Fanfics Brasil - Capítulo 37 – É Carnaval!!! Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 37 – É Carnaval!!!

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– Ei, vamos almoçar? – Perguntou Dul entrando no nosso departamento.


 


Me encosto em minha cadeira que pende para trás e fito minha amiga. Depois da janta que Poncho fez para mim ontem eu não comi mais nada. Tudo porque acordei atrasada, devido ao sono profundo que tive depois da massagem dele. Não poderei culpá-lo, pois meu despertador tocou três vezes e eu que não dei bola. Nem ao meu filho escutei.


 


– Não vejo a hora. – Digo me levantando e pegando minha carteira e retiro de lá meu cartão. – Estou faminta!


 


– Ai gente. Bem que podíamos encontrar um outro lugar para comer. – Começou Mai. – As comidas do restaurante da rua de trás já não me apetecem mais. – Finaliza, enquanto prende sua arma na cintura.


 


– Ai concordo Mai. – Complementa Dul. – Porém não conheço nenhum outro melhor aqui pela região.


 


Logo uma ideia me surge e eu resgato minha carteira novamente.


 


– Pois eu conheço! – Digo pegando o cartão que o Chaveirinho me entregou a dois dias. – Assim, nunca comi lá, mas o chef é super gente boa e é o melhor amigo do Poncho. – Digo enquanto entrego o cartão a Mai e vejo Dul ir até ela para lerem o cartão.


 


– Humm, Christian Chávez, Chef do Christian Bistrô – Diz e balança o cartão. – Gatinho?


 


Dulce ri e me olha junto com Maite. Sorrio logo após.


 


– Gatíssimo. – Digo. – Porém da fruta que gostamos ele come…


 


– Paraaa!! – Ela me estende a mão em choque. – Não termina essa frase que é um carma para nós mulheres! – Sorrimos.


 


– Ahh eu topo ir. É bom que nos divertimos um pouco, depois do seu relato dele e do Poncho eu quero muito conhecê-lo.


 


– Então vamos! – Digo e logo batemos o ponto para o almoço.


***


Estacionei em frente ao restaurante, e como todo Bistrô, o dele também era pequeno e despretensioso.


 


Descemos do carro e logo entramos no local. Apesar de pequeno o local estava cheio, a princípio não víamos um lugar vago para nos acomodar.


 


– Não acredito que não vamos comer aqui? – Comentou Dul. – Este lugar parece maravilhoso.


 


– Oxi.. e eu que achava que meu cantinho era Super Maravilhoso! – Christian estava a nossas costas e olhamos para ele espantadas com o susto.


 


– Meu deus quer me matar do coração? – Perguntou Mai com a mão no peito.


 


– Desculpas meninas. – Diz risonho. – Annie, maravilhosa! – Diz e vem me abraçar


 


– Chris! – Digo retribuindo o abraço. – Resolvi experimentar sua comida e trouxa as meninas, Maite e Dulce. – Digo apontando para cada uma respectivamente.


 


– Prazer meninas. – Diz beijando e abraçando cada uma. – É um prazer recebê-las no meu bistrô


 


– O prazer é nosso. Mas pelo visto teremos que chegar mais cedo. – Diz Mai avaliando o salão. Chris sorriu negando.


 


– Não se preocupem com os horários meninas. Aqui oferecemos um local mais arejado e aberto nos fundos do restaurante. – Diz com um sorriso orgulhoso nos lábios que nos fez sorrir juntas. – Vamos?


 


– É pra já! – Comemorou Dul. – Já estou amando este lugar – Disse assim que passamos por uma porta requintada de correr na lateral do salão.


 


O local era maravilhoso. O espaço montado no jardim do restaurante, possuía um teto de vidro que protegia o ambiente interno do clima (calor, frio, vento) porém com iluminação natural durante o dia. Completamente climatizado e agradável de se estar. Super caseiro.



– Nossa que lugar maravilhoso Chris. – Elogiei.


 


– Gostou? Ideia do seu amigo com benefícios. – Sorriu enquanto nos levava ate uma das mesas.


 


– Poncho, sugeriu isso? – Estava encantada. – Nossa!


 


– Sim, ele e a vó Judith me ajudaram muito na realização desse sonho. – Diz grato. – Tanto que vovó que me especializou na culinária caseira, o que faz o sucesso desse lugar.


 


– Fantástico! – Maite elogiou vendo umas das fotos penduradas em uma das árvores. – São clientes?


 


– Sim. Aqueles que se sentem confortáveis em tirar uma foto e quiser colocá-las pelo espaço são livres para tal.


 


– Ai eu quero. – Empolgou-se Dulce. – Podemos fazer isso meninas? – Parecia uma criança.


 


– Claro! Será uma honra. – Declaro realmente encantada pelo lugar.


 


– Vocês são maravilhosas!! – Disse ele todo bobo. – Bom fiquem à vontade. O bistrô na parte da tarde é Self-service. Se quiserem um prato especial só me avisar que faço para vocês.


 


– Que isso, tenho certeza que acabaremos com as opções ali. – Comentou Mai. E sorrimos.


 


Logo Chris voltou as suas funções e fomos iniciar nossas refeições.


***


– E o que as divas farão nesse carnaval? – Perguntou ele enquanto estávamos no caixa pagando nossa conta.


 


– Estávamos pensando em ir em um bloco pelo menos. – Digo. – Estamos no meio de um caso, nem vai dar para aproveitar muito.


 


– Então que tal aproveitar da melhor forma possível? – Ele diz travesso e logo nos animamos. – O amigo do Poncho Christopher todo ano faz uma super festa de carnaval na mansão dele. Regado a muita bebida e pegação de todos os gostos.


 


– Quando e onde? – Perguntou Dul toda empolgada não tão diferente de mim e da Mai.


 


– Será nesta sexta no próprio condomínio do Poncho, eles são praticamente vizinhos. – Diz e assentimos.


 


– O poncho vai? – Perguntou Maite, o que não tive coragem de perguntar.


 


– Provavelmente não. Ele não curte carnaval, ele prefere ficar em casa, acredita? – Diz chocado.


 


– Você bem que podia fazer seu “amigo” sair de casa em amiga. – Provocou Dul e eu sorri maleficamente, a final já sabia exatamente como convencê-lo.


 


– Preparem os festejos Chris, pois esse ano Poncho Herrera passará o carnaval conosco. – Digo enfática e ele dá saltinhos e gritinhos no lugar animadíssimo.


 


– Você é um anjo que caiu na terra. – Ele diz toda alegre.


 


– Anahí anjo? – Dulce rir.


 


– Ela está mais para o capeta em forma de mulher na face da terra. – Dispara Maite e de fato não posso discordar. Gargalhamos enquanto ele nos levava até meu carro.


 


– Vocês teem fantasias?


 


– Não. Talvez aluguemos umas. – Diz Mai recostando no carro.


 


– Bom eu tenho várias fantasias no meu apartamento. Se quiserem aproveitar...


 


– Adoro. Então podemos ir direto para sua casa? – Perguntou Dulce.


 


– Sim vocês podem se arrumar lá e Annie aproveita e leva uma fantasia pro Poncho. – Sorrio.


 


– Fechado! – Enfatizo absurdamente animada.


***


Poncho


 


Relaxei no meu sofá, depois de um bom banho e do preparo de um pote de pipoca. Meus ombros estavam relaxados, minha cabeça livre de qualquer estresse e meu corpo, apesar de cansado, aliviado.


 


Hoje começava o carnaval e como em todos os anos eu passaria sozinho, não que eu não tenha tentado convencer Annie a passar comigo, até propus uma viagem, mas ela é doida pelo carnaval, ela e as amigas dela. Porém carnaval não é para mim.


 


Eu não gosto muito de beber.


Não curto muito aglomerado de pessoas.


Sou caretão, apesar de novo.


 


Então prefiro ficar aqui, vendo bons filmes, comendo pipoca e descansando de dias longos de serviço.


 


Tudo bem que hoje não estou tão à vontade nessa minha redoma, tudo porque a Annie está na minha vida e ela não estará ao meu lado e sim nessas festas em que quase tudo é permitido.


 


– O que faço com essa aflição com ela lá? – Murmuro


 


– Vai comigo!


 


– JESUS CRISTO!!! – Dou um pulo do sofá derrubando toda a pipoca com o susto que levei com ela parada no portal da porta da sala de vídeo da minha casa. – Como você entrou Annie? – Pergunto ainda assustado com a presença dela ali. Pode ser uma ilusão?


 


– Pela porta, ué. – Diz se afastando da porta e vindo em minha direção. Só agora percebo a suas vestimentas, e Jesus, vou infartar de vez. – Chris abriu a porta para mim. – Disse me empurrando de volta para o sofá e sentando-se em cima de mim, suspirei.



Ô protetor dos caras bonzinhos, me proteja”


 


– Você n..não..ia.. pro... pro Bloco? – Consegui me pronunciar enquanto a sentia beijar e mordiscar meu pescoço enquanto me atiçava com os quadris.


 


– E vou. – Subiu até o lóbulo de minha orelha. – Só vim te buscar. – Sussurrou.


 


– Me..me buscar? – Eu já estava explodindo e ela sabia e sentia, pois eu só estava com uma cueca samba canção.


 


– Sim esse ano você passará o carnaval conosco. – Beijava meu rosto, enquanto passava as unhas no meu peito. – Com seus amigos e com as minhas. – Suspirei com a pressão do seu quadril em meu membro.


 


– Annie..eu não gosto… – Ela leva dois dedos aos meus lábios, me calando. E escorrega os mesmos dois dedos pelo meu queixo, pescoço peito, tudo sob o meu olhar e os para entre as suas pernas. Meus olhos encontram-se com os dela, ela sorri e levanta os dedos parando entre nos dois. E o que vejo ali me faz gemer.


 



 


– Tem Certeza que vai me deixar ir a uma festa de carnaval sozinha e desse jeito? – Ela leva os dedos ate minha boca. Eu os chupo enquanto a vejo hipnotizada pelo meu ato. Ela levanta seus olhos e me fita enquanto sorri. – Vamos?


- Eu não quero estragar a festa de vocês. – Digo, pois sei do meu jeito contraído em festas como essa.


 


– Não vai estragar. Vai nos deixar muito contentes.


 


– Você vai ficar mesmo contente comigo lá? – Ela me olha com atenção. Meu coração pula a cada segundo e explode quando ela assente lentamente.


 


– Vou. – Sorrio orgulhoso. Ela queria a minha presença ao lado dela, em uma das festas mais cobiçadas por solteiros. E ela me quer lá. Ao lado dela. Claro que eu iria. Não dava para deixar passar essa oportunidade.


 


Porém eu tinha um problema…


 


– Eu não sei do que me fantasiar. – Ela sorri travessa e captura meus lábios em um beijo ardente e com gosto de vodca e limão.


 


– Não precisa se preocupar com isso. – Diz após finalizar o beijo e se levantar. Imediatamente ela olha para a minha ereçã0 e sorri. Me deixando com vergonha e logo levo uma das almofadas para o local. Ela sorri ainda mais enquanto meneia negativamente a cabeça. Provavelmente reprovando minha atitude, de novo.


 


Ela se afasta e volta até a porta e pega um cabide que até o momento eu não havia o visto ali pendurado na maçaneta da porta. Ela levanta o cabide e eu arregalo os olhos.


 


– Tá de brincadeira né?


 


A vestimenta que ela me mostrava combinava com a dela. Eu como um Nerd na adolescência sabia muito bem.


 


O vestido dela era rosa, curto e rodado, da princesa do jogo do Super Mario que combinava com o macacão jeans que ela estendia, acompanhado de um boné vermelho com a letra M bordado em vermelho dentro de um círculo branco.


 


Eu choraminguei quando ela me entregou a roupa.


 


– Vamos logo, pois já estamos atrasados.



***


Annie


 


Estávamos em frente a casa do tal Christopher, as meninas e o Chris já estavam lá. Olhando agora para Poncho eu percebo que a falta de uma camisa na fantasia, mostrava pele demais, fazendo-me cogitar se era uma boa ideia para minha sanidade.


 


– Você não acha melhor voltarmos para você colocar uma camisa? – Perguntei observando novamente que somente uma alça do macacão estava presa em seu ombro nu.


 


Ele ignorou minha pergunta, e levou o olhar até o decote do meu vestido e franziu a testa.


 


– Muito decotado. – Resmungou divertido me fazendo revirar os olhos após entender o que ele quis dizer. Olhei para meu decote e não vi nada demais.


 


Suas mãos rodearam minha cintura e me puxou contra seu corpo quente. Ergui meu olhar, já que o tênis que usava me deixava ainda mais baixa.


 


– Você está uma verdadeira princesa. – Brincou antes de tomar minha boca com a sua.


 


Arfei quando ele tomou o meu folego, beijando-me com intensidade.


 


– Precisamos entrar. – Digo após ele finalizar o beijo


 


– Que deus me ajude. – Diz apreensivo e logo entramos na mansão. Ele segurou minha mão e não me opus a isso.


 


O som alto do local invadiu meu ouvido como uma adrenalina, começo a remexer meu corpo a medida que caminho. Olho para Alfonso que avaliava o local e quando nossos olhos se encontram ele me sorri ainda tímido. Pisco e continuamos a caminhar de mãos dadas, acreditem. Passamos pelo bar improvisado na sala e fomos até a porta lateral para área externa. A casa do tal Christopher, era mais requintada do que a do Poncho, porém a de Poncho a meu ver é bem mais calorosa e aconchegante do que a do amigo.


 


Os primeiros que encontramos, foram Mai e Chris.


 


– Garotaaa você merece uma estátua para ser adorada diariamente por mim. – Disse Christian todo alegrinho, parecia já sob efeito do álcool. – Você conseguiu tirar o Ursinho de casa. – Olho para Poncho sorrindo e o pego revirando os olhos para o comentário do amigo.


 


– E olha que nem precisei de muito. – Digo provocativa para vê-lo revirar os olhos de novo, é muito bonitinho, porém ele não o fez dessa vez.


 


– Muito engraçadinhos vocês. – Diz e vai até Mai. – Olá Maite. – Eles trocam beijos e se afastam.


 


– Olá Poncho. E por favor só Mai. – Ele sorri e assente.


 


– Onde esta Dul? – Pergunto esquadrinhando o local.


 


– Foi com o Ucker pegar mais bebida na dispensa. – Responde Chris


 


– Com quem?


 


– Christopher. – Poncho me responde. – Ucker é pelo sobrenome dele: Uckerman. – Assinto ao entender.


 


– Ele é um gato Annie! – Mai se manifesta e eu sorrio.


 


– Humm minhas vistas agradecerão pelo visto. – Brinco com ela e sinto Alfonso soltar minha mão, que eu havia esquecido que ele ainda estava a segurando.


 


– Já volto. – Ele se afasta e eu o vejo entrar de novo na mansão.


 


– O que deu nele? – Pergunto a Chris que comprimi os lábios e me sorri sem mostrar os dentes. Parecia incomodado.


 


– Vou lá vê. – Ele sai apressado.


 


– Vamos dançar? – Chama Mai e eu assinto, porém antes de caminhar até a pista olho de novo para a porta pela qual ele entrou.


 


No momento em que pisamos na pista começa a tocar "Talking Body - Tove Lo". Fecho os olhos e deixo me levar pela música, remexo meu corpo, passo as mãos pelo cabelo, rebolo e mordo o lábio, quando abro os olhos percebo que todos os olhares masculinos estão sobre nós e nossos corpos, ignoramos a todos e começamos a cantar igual duas colegiais. Garçons passavam e bebi dois drinks durante esse tempo, ainda dançamos mais algumas músicas, dispensei alguns caras porém Maite não. Então quando ela passou a ter outro foco, eu deixei de dançar. Sai da pista e entrei na mansão novamente e logo avistei Poncho conversando com aquela menina do abrigo que esqueci o nome. Parecia que eles estavam conversando sobre a tatuagem dele, pois ele mostrava a ela o desenho em seu peito.


 


– Que p0rra é está? – Digo a mim mesma enquanto ainda mantinha-me parada na entrada. Mas só foi ela encostar na tatuagem dele que me pus em movimento.


 


Passei pelas pessoas sem me importar se eu esbarrava ou derrubava suas bebidas, meu foco era só acabar com as graças daquela oferecida.


 


– Estava te procurando. – Menti, pois nem me lembrei dele enquanto dançava. Alfonso me olhou e vi seu olho um pouco vermelho. Acho que ele bebeu. – Você bebeu? – Ele assente e me mostra um copo com um líquido azul.


 


– Só alguns desse que não sei o nome… – Disse risonho.


 


– Se chama Lagoa Azul Poncho. – Disse a outra com sua voz melosa e irritante. Alfonso sorriu para ela e tocou no ombro da lambisgóia.


 


– E você deixou? – Pergunto irritada a ela, que me olhou erguendo umas das sobrancelhas mal feitas.


 


– Poncho já é um homem e não um menino. – Alfonso riu.


 


– Eu sou um homem… um homão da p0rra. – Gargalhou. Agora ele estava até falando palavrão?


 


– Verdade… – A ridícula voltou a falar. – Você é um homão da p0rra mesmo. – Minha paciência com aquelazinha acabou.


 


– Escuta aqui…


 


– Caralh0!! Vai chover de cair o céu! – Diz um rapaz alto e bonito, chegando e abraçando o ombro de Alfonso.


 


– Sai Uckerrr.. – Ele protesta arrastando a voz, enquanto tentava tirar o braço do amigo de seu ombro e pescoço.


 


Então aquele era o tal Christopher Uckerman? O cara realmente era muito bonito, tinha um porte atlético para os seus aparentes 1,80, rosto barbado, olhos castanhos e cabelos da mesma cor, ou seja, um cara pegavel com toda certeza.


 


– E ainda por cima está bêbado? – Disse eufórico. – O que fizeram com meu amigo careta? Olha essa fantasia! – Ele gargalhou olhando o amigo de frente.



 


– Pare ou eu vou socar você. – Alfonso ameaçou.


 


– Desse jeito você não acerta nem o buraco de uma b0ce…


 


– Dá para você parar de curtir com a cara dele. – Digo já de saco cheio dessa festa. – Não está vendo que ele não está bem?


 


Só agora ele me nota, não só a mim como a fulaninha também.


 


– Oh, desculpas meninas. – Sorriu e olhou para Alfonso de novo. – Agora você também virou um garanhão? – Gargalhou. – Finalmente você seguiu meus conselhos.


 


– Sai inferno. – Alfonso conseguiu se desvincular dele e quase caiu da banqueta. – Me dê mais um desses, batman. – Pediu mais um drink ao barmam que estava fantasiado de batman.


 


– Chega você não vai mais beber… – Tento afastar ele do bar, mas o idiota do Christopher se intrometeu.


 


– Deixa ele, gata. Ele está bem e merece uma vez na vida se divertir como deve.


 


– Concordo plenamente. – A sonsa se pronunciou.


 


– Você não tem direito algum de opinar aqui garota! – Digo furiosa.


 


– E você tem?


 


Eu tenho? Tenho, afinal fui eu quem o trouxe.


 


– Vamos amigão. Tem umas meninas nos esperando. – Ele tentou sair mas segurei seu braço.


 


– Eu vou levá-lo para casa!


 


– Qual é garota? – A insignificante segurou meu braço e eu soltei o do outro idiota e olhei furiosa para ela. Quem ela pensa que é para me segurar daquele jeito? – Deixa ele se divertir. Ele está numa festa…


 


– E daí? – Digo ficando frente a frente a ela. A encarando. Me impondo. E rapidamente a vi abaixar a bola. A final ela começaria a saber com quem estava lidando. – Só porque ele está numa festa eu tenho que deixá-lo beber até cair? Você diz que eu não sou nada dele, mas e você? É o que? O que você quer vendo ele ficar bêbado?


 


– Eu sou amiga dele…


 


– Amiga? Que tipo de amiga você é, que não percebeu que ele tem um fraco para bebidas? Por um acaso não sabe, que pessoas que não estão acostumadas a beber podem vir a ficar inconsistente? Eu posso não ser nada dele como você diz, mas eu não deixarei ele continuar com isso, pois eu tenho certeza que ele se arrependerá amanhã. – Eu sairia, mas resolvi deixar mais claro com quem ela estava falando. – E se você se atrever a me tocar novamente, tenha certeza que no outro dia você amanhecerá sem um dente.


 


– Eu não tenho medo de você. – Me afrontou a cretina.


 


– Então tente. – Deu mais um passo em sua direção. Um dedo mindinho era a nossa distancia uma da outra.


 


Ela me olhou com raiva. Pegou seu drink e saiu sem me olhar de novo.


 


– Vaca! – Digo vendo-a se afastar.


 


Olho pelo local a procura deles. Saio a procura e não os encontro. Acabo encontro Christian. Ele estava com um peguete, mas o interrompi mesmo assim.


 


– Chris? – O chamo e ele me olha confuso.


 


– Oi Annie. – Ele olha para o companheiro. – Espera só um pouco. O que houve?


 


– Eu estou procurando o Poncho. Ele está bêbado e saiu com o Christopher…


 


– Bêbado? – Ele me perguntou exasperado e assenti.


 


– Sim e o tal amigo idiota saiu com ele pra pegar mulher. Eu não sei mais aposto que Poncho não é disso.


 


– Com certeza ele não é. Eu vou matar aquele machista idiota do Christopher! – Ela sai e saio junto.


 


– Qual é a dele? – Pergunto enquanto procuramos por ambos.


 


– Ele é um bom amigo mas é um galinha ao extremo. – Passamos pela porta dos fundos. – Ele acha que o Poncho deve pegar todas e não se prender a uma.


 


– Ele é um idiota isso, sim! – Digo ainda mais furiosa.


 


– Vamos nos separar. Quem achá-lo primeiro avisa o outro.


 


– Ok! – Digo e vou para outro lado.


 


Volto para dentro da mansão e olho cada canto daquele espaço: cozinha, banheiros, lavanderia e logo sigo para o segundo andar. Há várias portas e vou abrindo cada uma, encontrando quartos vazios e ocupados com casais variados e nenhuma delas estava Poncho.


 


– Cadê você?! – Digo já angustiada. Avisto uma grande porta de correr, parecia com a porta da sala de vídeo da casa do Poncho. Minha intuição me fez ir até lá e assim que abro a porta avisto uma mulher em cima de um homem.


 


Mas poderia ser um homem qualquer, se não fosse pela calça azul do Alfonso.


 


– Não moça… – Entrei mais ainda na sala e o vi grogue enquanto tentava tirar a mão da mulher do seu peito.


 


– Você vai gostar lindo. – Dizia ela tentando desabotoar o botão do suspensórios que prendia o macacão ao ombro dele.


 


– Larga ele! – Digo furiosa com a cena que vejo. A mulher se assusta e Poncho me reconhece.


 


– Quem é você? – A vad1a me questiona.


 


– Diz a ela.. que não posso... anjo. – Poncho com a voz arrastada, quase sonolento se pronuncia.


 


Eu não espero mais nada e vou até a mulher e a tiro de cima dele puxando-a pelo cabelo.


 


– AÍ SUA LOUCA!! – Ela grita enquanto a tiro dali e a jogo no chão. – SUA PUT@… VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO…


 


Ela tentou se levantar mais eu voei para cima dela. Prensando ela no chão, montei em cima dela, prendendo os braços com meus joelhos e segurei o pescoço dela com uma das mãos e com a outra levei aos seus cabelos platinados, prendendo a cabeça dela no lugar.


 


– A única vad1a que estou vendo aqui é você! – Vociferei com meu rosto rente ao dela. – E a única que vai pagar aqui é você, até porque assédio é crime…


 


– Eu sou mulher…


 


– F0DA-SE! – Grito. – Por ser mulher você não vai escapar da lei, sua cretina. Assédio sexual é crime e independe de sexo ou gênero.


 


Ela se debate e quando eu daria na cara dela escutamos um baque atrás de nós. Olho e vejo Poncho caído no chão com a mão na testa.


 


– Alfonso! – Levanto assustada e vou até ele que estava sangrando. – Ei fala comigo?


 


– O que? – Ele sorri. – Você é tão bonita. – Diz arrastado enquanto alisava o meu rosto.


 


– Deixa eu ver isso? – Digo tentando deixar a cabeça dele parada para ver o ferimento.


 


– To bem… to bem, ...princesa do Mario.


 


– Deixa de graça Alfonso. – Constato que o ferimento não é fundo e sim superficial. Porém batida de cabeça é sempre uma preocupação. – Vamos ao médico pra ter certeza.


 


– Não precisa...anjo…


 


– Não tem mais… Anda vem? – Levanto e o ajudo a se levantar cambaleante. A mulher já havia saído. Fugiu a Vad1a. O faço voltar a se sentar no sofá e vou até o banheiro que ali tinha e pego papel higiênico e uma maletinha de primeiro socorros que vi dentro de um dos armários, que só tinha um antisséptico e bandeides.


 


Limpo o sangue, passo o antisséptico e termino com bandeides.


 


– Vem. – O ajudo a levantar.


 


– Anjo…


 


– Cala a boca Alfonso. Eu estou put@ com você!!!


 


Ele ficou quieto, enquanto eu o levava. Descemos as escadas com certa dificuldade. Encontramos Christian, Maite e Dulce já se preparando para subir as escadas.


 


– Estávamos, procurando vocês! – Disse Dulce.


 


– O encontrei na sala de TV com uma mulher se aproveitando do estado dele.


 


– Pegou ela? – Questionou Maite


 


– Fugiu. Loira, alta, com uma fantasia de arlequina.


 


– Ok! – Elas saíram a procura e eu avistei Christopher.


 


– Segura ele Chris. – Entrego Alfonso a ele e vou até o idiota que estava com uma mulher em seu colo. – Com licença. – Puxo a mulher de cima dele que se levanta assustado.


 


– Que isso gata, eu…


 


Dou um soco reto e certeiro no nariz dele. Escutei o estalo. Havia quebrado. Bem feito.


 


Voltei até Christian que estava boquiaberto com o que viu.


 


– Pega ele Chris, esperarei no carro, vamos ao hospital. – Digo pegando Alfonso de novo e logo Christian foi buscar o idiota de nariz quebrado.


 


Por mais que ele mereça ficar com o nariz sangrando, meu lado humano e policial pedia o contrário.


***


Voltamos do hospital as três da manhã. No decorrer da noite a avó de Poncho ligou para ele diversas vezes e resolvi com Christian que ele deveria ir até a avó para acalmá-la e não deixá-la ir até a casa dele. Afinal as mães tinham sexto sentido, imagina as avós? Christian só saiu do hospital para ir vê sua avó depois que os exames não apontaram nada de grave com a cabeça do amigo.


 


Alfonso estava calado, assim como Christopher. Eu não olhava para o último porque ainda estava com raiva dele por ser um idiota, com o próprio amigo, porém ele parecia mais lúcido depois da bebedeira. Porém com Alfonso eu ainda estava preocupada, porque ele ficou realmente quieto e só respondia o que era perguntado. Ainda estava zonzo pela bebida e pela batida. Parei em frente a casa do idiota, agora silenciosa, ele desceu e veio até minha janela.


 


– Desculpa por… – Arranquei com o carro. Segundos depois estacionei em frente a casa do Alfonso.


 


Desci e fui ajudá-lo que já saia sozinho porém cambaleante. O segurei pela cintura e ele passou o baço em meu ombro. Ele era grande e forte o que dificultava nossos movimentos.


 


– Cadê a chave? – Pergunto a ele, que leva a mão para dentro do macacão para alcançar o bolso da bermuda que ele estava por baixo. – Deixa que eu pego! – Digo tirando o braço esquerdo dele que tentava alcançar o bolso da bermuda do lado direito.


 


Levo minha mão para dentro do macacão e meu braço encostou no tronco dele, pele com pele, ali estava quentinho. Alcanço o bolso e saco as chaves. Abro a porta e o levo direto para o seu quarto, no segundo andar.


 


– Banheiro… – Ele diz apressado e sai do meu lado e corre quase caindo e se escorando nas paredes e consegue chegar até o sanitário. Ele vomitou, uma.. duas.. três vezes.


 


Sentando ao chão logo em seguida.


 


– Vem. Você precisa de um banho – O ajudei a se levantar e comecei a tirar o macacão, a bermuda, deixando-o só de cueca. – Por que você está tão quieto? – Perguntei o levando pro boxe e abrindo o chuveiro em cima dele que tremeu na hora.


 


– Você pediu… pra calar a boca. – Sorri, negando com a cabeça.


 


– Desculpa. Estava nervosa na hora. – Ele assentiu e tremeu de novo.


 


– Tá.. frio…


 


– Você precisa disso no momento. – Respirei fundo e comecei a tirar minha fantasia ficando só de calcinha e sutiã e entrei no boxe. – Fica ai embaixo pra se acostumar. – Peguei o sabonete e comecei a passar nele que estava encolhido, com frio. – Que foi? – Perguntei a ele que me olhava.


 


– Desculpa, por estragar sua noite. – Eu ri e esqueci do frio que também estava sentindo e continuei passando sabonete em seu corpo.


 


– Não estragou. – Digo ciente que de fato minha noite não foi arruinada. Tudo porque eu estava aqui e estava gostando de cuidar dele. – Vamos lavar esse cabelo que está fedendo a mulher e a bebida.


O virei massageando seu cabelo e passei um pouco de shampoo. Ele abraçava o corpo. Esfreguei o shampoo em seus cabelos, os lavei em seguida e o virei pra tirar o que tinha caído em seu rosto. Ele estava de olhos fechados em baixo dágua, e eu passava a mão no seu rosto.. ali estava o homem do qual estava enlouquecendo meus sentidos.


 


– Consegue limpar, ai embaixo sozinho? – Ele abre os olhos e assente.


 


– Feche os olhos. – Diz.


 


– Sério Poncho? – Ele assente envergonhado.


 


– Inacreditável… – Digo me virando. Ficando de costas a ele. – Na hora H você não sente vergonha.


 


Ele resmunga e logo acaba.


 


– Pronto.


 


Me viro e desligo o chuveiro. Abro o boxe e pego a toalha entregando a ele que imediatamente se enrolou nela.


 


– Tenta tirar a cueca sem cair Poncho, por favor. – Digo e o deixo lá e vou para o quarto pegar algo pra ele vestir. – Vem cá – Voltei e o tirei de dentro do boxe e o sequei com outra toalha que encontrei.


 


Sequei seu cabelo, os braços, e o tronco parte a qual havia chamado minha tenção desde de quando o encontrei aqui vendo teve. Boa parte do seu troco estava com pelos rasos e macios. Era um fato que chamou muito a minha atenção, porque na outra vez que o vi sem camisa ele estava lisinho. Apetitoso sim, porém agora ele estava muito mais gostoso. Vocês podem não gostar, mas eu gosto de homens que possuem pelos, veja bem, poucos pelos e não um matagal. Mas também só ali, lá embaixo eu prefiro limpinho.


 


Entreguei uma bermuda de moletom e o levei até a bancada para ele se apoiar e vesti-la com apoio, porém ele tirou a toalha sem cerimonia alguma, deixando a mostra seu precioso instrumento adormecido, sorri e desviei o olhar, uma coisa é cobiçá-lo e instigá-lo com ele sóbrio, outra coisa é com ele bêbado. Após vestir a bermuda o ajudei a colocar a camisa de algodão que peguei no seu closed.


 


– Porque você foi beber hein? – Perguntei já chegando no quarto junto dele.


 


Ele não me respondeu. O coloquei na cama, me enrolei na toalha e fui para a cozinha, fiz um café forte, peguei aspirina e voltei o fazendo tomar os dois, no final ele apagou. O cobri e ajeitei a temperatura do quarto.


 


Voltei até o armário dele e peguei uma de suas camisas e uma cueca, fui ao banheiro tomei um banho e me vesti. Apaguei as luzes e fui até a cozinha e peguei um café para mim também. Sentei-me no sofá e mandei uma mensagem para Christian, informando que já havia cuidado dele e deixado Christopher em casa, são e salvo. Sem eu precisar acertar ele de novo.


 


Mandei uma para o grupo que faço parte com as meninas e avisei que estava tudo bem, com Alfonso medicado e tudo. Elas me informaram que não acharam mais a mulher. Pedi para que passassem no meu apartamento para ver Bartô, já que eu passaria a noite ali, na casa dele caso precisasse de mim. Elas me responderam que já estavam lá, deitadas na minha cama com meu cachorro entre elas dormindo com a barriga para cima. Me mandaram até foto, e o ingrato estava mesmo bonitinho sendo paparicado daquele jeito.


 


Um ruído chamou minha atenção e olhei para a escada, Gabriel estava tentando subir os degraus como se soubesse que seu dono estava lá em cima.


 


– Oi lindinho. – Me levantei, peguei o café e fui até ele, que não me estranhou. O peguei e subi junto com ele e fui até a sala de vídeo. – O seu papai está dormindo agora, que tal ver um filme comigo, heim? – Digo colocando-o em cima do sofá e eu pego o controle e me junto a ele.


 


Alfonso tinha Netflix, o que só aumentou minha admiração por ele.


***


Senti braços quentes me rodearem e me puxarem para um corpo quente e durinho. Sorri, pois sabia quem era.


 


– Melhorou? – Sussurrei ainda grogue pelo sono.


 


– Acredito que sim. – Sua voz estava rouquíssima o que fez meus pelinhos se arrepiarem. Me virei dentro do seu abraço e o encarei.


 


– Você está horrível. – Digo analisando sua expressão de ressaca.


 


– O que eu fiz ontem depois do segundo copo daquela bebidinha azul? – Me perguntou confuso e receoso.


 


– Bom, eu fui dançar e você aparentemente foi beber quando te encontrei você estava em cima da mesa dançando corpo sensual com o Chris, os dois caindo de bêbados – Ele arregalou os olhos, eu me mantinha séria.


 


– Está brincando, né? – Perguntou assustado.


 


– Estou não. Deu um trabalhão te trazer de volta.


 


– Eu não faria isso – Diz preocupado e não aguento e caio na gargalhada. – Caramba Anahí, não teve graça!! – Ele disse tacando uma almofada em mim.


 


– Teve sim, olha a sua cara! – Digo retribuindo a almofadada e logo entramos numa pequena guerrinha.



Mas logo acabou quando sem querer a almofada bateu na cabeça dele onde estava machucado.


 


– Ai caramba, isso dói. – Disse levando a mão a cabeça. – Eu cai?


 


Acalmei minha respiração e me sentei. Apesar da brincadeira eu tinha que falar sério com ele.


 


– Caiu. Temos que conversar. – Digo e ele se senta a minha frente, ainda estava na sala de TV, a série que eu via até pegar no sono ainda rola quatro episódios depois. Olhei para o relógio e já se passavam das nove da manhã.


 


– O que houve? – Ele me perguntou chamando minha atenção para ele.


 


– Eu realmente encontrei você bêbado conversando com aquela menina do abrigo…


 


– A Lisa, sim me lembro. Estávamos conversando e bebendo juntos. – Revirei os olhos.


 


Contei a ele todas as confusões daquela noite até o momento em que o deixei na cama. Ele me olhava cada vez mais assustado, principalmente na parte da mulher que estava em cima dele.


 


– Eu realmente não lembro de muita coisa, lembro que uma moça veio falar comigo mas não lembro do rosto dela. – Ele me olha apreensivo. – Você acha que ela faria algo comigo do jeito que eu estava?


 


– Então pelo seu estado de embriaguez poderia acontecer. – Me ajeitei no sofá e voltei a falar. – Olha só, esse tipo de coisa acontece muito, as mulheres são as principais vitimas. Existem homens que se aproveitam do estado de embriagues das mulheres para realizarem atos sexuais e isso é crime, é estupro. E por mais que o inverso seja quase inexistente, porém existe. E era o que aquela mulher estava pretendendo fazer com você embriagado. Mesmo que não houvesse penetraçã0, ela praticaria um crime. Um crime não tem sexo ou gênero.


 


– Nossa… desculpa Annie eu…


 


– Você não precisa pedir desculpas Alfonso, a final você estava no seu direito de beber, a mulher que não tinha direito de fazer o que fez ou o que pretenderia fazer.


 


– Eu vou matar o Ucker! – Disse se levantando do sofá irritado.


 


– Matar não, mas conversar sim. A final vocês são amigos. – Ele assente e se volta para mim. Ele estava muito sexy com aquela camiseta e bermuda de moletom.


 


– Você socou ele mesmo? – Diz risonho enquanto vinha em minha direção.


 


– Sim. – Digo no exato momento em que ele me alcança e se joga comigo no sofá atrás de mim. Ele me olha por alguns instantes e me beija. Não qualquer beijo, mas aquele beijo que me acende, que me instiga, que me leva a loucura ultimamente. Ele se acomoda entre minhas pernas, e o sinto em sua magnitude, sua boca em nenhum momento se afastou da minha. Só se o fez quando o ar se fez necessário.


 


– Você é durona, heim? – Disse passando o nariz em meu pescoço.


 


– E você também! – Digo levantando minha mão até o seu precioso p*au, estimulando ainda mais, lentamente. Ele sorri no meu pescoço e levanta meneando a cabeça, com um brilho sapeca no olhar. – Não, você não vai fazer isso. – Ele sorri ainda mais e sai de cima de mim como uma flecha.


 


– CRETINO! FILHO D..


 


– Olha a boca, anjo. – Provoca o que me dá mais raiva ainda. Fico de pé na frente dele.


 


– Você acha engraçado, né? Me provocar desse jeito e parar? – Digo com ele ainda sorrindo em minha direção. – Pois fique você sabendo, que agora o jogo mudou. Será você que vai implorar para ir pra cama comigo! – Finalizo e passo por ele.


 


Porém ele segura meu braço e me puxa para si. Não tive nem tempo de protestar, pois ele assaltou minha boca novamente. O beijo era urgente e forte. Ele queria me mostrar algo que tonta eu não conseguia raciocinar. Suas mãos desceram pelas laterais de meu corpo chegando até minha cintura onde ele apertou e me levantou. Tive o trabalho apenas de enrolá-las em sua cintura.



– O nosso trato acaba hoje. – Ele diz rouco, com os lábios inchados e os olhos escuros. Eu sorri feliz da vida e para comprovar fui eu a atacar a boca dele agora. Enquanto nos beijávamos ele se movia, que eu esperava ansiosamente que ele esteja nos levando para a sua cama.


 


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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