncho vestia uma calça social escura e um sueter branco. Ele sorriu para mim com os caninos meio tortinhos. Alfonso é surpreendente. Uma verdadeira causa da natureza humana. Um homem todo estiloso.
Ele veio até mim e beijou minha testa carinhosamente antes de me cumprimentar. Confesso que eu esperava um beijo na boca. Um beijão na verdade. Mas como isso deveria ser parte do acordo dele não protestei. Por mais que eu esteja louca para pular em cima dele de novo eu tenho que me segurar.
Plantar direito para colher os frutos mais tarde.
– Boa noite Annie. – Disse Segurando minha mão que exibia minhas unhas perfeitamente pintadas em um tom pastel.
– Boa noite Poncho.
– Devo acrescentar que está maravilhosa!
– Obrigada, você também está ótimo! – Ficamos nos olhando por alguns segundos e logo depois caímos na gargalhada. Chamando a atenção do idiota atrás de nós. – E agora o que faremos? – Digo após acalmarmos os nossos ânimos.
– Jantar! Comer alguma coisa…
– Prazer, coisa.
– Annie, você não é uma coisa e sim uma Deusa! – Disse atencioso e me deu um beijo casto nos lábios. – Vamos?
Eu apenas assenti. Pois estranhamente fiquei sem palavras!!
****
Trinta minutos depois, já estávamos em um restaurante próximo a Orla de Copacabana e com nossos pratos servidos. No momento estávamos conversando e ele segurando minha mão massageando-a com o seu polegar, o que causava sensações bastantes proveitosas. Mas tinha algo dando errado dentro de mim.
As perguntas que ele me fazia como se quisesse me despir na sua frente fazia meu cérebro entrar em curto circuito e me fez querer correr. Eu também queria correr dos meus pensamentos. Das suas perguntas. Daquela mão que fazia uma massagem boa demais para ser real. Daquele sorriso que causava calafrios ao meu estômago. De tudo.
Ele sorriu, não, gargalhou. Alto, melodioso e terrivelmente assustador. Não no sentido ruim da palavra. Mas eu não tinha ideia do que ele ria, é isso me assustava. Muito.
– O que é tão engraçado? – Perguntei, sentindo minhas bochechas ficarem rosadas de raiva. Nada elegante. Mas quem liga em ser elegante?
– Não sei, mas o fato que você está com cara de quem vai desmaiar a qualquer momento está muito engraçado! – Ele riu enquanto juntava os ombros em um movimento genuíno. Único. E intrigante. – Pelo amor de Deus, Annie! Eu não estou pedindo você em namoro, apenas quero conversar, saber mais de você. Isso por acaso é errado?
Sorri, me sentindo tola, eu nunca me sinto assim, devo acrescentar, e desconcentrada.
– Não, isto não é errado. E desculpe, a ideia de você ser alguém super atencioso e querer saber mais me deixa feliz e intrigada. Mas... – Comecei a responder com toda a sinceridade que eu tinha, enquanto tirava uma mecha enrolada do meu rosto. – ...não sou uma pessoa super aberta a ideia de relacionamentos, de me prender a alguém, já falei isso com você. Gosto da minha liberdade tanto quanto gosto de uma boa paquera, coisa que com você, confesso, foi trabalhoso. E você me fazendo tantas perguntas me assustou, confesso.
Ele sorriu, como se entendesse cada palavra que eu havia acabado de dizer. Tomou um gole do vinho tinto que o garçom havia acabado de servir.
– Bom eu discordo um pouco, tipo um namoro não quer dizer que você ficará amarrada a uma pessoa, que você deva sua vida a ela. – Fez uma pausa e seu olhar se concentrou em nossas mãos próximas umas das outras. – Quando você encontrar o amor, desejará se casar com ele, pois encontrou a pessoa certa e desejará passar toda a vida ao seu lado, mesmo com todos as coisas que você acredita e ele não exigira coisas que você não poderá dar. Entretanto, o amor é algo que as pessoas se doam a cada dia, abre mão de algo para não causar uma terceira guerra mundial...
Seu peito tremeu pelo riso e eu não o evitei.
