Fanfics Brasil - Capítulo 39 – Muito e acumulado desejo. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 39 – Muito e acumulado desejo.

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Sentada numa das banquetas do balcão da cozinha, acaricio o corpinho rechonchudo e macio de Gabriel em meu colo. Assim que terminamos uma terceira rodada de sex0 matinal no chuveiro, Poncho assumiu a função de me alimentar de cabelos úmidos e despenteados, extremamente quente metido em uma cueca bem interessante por sinal e descalço.


 


– Adorei a vestimenta. – O provoco-o enquanto vejo colocar chocolate e leite no liquidificador. – Alias, adorei essa pelugem no seu corpo.



– Sério? – Diz envergonhado. – Pensei que vocês mulheres não gostassem.


 


– Bom depende. Eu não gosto de homem muito peludo. Mas você assim, com esses pelos ralinhos… nossa. – Ele para e me olha. – Um pitel!


 


– Um pitel? – Ele sorri.


 


– Sim. Gostoso pra cacete&! – Ele rir ainda mais e vai até o outro balcão. – Homem muito metrossexual não é comigo. Gosto de algumas características masculinas.


 


– Quais? – Pergunta compenetrado na omelete que está fazendo.


 


Rio quando coloco Gabriel no chão e ele corre para se enroscar entre as pernas musculosas de seu dono.


 


– Coxas grossas, rosto barbado, tronco com pouco pêlos, … – Ele sorri parecendo satisfeito.


 


– Eu tenho tudo isso? – Ele sorri presunçoso.


 


– Sim você tem. – Digo sorrindo e vou até a cafeteira e encho duas canecas. – O que me dá um tesã0 sempre que te vejo. – Sussurro ao lhe entregar o café e voltar a me sentar.


 


As sobrancelhas grossas sobem.


 


– E isso é ruim?


 


– Pelo contrário. É maravilhosos. Pois quero te agarrar a todo momento. – Brinco. Ele me brinda com uma gargalhada gostosa. Após ele recuperar o folego, ficamos em silêncio por alguns minutos, até ele retornar ao balcão com os omeletes e um copo grande de achocolatado, parecia até milk-shake.


 


– Espero que goste. – Diz colocando o prato entre nós dois. E eu pego o garfo para experimentar. – Gostou? – Pergunta e o olho rapidamente, vendo-o me encarar.


 


– Gostei. Está delicioso. – Dou um selinho nele. – Obrigada. Além de lindo, inteligente, elegante e prestativo, sabe cozinhar. – Ele sorri. E me deu linguinha. – Agora me diz, está com vontade do quê? – Pergunto após terminarmos nosso café.


 


Ele me olha estranhando a pergunta.


 


– Vontade do quê? – Repete.


 


– Sim – Respondo. – Está com vontade de quê?


 


– De nada. Por quê?


 


– Hum – Meu olhar se abaixa minimamente. Meninas acreditem em mim quando digo que ele está muito gostoso nesse exato momento. – Eu estou com vontade de comer.


 


– Mas você acabou de comer, anjo. – Balança a cabeça, impressionado.


 


Sorrio e volto a encará-lo.


 


Alfonso me chama de anjo, mas o único anjinho aqui é ele.


 


– Comer outra coisa. Uma comida melhor – Explico, passando os dedos pelo tronco dele, minha nova parte favorita de Poncho. – Sentimos fome de muitas coisas, Grandão, não só de comida.


 


– Ah – Ele sorri e consequentemente fica envergonhado.


 


E eu não dou conta disso. Não dou, porque simplesmente eu fico encantada quando ele fica acanhado e ao mesmo tempo fico excitada por essa reação dele. Tudo porque Alfonso é um homem enorme e muito delicioso, com essa voz meio rouca, que me faz imaginar como deve ser ouvi-lo falando sacanagens propositalmente, porém ele é um cara que não está acostumado a certas coisas, isso já percebi a tempos, como por exemplo, ele não sabe o que fazer quando é comido com os olhos, a servir de objeto. Ou ate mesmo quando recebe elogios. Falar de sex0 é outro ponto para o seu desconforto, porém na prática ele coloca tudo isso no chinelo.


 


Confuso, eu sei. Mas é assim que o vejo e assim que estou desvendando-o. E posso dizer que não estou desaprovando. Pelo contrário!


 


– Do que está sentindo fome agora? – Pergunto levando meu pé até o meio das pernas dele tocando onde eu queria tocar. Alfonso olha e suspira. Um sorriso nervoso aparece em seus lábios.


 


– Não sei.


 


– Ah, vamos lá, Poncho. Ponha pra fora tudo o que sente. – Sorrio, inclinando um pouco meu corpo em sua direção. – Me diz, então. O que você mais gosta no corpo de uma mulher? – Questiono.


 


– Eu não acho que tenho uma parte preferida – Disse após pigarrear e soar firme na sua resposta.


 


– É claro que você tem – Sorrio. – Por exemplo, eu adoro coxas.


 


– Ah – Diz apenas enquanto o viro em minha direção. Ambos sentados frente a frente cada um em sua banqueta.


 


– Eu gosto tanto, em um nível que não consigo expressar – Voto a falar, porém meu olhar mantenho nos dele enquanto levo minhas mãos as suas coxas. – Não tem coisa mais excitante do que passar minhas unhas nas coxas de um homem. – O sorriso nervoso reaparece enquanto ele me vê arranhando as suas coxas. – Então é por isso que eu suponho que você tenha uma parte favorita, também – Digo.


 


– A boca – Responde, pigarreando. – Gosto do poder da boca.


 


– Em que lugar?


 


Continuo a fitá-lo, me inclinando ainda mais sobre ele deixando um mínimo espaço entre nós. Consigo ver até as linhas dos seus lábios carnudos emoldurados pela barba linda. Ele é todo pigmentado de sensualidade.


 


– Independe. – Ele diz e eu umedeço os lábios. – Qualquer lugar. – Finaliza olhando para minha.


 


– Prove. – Digo e ele sorri, seu olhar desce para onde minhas mãos estavam em suas coxas, próxima a sua ereção monstruosa evidenciada por aquela cueca. Lembrar de presenteá-lo com mais dessas.


 


Poncho parece pensar, mas logo sua própria mão segura meu pulso.


 


– Me permite?


 


– A vontade. – Amoleço o braço, e ele puxa minha mão para as suas.


 


E por um instante ele apenas a segura, me dando uma olhada de segundos. Mas é um olhar diferente. Misterioso. Sensual.


 


É impossível não me sentir arrepiada. O contato dele é muito quente e firme. Suas mãos são muito grandes. Ele é muito delicioso.


 


– Suas mãos são lindas. – Seu olhar desvia para minha mão e ele começa a alisar cada um de meus dedos.


 


Como ele conseguiu virar o jogo?


Agora ele que estava me fazendo engolir em seco, e ele só está tocando minhas mãos!!!


P0rra! O que ele estava fazendo comigo??


 


Respiro fundo, mantendo meu olhar nele, que parece agora concentrado em simplesmente tocar minha mão, que está em sua palma, enquanto a outra alisa meus dedos.


 


Os arrepios são involuntários, atingindo todo meu corpo. Quando seus dedos começam a projetar carinhos só com as pontas, eu suspiro, remexendo sobre o banco. Não sei porque esse simples toque está permitindo tudo isso, mas é realmente delicioso.


 


Meus pelos eriçam quando, inesperadamente, ele puxa minha mão mais para cima e então leva à sua boca.


 


Primeiro ele beija o centro da minha mão, o que já é uma coisa tão louca, que eu sinto minha barriga contrair e entre minhas pernas pesar. É muito diferente e novo. Eu não vou conseguir me controlar.


 


Posso então pensar que vou mesmo g0zar quando sua língua percorre todo caminho até meu pulso e chupa. Ele realmente chupou ali e meus olhos se arregalam, eu não sei bem se é por causa da sensação que me inunda ou por sua ousadia.


 


– Essa foi minha primeira lição com a Gisela. Se uma mulher se arrepiar só por eu tocar sua mão, o que seria se não fosse só aqui? – Ele diz rouco e eu não sei sentir qualquer outra coisa que não seja desejo.


 


Muito e acumulado desejo.


 


– Filha da put@! – Digo e pulo no colo dele assaltando a sua boca com fúria. Alfonso se desequilibra e cai da banqueta. E eu cai junto. Porém não soltei seus lábios.


 


Enquanto eu o beijava e puxava seu cabelo com uma das mãos a outra desceu a até seu membro colocando-o para fora. Eu estava excitada ao extremo e a sua risada entre minha boca só meu deu mais raiva, pois ele percebeu o feitiço que jogou em mim naquela cozinha.


 


Sem aviso prévio, sentei nele. Engolindo toda aquela preciosidade que ele chama de pa*u.


 


– Caralh0! – O primeiro palavrão que ele pronunciou soou como músicas em meus ouvidos.


 


Sem esperar, ergui meu tronco e levei minhas unhas ao seu peito e comecei a cavalgá-lo com rapidez e severidade. Ele havia despertado a fúria em mim.


 


– Diz Alfonso… – Falei enquanto ia cada vez mais rápido em meus movimentos. – Sou mais gostosa que ela?


 


– Annie… eu não…


 


– Diz! – Finco a unhas no peito dele e dou um tranco com o meu quadril no dele.


 


– Jesus cristo!!! – Sorrio.


 


– Resposta errada, grandão. – Digo. Saio de cima dele e vou ate seu membro e o abocanho com tudo. Com o movimento horizontal intenso vou e volto masturbando-o até onde aguento enquanto massageio suas bolas ao mesmo tempo. Ele surtaria e eu sabia fazê-los surtar.


 


– Annie.. Annie...oh… deus, deus, deus...Eu vou.. – Eu paro e olho para ele, ofegante, olhos esbugalhados, boca vermelha. – Não para… por favor…


 


Sorri e engatinhei para cima dele. Pareando nossos rostos.


 


– Você ainda não me respondeu, grandão. – Mordo o lóbulo da sua orelha, enquanto esfregava meu quadril ao dele, sem penetraçã0, só para ele não desengatilhar. – Quem é mais gostosa? Eu ou aquela aproveitadora da Gisela?


 


Ele me sorri e prende um punhado do meu cabelo em sua mão, enquanto imobiliza meu rosto próximo ao seu. Nossos olhares queimando um ao outro. Pelo desejo mais intenso que já senti na vida.


 


– Você. – Soprou. – Você é a mulher mais gostosa que já tive o prazer de conhecer, anjo. – Sorrio. – Sem sombras de dúvida. – Finaliza e me beija. Um beijo tão intenso quanto o primeiro e com mais sincronismo que só ele era capaz de realizar.


 


Mordi seu lábio inferior enquanto me encaixava nele de novo. Alfonso gemeu e puxou minha cabeça para si de novo. Agora mantínhamos os dois movimentos em sincronia: O beijo e a penetraçã0.


 


Quando o ar se fez necessário, me reergui e voltei a controlar os movimentos com intensidade. Alfonso levava suas mãos aos meus sei0s, enquanto os apertava e beliscava os mamilos.


 


Estávamos com tanto tesã0, que logo chegaríamos ao orgasm0.


 


– Me f0de Alfonso. Vai… – Digo enquanto aumentava o meu ritmo. No segundo seguinte ele me virou e eu arqueei as costas com o contato do chão frio batendo na minha pele quente pelo desejo insano que eu sentia.


 


Alfonso entre minhas pernas, parecia um cachorro no cio, com investidas tão rápidas que fazia meus olhos revirarem sem tempo nem de pensar. Eu estava na borda. E pelos grunhidos animalescos dele eu sabia que ele também estava chegando lá. Não demorou nem mais dois minutos naquela intensidade e chegamos juntos a um orgasm0 alucinante. Meu corpo nunca tremeu tanto quanto agora. Alfonso só faltava uivar, para ser um verdadeiro macho alfa que havia acabado de levar uma mulher ao outro mundo. O mais distante de todos.


 


Put*a que pariu!!


 


Que homem!!!!!


 


Ofegante, ele sai de cima de mim e com cuidado me pega no colo. P0rra eu não tenho nem forças para abrir os olhos. Sinto uma superfície acolchoada em minhas costas e seu peso, da metade do seu corpo, sobre mim.


 


Ainda com as vistas pesadas abro meus olhos e o vejo, sorrindo para mim.


 


– Oi. – Diz.


 


– Oi. – Respondo, puxando sua cabeça para um beijo casto. – Essa foi a melhor trans@ de toda minha vida. E olha que a segunda melhor foi você mesmo que me proporcionou.


 


Ele sorri. E deita com a cabeça em meu pescoço. Ele estava nu, mas eu ainda mantinha a camisa dele em meu corpo.


 


Estávamos na sala, deitados no sofá, comigo na ponta e ele entre mim e o encosto do mesmo. Aquele sofá era bem aconchegante para duas pessoas.


 


Ficamos alguns minutos ainda em silêncio. Se recuperando da tr*nsa alucinante, o que me remeteu aos pensamentos a tal Gisela.


 


– Poncho, o que mais você aprendeu com a Gisela?


 


Ele ergue a cabeça do meu pescoço e me olha. Arqueio uma sobrancelha esperando sua resposta e vejo o momento em que seus olhos vagueiam por toda parte menos para mim.


 


– Olha pra mim – Digo vendo me olhar sem jeito. – Tudo o que você faz, foi ela quem te ensinou?


 


Ele dá de ombros ficando encabulado novamente.


 


– Poncho, você já deve ter percebido que eu adoro falar sacanagem e até de ouvir. Então não precisa ficar envergonhado comigo a menos que você realmente se sinta incomodado com esse meu jeito, eu paro.


 


Ele pigarreia e volta a olhar para mim.


 


– Não precisa parar, Annie. Eu só não estou acostumado. – Ele diz enquanto afasta uma mexa do meu cabelo do meu rosto. – E bom, ela me ensinou a usar o meu corpo para dar prazer as mulheres de diferentes jeitos sem ser só com a penetraçã0.


 


Eu estou odiando essa Gisela!


Put* que pariu!!


Ela teve uma sorte do cassete, ao ter ele, novinho, uma tábua rasa para ensinar, a ter o corpo dele a seu mero dispor.


E isso tá me irritando profundamente e nem sei porque, já que eu deveria agradecê-la por torná-lo tão bom, um Deus do Sex0.


 


– A parada com a boca? – Ele assente. – E o que mais?


 


– Bom ela dizia que dar prazer a uma mulher vai muito além da penetração, que devo sempre achar os pontos de prazer na parceira, deixar vocês a vontade pois as reações seriam muito mais proveitosas tanto para elas quanto para mim. – Ele sorriu. – A primeira pergunta que ela me fez quando ela começou suas aulas… – Revirei os olhos. – foi como eu daria prazer a uma mulher. – Sorriu de novo. Aquele sorriso saudoso estava me irritando. – Eu super envergonhado não sabia o que falar e olhei pro meu… meu…é...


 


– Seu pint0 Alfonso! – Meu humor havia mudado drasticamente. – É tão difícil você dizer pên1s, p1ru, pa*u, cacet*e?


 


Ele me olhou assustado. Porem ele logo se levantou e eu me sentei vendo-o pegar sua cueca e subir as escadas de dois em dois degraus.


 


Ele havia ficado chateado?


 


Mas que p0rra! Eu que devia estar chateada aqui. A final não fui eu que estava sorrindo com saudosismo para lembranças de uma vad1a aproveitadora, merd@.


 


Outra característica de Alfonso Herrera: Sentimental ao extremo.


E isso não era fofo.


Era chato.


 


Porém eu também estava sendo chata!


 


Caralh0 Anahí! Quem puxou essa conversa foi você.


Você que o incentivou a falar, o idiota.


E não tem nem sentido você ficar brava porque ele estava sorrindo com a lembrança daquela… amiga.


 


– Que inferno! – Levanto e vou atrás dele no segundo andar. E o encontro no banheiro debaixo dágua enquanto tomava banho.


 


Retiro a camisa e me junto a ele. Dois banhos em menos de uma hora.


 


Ele me nota, mas não me dá bola.


 


– Desculpa. – Ele vira a cabeça em minha direção. – Pela grosseria.


 


– Foi você que quis saber do meu passado. Eu não fiz nada pra você ser grossa comigo.


 


– Eu já pedi desculpas, Poncho. – Digo circulando o tronco dele pelas costas com meus braços. Ele suspira e estende o braço se apoiando na parede. – Continua me contando vai. O que ela disse quando você falou que utilizaria o grandão para nos dar prazer.


 


Ele sorriu e se virou para mim.


 


– Você não vai deixar de chamá-lo de grandão, né? – Nego.


 


– Nem se eu quisesse. – Beijo seu peito. – Vai me conta o que ela te disse?


 


Ele pegou o sabonete líquido e passou a massagear meu corpo.


 


– Não quero falar mais sobre isso. Tudo bem? – Disse passando as mãos pelo meu corpo.


 


– E o que eu ganho com isso? – Pergunto já colocando as mãos nele.


 


Alfonso sorriu. E no segundo seguinte ele me ergueu de sopetão que eu acabei soltando um gritinho vergonhoso pelo susto.


 


– Que susto! – Dei um tapa no ombro dele, que ria.


 


– Vou te mostrar uma coisa que eu aprendi sozinho…


 


Disse com uma carinha de safado, que eu adorei presenciar. E logo depois ele atacou minha boca.


***


Cheguei ao meu apartamento as 13h. Após uma manhã regada a bastante sex0 eu estava literalmente acabada.


 


Bartô foi o primeiro a me receber.


 


– Oi meu lindo. – Digo afagando a cabeça dele, que estava se remexendo inquieto. – Cadê suas tias? – Latiu. Tão lindinho respondendo a mãe dele. – Estão dormindo é? Vamos lá acordar aquelas folgadas? – Ele latiu novamente.


 


Me reergui e fui indo até a escada, fui retirando a fantasia pelo caminho mesmo. Cheguei em meu quarto e vi as duas esparramadas na minha cama. Fui até a cama e me joguei no meio delas que resmungaram.


 


– Acordem abusadas.


 


– Ai nos deixe dormir… – Resmungou Dul levando o travesseiro ao rosto.


 


– Não anda. Já são uma hora da tarde!


 


– Hoje é sábado Miga… – Começou Mai. – É dia de dormir até tarde.


 


– Bom então não vou contar da minha maratona de sex0 com o Poncho. – Digo levantando meu tronco e logo as duas loucas levantaram que nem flecha me jogando na cama novamente.


 


– O QUE? – Dulce estérica como sempre foi a primeira a se pronunciar.


 


– Mas o acordo de vocês não acabaria na quarta? – Pronunciou-se Maite.


 


– Sim. – Digo voltando a me deitar entre elas. Eu de barriga para cima e elas de bruços olhando para mim. – Eu aguentaria, por mais que eu estivesse subindo pelas paredes. Mas não sei o que deu nele. Não sei se foi por causa do estresse dessa madrugada, sei lá. Só sei que ele me pegou daquele jeito…


 


– Espera. – Mai sentou-se sobre seus calcanhares. – Você disse maratona de sex0… quantas vezes? – Sorri maravilhada só de lembrar.


 


– Das nove hora até agora pouco foram cinco vezes.


 


– CINCO VEZES EM QUATRO HORAS???? – A escandalosa se pronunciou e eu assenti.


 


– Cachorra. – Maite tacou um travesseiro na minha cara. – Como você consegue essa sorte toda???


 


Gargalhamos.


 


– Eu não tenho culpa meninas. Eu sempre estou nos locais e nas horas certas.


 


– Esses homens não caem na minha orta… – Lamentou-se Dul. Taquei o travesseiro nela.


 


– E ele é muito bom mesmo?


 


– Maite, ele é um deus do sex0… que nossa, só de lembrar já fico molhada.


 


– Ai que inveja, meu pai. – Reclamou Dul, socando o travesseiro.


 


– Mas vocês não vão acreditar. – Me sentei e as duas fizeram o mesmo a minha frente. – Se lembram quando contei a vocês que Poncho não teve muitas namoradas, tanto que na primeira vez que transam0s eu disse a vocês que eu deveria cumprimentar a ex dele por tê-lo ensinado direitinho a arte do sex0? – Elas assentiram. – Então ele não ficou gostoso assim por causa de ex namoradas…


 


– Como assim? Ele além de lindo e bom foded0r é autodidata?


 


– Antes fosse Dul. Sabe aquela amiga dele do abrigo?


 


– Gisela?


 


– Ela mesma Mai. Ela que ensinou ele, nos mínimos detalhes, a como agradar uma mulher na cama. – Levantei e sai da minha cama. Só de lembrar dela já me da raiva.


 


– Como assim garota?


 


– O que você ouviu Dulce. Eles quando se conheceram... – Acendi meu cigarro e fui até a varanda do meu quarto. – Ela era garota de programa, eles viraram amigos e quando ele foi traído na adolescência, a garota disse que ele não era bom de cama. Ele ficou arrasado e foi pedir “ajuda” a “amiga” para torná-lo bom de cama.


 


– Bom pelo menos ela fez um excelente trabalho. – Dulce riu e eu a fuzilei com os olhos. – Tá bom parei.


 


– Eles chegaram a namorar?


 


– Segundo ele não, Mai. Mas p0rra, que amiga é essa que aceita esse tipo de coisa?


 


– Eu aceitaria! – A Dulce tinha o poder de me irritar. – A Annie, não me diga que você não atenderia a um pedido desses?


 


– Não! – Digo exasperada.


 


– Ai amiga, você faria sim. Sex0 com consentimento, com um novinho querendo aprender, você não aceitaria? – Olhei para Maite incrédula. – Até eu aceitaria.


 


– O problema é que eu estou achando que você ficou com ciúmes. – Eu vou matar essa ruiva do araque!


 


– Não viaja Dulce Maria. – Apontei o dedo pra ela. A folgada ainda estava deitada na minha cama olhando para mim. – Eu não tenho nada com o Alfonso, logo também não tem porque eu ter ciúmes dele com aquela branquela ridícula. – A olho com firmeza. – Então não viaja. – Volto a tragar o meu cigarro com mais raiva do que quando o acendi.


 


– Sabe amiga, você sabe que eu adoro frases clichês. – Diz se levantando e vindo até mim na varanda. – E a que eu mais gosto é aquela: “Só o tempo te dirá todas as respostas.” – Diz e beija minha bochecha. – Vou tomar um banho. – Diz saindo por onde entrou.


 


Maite veio logo atrás.


 


– Você também acha que eu estou com ciúmes dele, Mai? – Pergunto olhando a pracinha lá em baixo.


 


– Você está? – Ela me perguntou e eu a olhei por alguns segundos, até o telefone dela tocar e ela entrar de novo para atendê-lo.


 


Olhei de volta para a pracinha, dei minha última tragada e apaguei o cigarro. Eu precisava dormir para repor minhas forças e era isso que eu faria e pronto.


 


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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