Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Otávio Rangel é um contrabandista!
Na missão de ontem, fui até a empresa dele disfarçada como empresária de uma multinacional. Como a empresa dele estava disputando páreo a páreo com a Orange X, eu fingi esta interessada em um novo programa que ele oferecia para espionagem industrial. A princípio ele ficou desconfiado, e bom contrabandista que ele era ele já havia puxado a minha “ficha”, claro que como parte da inteligência da polícia implantamos várias informações falsas e informações de sucesso das minhas transições o que o deixava seguro a trabalhar comigo.
Dito e feito, ele me levou até um escritório “particular” em sua empresa. Eu estava com escutas e uma câmera acoplada em meu cordão. Durante o caminho ele se gabava de estar a frente de uma operação bem arriscada e secreta ao extremo pois envolvia gente importante.
Alberto Herrera da Motta, pai do Poncho, veio a minha mente. Mas um motivo para não os prendermos com as provas que tínhamos. Porém se cavarmos mais nessa lama encontraríamos um “peixe grande”.
Em suma preparei o terreno para lá na frente pegá-los na curva. Nossa intenção e se infiltrar nesse negócio e assim chegar até o envolvimento do senador com toda aquela merd@. O que eu já pensava na reação de Alfonso ao saber de mais uma de seu pai.
Por falar nele, ele não sai mais da minha casa. Ele e o cachorro vesgo dele.
Não reclamei porque as rodadas de sex0 selvagem que ele passou a fazer tem me deixado bem viciada nele.
Cretino!
Hoje, domingo, ele está no meu banheiro se arrumando para irmos até a casa do amigo babaca dele pro tal churrasco. Eu não iria mas depois daquela sonsa dizer que estaria lá, eu não tive outra escolha a não ser ir. Vai que ela se aproveita dele de novo e queira ensinar novos repertórios da vasta experiência dela?
Se fud3r pra lá!!
Em frente ao meu armário, coloco outro vestido, ele é soltinho, com cara de praia, o outro que eu havia posto anterior era recatado de mais. E seu eu iria para a piscina, ser recatada era a última coisa que eu seria.
Sento-me na cama e espero o Poncho acabar de colocar sua roupa, ele coloca uma sunga vermelha com 2 listras brancas laterais, ele fica muito gastoso de sunga, muito gostoso mesmo.
– Nossa que bombeiro gostoso!! – Falo e dou risada de meu comentário.
Ele me olha com um sorriso torto.
– Bombeiro?! – Ele se olha no espelho.
– É, bombeiros usam sungas vermelhas.… – Olho-o de lado. – Tenho uma tara por bombeiros....
Ele balança a cabeça de um lado para outro, parece indignado com meu comentário.
– Brincadeirinha Poncho, nunca sai com um bombeiro.… – Tento consertar o que disse, nem sei por que mais tento.
– Mas tem uma tara por eles?! – Ele me olha sério.
– Estou tendo uma tara por você, de sunga vermelha!! – Ele sorri.
Ele coloca uma bermuda e uma camiseta branca.
– Vou comprar uma camiseta vermelha, um short vermelho, trazemos uma mangueira para o quarto, e brincamos de bombeiro. – Ele diz agora divertido.
Gargalho escandalosamente.
– E... pra que a mangueira?! – Arregalo meus olhos. – Tô contente com a sua mangueira. – Olho para sua área de lazer.
Agora é a vez dele gargalhar.
– Anjo, você é louca, vamos logo que já estou varado de fome!!! – Ele me arrasta pelo corredor distribuindo beijos pelo meu cangote. Se ele não parasse chegaríamos atrasado, já eram uma da tarde e nem café tomamos. Já que as rodadas de sex0, não deixou.
Estávamos no modo coelho.
Encontramos as meninas na entrada do prédio. Willian estava com Maite numa pegação melosa, os dois não se desgrudaram desde que ele passou a trabalhar conosco nesse caso.
– Se vocês ficarem se agarrando que nem esses dois enquanto eu dirijo… eu juro que jogo o carro de uma ponte. – Disse Dulce irritada recostada no carro de braços cruzados, enquanto nossa amiga estava nos braços do peguete fixo dela.
– Desde de quando eu fico de melação Maria? – Ela me olha com os olhos estreitos e depois olha para Poncho que sorri simpático para ela.
– E eu ainda me pergunto como é que você conseguiu passar para a inteligência da polícia, amiga. – Sorri debochada.
E eu quero matar ela!
– Você deve ser o Alfonso? – Perguntou Willian após Maite largar ele para socializarem conosco. – Sou Willian Levy, amigo das meninas.
– Prazer Willian. Você Pode me chamar de Poncho… Alfonso é formal de mais. – Diz após apertar as mãos naqueles gestos masculinos escandalosos.
– Vamos gente? Estou morrendo de fome – Disse Maite.
– Estava transand0 que nem coelho também amiga? – Digo e Poncho arregala os olhos.
– Anahí pelo amor de Deus! – Ele resmunga envergonhado. Mal sabe que as meninas já sabem até o tamanho do p@u dele, mole e duro.
– Claro! – Confirma dando uma bitoquinha no Willian. – Você acha que eu deixaria passar minutos na seca com uma gostosura dessas?
– Morena, me sinto um pedaço de carne com você falando assim. – Disse Willian divertido, enquanto dava um tapa no traseiro dela.
Poncho estava desconfortável e eu sorri. Puxei o queixo dele fazendo-o olhar para mim.
– Você é mais suculento do que ele, grandão. – Ele arregala os olhos e eu saio de perto dele rindo. – Meninos na frente e meninas atrás. – Digo entrando no carro.
– Até que enfim uma decisão coerente da diaba. – Dulce decreta entrando logo atrás, seguida de Maite sorrindo.
– Você dirige Poncho já que você sabe onde ir? – Ouvi Willian perguntar.
– Claro. – Ele responde e da volta na Range Houver vermelha de Dulce Maria.
Ele senta ao volante, ajeita o banco para ficar confortável, ajeita o retrovisor, coloca o cinto de segurança, faz o sinal da cruz e liga o carro. Quando ele se dar conta, estamos todos olhando para ele divertidos.
– O que foi? – Perguntou confuso e todos rimos, na verdade gargalhamos. Ele deu de ombros e seguiu viagem.
Enquanto eu e as meninas conversávamos sobre assuntos variados, os meninos conversavam sobre futebol, das poucas vezes que parei para prestar a atenção neles pude perceber o quanto Alfonso era fissurado no esporte principalmente pelo seu time Flamengo. Ele ia praticamente a todos os jogos, sem falar na coleção de camisas do time que ele tem, informação que não pude confirmar pois não as vi em sua casa, só uma camisa amarela com o escudo do time, da qual dormi a duas noites atrás.
Assim que chegamos, Alfonso estacionou o carro na frente da casa do amigo e desceu rápido abrindo a porta do carro do lado em que eu estava, ou seja, atrás dele.
– Você e seu cavalheirismo. – Digo assim que saio.
– Eu gosto. – Diz e logo nos juntamos aos outros do outro lado do carro. – Vamos?
Todos assentiram e Poncho puxou o bonde. Logo entramos na casa de Christopher. Já tinha umas pessoas circulando pela casa. Na medida que entravamos o fluxo de gente aumentava. E logo avistamos o amigo dele perto da churrasqueira rodeado de mulheres.
Babaca!
– Ucker?! – Poncho o chama e ele logo nos olha e sorri vindo ao encontro do amigo o abraçando no modo macho alfa.
– Demorou brother. – Poncho sorriu e apresentou o pessoal a ele. A mim e as meninas ele já conhecia, menos Willian. Eles se cumprimentaram e ele disse que havia bebidas no frizer perto da piscina.
Começamos a ir em direção ao refrigerador, mas uma mão segurou meu braço levemente.
Era Christopher.
– Posso falar com você? – Perguntou enquanto o pessoal continuou andando sem perceber nossa pausa na caminhada.