Não era tão fácil. Nada era tão fácil na prática. O amor requeria alguém disposto a tudo. Eu não era assim. O casamento requeria uma vida amarrada a uma pessoa. Só de me imaginar assim me deixava enjoada.
– E, agora fiquei curioso, eu fui mesmo uma paquera difícil? – Riu e vi o brilho da diversão brilhar em seus olhos esverdeados.
– Serio Poncho, você deveria vir com uma placa avisando: “Cuidado, ele é tão bonito quanto é difícil. Isso significa que você terá muito trabalho!”, seria uma placa enorme, mas valeria a pena livrar todas essas mulheres. — Ele negou com a cabeça enquanto devorava o resto do nosso jantar.
O momento ruim parecia até uma breve lembrança. Nós conversamos. Rimos. Senti sua mão acariciar a minha por cima da mesa. E que não achei mais estranho. Até senti falta quando ele parou. Conversamos muito sobre mim. Agora eu saberia mais dele.
– E você, diferente de mim, você parece adepto a relacionamentos. O que até me surpreendeu quando você aceitou minha proposta.
Ele sorriu e bebeu mais um gole do agora suco que ele bebia, já que dirigiria quando fossemos embora.
– Bom eu fui criado até os oito anos com a minha mãe. Vi muitas brigas dela com meu pai, que resultou na separação deles quando tinha sete. Minha mãe acreditava que algumas pessoas carregam com sigo um sentimento bom, porém elas só não sabem preservá-lo.
– Deixa eu adivinhar: Amor? – Pergunto enquanto ele assente entre suas memórias ao falar da mãe.
– Sim. Eu passei a acreditar nisso também. Apesar das brigas com meu pai, ela sempre dizia que ele era uma dessas pessoas, durante anos tentamos fazê-lo se descobrir para esse sentimento. E, bom, a muito tempo percebi que ele não é capaz de amar alguém, mas deixa isso pra lá. O importante é que fui criado em meio a esse conceito, e quando minha mãe faleceu eu fui morar com minha avó Judith, mãe de minha mãe. Então imagina a mulher que ensinou esses valores a sua filha e que naquele momento tinha um neto morando com ela, um menino com um pai escrupuloso. Então ela me criou com muito mais zelo e com tais valores bem mais trabalhados para que eu me torna-se um homem completamente diferente do meu progenitor.
– Uma mulher exemplar. Na verdade as duas. Sua mãe e sua avô. – Digo com carinho pois eu tive por um tempo esse tipo de amor e carinho por parte dos meus pais.
– Então hoje sou um homem propenso a relacionamentos sim, porque acredito no sentimento entre duas pessoas. E bom nesse percurso tive muitos, mas nunca fui correspondido. Eu acho que esse meu jeito assusta as mulheres por isso não deu certo. – Ele ri, mas percebo uma certa tristeza em sua conclusão. E isso me irritou.
– Você é maravilhoso Poncho. Elas que não souberam reconhecer essa pessoa incrível que você é. – Digo enfatizando cada palavra. – A pessoa certa está aí fora esperando por você.
– Sim, está. Eu sei que está! – Um pequeno sorriso apareceu nos seus lábios. Seus olhos esverdeados me analisaram por alguns momentos e eu desviei meu olhar me sentindo incomodada.
O garçom nos trouxe nossa sobremesa. Petit gateau, a sobremesa dos deuses na nossa opinião. As conversas seguiram, porém em tons amenos e menos constrangedores. Após ele pagar a conta, do qual ele fez questão de pagar, saímos dali satisfeitos e bem mais relaxado, da minha parte é claro. Eu vi esse encontro como um bicho de sete cabeças, só que na verdade, foi bem divertido e proveitoso.
– Posso te fazer um convite? – Ele perguntou enquanto esperávamos o carro.
– Deve.
– Quero lhe mostrar uma coisa, mas é em minha casa…
– Sua cama? – O provoco e ele abre um sorriso lindo, de novo.
– Não. Mas sim uma coisa especial para mim. – Ele diz enquanto abre a porta do carro, que havia chegado naquele instante. Alfonso estava se abrindo de mais para mim, e isso poderia ser perigoso.
