Fanfics Brasil - Capítulo 42 –  É incrível como uma frase pode mexer com a gente. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 42 –  É incrível como uma frase pode mexer com a gente.

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O vestido vermelho que optei por vestir, o qual eu possuía já fazia um bom tempo e ainda não havia tido a oportunidade de usar, é decotado o suficiente para alimentar a imaginação alheia e justo o bastante para evidenciar as minhas curvas. Calço minhas sandálias, de um salto muito alto e passo um pouco de perfume. A maquiagem marcava bastante meus olhos, e os cabelos caiam em cachos perfeitos e ao mesmo tempo esvoaçados.


 


Alimentei Bartô, peguei minha bolsa, celular, chaves e fui encontrar Maitê para irmos juntas a tal festa.


 


– P0rra!! Nem parece que vocês estão indo a esta festa a trabalho. – Comentou Dulce com um saco de salgadinhos em suas mãos enquanto estava esparramada no sofá de Maite. – Tem certeza que vocês estão infiltradas ou é uma desculpa para não me levarem?


 


– Claro que é Maria! – Taco uma almofada na cara dela.


 


Apesar de a ruiva ser um pé no saco, nunca que iriamos a uma festa sem chamá-la. Afinal nos três juntas sempre pegávamos os melhores caras das noitadas.


 


– Nessas horas que eu me arrependo de ser perita criminalista. – Disse um muxoxo. – Nem dá pra aproveitar dessas festas.


 


– Dá tempo de mudar amiga. – Comentou Mai colocando seus brincos.


 


Alias a morena estava um espetáculo!


 


Maite vestia um vestido longo em tom azul escuro cintilante e tomara que caia, que delineava sua cintura e ressaltava seus seios volumosos. Nos pés um salto tão alto quanto o meu. Com certeza ela não chamaria a atenção só deputado Daniel.


 


– Maite se eu não fosse hétero eu te pegava. – Comento e ela sorri piscando um olho.


 


– Bom eu curto os dois lados da moeda. Se me derem mole eu pego – Disse Dulce.


 


– Obrigada meninas, mas…


 


– A pica do Levyr é maravilhosa? – Digo a fazendo rir e se abanar.


 


– Olha por ele eu largo minha vida bandida…


 


– Você só pode estar de sacanagem. – Digo revoltada. – E o nosso pacto de nunca se amarrar a uma pica?


 


– Você só tá falando isso, por que ainda não se deu conta que está se amarrando numa anaconda. – Olho chocada para Dulce Maria.


 


– Como você sabe do tamanho do pên1s do Alfonso? – A questiono cruzando o braço e muito revoltada.


 


– Ora minha filha, basta olhar aquele volume todo que marca a calça. Agora imagina ereto? – Disse divertida.


 


– Você fica manjando a r0la do Alfonso, ruiva do capeta? – Eu queria arrancar aquele sorriso dela com as unhas.


 


– Ué não pode? – Ele me desafia. – Nós sempre tivemos liberdade para isso, né Mai? – A outra assente. – Com o Ponchito é pra ser diferente Annie? – Me provoca. Cretina!!


 


– Quer saber! Manje a r0la que quiser, ruiva do capeta!! – Ela gargalha na minha cara. – Estou descendo Maite, se não vou jogar ela pela janela.


 


– Te amo! – A ruiva grita.


 


Eu também a amo, mas não respondo e logo chego ao elevador e Maite vem logo atrás ainda sorrindo.


 


Inferno!


***


A festa estava movimentada. Como Jorge tinha planejado, chegamos no ápice da festa, quando praticamente todos os convidados haviam chegado. Assim que passamos pela porta principal muito foram os olhares que recebemos. A maioria de homens nos cobiçando. E isso, com certeza, alimentava nosso ego.


 


Sorrio.


 


– Entramos. – Digo como se estivesse falando com Maite, mas, na verdade, estávamos com escutas no colar que Jorge havia dado a nós duas.


 


            “Ok, se enturmem e se espalhem.” Respondeu Jorge no comunicador que todos os agentes possuíam.


 


– Champanhe, senhoritas? – Viegas disfarçado de Garçom nos ofereceu a bebida.


 


– Obrigada. – Agradecemos depois de pegar e ele se afastar.


 


Após cinco minutos de festa, passamos a nos locomover e a nos enturmar. Muitos homens nos abordavam com cantadas ou elogios. Para não estragar o disfarce agradecemos pelos elogios e nos afastávamos dos caras das cantadas.


 


– Daniel a esquerda. – Maite comunicou e disfarçadamente me movimentei para avistá-lo.


 


Porém tive uma grande surpresa quando o vi conversando com Alberto Herrera, o pai do Alfonso.


 


– Aquele não é o senador Da Motta? – Perguntou minha parceira, enquanto eu o olhava atônita. Será que ele estava envolvido no caso? Será que Poncho sabia disso…? – Annie? – Maite me chamou, fazendo-me acordar do meu devaneio momentâneo. – Tá tudo bem?


 


– Sim. – Digo e olho para homens mais uma vez. – Você acha que o Senador está envolvido nesse esquema? – Perguntei e um aperto no peito me fez respirar fundo.


 


– Pode ser que sim. Afinal é um esquema de espionagem industrial, e com envolvimento de políticos pode ser um degrau mais complexo.


 


Como se percebessem nossos olhares, os homens nos olharam e sorriram levantando suas taças. Fizemos o mesmo. E pude perceber que Eduardo não retirou os olhos de Maite.


 


Vimos ele se despedir de Alberto e caminhar até nós duas.


 


Sorrio para Maite, pego mais uma taça, mas agora de água e me afasto dando espaço para o trabalho de Maite.


 


Circulo pelo local observando Alberto de longe. O cara era influente, todos o cumprimentavam e conversavam animadamente com ele. Até que outro encontro me surpreende.


 


Otávio Rangel chegou a festa e logo foi ao encontro de Alberto. Ambos pareceram tensos com as primeiras palavras trocadas. Alberto olhou para os lados como se buscassem perceber alguém de olho neles e logo chamou Otávio para um espaço mais particular.


 


– Viram isso? – Sussurro para que todos os agentes me escutem.


 


            “Sim” Responderam. Menos Maite que ainda conversava com Eduardo no bar.


            “Os siga”. Ordena Jorge e logo me movimento em direção na qual seguiram.


 


Meu coração palpitava a cada passo que eu dava. Eu não sabia dizer o porquê, mas eu estava com receio de descobrir o envolvimento do Senador naquilo tudo.


 


Eu não sabia o porquê, é o caralh0! Eu estava pensando nele, em Alfonso, na decepção em saber do envolvimento do pai ou pior, estava pensando também se ele estava a par daquilo tudo.


 


Que merd@!!!


 


Eles entram em uma sala vazia. Como não fecharam completamente a porta eu conseguiria escutar algo dali. Só precisaria que ninguém passasse pelo corredor e me vesse ali.


 


– Como assim deu errado, Rangel? – Perguntou o Senador Alberto.


 


– Eu não sei Alberto. Cheguei agora de viajem e pensei que você estava a par de tudo.


 


– Claro que não. – Disse passando as mãos pelos cabelos. – Eu estava ocupado na maior parte do dia, desocupando uma das fábricas da minha família.


 


– Mas parece que… – Rangel foi interrompido com o toque do celular de Alberto.


 


– Fala! – Atendeu o outro irritado. – Como assim ele descumpriu minha ordem? Deixa que com ele eu me entendo...pode botar todos na rua!


 


Escuto passos vindo em minha direção e saio de trás da porta e me escondo na pilastra mais a frente.


 


Um dos organizadores do evento aparece pelo corredor e bate na porta informando que o discurso do Senador começaria em instantes. Mesmo de longe deu para ouvi-lo dizer a Otávio que passaria na empresa dele em outro dia para apurar o ocorrido.


 


Logo todos se dispersaram. Eu sigo para o banheiro do andar, que está vazio e é privativo.


 


Mesmo com a escuta os agentes poucos ouviram da conversa, então passei toda a conversa que ouvi. Mesmo ela não sendo tão conclusiva, nos deixou com a pulga atrás da orelha.


 


Passamos mais uma hora na festa. Maitê também não havia descoberto nada de relevante com Daniel, que só queria mesmo era levá-la para cama. Logo ela resolveu se afastar, para o desagrado do deputado.


 


            “Garotas, dispensadas. Daniel e Rangel já foram. Tem agentes os seguindo.”


 


Comunicou Jorge. Mai e eu nos entreolhamos e assentimos. Antes de irmos embora Mai pediu para ir ao banheiro e eu a esperei. Minutos depois ela volta com uma cara nada agradável.


 


Porém ela nada disse e apenas desconversou.


 


– Já que estamos liberadas podemos tirar esse colar. – Ela diz tirando o dela.


 


Fiquei confusa, porque sempre tirávamos no carro ou no DP, porém ela piscou o olho e olhava dos meus olhos para o meu colar. Logo entendi que era para tirar o meu também e assim o fiz. Assim que o guardei na bolsa ela me solta a bomba.


 


– O Alfonso está aqui! – Diz aflita.


 


– O que??? – Digo assustada e passo a olhar em todas as direções possíveis, porém não o vejo.


 


– Eu estava saindo do banheiro e o vi subir as escadas com o Senador Alberto. Ele estava com uma cara tão estranha. – Nem dei tempo dela falar mais nada e fui em direção onde ela indicou. – Espera.. – Ela me alcança e segura meu braço. – Devo relatar…?


 


– Por enquanto não, Mai. Depois te conto o que aconteceu.


 


– Esperarei você aqui…


 


– Não precisa. A festa acabou vai com o Willian eu vou ver o que o Poncho faz aqui.


 


Digo e saio após ela assentir contrariada.


 


Subo as escadas e vejo as salas que por ali estavam até encontrar eles.


 


– VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO!! – Vociferou Poncho contra o seu pai a sua frente.


 


– Abaixa o tom de voz, garoto! – Disse exaltado e apontando o dedo para Poncho. – Você escolheu essa profissão de merd@… você é o único aqui que não tem direito a nada.


 


– Mas a empresa era da minha mãe…


 


– Que eu administro desde que ela morreu! – Alfonso estava vermelho e com aquelas palavras deu pra ver suas lágrimas grossas rolarem pelo seu rosto.


 


Velho maldito!


 


– Você me enganou… – Ele disse desolado. Porém Alberto gargalhou! A cena era de cortar o coração. Alfonso nem força para encarar aquele estrume tinham.


 


– Eu… – ria. – Enganei...você? – Enquanto puxava o ar, ele foi até o canto da sala e encheu um copo de que me pareceu uísque. – Você assinou aquela procuração Alfonso. Me dando plenos poderes sobre as empresas…


 


– EU SÓ TINHA QUATORZE ANOS!! – Ele gritou dando um passo a frente e agora encarando o velho nojento que apenas sorriu em escárnio atrás do copo.


 


– O que não te impedia de ler o que estava assinando. – Ele diz, desfrouxando o nó da gravata e se sentando na cadeira atrás da mesa daquele escritório. – Você é um inútil Alfonso. Alias sempre foi… Você escolheu essa profissão de merd@ em vez de seguir ao meu lado. Preferiu morar com aquela velha, ao desfrutar do conforto que o dinheiro pode proporcionar.


 


– CALA A BOCA!


 


– QUEM VAI CALAR? VOCÊ, SEU MERD@? – Ele se levantou e tacou o copo na parede, por pouco não acerta Alfonso. – Você sempre foi uma decepção Alfonso. Até sua mãe deve pensar isso, quando você assinou aquela procuração… – Alfonso estava abalado. – Ninguém vai respeitar um verme como você... por isso sua vida se resume só aquela velha odiosa e aquele seu amigo v1ado. Nenhuma mulher te aguenta sabe por quê? – Alfonso estava estático. Parecia que ele assimilava e aceitava cada uma daquelas palavras. – Porque você não é o homem que elas querem. Não é macho! Você é um maldito de uma bicha…


 


– CALA ESSA SUA BOCA DE MERDA!!!! – Entro na sala num rompante. Atraindo os olhares deles para mim.


 


Porém o olhar de Alfonso me destruiu. Seus olhos estavam opacos e vermelhos, seu rosto banhado em lágrimas e quando me viu novas lágrimas rolaram.


 


– Quem você pensa que é para entrar dessa maneira? – O olhar de ódio de Alberto me fitava quando voltei meus olhos a ele.


 


– Você se acha superior só por causa de um cargo político, mas deixa eu te falar uma coisa… – Fui até ele encarando-o face a face, sem medo nenhum. – Você não passa de um saco de b0sta. Um velho babaca, estúpido e provavelmente brocha. Quem muito fala, nada comprova.


 


– Sua vagab… – Suas palavras foram interrompidas, quando Alfonso lhe empurra e acerta um soco, certeiro. Fazendo-o cambalear para trás.


 


– Você não vai ofendê-la! – Alberto sorriu vendo o sangue que saiu do seu lábio cortado. – E eu não vou deixar você destruir o trabalho da minha mãe...


 


– Se você não tivesse nascido, sua mãe estava aqui Alfonso. Lide com isso! – Novamente Alfonso sentiu o golpe.


 


Mas que merd@ esse homem estava fazendo com o próprio filho??


 


– Vamos embora Alfonso! – O puxo pela mão e ele vem no automático. Enquanto deixamos o velho nojento escorado na mesa com a mão na boca.


 


– Isso não acabou aqui garota! – Grita para mim. Com certeza ele me verá com muito mais frequência do que ele desejará.


***


Assim que entramos em meu carro, ficamos parados olhando pra frente, cada um em seu pensamento.


 


Minutos se passaram até eu ligar o carro e sair dali.


 


Alfonso se mantinha quieto e pensativo. Minha atenção estava dividida entre ele e a estrada.


 


– Aonde vamos? – Perguntou, assim que peguei uma avenida que saia da estrada.


 


O olhei rapidamente com um sorriso antes de voltar minha atenção para a estrada à minha frente.


 


– Um lugar que eu gosto. Pra você se acalmar. Enquanto isso, que tal me contar o que aconteceu?


 


Alfonso tomou uma lufada de ar e limpou rapidamente uma lágrima que desceu, envergonhado, talvez, virou o rosto para a janela.


 


Coloquei a minha mão sobre a coxa dele e, em suspiro, ele começou a me contar.


 


– Minha mãe, Marta Rodrigues, sempre foi uma mulher batalhadora e sonhava em se casar e ter seus filhos. Conheceu Alberto quando se mudou de minas para o interior do Rio e passou a morar em uma fazenda. Ali começou seu negócio. Ela fazia queijos e dois anos depois abriu uma pequena fábrica e fez sucesso com o passar dos anos. Com trinta e cinco ela já tinha renome na indústria do queijo na região Sudeste e o Alberto já estava no meio político. Mas o grande desejo de minha mãe não se realizava. Ela queria ser mãe e ela decidiu fazer tratamentos para ela engravidar. Foi onde começou as brigas entre eles. – Ele me olha com os olhos marejados. – Quando ele disse que eu devia lidar com a morte dela é porque ela passou a ter problemas cardíacos com esse tratamento. Ele queria que ela parasse mas ela seguiu e conseguiu engravidar. – Seu olhar tornou-se vago novamente olhando para frente. – Ela morreu oito anos depois, mesmo tentando tratamento para o seu coração.


 


Eu não sabia o que dizer. Eu carregava uma culpa parecida, mas nunca tive alguém que me acusasse daquilo tão friamente quanto o pai dele o fez. Alfonso carregava consigo uma dor que corrói uma pessoa aos pouquinhos. E ele não merecia passar por nada daquilo.


 


– Você não tem que carregar essa culpa que ele está impondo a você Alfonso. – Digo séria, porém alternando entre olhar para ele e para a estrada. – Fatalidades acontecem a todo o momento.


 


Estou sendo hipócrita, eu sei. Porque eu mesma carrego a culpa pela morte dos meus.


 


Mas vê-lo daquela maneira se martirizando, por algo que ele não teve culpa e ainda por cima por ter um inescrupuloso como pai, não estava sendo fácil.


 


O silêncio reinou dentro daquele carro, ele preso em seus pensamentos e eu nos meus.


 


Assim que estacionei o carro eu olhei para ele. Que estava admirado a paisagem.


 


-- Eu sabia que você ia gostar. Vem.


 


Estávamos em uma serra alta e, ao longe, dava pra ver os prédios e a imponência da cidade do Rio de Janeiro.


 


-- Como encontrou esse lugar?


 


-- Encontrei sem querer, na verdade. Estava em uma perseguição e acabamos aqui. – Digo me sentando em cima do capô do carro enquanto ele ainda avaliava a vista.


 


-- É lindo! – Diz e vem se acomodar ao meu lado. Deitados, encarando a paisagem estonteante à nossa frente sem dizer uma palavra.


 


-- Eu sempre fui um bom garoto, ajuizado, orgulho da minha mãe e depois da minha avó... Nunca me meti em confusão, muito pelo contrário, corria delas como o diabo da cruz. -- Poncho riu e colocou seus lindos olhos esverdeados em cima de mim. – Por isso sou meio esquisito. -- Suspirou e voltou a encarar a cidade no horizonte. Ele colocou a mão sob a cabeça, deixando seu braço em um formato de V que ressaltava os músculos da região.


 


-- Você não é esquisito Poncho. Você é uma preciosidade perdida entre tantas obscuridades. – Ele parou de prestar a atenção na cidade e me encarou. – Nunca se diminua e nem deixe alguém te diminuir. A nossa volta tem muitas pessoas vis, Poncho. Trabalhando como detetive na polícia, eu vejo coisas que eu não imaginava ser possível antes. E ter um ser humano como você, nesse mundo tão cruel, nos dá esperança de um futuro melhor e não nos deixa desistir. – Suspirei e deixei seu olhar e mirei o horizonte. – Eu me pergunto o quanto sortuda eu sou, em ter encontrado você. Leal, amigo, respeitador, gostoso pra caralh0... – Ele ri e eu o olho. – É sério!! – Sorrio junto com ele.


 


Deixamos os sorrisos morrerem aos poucos.


 


-- Obrigado por me ajudar, Annie. – Disse acariciando meus cabelos devagar, seus olhos profundos vasculhando cada mínima parte do meu rosto com carinho.


 


-- Sempre que precisar, é só pedir. – Brinco, mas ele não sorri apenas me olha.


 


Esses olhos esverdeados não jogam limpo com minha sanidade. Fixaram-se nos meus, prendendo-me a eles, fazendo eu me render sem perceber.


                   


-- Posso pedir, então? – Assinto enquanto esquadrinho seu olhar sobre mim. -- Não me deixe.


                   


É incrível como uma frase pode mexer com a gente.


                                       


Ali, envolvidos naquela aura que parecia nos cobrir com o clima agradável da noite, admirando uma das maiores cidade do país e compartilhando um nível de intimidade que não podia ser medido ou explicado em palavras. Não existia nada nem perto de condizer com a conexão e entrega que o momento exigia.


                   


E pode parecer loucura, mas para mim, só tinha uma maneira de transbordar aquilo.


                   


Sentindo.


                    


Foi sem pensar em nada e com um aperto no peito por toda a carga emocional que suas palavras causaram em mim, que eu me aproximei ainda mais dele e deixei meus lábios tomarem os seus de maneira doce.


 


 


Ele arfou, empurrando o rosto em direção ao meu e grudando ainda mais seus lábios. Senti seu polegar alcançar minha bochecha e, então sua mão grande se posicionou em minha nuca, quase que inocente, mas ao mesmo tempo impositiva, não me deixando fugir para muito mais longe. Então, soltou um gemido que arrepiou até os pelos que eu tinha nos dedos do pé e mordiscou meu lábio inferior.


                   


Foi a minha vez de arfar e soltar um gemido baixinho, pegando seu lábio superior com os meus dentes, só um pedacinho, fazendo-o soltar uma risada e abandonar meus lábios.


                   


Estava prestes a reclamar e pedir mais de tudo: mais da sua boca, da sua língua, mais da sua mão carinhosa em minha pele... Porém, ele não deu tempo para que eu fizesse minhas reclamações, escorregou a mão da minha nuca para o meu ombro e me empurrou levemente para que me deitasse no capô do carro e se postou de lado, grudando sua barriga em minha cintura, com o tronco curvado sobre o meu e os lábios escorregando do meu queixo para o meu pescoço.


                    


Minhas mãos foram as primeiras a reagir, foram para a nuca de Poncho e se entranharam no seu cabelo deliciosamente bagunçado. Um tremor incontrolável tomou conta de todo o meu corpo e eu empurrei meus sapatos para fora e apertei meus dedinhos, tentando conter todo aquele frenesi de sensações.


 


Eu poderia me arrepender de ter deixado uma brecha para ele passar, mas hoje, ali, não importava. Eu o queria. Demais. E não o deixaria.


 


E foi com essa decisão de última hora e totalmente impulsiva que eu escorreguei minhas mãos para o peito do Poncho, girando meu corpo um pouco de lado para que a gente se encaixasse, e abri os dois botões da sua camisa. Ele parou o que estava fazendo, deixando beijinhos e lambidas no entorno da minha orelha, e encostou seu nariz no meu, me encarando com aqueles dois globos esverdeados perfeitos. E eu tinha que dizer: eu via além. Tinha algo naqueles olhos que me dava uma vontade de me jogar e me afogar por ali.


                   


E, então, enquanto eu encarava seus olhos maravilhosos e abria sua camisa até a metade, ele grudou nossas bocas com uma avidez desesperada e sua língua me invadiu quase que sem permissão, me deixando totalmente sem fôlego e reação por um segundo. Ou dois. Logo devolvi na mesma vontade e nós parecíamos dois loucos se beijando em cima de um capô de carro.


                   


Minhas mãos se descontrolaram por aí, enquanto nossas línguas roçavam e se acariciavam daquele jeito sublime, arrepiando ainda mais os pelos do meu corpo, sobretudo os da nuca, onde seus dedos passaram a acariciar de uma maneira extraordinária, e eu puxei sua blusa pelas extremidades, arrebentando os dois botões finais, aos quais eu não me dignei dar atenção o suficiente. Poncho gemeu em minha boca, sentindo meus dedos e minhas unhas trilharem um caminho aprazível pelos gominhos modestos, mas magníficos, de seu abdômen.


                   


Enquanto eu mordia o seu e o meu lábio inferior, intercalando gemidos, lambidas e mordidelas, e explorava seu peito nu, Poncho apoiou o corpo com um braço, e o outro começou a deslizar pelo meu corpo, descendo pelo meu ombro, até se encaixar com perfeição em meu seio sob o vestido. Ele soltou um gemido apetitoso, empurrando meu seio, esmagando-o e apertando, enquanto eu mordia o meu lábio e encarava sua expressão de adoração e prazer perdendo sua atenção para o meu colo.


                   


Minhas mãos correram pra sua cintura e o puxão que eu dei foi o suficiente para ele abandonar a posição anterior e deitar seu corpo sobre o meu, me fazendo sentir que sua excitação já estava dando o ar da sua graça.


E que graça.


 


-- Anjo, aqui não... -- Poncho começou a murmurar, mas eu calei sua boca com um beijo.


 


Subi as barras do vestido para senti-lo melhor. Aquela situação estava cada vez mais deliciosa; ser o recheio do sanduíche entre o frio do capô e a pele quente do Poncho...


 


Não havia palavras para descrever.


 


Eu nunca havia feito sex0 no capô de um carro. Só dentro.


 


As mãos grandes dele me apertavam, segurando a minha cintura com força e vontade, percorrendo todo o meu tronco. Dobrei minha perna, deixando Poncho se encaixar no meio, empurrando sua excitação contra a minha e me fazendo gritar. Sua mão, no segundo seguinte, estava sobre as minhas coxas, apertando e cravando suas unhas ralas na minha pele, enquanto eu mordia sua língua, sem conseguir prestar atenção suficiente nas minhas técnicas de beijo para fazer algo melhor.


 


Ele gemeu, desistindo da minha boca e escorregou seus lábios para o meu pescoço novamente, enquanto eu me empurrava contra ele e arranhava seus ombros com a camisa me atrapalhando. Ela jazia aberta e caída, tampando um pouco nossos corpos do vento frio que a noite trazia, às vezes sendo levada e roçando na minha pele para mais um bocadinho de sensações.


 


Levantei minha outra perna, deixando-o encaixar sua virilha na minha com perfeição. 


 


-- Poncho... -- Gemi baixinho, apertando minhas unhas contra sua nuca e voltando a deslizá-las pelas laterais do seu corpo, sentindo seus músculos se contraírem com meu toque e provocarem ainda mais dificuldade na minha respiração.


 


-- Annie, eu... Ah!


 


Seja lá o que ele queria dizer naquele momento, se perdeu quando eu abri o botão da sua calça jeans e tateei sua ereção por cima da cueca azulada que ele usava. Foi à vez dele não saber o que fazer com a boca, deixando meu pescoço e encostando os seus lábios no meu colo, exalando a respiração com força, enquanto eu empurrava sua cueca com os dedões do pé e envolvia seu membro ereto com minhas mãos.


 


-- Annie, a gente não devia... -- A voz saiu baixinha, falhada e a frase se encerrou quando eu comecei a movimentar minhas mãos em um carinho desajeitado.


 


-- Cala a boca -- Foi o que eu me dignei a dizer, ainda mais sem voz do que ele.


 


A frase não precisava ser terminada para que ele entendesse que não havia nenhuma dúvida de minha parte. Eu não me importava onde estávamos e ao perceber minha certeza, talvez pelo movimento das minhas mãos, talvez pelos meus beijos e suspiros em sua orelha, ele escorregou para o chão me fazendo soltar um gritinho indignado e me puxou com força, logo em seguida, para a beirada do capô. Ele ficou em pé, os pés fincados no chão e eu encaixados em sua cintura, deitada no capô do carro, completamente descontrolada, enquanto ele se desvencilhava de mim para arrancar minha calcinha com pressa.


 


Sentei-me, procurando seus cabelos com minhas mãos e sua boca com a minha. Ele grunhiu desesperado, em meu beijo e a minha resposta foi exatamente igual, ao sentir seus dedos dedilharem o molhado entre minhas pernas com um suspiro de adoração. Ele me encarou naquele segundo e o mundo pareceu parar quando eu reparei suas íris brilhando em fúria pelo desejo. Percebi, então, que até aquele momento, eu nunca tinha sido desejada daquela forma crua e desesperada e limpa, ao mesmo tempo. Não era o sexo, o prazer que ele queria, e sim a mim.


 


Talvez eu o quisesse da mesma maneira. Talvez, dessa vez, não seja só sex0, a busca do prazer mutuo... eu sentia que tinha algo a mais.  


 


E eu não sei explicar, só sei que me senti mais mulher e mais poderosa por isso.


 


 


Joguei minha cabeça para trás, sentindo-o encaixar sua ereçã0 em minha entrada, me fazendo soltar um gemido fraco, acompanhado por um dele, rouco e estupendo.


 


Suas mãos procuraram as minhas e seus dedos se entrelaçaram aos meus. Ele foi empurrando minhas mãos e forçando seu corpo em minha direção até que eu deitasse, sem interromper o pequeno contato entre nossas pernas. Quando senti novamente o gelado do capô, ele ergueu um pouco o corpo e empurrou-se inteiro contra mim.


 


Gemi alto e ele urrou em resposta, apertando sua mão na minha. Forcei-me a abrir os olhos e encontrei-o com os olhos apertados e a cabeça jogada para trás, respirando pesadamente enquanto se deliciava com a investida. Quis puxar seus cabelos e tudo o que eu pude foi apertar suas mãos de volta.


 


Ele tentou controlar a respiração e enfiou o rosto em meu pescoço, saindo levemente e voltando a investir com força. Gemi baixinho e apertei minhas pernas ao redor da sua cintura, meus dedinhos se espremendo, tentando digerir toda aquela sensação. Tentei me apertar, em minhas entranhas, ao redor dele e pareceu surtir efeito de alguma forma.


 


-- Minha nossa! -- Exclamou baixinho.


 


Ri.


 


É estúpido, eu sei, mas eu ri e apertei ainda mais minhas mãos nas suas, implorando que ele explodisse aquele nó que estava se acumulando em meu ventre. Ouvi sua respiração alta e descompassada, ressonando junto com a minha e, então, ele começou. Não era rápido, como se ele quisesse que cada segundo daquilo durasse sua eternidade, aproveitando ao máximo. Porém era, de alguma forma, certeiro. Eu não entendi qual era a mágica e, na hora, não conseguia nem pensar direito, mas ele parecia atingir algo em mim que nunca tinha sido acariciado antes. Eu não sabia se era a forma terna que, em meio a toda aquela situação, ele conseguia beijar meu pescoço, se era nossas mãos unidas em uma ligação entorpecente ou se era o formato do seu mastro, mais grosso e levemente curvado, mas havia algo ali em seus olhos apertados que estava fazendo o bendito nó ser o maior que eu já sentira em toda a minha vida.


 


É com certeza ele quebraria o seu próprio recorde. Seria o meu “novo” melhor sex0 da minha vida!!


 


Ele não parava nem um segundo, e mesmo quando escorregava levemente para fora, continuava investido em minha extensão e em minhas coxas, até tomar coragem de soltar uma das minhas mãos e voltar a guiar-se para dentro de mim.


 


Na segunda vez que isso aconteceu, fiz meu desejo e levei minha mão livre para o seu cabelo e puxei-o para os meus lábios. Sua língua me envolveu, um pouco desatenta e desastrosa, e assim que se empurrou para dentro de mim novamente, me fazendo soltar seu beijo e gemer baixinho em concordância ao seu ritmo, levou a mão também à minha nuca, puxando aqueles pelinhos mágicos que me deixavam ainda mais arrepiada. Grudamos, então, nossos narizes, os hálitos se misturando quentes e luxuriosos, e ele aumentou a velocidade e a força, me deixando saber que estava para finalizar, mesmo que meu interior implorasse para que aquilo não acabasse nunca.


 


Era sempre assim com ele!


 


Ele se despejou, estremecendo e gemendo alto, me apertando e quase me guiando para o mesmo caminho apenas alguns segundos após ele, mas não fui. Estava choramingando, com todo aquele prazer acumulado e sem solução, quando ele procurou minha boca, exigindo um beijo concentrado que eu não conseguia entregar, ainda envolvida pela sensação que ele conseguira desmanchar.


 


Senti sua mão escorregar para o meio das minhas pernas e dois de seus dedos se encaixarem bem na pontinha, na curva do U, onde começaram a se mexer freneticamente, descontrolando os sons que eu emitia com a minha boca. Ele arfou junto comigo, sua ereção ainda levemente rígida prensando em minhas coxas. Ele mordeu minha boca e eu soltei um último gemido muito alto, desmanchando em suas mãos em um milhão de fogos de artifício. Vi realmente estrelas quando toda a sensação do nó se espalhava pelo meu corpo até suas extremidades, as deixando dormentes, como se não fizessem mais parte de mim.


 


Ele continuou a movimentação sem nem diminuir a velocidade e eu forcei involuntariamente minhas coxas a se fecharem, mesmo com ele entre elas. O prazer era demais e seus golpes constantes só serviam para prolongá-lo e torná-lo ainda mais intenso. Senti seu sorriso em meus lábios e ele se levantou, tirando os dedos de mim e levando-os à boca, enquanto ele fechava os olhos e fazia uma expressão de deleite, lambuzando-se com meu suco.


 


Minha respiração ainda estava alterada quando ele voltou a se curvar e seus lábios se prostaram em meu pescoço, deixando uma trilha de beijos e mordidas que me faziam revirar embaixo dele. Voltei a abraçá-lo e suspirei, esgotada além do que achava possível, Alfonso realmente me surpreendia e a cada rodada de sex0 que fazíamos me deixava o mais satisfeita e encantada.


***


Acordei.


                   


A primeira coisa que eu vi foi um estofado de couro preto. Então, minha vista passeou um pouco, encontrando um câmbio, dois bancos, e... Uma mão na minha cintura.


                   


Fiquei olhando pra ela uns bons 10 minutos como se fosse o ET do filme, processando.


                   


Então, o ser humano atrás de mim se moveu. Passeou a mão extraterrestre ao meu redor e me puxou mais em sua direção, nos aconchegando. Ele era quente como eu não achava possível alguém ser sem febre, e tinha um cheiro gostoso de sono e amaciante.


                    


Soprou o ar na minha nuca e sorriu contra a minha pele.


                   


-- Hm... Bom dia, Anjo.


                   


Ele encaixou a perna sutilmente entre as minhas e distribuiu alguns beijos preguiçosos pelo meu pescoço. Algumas chupadinhas simples e eu já estava hiperventilando novamente.


                   


-- Poncho...


                   


-- Hm?


                   


-- A gente tem que ir trabalhar.


                   


-- Quanta disposição logo cedo... - Ele comentou, manhoso, descendo a mão para dedilhar perigosamente a parte baixa do meu ventre, me dando alguns vários arrepios


                   


-- Alfonso...


                   


-- Não.


                   


-- Não o que? -- Ri de leve, achando engraçado seu tom subitamente taxativo.


                    


-- Não fala meu nome assim, sussurrado. Senão a gente não vai sair daqui tão cedo.


                   


-- Mas, Alf... --


                   


-- Eu estou falando sério, Annie


                   


Ri mais uma vez e dei um jeito de me virar pra ele, no meio do nosso aperto no banco de trás.


                   


Ficamos frente a frente, olhos esverdeados dorminhocos explorando meu rosto possivelmente amassado com carinho. Sem ter onde por minha mão de cima, acabei pousando ela em seus cabelos.


                    


-- Hm... -- Ele ronronou quando eu fiz um carinho calmo na região.


                   


-- Você é sempre manhoso assim quando acorda?


                   


-- Acabei de descobrir que sim.


                   


Poncho mergulhou o rosto no meu pescoço de novo, juntando meu quadril com o seu. Suspirou profundo e eu senti os pelinhos dos meus braços arrepiarem.


                   


-- Tudo bem, vamos pegar a estrada antes que eu tranque o carro e jogue a chave pela janela.


                   


Eu sei que quem estava pressionando para que fôssemos logo era eu. Mas quando ele foi se levantar eu o agarrei de volta, sem querer me mexer.


                   


Ele riu, beijando meus cabelos.


                   


-- Mulher indecisa...


                   


Deixou mais um beijo no meu maxilar e ia descendo quando eu bati o olhar no painel, onde havia um mostrador das horas.


                   


-- Puta que pariu Alfonso – O empurro e ele bate a cabeça no teto do carro.


 


-- Jesus Cristo!! – Disse alisando a cabeça. – O que foi?


 


-- As horas... olha as horas. – Digo pegando e vestindo minha calcinha. – Cadê meu vestido Alfonso.


 


-- Não sei. – Disse vestindo a calça sem a cueca. – Toma veste minha camisa.


 


-- Meu deus eu vou levar uma advertência! – Digo colocando a camisa e vejo a mesma sem alguns botões. – Cadê os botões... ?


 


-- Você os arrancou, linda. – Olho para ele que sorri enquanto assume a direção.


 


Arrancando o carro logo em seguida.


 


-- Você vai pagar outro vestido... – Digo indo para o banco do passageiro.


 


-- Eu!! Mas foi você que me atacou...


 


-- E você não reclamou. – Ele riu.


                   


Alfonso foi dirigindo todo-todo com seus óculos escuros e eu estava jogada para morrer no banco totalmente inclinado do passageiro. Era um percurso considerável de volta para a cidade e ainda passaríamos na casa dele para deixa-lo lá e eu para a minha para que eu me trocasse.


 


O clima entre a gente era light. Fizemos algumas piadas, alguns comentários, mas nada que remetesse ao ocorrido da noite anterior: dormir agarrada a ele. O arrependimento passava longe, naquele momento. Não sabia nem se eu realmente devia me arrepender porque não queria parar pra pensar.


 


Quer dizer... Já transei com uma parcela considerável de homens e nunca senti se quer a vontade de passar a noite, dormir juntos. Daí, conheço Alfonso trans0, sigo minhas convicções e ontem eu vou lá e durmo com ele e... Nada.  Nenhum remorso.


 


Nada.


 


Esquisito, né?


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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