– Depende. – Digo olhando para ele sem um pingo de simpatia. – Se for ser um babaca, nem precisa perder seu tempo.
– Só quero pedir desculpas por aquele dia. – Ele diz após colocar as mãos no bolso sem jeito. – Fui idiota ao incentivá-lo daquele jeito mesmo sabendo do fraco dele por bebidas.
– Realmente você foi. E sinceramente me questionei até que ponto você é realmente amigo dele devido aquela atitude.
– Poncho já foi muito ferido por causa de mulher, ele é diferente dos outros caras, e ver meu amigo sofrer por causa de vocês não é uma opção agradável para mim. – Christopher Uckerman definitivamente era um babaca ao extremo. E realmente não sei o que Poncho viu nele, para manter uma amizade com ele. – Eu só não quero que ele sofra novamente e algo me diz que com você o final não será diferente.
Quem ele pensa que é para afirmar aquilo? A vontade de socar a cara dele voltou com força. Eu só não o soquei por que Poncho apareceu na hora.
– Tudo bem? – Ele perguntou a nos dois, que nos encarávamos mortalmente.
Porém ele desviou o olhar e sorriu para Poncho.
– Tudo brother. Só vim pedir desculpas a Annie…
– Anahí. – Corrigi o fulminando. Ele sorriu para mim e assentiu.
– Ok, Anahí. – Disse e piscou para mim. – Fiquem à vontade! – Deu dois tapinhas nas costas de Poncho que assentiu e logo saiu, nos deixando a sós.
– Tudo bem mesmo? – Ele me perguntou e eu tirei meus olhos das costas do amigo dele e o olhei.
– Eu não gosto dele. – Digo e Poncho sorri.
– Acho que só o Chris se salva da lista dos meus amigos que você não gosta. – Disse divertido me estendendo uma garrafa de cerveja.
– Com certeza só ele mesmo. – Digo e dou um gole na bebida. Ele ainda sorrindo sela meus lábios.
– Vamos para a piscina? Suas amigas já estão dentro.
Assinto e vamos até a área da piscina. Assim que chegamos lá. Deixo minha bolsa em uma das espreguiçadeiras e retiro o vestido em seguida.
Logo assovios são ouvidos e quando olho para a água, Dulce assobia mais uma vez.
– Ta gostosa em amiga? – Fala e chama a atenção de algumas pessoas em volta, na maioria homens.
– Sempre fui ruiva! – Digo e me sento, pegando o protetor na bolsa. – Passa pra mim Poncho? – Pedi e o vi perdido em meu corpo sorri mais ainda, pois eu não havia vestido o biquine na frente dele então estava sendo uma grata surpresa para ele. – Poncho?
O chamo novamente e ele acorda.
– Oi? Desculpa…
– Limpa a baba, Poncho!! – Gritou Maite e ele ficou roxo de vergonha tadinho.
– Passa pra mim por favor? – Digo novamente estendendo o protetor. Ele assente, pega e senta ao meu lado. Me viro de costas pra ele que começa a espelhar o produto pela minha pele.
Quando ele termina as costas eu me viro e ele começa a passar pelo meu corpo começando pelos braços. Pego o frasco e coloco um pouco em minha mãos e eu mesma passo em meu rosto. Despejo um pouco mais nas mãos e passo com cuidado no rosto dele e dali começo a passar pelo seu corpo. Espalho pelos braços, tronco especialmente em cima da tatuagem no peito, aos poucos minhas mãos vão descendo pelo seu abdômen.
– Não desce muito – Pediu quando minhas mãos acariciaram as suas entradas.
– Medo de armar barraca? – Provoquei sorrindo.
– Diaba.
– Vai, vira. – Ele se virou e passei pelas costas largas e gostosa.
Esse homem é um caminho para o pecado. Jesus amado!
– Que lindinho os dois juntos? – Aquela voz pavorosa me fez estancar os movimentos e me virar até encontrar o rosto sorridente de Gisela. – Vocês formam um lindo casal.