– Poncho…
– Uma semana, lembra? – O encaro por um momento.
Como as meninas disseram, Alfonso era um homem feito e consciente em suas relações pra sua vida. Ele sabe até onde eu vou e eu sei ate onde posso ir com ele. Então nessa brincadeira não havia nenhuma criança.
Munida disso, assenti a sua pergunta e lhe sorri. A final, eu iria finalmente conhecer a casa dele.
***
Quando chegamos Poncho apertou um botão em seu carro que fez uma enorme porteira de madeira se abrir e eu fico encantada com a linda casa diante de nós. Há dezenas de coqueiros, árvores frutíferas, piscina, um gramado de dar inveja. Mas o que me chamou mais atenção é o modelo da casa colonial moderna. De repente minha ansiedade é toda transferida para conhecer o interior da casa. Parece que estou entrando num hotel fazenda ou uma pousadinha de luxo.
– Uau Poncho, eu nunca imaginei que você morasse numa casa assim. -Digo embasbacada.
– Assim como?
– Parece uma pousada de luxo em meio as montanhas. Eu viveria aqui. – Ele sorri com as minhas palavras. E eu me recrimino brutalmente por ter deixado aquilo escapar para ele. – Digo, eu e Bartô. – Tento sorrir para disfarçar o mal entendido.
– É ótimo aqui não é? Foi um achado essa casa longe do caos do Rio e próximo da natureza.
– É maravilhosa, estou ansiosa para conhecer o interior. – Digo enquanto ele estaciona o carro.
– Então vem. – Saímos do carro e trilhamos umas pedrinhas no chão que nos levaria até a porta principal.
Como previsto o interior da casa é ainda mais deslumbrante. Todos os móveis são dá cor branca com um toque de tabaco. Não há nada rústico além dos pisos laminados de madeira. É tudo moderno e de extremo bom gosto.
Alfonso acende algumas luzes da parede que faz a sala ganhar uma iluminação baixa e charmosa. Lindo.
– Vem? – Ele me chama.
Olho para Poncho e o vejo parado próximo ao seu sofá de couro com a mão estendida a mim. Essa relação tem tudo para dar errado, pois somos pessoas completamente diferentes. Mas como já dizia Dulce: “É mais fácil nos arrepender por aquilo que não fizemos, do que por aquilo que fazemos.” Sendo assim aceito sua mão eu vou com Poncho a onde quer que ele queira me levar.
*** Poncho ***
Assim que a mão dela toca a minha, um frenesi corre por minhas veias. A mulher que passa o maior tempo que já me lembro em minha cabeça, está dentro da minha casa. É pedir para enlouquecer ou não é? Ela me olha do outro lado, com um sorriso lindo.
Desde de quando eu sai daquela delegacia eu não paro de pensar nas palavras dela aquele dia. Eu realmente não tinha o porque ficar chateado com ela. Anahí não me devia nada, não me prometeu nada. Eu queria ir até ela no dia seguinte, mas não fiz, só porque não tive coragem de olhar para ela depois das minhas atitudes.
Mas graças a ela estamos aqui. E eu não perderia essa chance outra vez.
– Sente isso? – Pergunto, respirando fundo. Estávamos no jardim dos fundos da casa.
– O quê?
– O cheiro.
– Não – Annie sorri. – Do que está falando?
– Cheiro da paz, Annie. – Respondo olhando para ela. A beleza da Anahí era absurda. Uma mulher espetacular, que mostrou interesse em mim e me sinto um sortudo por isso.
Vocês podem me chamar de louco, iludido e até de idiota. Mas eu sinto que ela gosta de mim, talvez ela não saiba ou não queira assumir mas ela gosta. Quando ela disse que não conseguia me esquecer vocês não imaginam o tamanho da minha felicidade. Eu renovei minhas forças para conquistá-la. E quando ela me propôs a amizade com benefícios eu vi a minha oportunidade.
Eu aproveitaria cada minuto do nosso tempo para mostrar que um relacionamento não é o fim do mundo como ela pensa. Eu vou mostrar que amar outra pessoa não é nenhum erro e sim a maior dádiva. Eu vou tentar com a Anahí o que não consegui com meu pai: florescer o sentimento tão bonito que há dentro dela. E se eu for mesmo sortudo terei a honra de ser amado por ela.
– É incrível Poncho. Você mora em um cantinho do paraíso. – Ela olha em volta. E eu? Só tenho olhos para ela.
– Vem – A chamo, abrindo a porta que vai nos levar novamente para o interior da casa. Annie caminha até mim, me dando oportunidade de babar por ela de novo. O vestido acentuado é fenomenal.
Jogo minha jaqueta no sofá e caminho até a porta na outra extremidade da sala. Annie me acompanha, sempre observando tudo.
– Aqui é o banheiro – Aponto a porta. – Quer usar?
– Não – Ela sorri. – O que você quer me mostrar?
Dou um sorriso e seguro a mão dela. Nos levo pelo corredor, até a escada. Subimos e, à minha direita, abro a primeira porta, dando espaço para que ela passe na frente.
Annie me olha e sorri, mas entra. Então, para.
– O que me diz? – Pergunto, por detrás dela.
– Nossa – Ela se aproxima mais alguns passos. – Você que fez?
– Foi. – Cruzo os braços, observando-a aproximar-se da tela e tocar o desenho.
– Quem é? – Me olha.
– Não sei. Eu vi em uma revista e achei bonita.
– É uma mulher bonita. Por que quis me mostrar?
Arrasto um banquinho do canto do cômodo e me sento ao lado dela, que continua em pé. Ambos estamos de frente para a tela de um metro e meio, onde está o desenho mais trabalhoso que eu já fiz.
– A verdade? – Ela assente, com sua atenção voltada a mim. – Não sei. Só minha vó e o Chris sabem. Eu quis mostrar para você também.
Seus olhos azuis me analisaram por alguns momentos, então ela assentiu com a cabeça e um pequeno sorriso apareceu nos seus lábios.
Ela volta a olhar a tela, e se aproxima mais.
– Então você desenha?
– Eu tento. Gosto de esboçar as coisas.
– Deveria ser arquiteto, então.
– Não. Meu lugar é com os animais.
– Não entendo – Suas lagoas azuis se voltam para mim. – Você desenha perfeitamente bem. É um hobby?
– Talvez seja. Sempre me tira o estresse. Tem outros, você quer ver?
– Claro, mas, por que este está escondido aqui nesse quarto? É lindo, deveria estar na sala, assim, quem chegasse, veria logo.
– Não está escondido – Me levanto. – Está guardado.
Volto para a porta e Annie me segue. Ando pelo corredor, até chegar ao meu quarto, que já está com a porta aberta. Nós entramos e observo ela avaliar o local, até bater os olhos em algo.
– Uau! – Diz, então caminha calmamente até perto do banheiro, onde há três molduras em tamanhos decrescentes. – Foi você?
– Sim, foi.
São desenhos de flores, coloridos em partes e preto e branco em outras. Ficou tão bom que eu tive que emoldurar.
– Nossa, Poncho... – Ela se vira para mim. – Você é realmente bom nisso.
– Obrigado. – Sorrio. – Sinto-me lisonjeado. – Fiz uma reverência e ela balança a cabeça, em negação, enquanto sorri.
– Acho que já posso ir, não? – Pergunta, suspirando.
– Não. Você vai ficar mais um pouco. Deixe eu dar a algo para você provar.
– O quê? – O seu sorriso travesso me faz rir.
– Não pense besteiras Annie. – Sorrio enquanto seguro sua mão. – Vem comigo.
– Mas eu não falei nada. – Disse com falsa inocência.
– Hum sei.
Annie me acompanha de volta ao corredor, então descemos a escada e eu nos levo para a cozinha.
– Sua cozinha é linda. – Diz realmente encantada. Provavelmente pelo mesmo item que eu vi quando vim conhecer a casa: o enorme fogão a lenha que destoa de todos os itens modernos e que deixou ainda mais incrível o cômodo.
Ela se junta a mim quando abro a geladeira e inspeciono dentro.
– O que é isso? – Puxa uma garrafa de dentro.
– Isotônico. Mas não é isso que quero te mostrar.
– Posso beber?
– Claro. – Estico o braço para dentro da geladeira e alcanço a taça grande de chocolate. – Era isso. – Puxo para fora.
Annie tira a garrafa da boca e arregala os olhos para o recipiente.
– O que é? – Questiona.
– Sobremesa.
– Eu vi, Poncho. Do que é?
Fecho a geladeira e vou para a cadeira, colocando a taça na mesa. Ela fica em pé e termina de beber o isotônico, então se junta a mim, na cadeira ao lado.
– Mousse de chocolate com cream cheese – Digo. – Esse, ninguém provou ainda. É o meu primeiro esperimento.
Ela ri, baixinho.
– Vai me deixar provar? Está com uma cara ótima.
– Claro que sim – Afirmo, levantando para pegar uma colher na gaveta. Então me sento e pego uma quantidade do doce dentro da taça, levando até a boca dela.
Annie ri, então abre, me deixando dar a sobremesa para que prove. Observo o movimento de seus lábios se fechando sob e sobre a colher, então puxados para trás, me fazendo desejar ser aquele pedaço de inox.
– Hmmm, hmm – Ela geme, os olhos brilhando.
Fico que nem um idiota, com a colher ainda no ar, olhando para o rosto perfeito, parecido feito sob encomenda e perfeição. Ela é linda, estar com ela é lindo. Eu realmente estou apaixonado por ela.
– Poncho, você é bom em muitas coisas – Murmura, lambendo os lábios. – Na pintura, em doces...no sex0. – Abro os olhos, surpreso e fico sem graça. – Posso pedir algo a você? – Questiona, então pega a colher da minha mão e faz o caminho inverso, trazendo-a até minha boca.
Assinto com a cabeça, enquanto mastigo.
Annie põe a colher sobre a mesa e se inclina em minha direção.
– Você pode me beijar de novo?
Meus olhos demonstram minha surpresa e satisfação, então, antes que eu responda, ela senta-se em meu colo e sorri, inclinando a cabeça e juntando nossos lábios.
***Annie***
Poncho segura minha cintura com as mãos e aperta, antes de eu sentir que ele engole o doce depressa, para poder comandar meus lábios.
Poncho é gostoso. Ele é inteirinho gostoso. Talvez ele não saiba, mas ficar desfilando por essa casa com esse suéter branco e a calça social escura, somado ao calçado de couro avermelhado, e a posição que o relógio grande em seu pulso denota nele; me deixou completamente entorpecida desde de quando o vi no hall do meu prédio.
Eu preciso de um orgasmo. Só que dado por ele. E, visto como suas mãos agora correm por minhas costas, me puxando sempre mais de encontro ao seu corpo, eu diria que a vontade dele não é antagônica.
Agarro sua nuca com as duas mãos, sentindo o seu cabelo ficar um pouco sobre meus dedos. Tudo nele é perfeito. O cabelo, até mesmo desgrenhado, é perfeito.
– Está sorrindo na minha boca, Anjo – Ele murmura, sem descolar nossos lábios. – Gosto disso.
Ergo o rosto, pronta para revelar o motivo do sorriso, mas então vejo a pequena projeção de um ser, nos olhando um pouco atrás.
Poncho tenta puxar minha cabeça de volta, mas levanto do seu colo e vou em direção à porta.
– Ahhh que coisinha mais linda. – Me ajoelho, levantando a mão para acariciar o filhotinho, que parece carente.
– Sério, filho? – Poncho murmura atrás de mim. – Roubando a atenção da Annie de mim?
– É assim que me sinto quando Bartô me troca por você. – Dou risada. – Bom garoto. – Digo e pego ele no colo, me levantando.
Eu o levanto, para me olhar, mas ele somente se mexe e não para quieto. Porém algo me chama a atenção.
– O que houve com o olho dele? – Poncho se levanta e vem até mim.
– Ele tem estrabismo. Resgatei ele a umas três semanas.
– Nunca tinha visto isso.
– Não é normal. Tive que adaptar alguns espaços da casa para ele poder acessar.
Olho para ele e ajeito o cachorro em meus braços.
– Qual o nome dele?
– Gabriel.
– Você botou nome de gente em um cachorro?
– Ué, o que, que tem? Você também colocou um nome de pessoa no seu.
– Mas Bartolomeu é diferente. Hoje em dia você não ver ninguém se chamando Bartolomeu.
– Eu conheço um Bartolomeu. – Ele sorri de canto. – Estudou comigo na Faculdade.
– Mentiroso. – O acuso sorrindo.
– É verdade. Me dá o Gabriel – Ele estende os braços. – Ele tem que comer.
Entrego o cachorro a ele e o observo levá-lo até o meio da cozinha. Então pega uma bacia azul clara de patinhas no armário de baixo, junto com um saco pequeno de ração. Põe a comida de Gabriel e faz um carinho na cabeça dele.
– Que bonitinho – Murmuro.
Poncho me olha, piscando para mim, e minhas pernas amolecem na hora.
– Você quer comer alguma coisa? – Pergunta, vindo até mim.
– Não, acabamos de jantar – Respondo, gesticulando com a mão. Ele é lindo caminhando e meus olhos correm por seu corpo, admirando-o de cima a baixo. Os passos firmes, mas lentos e tentadores. As coxas são tão musculosas, que marcam por cima da calça.
Poncho para bem perto de mim e vejo sua mão erguer, encontrando meu rosto.
– Eu tenho um desejo – Sussurra.
Engulo em seco, retirando meus olhos das pernas chamativas. Eu adoro admirar as coxas masculinas. E as do Poncho são um espetáculo, como tudo nele.
– Eu tenho vários – Olho para ele, que dá um sorriso.
– Eu gostaria de desenhar você – Diz, baixo. – Você me daria esse prazer?
– Só se você me desse prazer primeiro.
– Annie nós temos nosso acordo… – Sussurrou.
– E não vamos quebrar. Há várias maneiras de dar prazer a uma mulher, sem precisar tra*sar Poncho. – Sorrio enquanto aliso o peito dele sob o suéter. – Você sabe algum?
Ele dá um gemido baixo, parecendo sentir dor, então sou puxada de encontro ao seu peito sólido. Seus dedos enfiam-se nos meus cabelos e ele puxa minha cabeça para trás, me fazendo entreabrir os lábios.
– Eu sei. – Declara, então ataca minha boca.
O gosto de chocolate ainda é sentido e, quando ele lambe meu lábio, pedindo passagem para sua língua, dou um gemido. O gosto do beijo dele com chocolate, é alucinante. Muito tentador.
Poncho correu a mão livre pelas minhas costas e desceu para minha bund*, me puxando de encontro a ele mais uma vez. Sua perna passa por entre as minhas, subindo meu vestido e ele grunhe.
Agarro seus cabelos com força, me esfregando em sua coxa, que já me deixou alucinada por debaixo da calça. A pressão exata, no lugar exato. Sinto seus dedos correndo por minha perna direita, a qual ele levanta e suspende sobre sua cintura, me deixando mais livre para me movimentar como eu quiser.
Eu cairia, e cairia bonito, se ele não estivesse me segurando tão bem. Uma mão em meus cabelos, me apertando de forma enlouquecedora, e outra segurando minha coxa com força.
Puxo seus cabelos, enquanto arfo contra seus lábios. Poncho percorre a língua veemente por cada canto da minha boca, me fazendo transpirar. Seus dedos caminham por minha perna, até eu senti-lo apertar minha bund* com força, puxando meu cabelo com a mesma pressão, e gemendo. É exatamente o que eu preciso para desmanchar. Dou um grito grave e rouco, afastando minha boca da dele e quase arrancando seus cabelos com a força do orgasm0.
Ele rosna e, quando paro de me movimentar, ele continua a fazê-lo por mim. Sua coxa parecendo exercer ainda mais contato contra minha pele torturada. Abro os olhos, quase engasgando.
– Poncho… – Sussurro, balançando a cabeça.
– De novo Annie… – Ele comanda e ataca minha boca de novo, mexendo a coxa entre minhas pernas de forma perturbadora. Estou arfante e sem fôlego.
Meus dedos apertam seus cabelos e logo estou me movimentando contra ele novamente, a pressão no meu ventre surgindo mais uma vez, me fazendo querer mais, muito mais. Sua mão sai dos meus cabelos e abraçam minha cintura, me puxando contra ele.
– Meu Deus. – Choramingo, sentindo o choque subir por minhas veias, em cada pedaço do meu corpo. Meus olhos se fecham automaticamente e eu saio do mundo por longos segundos; até gritar, voltando à Terra porque Alfonso não para de movimentar a perna. Me tremo inteira contra seu corpo, apertando seus braços, quase chorando para que ele pare.
– Você aguenta mais um... – Ele afirma. – Mais um, anjo.
– Não – Balanço a cabeça contra seu ombro. – Eu não aguento!
Ele não me ouve e me sinto ser invadida por seus dedos. Poncho grunhe contra meu ouvido, movimentando todos os dedos contra meu clit0ris, numa força descomunal.
– Bonita. – Sussurra, rouco.
Eu grito, louca, a sensação do orgasm0 se apossando novamente do meu corpo de forma rápida, e me fazendo g0zar que nem uma desesperada. Poncho geme, afastando a cabeça, até seus lábios colidirem contra os meus, me possuindo, enquanto a mão sai da minha calcinha e vai para minha cintura também, me puxando para ele.
Estou zonza, mole e mal consigo corresponder o beijo.
Acho que vou desmaiar
*** Poncho ***
Annie se debate contra meu corpo, então se acalma, tremendo ainda e respirando com dificuldade. Ela se apoia em mim, o rosto enterrado em meu pescoço e os braços ao redor, como se dependesse disso.
De mim.
Eu serei um homem completo com ela ao meu lado.
Passeio minhas mãos por suas costas, trazendo-a totalmente de volta.
– Você é linda em êxtase – Digo, mas só recebo um suspiro profundo e longo como resposta.
Suas mãos me acariciam na nuca e ela respira fundo, afastando-se. Seu olhar encontra o meu, quase imediatamente, e é suficiente para me deixar sem fala novamente.
– Estou fraca – Sussurra. – Preciso ir.
Ergo minha mão e levo até os cabelos macios dela, colocando uma mecha atrás da orelha. Ela força o rosto contra minha mão, fechando os olhos e suspirando.
– Não precisa ir – Afirmo. Ela solta uma risada fraca e baixa, quase capaz de me deixar triste.
– Durma comigo esta noite, Annie – Insisto. – Não exatamente comigo. Mas, aqui, na minha casa.
– Não dá Poncho. Eu trabalho pela manhã...
– Essa não é uma desculpa completamente aceitável, Annie. Eu posso deixá-la em seu trabalho no horário, ou em sua casa. Você decide.
– Estou fraca, Poncho. – Ela murmura, respirando fundo. – Nem sei se estou raciocinando.
– Fico feliz de saber que tenho capacidade de tirar o seu raciocínio – Dou um sorriso envaidecido, confesso.
Ela estreita os olhos, soltando um resmungo baixinho.
– Nunca dormi na casa de um homem antes. – Admite.
– É bom ouvir isso.
Annie olha além de mim, parecendo pensar.
– Você vai me deixar ir embora sozinha...
– Não – Nego. Seus olhos encontram os meus.
– Alfonso eu sou uma policial. Eu sei me virar. Eu vou sozinha e ponto.
– Por que você dificulta as coisas? Eu só quero te acompanhar.
– Mas não vai fazê-lo. Você não pode esquecer que isso… – Ela aponta nós dois. - É só uma… uma... Poncho eu só não quero que confunda as coisas, entende?
– Caramba Annie… – Me desvencilho dela, sem antes conferir se ela conseguia ficar de pé tranquilamente. – … se toda vez que eu te propor alguma coisa você vir jogar essa nossa “relação” na minha cara é melhor eu parar por aqui. – Digo realmente chateado enquanto a via ajeitar o vestido em seu corpo.
Claro que eu tenho segundas intenções com essa proposta que ela me fez. Vou jogar todas as minhas fichas nisso para fazê-la casar comigo futuramente. Se Deus quiser! Mas também ficar escutando toda hora aquilo não me faz bem não, poxa.
– Desculpa ok? – Ela veio até mim. – Por mais que você pense que eu só queira jogar nosso acordo na sua cara, eu só não quero que você se iluda, Poncho. Eu gosto da sua pessoa e eu tenho medo que você fantasie situações que não acontecerão, entende?
Deveria. Mas não entenderei.
– Agradeço pela preocupação, mas já sou um homem feito, tenho 27 anos e sei o que estou fazendo. Só peço que você não coloque obstáculos a tudo o que eu sugeri. Isso o que estamos tendo – Fiz o mesmo sinal que ela. – tem que ser mútuo: Você tem um foco maior na parte colorida e eu tenho um foco maior na amizade.
– Você tem 27 anos! – Me perguntou meio chocada.
– Não acredito que você prestou a atenção só nisso Anahí! – Bufei e me sentei no sofá, já vi que minha vida não será nada fácil perto dela.
Ela riu. Veio até mim e sentou no meu colo, comportadamente devo ressaltar.
– É obvio que eu prestei atenção em você Poncho. Afinal não tem como não prestar. – Disse com um sorriso de canto. – Mas p0rra você é três anos mais novo que eu…
– E o que, que tem isso?
– Nada de mais. Só constatei que você ainda tem muita bala na agulha para queimar. – Sorriu olhando para meu colo, onde ela estava sentada, e com certeza sentiu meu desejo por ela.
– Você só pensa nisso, Annie? – Tentei me ajeitar, mas ela só fez ampliar mais o sorriso com a minha falha tentativa de não deixá-la desconfortável com a minha ereçã0.
– Sabe Poncho, as mulheres gostam de se sentir desejada, desse jeito. – Ela se movimenta novamente em cima do meu amigo, e eu solto um ar sofrego. – Eu particularmente adoro sentir seu desejo por mim. – Sorri e morde meu lábio inferior com malícia. Suspiro. – E respondendo sua pergunta eu também penso no meu trabalho, nas meninas, em sex0. – Rebolou no meu colo. Eu já estava começando a suar frio. – ...no Bartô, em Sex0, em você…
– Você pensa em mim?? – Foi inevitável a felicidade me invadir e ela ficou desconcertada com a confissão sem querer, acredito eu, porque rapidamente ela acrescentou.
– Em você relacionado a sex0, sempre. – Sorriu sem graça. E eu sorri, fingindo que acreditei. – Mas falando sério, Poncho. Podemos deixar esse lance de dormir aqui para outro dia?
– Só se você me deixar te levar. – Ela suspirou resignada.
– Ok seu chato. – Disse me dando língua. – Se continuar assim eu que vou me arrepender do nosso acordo.
– Vai nada. Você me ama.
– Amo seu p*au, isso sim. – Ela diz sorrindo e eu fiquei encabulado, porém acabei soltando um sorriso.
– Boca suja.
– Gostoso! – Me dá um selinho molhado. E mexe o quadril, me fazendo suspirar
– Vou tomar um banho rapidinho e te levo. Ok?
– Jura Poncho? Você vai tomar banho? – Sem jeito eu tento explicar
– Eu preciso… é… Annie você sabe…
– Você sabe que não precisa tocar uma estando eu aqui né? – Sorri maliciosa.
– Eu.. não… vou fazer isso! – Me atrapalho nas palavras enquanto a tiro do meu colo e tento esconder minha ereça0. – Meu deus você é terrível. – Corro para o meu quarto e a deixo gargalhando na sala.
Peste!
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Bom é isso meu povo. Fiz um capítulo grandão para não cortar o encontro em capítulos para vcs. Espero que gostem!
Bjos e um queijo e ate domingo que vem
Autor(a): lenaissa
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É fácil falar de um amor novo, todo mundo sabe como é, todo mundo já sentiu e tem mil explicações para as borboletas. É coisa de maluco, eu sei, você sabe, todo mundo sabe. É coisa que te deixa noutro mundo, imaginando mil frases e mil encontros surpresas e românticos para a pessoa amada. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor