Fanfics Brasil - Capítulo 2 – Quer um conselho? Se não tiver coragem de morder, não rosne. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 2 – Quer um conselho? Se não tiver coragem de morder, não rosne.

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Capítulo 2 – Quer um conselho? Se não tiver coragem de morder, não rosne.



 


 


 


 


Na manhã seguinte, eu acordei com uma dor terrível no traseiro, o que me lembrou do tombo que eu levara na noite anterior. Por Deus, que pessoa burra deixava água fervendo e ia tomar banho?



Parabéns, Anahí, parabéns! – Resmunguei enquanto tentava levantar da minha cama enorme sem esbarrar em nada, o que era impossível. Fiz um malabarismo insano e consegui me colocar em pé sem maiores danos.


Olhei-me no espelho e concluí que, infelizmente, eu estava tão roxa que parecia ter saído de uma sessão de sadomasoquismo. Amaldiçoei-me mentalmente e escolhi uma calça social cinza e uma camisa de seda preta, ao menos me incomodaria bem menos que um jeans apertado. O lado ruim do meu trabalho é que eu não posso trabalhar de vestido. Poder até posso, mas imagina a cena eu correndo atrás de um fugitivo de vestido?


É melhor deixá-los nos momentos para “matar” um homem… se é que me entendem.


Tomei uma ducha rápida, me vesti e coloquei um blazer preto, para fechar o visual. Calcei meu sapato fechado de salto grosso, fiz uma maquiagem leve, coloquei óculos de sol, peguei uma bolsa, prendi minha arma no coldre na cintura, pendurei meu distintivo no pescoço e sai.


Bocejei durante o caminho inteiro enquanto tentava, em vão, pensar no que eu escreveria no meu relatório sobre a confusão que acontecera no dia anterior, pois deixei um suspeito após dar-lhe voz de prisão sozinho, o que não deveria acontecer. Mas o que eu faria? Deixaria aquele pequeno e adorável animal morrer no meio da estrada?




Animal!? Alfonso Gostoso Herrera!!


Não tem como não olhar qualquer animal a partir de agora e não lembrar daquele maldito veterinário, presunçoso que se acha a última bolacha do pacote. Não faço o tipo dele? Hahaha faça-me rir!! Vou fazê-lo comer na minha mão e depois despachá-lo com a maior crise de bolas azuis já vista na face da terra.


Cretino!


Olhei rapidamente a hora no painel do carro e percebi que estava atrasada, não tinha como meu dia ficar melhor!?


Um automóvel ultrapassou na minha frente sem dar seta e eu xinguei enquanto apertava a buzina com toda a força que tinha.



Filho da put* Barbeiro – Berrei de dentro do carro, porém seria impossível qualquer pessoa me escutar de dentro de um carro todo fechado.


***


Bom dia Anahí, dia chuvoso não é mesmo?! – Frederico, um dos policiais do balcão de entrada da delegacia, me cumprimenta assim que eu adentro no salão oval da recepção.


Eu não gosto dele. Assim como não gosto do supervisor que havia transferido o outro policial bonzinho que ocupava o agora cargo deste ser dos infernos. Ele era um senhor tão calmo e gente boa. Já o atual é um indecente inescrupuloso.


Eu sei que o dia está chuvoso. Por isso estou usando guarda-chuva, não está vendo?


Respondo secamente e ele me encara sério, mas por fim, abre seu típico sorriso de idiota perturbado, merecendo levar uma surra, por simplesmente pensar coisas indevidas da minha pessoa. Eu sei que ele está pensando em me amarrar numa cama pra me possuir em seguida. Tarado!


Sempre tão educada! – Lança sua resposta sarcástica. – Eu sei que no fundo você me adora Anahí. – Completa me lançando uma piscadela.


Idiota.


Você não é Deus pra ser adorado, então, contente-se com sua mediocridade.


Lhe mando o dedo do meio, e movo meus pés saindo em direção ao meu departamento.


Portilla, posso falar com você? – Peixoto, meu supervisor, me parou no corredor. Assenti, estranhando sua atitude.


Meu supervisor era um homem negro de baixa estatura que já passara dos sessenta anos. Tinha aquele sobrenome por conta de sua ascendência portuguesa e era um tanto avoado, contudo exercia sua função muito bem. Ele me tratava como uma filha que nunca teve e essa relação era recíproca de minha parte.


Claro que sim – Encostei-me a uma das paredes a fim de ouvi-lo, mas em vez de falar, ele fez um gesto com a mão indicando que deveríamos ir até a sua sala.


Os corredores da Delegacia do Catete ainda pareciam intermináveis mesmo aquele sendo o meu ambiente de trabalho nos últimos seis anos. Todo esse tempo como Agente Especial da Polícia Federal, eu adquirira muita experiência e realmente gostava do que fazia. Quando seu emprego diz respeito a algo tão importante quanto segurança pública, muitas coisas acabam passando por você ao longo do tempo. Eu considerava que já havia visto um pouco de tudo. Tráfico de drogas ou de pessoas, corrupção, homicídios brutais, assaltos a banco... Nada me surpreendia muito.


Passamos pelo departamento de perícia em silêncio enquanto mil ideias do que ele queria comigo se passavam na minha mente. Finalmente chegamos até a sua sala. Entrei assim que me deu passagem como um bom cavalheiro que era e apontou para a cadeira usando o queixo. Sentei e o encarei.


Então?


Annie minha querida. Você sabe te considero como uma filha e que os conselhos que lhe dou nada mais é para seu bem profissional e principalmente pessoal…


Sim eu entendo Peixoto, e sempre serei grata por isso.


E é por isso que volto a te dizer para você controlar sua impulsividade. Os últimos acontecimentos no qual você está envolvida não agradaram o Jorge e nem os seus companheiros…. – Disse calmo, mas eu não estava nem um pouco calma, tanto que levantei da cadeira possessa.


O que esses embustes têm a ver com o meu trabalho? Eles não estavam lá comigo quando aquele promotorzinho de merd* insultou a minha inteligência. Não estavam comigo nesse um mês e meio em busca de provas para salvar aquelas mulheres, que por sinal eles fizeram pouco caso!! – Dizia irritada.


Outro dia de merd* eu não aguentaria.


Anahí acalme-se. Esse seu nervosismo só vai piorar a situação. – Revirei os olhos. Respirei fundo e me sentei novamente, a final Peixoto sempre tinha razão no final das contas. – Escute, o Jorge já sabe que você deixou um fugitivo sozinho após dar-lhe voz de prisão…


Mas o que??? – Me levantei de novo me apoiando na mesa dele. – Foi o Marcelo que contou a ele? Se eu pegar aquele infeliz ...


Anahí, me escute por favor? – Perguntou um pouco irritado. Sentei-me na cadeira bufando novamente. – Ele sabe que você largou o cara lá para fazer sei lá o que… Anahí escute!! – Ele me cortou quando eu explicaria o porque os deixei lá. Bufando novamente me aquietei. – Continuando, ele sabe e vai te repreender e tomar uma atitude sobre...


Qual atitude? – O interrompi novamente, fazendo-o revirar os olhos e suspirar cansado. – Desculpe senhor. Pode continuar. – Sorri amigavelmente, mas Peixoto manteve sua carranca.


Não sei qual atitude ele tomará Anahí, mas peço que não o questione ou o desafie. Ele pode te dispensar por desobediência.


Suspiro derrotada. Novamente Peixoto tinha razão. Minha impulsividade não poderia prejudicar o meu trabalho, no qual eu lutei duro para conseguir.


Ok Peixoto. Vou tentar me controlar. Mas somente com o Jorge, porque a maioria desses homens daqui não merecem nem meu bom dia. Não me submeterei a eles.


Peixoto sorriu e veio até mim.


Disso eu não tenho dúvidas, minha querida. – Disse beijando minha testa em seguida. – Agora vá, veja o que te espera e haja com sabedoria.


Assenti sorrindo. Me despedi e fui ate a sala de Jorge. Continuei meu caminho e mais uma vez apareceu alguém. Porém este eu quero arrancar as bolas!



Marcelo.


Pois não? – Sínico de uma figa.




Seu linguarudo!


Me desculpe. – Ele pede com cara de cachorro sem dono. Marcelo foi o único policial que chegou onde deixei o cara e o levou até a delegacia. Não precisaria ser um gênio para descobrir que foi ele quem me dedurou ao Jorge.


Me desculpe? É isto tem que a dizer? Eu deveria te castrar!


Desculpe, mas preciso reportar ao delegado, toda e qualquer tarefa que fazemos na externa.


Você e todos aqueles outros que seguem meus passos, procurando uma falha para me ferrar. Vocês são um bando de fofoqueiros. Isto sim!


Eu não te persigo detetive, por favor acredite. – Até que ele fica engraçado em meio à pressão.


Vamos ver se ele vai suportar mais um pouco de pressão. Dou passos em sua direção. Marcelo tem a minha altura e isto facilita meu planinho cheio de maldades. A cada passo que dou, ele recua. Que vontade de sorrir alto.


Marcelo finalmente decide parar de recuar. Chego bem perto. Abaixo meu olhar para assistir seu peitoral agitado. Calma moço. Tentando não sorrir o encaro.


Preste bastante atenção Marcelo. – Peço.


Estou prestando. – Aposto que sim. Respira moço.


Reporte que suas bolas estão com os dias contados. Se me dedurar novamente não vou pensar duas vezes em fazer omelete de Marcelo e sabe de qual parte me refiro. – Ele me olha todo assustado. – Entendeu queridinho?


Perfeitamente.


Maravilha! E, respira. Você está ficando com um tom de cor que não combina com este lindo terno que você traja.


Sim detetive Portilla.


Espero que não esqueça dessa conversa Marcelo, caso contrário faço questão de escolher o próximo terno que você usará no velório de suas bolas. Posso ser este doce de pessoa, mas sou tão malvada quando quero. Azeda para facilitar seu pensamento.


Quer um conselho? Se não tiver coragem de morder, não rosne. Por isso eu sempre cumpro com o que prometo e muitos ali sabiam disso. E Marcelo era um deles.


Depois de meu atrevimento com o linguarudo vou até o andar onde localiza-se a sala do delegado. Eu tinha certeza de que não vou gostar do que vou ouvir da parte de Jorge, mas estava curiosa acerca do que se tratava a tal punição.



~~***~~~~


Foto do Departamento da 9ª Delegacia de Polícia Federal (Nome fictício)



 


 


 


 


Distintivo Anahí



 


 


 


 


E aí meus amores… Como vocês estão?


Espero que estejam gostando da História!!!


Adoro vocêssss


Volto domingo com mais capítulo


 


 



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Autor(a): lenaissa

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  Capítulo 4 – Opa, isso foi um arrepio? – Você está atrasada Portilla! – Jorge surge do nada assim que entro no andar que dá acesso à sala dele, o delegado. Seu cabelo levemente bagunçado, junto com a barba por fazer lhe dar um ar de masculinidade admirável. – Desculpa senhor, o trânsit ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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