– Annie Maravilhosa!! – Christian apareceu atrás da cobra criada e veio me abraçar. – Que bom que você veio e… meu deus, você está um espetáculo, mulher. – Graceja e eu sorrio para ele.
– Obrigada Chris.
– Poncho meu amor – Ele o abraça e beija. – Vovó pediu para você ligar para ela mais tarde. – Ele sorri e vira-se para mim. – Nosso menino está encrencado.
– O que eu fiz? – Perguntou Poncho alarmado, sem entender o por que sua avó brigaria com ele.
– E eu vou saber? – Dá de ombros. – Ela só disse: “manda esse menino ingrato me ligar, mas tarde se não vou pessoalmente puxar as orelhas dele.” – Disse tentando imitar a voz da matriarca da família Herrera.
Todos riram.
– Chris doçura… – Dulce saiu da água e veio até ele. – Qualquer dia voltaremos lá no seu restaurante. – Disse após se abraçarem.
– Aguardarei vocês, divas.
– PONCHO?!! – Gritou Uckerman do outro lado da Piscina. – OLHA A CARNE AQUI PRA MIM, PARCEIRO?
Pediu sorrindo enquanto abraçava uma mulher morena pelos ombros. Revirei os olhos depois que Poncho assentiu e foi até a churrasqueira assumir as funções do amigo que provavelmente foi f0der lá dentro com a morena.
– E aí me apresentem o moreno? – Disse Chris sentando-se ao meu lado, onde estava Poncho. Gisela sorriu e sentou-se próximo a gente.
Willian ainda estava na piscina conversando com Maite, sentada na borda.
– Bonito o amigo de vocês. – Comentou ela comendo Willian com o olhar.
– Aquele é o Willian N.A.M.O.R.A.D.O. da Mai! – Disse Dulce olhando para Gisela que ficou sem graça.
Por mais que eles não fossem namorados, gostei de ver a cara da cobra murchar.
– Nossa que sortuda… onde arranjo um igual? – Pergunta Chris se abanando teatralmente. Sorri.
– No nosso trabalho. – Digo com um sorriso safado. – Lá é o paraíso das calcinhas.
– Nossa o Ponchito deve ficar com muito ciúmes. – Diz Gisela venenosa.
– Ele não fica. Não precisa se preocupar. – Digo ríspida, mas com vontade de mandar aquela mulher se fud3r.
Ela sorri, cinicamente.
– Mas a final no que você trabalha querida? Já nos encontramos várias vezes e ainda não sei a profissão da namorada do meu amigo.
Dulce olha para mim, pois sabe que não posso revelar minha profissão já que ela é irmã de traficante e pode colocar Alfonso em risco. Já Christian me olha confuso, pois até onde ele sabe Alfonso e eu estávamos numa amizade colorida.
– Somos bombeiras. – Responde Dulce. E o olhar investigador de Gisela se volta a minha amiga. – E lá, só tem homem bonito e fardados… Nossa fiquei até molhada. – Gisela sorri forçada, como se repreendesse Dulce pelo comentário.
Christian ainda confuso sorri mesmo assim e olha para mim.
– Acredito que vocês me levarão lá um dia… adoro mangueiras. – Disse divertido.
– Pode deixar que levamos e explicamos como funciona lá. – Completou Dulce.
– Com licença. – Levantei da cadeira, indo de encontro ao Poncho, sob os olhares de Gisela.
Alfonso via a consistência da carne na chapa. Ele tirou e começou fatiar em uma tábua.
– Pega aí, Anjo. – Ele apontou, passando no molho e comendo em seguida.
– Gisela perguntou sobre meu emprego... – Ele me olhou alarmado, enquanto eu coloquei a cerveja em cima do balcão, procurando uma carne. – … Dulce disse que trabalhamos como bombeiras.
Ele assente e olha para trás onde nossos amigos estavam.
– Você acha que ela acreditou? – Ele bebeu um pouco da minha cerveja.
– Não sei Alfonso. Não confio nela.
Digo e pego minha cerveja e mais um pedaço de carne e volto para a espreguiçadeira.
– Annie…? – Escuto-o me chamar mas não paro. Assim que chego no grupo sento-me e me integro nos assuntos.
***
Poncho
Anahí adorava me deixar falando sozinho.
Caramba!
Eu não entendo o porque dela não se dar bem com a Gisela. Com Ucker eu entendo e até concordo, mas com a Gisa eu não sei. A Gisela só fala bem dela, do nosso namoro, mesmo este sendo uma mentira que ela não sabe. Complicado por que gosto das duas, de maneira diferente claro, mas gosto e queria que fossem amigas.
Mas pelo visto, isso não vai rolar facilmente.
Olho novamente para eles e meus olhos param nela.
Puts grila!
Ela estava maravilhosa naquele biquine.
Tudo bem que me incomoda os olhares dos outros caras em cima dela, mas, mesmo assim, eu compraria diversos daquele modelo para ela usar.
Ela estava linda, como sempre. Não importa se tivesse com pouca ou sem roupas. Ela é linda.
Conversava animada com Christian, Dulce e Maite. Gisela havia ido para outra roda de amizade e Willian ainda estava na piscina conversando com uns caras.
– Agora explica o que está rolando entre vocês?
– Put@ merd@ Ucker. – Digo assustado. – Me assustou cara.
– Ué ninguém manda ficar ai paradão manjando a mina. – Ele abre mais uma cerveja pra mim e outra pra ele.
– Onde você estava?
– Comendo uma morena, ai. – Diz me entregando a cerveja.
– Quero não valeu. – Dispenso. – Já bebi o suficiente.
Ele assente e se recosta ao meu lado no balcão e olha para o grupo de amigos a nossa frente.
– E então? O que tá rolando entre vocês?
– Nada de mais. Só estamos nos conhecendo, você já sabe. – Ele assente e bebe mais um gole.
– Aquele lance de amigos coloridos? – Confirmo. – Você acha que isso vai dar certo, Brother?
O olho confuso, não entendendo a que se referia.
– Como assim?
– Você e ela. Nessa relação… tá na cara que você está com os quatro pneus arriados por ela, que não parece sentir o mesmo por você…
– Não fala bobagem Christopher você não a conhece como eu a conheço…
– Qual é Poncho, você mesmo disse no início que ela se parecia comigo, só que de saias. Ela já pegou meio mundo...
– Não termina Christopher… – O aviso. – Eu não quero saber o que ela fez antes de mim, só me importo o que vai ser daqui pra frente. E se você quiser continuar sendo meu amigo, acho bom você respeitá-la, porque da próxima vez eu acerto sua cara.
Digo empurrando com brutalidade a espátula do churrasco em seu peito. E saio de perto dele, com a cabeça fervilhando!
Vou em direção a piscina e retiro minha bermuda e camiseta, os deixo em uma espreguiçadeira.
Em um impulso, mergulhei na piscina morna, indo de encontro ao Willian e alguns companheiros do futebol do condominio. Assim que cheguei a eles, olhei em direção a Annie e ela me olhava intrigada, provavelmente me viu conversando com Christopher. Sorrio para ela tentando disfarçar, mas parece não ter surgido efeito por que ela me olhava questionadora.
Willian me chamou e fui salvo pelo gongo.
Conversamos por longos minutos, a conversa seguiu sobre futebol, trabalhos e mulheres, quando eles começaram a se gabar, resolvi tomar algo, minha garganta estava seca.
– Vou buscar uma bebida. – Anunciei saindo da piscina. Anahí dessa vez não me viu sair. Estava tão entretida na conversa que nada além ocupou seu olhar.
Andei com uma coca e umas cervejas para perto dela.
– Querem? – Ofereci a eles que pararam a conversa e aceitaram as bebidas. Os olhos azuis não saiu da minha direção.
– Obrigado Ponchito… Você é tão fofo. – Brincou Chris me fazendo revirar os olhos.
– Não sou fofo Chris. – Digo e sentei ao lado de Annie, esperando secar o corpo. Sorrimos. Mas ela não. – Que foi?
Perguntei quando me recostei ao seu lado.
– Eu que pergunto. O que aconteceu com você e seu amigo idiota? – Sorrio e bebo um gole da coca. Realmente ele era um idiota.
– Nada de mais, anjo.
– Vocês pareciam discutir. – A olho. Não era a toa que ela era uma das melhores investigadoras da polícia.
– De você não passa nada, né? – Ela sorriu. Um sorriso lindo só pra ressaltar.
– Não mesmo. Mas não fuja da pergunta. O que houve entre vocês?
Eu poderia contar a ela do quão idiota o Christopher era falando a verdade, ou eu poderia contar o quão idiota ele era contando uma mentira. Então optei pela segunda, só pelo fato dela não merecer ouvir aquelas atrocidades.
– Ele ficou se gabando e se vangloriando por ter ficado com a menina. Não gostei e dei uma dura nele.
Ela focou os olhos na garrafa da cerveja. Eu sabia que ela estava pensando em algo para me dizer, e resolvi não atrapalhar. Olhando para o grupo a nossa frente, fiquei recostado na espreguiçadeira ao lado dela, e suas amigas tagarelavam sobre sapatos de salto finos que entrariam na uretra de um homem.
MEU DEUS!!!
– Isso é possível?! – Perguntei alarmado e temeroso. Dulce e Maite gargalharam da minha cara de susto e foi Chris que sentenciou.
– Verdade Ponchito… Experimentei e… nossa fui ao céu e voltei tamanho prazer que senti.
– Você só pode estar louco Christian. – Meus olhos estavam esbugalhados.
– Você vai ver como é bom…
– Eu não sou nem maluco pra fazer uma idiotice dessas…
– A Annie não pensa assim… – Dulce entrega a amiga.
E quando olho para ela, toda aquela nuvem de desconfiança havia sumido. E em seu rosto tinha um sorriso travesso no gargalo da garrafa.
Sedutora dos infernos!!
– Não. – Digo para ela.
– Porque grandão? É instigante e excitante só de pensar…
– Não. Não e não…
– Ponchoooo…
– Nem vem com essa voz sedutora, Anahí. – Eu segurei suas bochechas, vendo o biquinho que ela fazia. – Eu não vou enfiar um salto agulha no meu… meu… meu Deus! – Só a ideia me fazia suar frio.
– Não estou com voz sedutora – Ela falou estranho, pelo fato de ainda estar em meu aperto. – Dá para me soltar?
Estreitei os olhos, e quando ela menos esperou, coloquei a língua para fora da boca, e lambuzei sua bochecha de baba. Antes de levar uns tapas, levantei e corri, caindo dentro da piscina.
– Ogro idiota! – Esgoelou quando emergi na água, rindo.
Quando Annie se acalmou – e xingou todas minhas gerações –, voltou para as amigas. Saí da água para buscar um pedaço de carne que estava na bandeja ao lado da churrasqueira. Antes que eu me virasse, senti uma mão gelada segurar meu braço.
– Podemos conversar, Poncho?
***
Anahí
Após xingar Alfonso de tudo que foi nome. Fui ao banheiro. Na volta me sentei em uma das espreguiçadeiras, voltando ao assunto com minhas amigas e Chris. Dessa vez eles falavam sobre menstruação, absorvente, ob e coletor menstrual.
– O coletor é muito bom. – Declarou Dul. – Além de super higiênico é amigo do meio ambiente.
– Prefiro o coletor também. – Mai concordou. – Eu o uso sempre.
– Eu me dou muito bem com o ob, então para mim é muito bom, e não pretendo trocar! – Digo minha opinião.
– As meninas que lá do restaurante também gostam. Sentem nojo do coletor.
– Nojo do que? É o sangue delas. – Questionou Dulce.
Rimos.
Conversamos amenidades por mais alguns minutos e por fim, decidi beber alguma coisa, mas quando fiquei e pé, vi Gisela abordar Alfonso que estava na churrasqueira. E bom, eu não gostei.
Sinceramente? Ela não me desce. E se o Alfonso não via a real cobra que ela era, o problema era dele;
Em vez de ir até próximo a eles para pegar uma bebida, optei por entrar na piscina com as meninas e terminar meu final de domingo o mais relaxada o possível.
Minutos depois sinto um peso afundar na água às minhas costas e logo braços rodearem minha cintura e me levar até a borda da piscina.
– Tá mais calma? – Ele me perguntou após me virar para ele.
Fiquei quieta apenas o observando. Seus glóbulos esverdeados me encaravam como se procurassem por alguma irritação na minha feição que eu tentava manter impassível a todo custo. Então, ele colocou suas mãos na borda da piscina atrás de mim me encurralando ali, me observando cuidadosamente. Segundos depois ele passou as costas de sua mão no meu rosto e eu fechei meus olhos de novo sentindo todas as células do meu corpo pegarem fogo. Senti seu torso se aproximando mais do meu, seu nariz encostando no meu pescoço e inalando o meu cheiro, causando arrepios na minha pele e foi naquele momento que eu falhei em tentar me manter impassível, meu próprio organismo me traindo daquela maneira.
Eu estava evaporando com o contato da sua pele na minha, a sua boca tão perto da minha, o juízo se esvaindo da minha mente. Minhas mãos encontraram as suas costas e foi inevitável não brincar com os meus lábios nos seus, sua língua provocando a minha, nossos gostos se misturando.
– Oh casal? Vão pro quarto!
Gisela sempre ela.
Afastei o corpo dele do meu e lancei um olhar assassino para ela.
– Parece que faz de propósito… – Resmunguei e ele me olhou.
– Quem? – Revirei os olhos e o afastei definitivamente.
– Ninguém Poncho.
– Ei espera… – Entrou na minha frente quando eu voltaria a roda de conversa de meus amigos. – A Gisa veio falar comigo…
Eu queria dizer que não me interessava. Mas era óbvio que seria mentira então só disse um “hum..” para que ele continuasse.
– Ela veio falar sobre a sua profissão. – Cruzo os braços esperando ele continuar. – Ela parece ter acreditado, tanto que fez até uma piada sobre.
– Que tipo de piada?
– Que estar rodeada de bombeiros era o sonho de toda mulher.
– Você só pode ser cego e não enxergar que essa mulher é a fim de você.
– Você está com ciúmes?? – Me pergunta sorrindo.
– Sonha querido.
– Admite, você gosta muito de mim. Não resiste ao meu charme.
– Pode parar Poncho, pois quem não resiste aqui, é você!
– Bom, podemos apostar.
– Ok, vamos ver, quem resiste a quem?
Ele me dá selinho e voltamos a conversar com os demais. Gisela puxava assunto com ele se ela estava querendo me provocar ela cairá do cavalo.
Pois nunca na minha vida eu vou brigar por macho!!
***
Poncho
Já eram seis da tarde quando voltamos para o prédio das meninas. Eu estava sóbrio então voltei dirigindo. Insisti para que eles dormissem na minha casa mas Anahí se recusou então as meninas resolveram voltar também.
Subi com ela a protestos, dizendo que eu não dormiria ali de novo, mas como Gabriel estava na casa dela ela deixou eu subir para buscá-lo.
– Vai ficar brigada comigo até quando? – Perguntei assim que entramos no quarto dela.
– Quem disse que eu estou? – Ela me pergunta, cruzando os braços.
– Você não fala comigo direito desde quando a Gisela subiu no meu ombro para brincar de briga de galo.
– Impressão sua.
Mentira!!
Anahí não conseguia esconder seus descontentamentos.
Eu estou ficando bom em desvendá-la.
Eu a puxei para beijá-la, mas ela se esquivou indo em direção ao criado mudo. Vejo ela pegar algumas coisas, e ir em direção ao banheiro, parando ao lado da porta.
– Talvez eu demore um pouco no banheiro. – Ela me diz, mostrando um vibrador. – Quando sair bate a porta. – Quando vou em direção a ela, ela entra rápido e tranca a porta.
– Annie, você não vai fazer isso! – Digo com a cara encostada na porta.
– Ah! Eu vou sim. Faz um tempo que eu não faço. Humm! E é tão bommm!
Bati com a cabeça na porta. Ela começa a gemer, e eu, estou prestes a derrubar aquela porta dos infernos.
– Anahí, se você não abrir essa porta, eu vou cancelar nossa amizade com benefícios!!
– Oh! Isso! Tô quase!
Ai Jesus que vergonha… Meu membro, está prestes a rasgar minha calça.
– Oh! Que delícia. Ah! Isso foi muito bom.
Ouço alguns barulhos, e o som do chuveiro. Vou para a cama, e me deito um pouco, para acalmar os animos. Tempos depois, ela sai do banheiro, enrolada na toalha. Ela ri pra mim, quando passa por mim, parando na minha frente. Ela tira a toalha, e começa a se vestir.
– Parece que é você, que não resiste. – Ela diz rindo.
– Esse jogo, ainda não terminou.
Fui para o banheiro eu precisava me acalmar. Não poderia sair daquela forma. Avisei que eu tomaria um banho rápido e ela respondeu para mim não demorar que ela queria dormir, pois ficou cansada.
Diaba.
Quando saio do box, encontro o vibrador em cima da bancada. Rapidamente penso em como me vingar e uma ideia surge. Estava rindo, quando saí do banheiro. Ela estava sentada na cama, mexendo no celular.
– Esqueceu isso. – Joguei pra ela, seu amiguinho.
– Hey! Cuidado com isso! – Ela o agarra, e dá um beijinho na ponta. – Tenho muito carinho por ele. É meu melhor amigo. Não me incomoda, não liga, não exige nada de mim. Apenas me satisfaz.
Eu ri do comentário dela, e tirei minha toalha, mostrando minha nudez.
Era vergonhoso, mas naquele momento necessário.
– Em compensação, ele não te beija. – Eu dizia, conforme me aproximava. – Não te aperta; Não te toca; Não te chupa; Não morde o seu pescoço, como você gosta quando está quase no êxtase. – Me aproximei dela, e coloquei uma mão de cada lado do seu corpo, enquanto ela respirava ofegante. – Não te deixa assim exc1tada, como você está agora.
Eu olhava dentro dos olhos dela, enquanto seus sei0s, subiam e desciam, com a respiração alterada. Abaixo minha boca até bem próximo a dela. Passo minha língua de leve em seus lábios. Vejo ela arfar, completamente exc1tada. Suas mãos sobem, e tocam os meus braços. Mordo seu lábio inferior, e desço dando pequenas mordidas até o seu ouvido. Suas unhas, agarram os meus ombros.
– Quem não resiste à quem? – Eu sussurro, bem baixinho.
***
– A culpa foi sua!
Olho para a Anahí, minha vontade é de esganá-la. Não digo nada, apenas seguro a bolsa de gelo no meu rosto.
– Desculpa. Está doendo?
– Imagina! Estou com um hematoma no rosto, amanhã eu vou trabalhar, e vou ter que explicar, como eu me machuquei.
– Ninguém mandou falar daquele jeito comigo. Sei lá, inventa alguma desculpa.
– Ou, posso dizer a verdade, que a minha amiga colorida se irritou comigo, e bateu com um vibrador no meu rosto.
Vejo ela rir, ou melhor gargalhar. E eu me segurei pra não sacudi-la.
Mas acabei rindo também.
Só comigo, que acontece tais proezas.
Jesus Cristo!
Autor(a): lenaissa
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Saio da minha garagem e procuro a chave de casa com Gabriel assanhado no meu colo. – Pronto filhão, finalmente em casa, né? – Brinco um pouquinho com ele até ele se acalmar e descer para transitar pela casa. Desde de que o achei o considero como filho, isso enquanto eu não tenho de verdade uma versão mi ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
-
degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
-
beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
-
beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
-
NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
-
NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
-
degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
-
lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
-
Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
-
Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor