Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Capítulo 02 – Esses descendentes de Adão são uma raça de puros e perfeitos idiotas.
Ele tem os cabelos negros desgrenhados, o rosto quadrado masculino e a barba aparada junto aos lábios rosados. Ele estava incrivelmente lindo em uma camisa de manga azul escuro suspensa ate os cotovelos. Uma calça social preta que realçam as suas coxas, que por sinal, eram umas senhoras coxas, meu Deus! E eu só posso abrir a boca, completamente sem fala.
Ele é lindo. E estou absorta.
Estou impressionada e assustada.
Balanço a cabeça quando o vejo vir em minha direção, esbanjando uma expressão fechada. Inspiro e expiro o ar, com força.
– Oi – Consigo dizer, assim que ele abre a porta. – Preciso de ajuda…
– O que aconteceu? – Pergunta, olhando-me. Me dou conta do esverdeado de seus olhos. Não deu nem tempo de admirá-los direito porque ele retira o cachorro dos meus braços.
– Eu o atropelei sem querer… – Dizia andando atrás dele que se movia apresadamente para dentro da clínica.
Mas ele parou abruptamente me fazendo colidir com tudo naquele corpo fenomenal.
– Como você atropela um cachorro sem querer? – Havia aborrecimento em sua voz, mas isso não chamou minha atenção e sim um cheiro suave e masculino, que atingiu meu olfato, tirando-me um sorriso. – Do que você está rindo, senhorita? – Questionou-me agora irritado.
O que fez o meu radar anti macho estúpido apitar. Porém quando o responderia a altura o cachorro voltou a gemer/chorar alto, o que nos chamou a atenção. Principalmente do veterinário bonitão, que voltou a “correr” para os fundos da clínica com o cão chorão em seus braços.
E eu, claro, fui atrás.
– Precisarei da sua ajuda, senhorita. – Disse o gostosão depositando o cão em cima de uma bancada metálica. Eu assinto e vou até ele, o mais próxima possível de seu corpo, por que eu sou dessas. – Eu terei que fazer uma cirurgia de emergência nele e como eu estou sozinho aqui preciso de ajuda para aplicar a anestesia… – Ele para de ajeitar o cão e olha para mim. Juro, minhas pernas tremeram com aquele olhar. Já disse que ele tem olhos lindos? – Aplicar anestesia requer cuidado e eu sozinho não conseguirei aplicar… – Os lábios dele são convidativos a morder e imaginá-los na minha… – Senhorita? Está me ouvindo? – Meu pensamento pervertido é interrompido com sua voz grave, sensual e com sua mão em meu ombro, o que chega a ser surpreendente. É notável que o contato é apenas uma forma de chamar minha atenção, mas é realmente impossível não me sentir afetada.
– Sim estou. – Digo depressa demais. Ele sorri, mostrando os dentes brancos e alinhados, e eu me encanto ainda mais. O sorriso dele é perfeito.
Encanto? Ai Anahí que merd* você está dizendo?
Isso tudo que estou sentindo só pode ser a minha vontade de ter esse homem para mim. Nunca disse isso sobre qualquer outro cara, mas, é necessário revelar que, esse veterinário é gostoso. Ele é inteirinho gostoso. O que me deixou completamente entorpecida.
– Então, senhorita…..?
– Anahí… – Completo.
– Então senhorita Anahí, você consegue me ajudar a aplicar a anestesia?
Mais que porr* chata isso de senhorita, credo.
– Com uma condição? – Ele assente. – Pare de me chamar de senhorita, isso é broxante, gostosão.
EU NÃO ACREDITO!!
ELE COROU??
ESSE ESPETÁCULO DE HOMEM COROU??
NÃO CREIO MEU PAI!!!
Ele pigarreou e deixou de me olhar, meneio a cabeça incrédula do que aconteceu. Foi inevitável não sorrir.
– É então… hum Anahí – Disse sem me olhar, preparando a seringa. O pobre cão resmungava baixinho. – Eu vou precisar que você segure ele dessa forma… – Me orientou a levantar o quadril do cão que latiu novamente. Que agonia meu Deus. Na tentativa de me ajudar ele se aproximou mais de mim, o que achei maravilhoso. Ele me olhou por alguns segundos e logo depois soltou a respiração voltando sua atenção para o cachorro. – Não o segure com muita força, pode piorar a situação. – Ele explica cheio de sabedoria. Obedeço e fico quieta, observando ele se curvar até o cão, tomando em seguida, a seringa em suas mãos e aplicando delicadamente na região da coluna do cachorro. – Pronto. Agora é só esperar alguns minutos para fazer efeito. – Ele tira as luvas e olha para mim. – Obrigado pela ajuda Anahí, agora eu assumo daqui. – Sorriu.
Ele é lindo sorrindo.
– Ok. Doutor…? – Eu precisava saber o nome desse homem. Não só o nome mais todo o seu histórico. Olha aí mais um benefício do meu trabalho! Posso investigá-lo facilmente...
– Alfonso Herrera… – Estendeu a mão na qual prontamente apertei. – Ou Poncho se preferir.
– Com certeza eu prefiro Poncho. – Pisquei. Poncho me olhou estreitando os olhos e logo um sorriso apareceu.
Fácil!
Homens são peças extremamente fáceis no meu tabuleiro.
Sorrindo, desvinculei minha mão da dele e me afastei, agradeci mentalmente pela bota que escolhi hoje cedo, porque elas propiciava melhor o meu rebolado que, com certeza, era o foco do olhar do veterinário, vulgo Alfonso Herrera barra homem gostoso da porr*.
***
– Não me diga que você está pensando em ficar com ele Annie?
– Sim estou. Eu nunca tive um animalzinho, amiga.
– Sabe por que você nunca teve um? Porque você não sabe cuidar nem de você mesma – Dulce berra ao telefone.
Afasto o aparelho um pouquinho do ouvido e só volto a escutá-la quando acho que ela se acalmou.
– Acabou? – Pergunto.
– Como ele está?
– Quem?
Ela bufa.
– O cachorro, Annie.
– Ah. Não sei. Mas o veterinário é um gato, Dul. – Dou uma pausa. – Entendeu? Gato! Há-há-há!
– Que piadinha ridícula – Ela diz, mas a ouço rir. – Olha só, não saia daí enquanto não pagar todo o tratamento. E é bom pesquisar alguma ONG que possa recebê-lo, já que essa ideia de adotar o coitado é completamente absurda.
– Por quê? Eu socorri ele, acho que ele vai gostar de mim! – Respondo em tom defensivo, mexendo na minha arma em meu colo. Já fazia quarenta minutos que eu estava aqui.
– De você?
– É... seria incrível, não?
– Não! Leve ele para uma ONG, Anahí! – Ela berra de novo.
Abro a boca para responder, com uma nova piadinha em mente, mas o Alfonso Gostoso Herrera aparece à porta da sala de espera e inclina a cabeça para mim.
– Dul, preciso desligar. Te ligo depois!
Não espero pela resposta e já desligo o celular, levantando da cadeira com a arma em punho para colocar no coldre às minhas, porém quando Alfonso a viu levou outro susto erguendo as mãos ao alto, deixando os papéis que segurava cair no chão.
Eu já começava a me perguntar se esse cara existia mesmo.
– Ei calma Poncho. Sou policial. – Ele levou a mão ao coração com um gesto muito suspeito, para o meu gosto.
Não, não podia ser. Poderia?
– Nossa que susto. – Ele sorriu sem graça e de novo com um gesto muito suspeito ele ajeitou o seu cabelo.
EU ME RECUSO ACREDITAR QUE ESSE PEDAÇO DE MAL CAMINHO SEJA GAY!!
O desespero me bateu. Na verdade nem sei porque, mas me deu um frio na barriga de perder esse deus grego para a concorrência do sexo oposto.
– Eu não sabia que você era policial. – Disse ele se aproximando. Sorri e prendi a minha arma no coldre de uma forma sensual. Novamente ele me olhou, mais dessa vez ele pareceu não se afetar. E isso me irritou.
– Você não me perguntou. – Esbravejei
– Não teria porque perguntar se no momento não me interessou saber. – Retrucou da mesma forma.
Cretino!
– Como está o cachorro? – Perguntei após respirar fundo.
– Enfim, ele está bem. Teve fraturas, mas consegui corrigi-las. Ele ficará aqui para o pós-operatório e em uma semana você poderá levá-lo para casa.
– Sério? – Sorri, eu realmente havia criado um vínculo com o animalzinho.
– Sim, quer vê-lo?
– Claro. Vamos lá!
Seguimos pelo mesmo corredor pequeno, onde no final havia outra porta entreaberta. O cão estava lá, com uma tala na pata traseira, e o quadril completamente enfaixado. Parecia dormir profundamente.
– Ele ainda está sob o efeito da anestesia. Mas ele está bem. – Ele explica, dando um sorrisinho.
– Ah, claro. – Respondo, dando uma olhada no cachorro.
– Ah, ele tem menos de três anos, e como ele é um cachorro de rua, vai necessitar de tratamentos especiais: vacinas, vermífugos, antipulgas... – Ele dá uma pausa, olhando e reorganizando os papéis que deixou cair minutos atrás. – E aí, vai querer pagar os tratamentos que mencionei e ficar com ele? – Ele volta a dizer, como se achasse graça.
– Sim. Que mal um serzinho tão fofo pode fazer? – Alfonso sorriu de forma estranha, que não consegui identificar seu significado. Mas aquilo também não me interessava, já que meu interesse voltou-se agora para belo espécime masculino parado em minha frente, que eu levaria para minha cama ainda hoje.
– Ok. Vou aplicar tais medicamentos durante a semana, quando ele estiver parcialmente recuperado você pode vir buscá-lo e fazer o pagamento. – Assenti. Alfonso sorriu e foi até o cão analisar o soro que estava preso a pata dele. Após conferir o medicamento ele virou-se para mim.
E ali estava a minha oportunidade.
– E então Ponchooo… o que acha de sairmos um pouco, tomar alguma coisa para comemorar o renascimento do cãozinho?
De braço cruzados, o que ressaltava muito bem os músculos dos seus braços, Alfonso me avaliava… pensativo, talvez?
Porém seu olhar parou em meu braço, automaticamente levei meu olhar para lá também.
Droga!
Olho para ele novamente que me olhava com a testa franzida. Ele movimenta seus pés, caminhando na minha direção.
– O que foi isso em seu braço? – O som firme e pulsante de sua voz já me enlouquece.
– Um tiro de raspão. – Respondi. – Um idiota atirou em mim antes de atropelar o cachorro. Com essa confusão acabei esquecendo.
– Licença! – Pede com cavalheirismo, subindo o pano da minha camisa social. O bom de ser Detetive Policial é que eu não precisaria usar aquelas fardas horrendas. Logo meu look de hoje, foi uma calça Jeans, camisa social branca meia manga e minha bota mais que especial.
Engulo seco, percebendo o ar ficar mais quente.
Ele começa a pegar alguns materiais para curativo e volta-se para mim novamente, começando a limpar e cuidar do ferimento. Seus toques são hábeis, ágeis e prazerosos, fazendo meu corpo implorar por mais daquilo. E em outro lugar especificamente. Em momento algum ele olha para mim. O contato da sua pele quente contra a minha faz meus pêlos ficarem eriçados.
Que homem é esse?
– Você tem mãos muito habilidosas, sabia? – Dessa vez ele não ruborizou, somente levantou os olhos e fitou os meus. – Deve fazer estragos em outras partes do corpo de uma mulher. – O provoquei.
– Não entendi sua colocação. – Estreitou os olhos em confusão.
Cínico!!!
Cretino!!
Se fazendo de inocente.
Pra cima de mim??
Homem nenhum é inocente nessa vida!
– Essa cartada não funciona comigo, veterinário. – Digo aproximando nossos corpos a um palmo um do outro. – Eu conheço os homens e posso lhe garantir que nenhum é ingênuo.
Ele sorri. Um sorriso debochado.
– Eu posso lhe garantir Anahí que a mim, a Senhorita não conhece. – Sua voz é séria e cortante, o que fez meu sorriso de escarnio aparecer. – Agora se me der licença, fecharei a clínica em instantes. – Decretou e começou a se afastar. Porém antes de sumir pela porta ele voltou-se para mim novamente. Dando sua cartada final. – E só para constar, você não faz o meu tipo.
Filho da put*
Desgraçado.
Como assim eu não faço o tipo dele?
Quem ele pensa que é para falar assim comigo.
Se eu não fosse civilizada já teria colocado uma bala nos testículos dele só para aprender!
Irritada pela prepotência do cretino, entro no meu veículo fervilhando de raiva. Suspiro cansada e permito minha testa tocar no volante. Respiro fundo buscando paz interior, ligo o automóvel ouvindo o som do motor dar sinal de vida, e em seguida, saio o dirigindo para longe dali.
Nem Red Hot Chili Peppers no meu rádio era capaz de acalmar meus ânimos. Por algum motivo, aqueles olhos não saiam do meu pensamento enquanto meus dedos tamborilavam de forma incansável sobre o volante.
Esses descendentes de Adão são uma raça de puros e perfeitos idiotas. Argh.
Quando finalmente entrei no meu apartamento, estava extremamente cansada e frustrada, pois eu deveria estar no mínimo um pouco mais renovada, mas não estava, tudo por culpa daquele maldito veterinário gostoso.
Joguei a minha bolsa sobre o sofá e me livrei das botas, sentindo meus pés agradecerem. Tirei a minha blusa de qualquer jeito e aquela calça apertada. Liguei o home theater e coloquei um disco do Pink Floyd para tocar. Prendi o meu cabelo, lavei as mãos e fui até a cozinha. Não estava com muita fome, mas se não comesse nada era bem capaz de acabar desmaiando pelos cantos, bater a cabeça em uma quina aleatória e morrer. A única coisa pior que morrer seminua é morrer tomando banho.
Sim, porque a ideia de morrer despida não me agradava nem um pouco. Não por vergonha do meu corpo, pelo contrário, minha nudez só seria exposta para aqueles ou aquelas que eu permitisse que o veja.
E Alfonso Herrera era uma delas no momento.
Coloquei água para ferver e saí correndo para recolher as roupas. Entrei no meu quarto, peguei uma calcinha e uma camiseta limpa, levei-as para o banheiro e me olhei no espelho.
Minha maquiagem estava um pouco borrada e boa parte do corretivo havia saído, o que fazia com que as minhas olheiras pouco profundas aparecessem. Realmente não estava dormindo muito bem nos últimos dias devido ao último caso. Seria por isso que ele não se interessou por mim?
Argh Anahí esqueça aquele cretino!!
Espreguicei-me e enchi a banheira, esquecendo-me completamente da água fervendo. Tirei o resto da minha roupa e entrei. Dane-se, eu precisava mesmo era de paz. Fechei os olhos e permaneci ali. Não sei ao certo quanto tempo fiquei daquele modo e nem se eu dormi, mas quando dei por mim, o apartamneto estava infestada com cheiro de queimado. Pensei em descer nua, mas lembrei de que eu poderia morrer e não queria morrer nua.
Vesti-me sem nem ao menos me secar antes e passei pelo corredor correndo de novo, o que foi um grande erro pois acabei escorregando e caindo de bunda ao chão. Não dei tempo para que eu sentisse a dor, corri até a cozinha e vi a panela tostada no fogo. Desliguei o fogão e joguei a panela na pia sem saber o que fazer. Abri a torneira e rezei para dar certo. Fiz com que entrasse um pouco de ar na cozinha e quando voltei o olhar para a maldita, uma cortina de fumaça cinza escura se dissipava pela área da pia.
Dei um suspiro de alívio e tomei um copo de água, desistindo de cozinhar. Eu não estava com fome mesmo. Lavei as mãos, apaguei as luzes, abri um pacote de biscoito e fui comer na minha cama. Se no outro dia eu estivesse tão azarada quanto naquele, eu já podia me matar, com a minha própria Glock G17 prateada.
Carro Anahí
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Espero que tenham gostado amores!!!
Semana que vem estarei de volta...
Um bjoooo
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor