Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Dois dias haviam se passado.
A dois dias eu vinha evitando Alfonso, pelo simples fato de não saber o que fazer. Das cinco ligações que ele me fazia eu só atendia uma e sempre botava a desculpa no trabalho, que eu não estava exercendo, mas que pare ele era a desculpa perfeita para o meu afastamento.
Mas eu sabia que não podia usar essa desculpa por muito mais tempo. E eu só não entendia o porque eu não o afastava logo de uma vez.
Hoje era uma sexta feira e eu tinha até quarta para afastá-lo, pois voltaríamos ao caso naquele dia e eu não poderia estar mais junto a Alfonso ou eu seria afastada do meu trabalho.
Sai da delegacia as seis da tarde, o sol estava se pondo. Eu dirigia pela orla de Copacabana sem me importar de fato para onde iria. Eu só dirigia. Sem rumo e com pensamentos a mil.
Parei no sinal e olhei pela minha janela a imensidão azul do mar com um lindo por de sol sob suas águas. Olhei ao redor e poucos aproveitavam a beleza que se via a frente. Poucos curtiam o por do sol, poucos caminhavam com amigos ou animais pela areia, outros poucos se divertiam com amigos. E entre eles estava Alfonso.
Uma buzina me fez tirar os olhos dele e olhar pelo retrovisor e depois para o sinal verde, me indicando para seguir viagem.
– Merd*a. – Pisei no acelerador e em vez de seguir sem rumo, eu manobrei e estacionei em frente a praia, um pouco longe de Alfonso porém eu o via com exatidão. A música tocava baixo nos alto-falantes de dentro do meu carro.
Recostei no banco e passei a observá-lo.
Ele jogava futevôlei com os amigos, do qual eu não conhecia nenhum. Havia uma mulher com eles que vibrava pulando no colo dele a cada ponto que eles faziam. Aquilo não me aborreceu, só me incomodou a possibilidade dele não me procurar muito por esta ao lado dela.
Quer dizer, ele me ligava, mas quando eu o dispensava ele só dizia “tudo bem depois eu ligo quando puder me atender” mesmo eu não atendendo depois, eu achava que era pouco as tentativas dele tentar falar comigo.
E talvez o motivo seja a mulher que nele se pendurou de novo.
O sorriso dele era contagiante. Sua pele bronzeada brilhando pelo suor o deixava sexy pra caralh0 e era esse motivo, junto ao short de poliéster preto, que chamava a atenção das mulheres que passavam por ali.
Desci do carro, deixando meus equipamentos de trabalho no mesmo, e me dirigi em direção a eles.
Me sentei na areia, sem me importar de estar de jeans e sapatos, não muito distantes deles. Se ele prestasse a atenção me veria com facilidade.
Demorou uns cinco minutos até a bola cair um pouco afastada da área de jogo e ele ir atrás dela, parando num tranco quando me viu sentada olhando para ele.
Sua primeira reação foi de espanto, mas logo sorriu para mim. O meu sorriso... o sorriso que eu adorava ver em seu rosto.
Ele correu até a bola, a pegou e aremessou aos amigos.
– Já deu por hoje pessoal! – O ouço gritar e depois o vejo vir até mim com alguns murmúrios dos amigos ao longe. – Oi. – Disse assim que se ajoelhou a minha frente e sentou sobre seus calcanhares me encarando sorrindo pelo olhar. – Como me achou aqui?
– Foi por acaso. – Ele sorriu e me fitou. O sorriso casto em momento algum sumiu das suas feições.
Ele é muito lindo, meu deus!
– Você vai me bater se eu beijar você? – Me pergunta divertido e eu franzo o cenho.
– Por que bateria? – Perguntei sem saber mesmo o motivo para tal atitude.
– Sei lá. Você está me evitando e eu não sei se fiz alguma coisa. – O sorriso havia sumido de suas feições e em seu lugar a preocupação pairava.
Sem saber o que dizer a sua afirmação eu apenas deixei de abraçar meus joelhos e me inclinei um pouco a minha frente deixando claro que queria ser beijada por ele, que me olhou pelo que pareceu uma eternidade e, depois de vacilar um pouco, aproximou-se da minha face e tirou o cabelo dali. Completamente hipnotizada, deixei que meus lábios fizessem seu caminho até os seus de um modo suave.
Nossas bocas se encostaram lentamente e tive que conter um suspiro ao sentir aquilo, mas o beijo não durou o quanto eu queria que houvesse durado, nem ao menos deu tempo de intensificar o ato como eu desejava. Alfonso me afastou com delicadeza.
– Senti sua falta.
– Eu também. – Digo e ele sorriu.
Alfonso entrelaçou os dedos em meus cabelos e me puxou um pouco mais ao seu encontro. Olhou em meus olhos e depois para minha boca. Umedeceu mais ainda os lábios com a própria língua, o que me fez ficar com água na boca, e chegou mais perto. Não aguentei a mínima distância que nos separava. Agarrei seu pescoço e devorei seus lábios com os meus, matando toda a saudade que eu nem sabia que estava sentindo deles.
– Pensou na minha oferta? – Perguntou assim que sessamos o beijo. O olhei confusa pois havia esquecido da tal proposta que ele se referia. – Da casa de praia com as meninas e o Chris.
– Ah… – Digo prendendo meus cabelos em um coque no alto da cabeça. Tava calor ali. – Desculpa eu estava tão imersa no trabalho que esqueci.
– Nós vamos hoje a noite e voltar segunda quando acaba o feriado. – Segunda era feriado nacional, dia do trabalho.
As meninas e eu não estávamos na ativa. Durante esses dias só fazíamos plantão na delegacia e acompanhava os passos dos meliantes do nosso caso de longe. Esse final de semana não seria o nosso plantão e segunda seria feriado. Não teria o por que negar passar um final de semana com amigos em uma casa de paria.
Nada nos impediria. A não ser minha relação com Alfonso que deveria acabar e não ficar juntinhos em uma casa de praia.
Mas talvez possa ser nossa despedida. Fechar nossa amizade com benefícios da melhor forma possível.
Por isso disse a ele que toparia ir junto.
– Só preciso ver com as meninas. – Sorrio, confirmando nossa presença sem nem saber a opinião delas.
Alfonso parecia feliz com meu aceite. E danou a falar.
– Nós levaremos os cães, pra eles não ficarem muito tempo sozinhos. Se a Dul aceitar podemos ir no carro dela que é maior e cabemos todos. Acho que dá até pro namorado da Mai ir, se ele quiser.
Sorri.
– Ele não é namorado dela Poncho.
– Ele é que nem a gente? – Disse acanhado.
– Sim. – Sorri. – Só que com muito mais tempo nas costas.
– Nossa. – Disse pensativo. Olhando o nada.
– O que? – Perguntei. Ele estava pensando de mais.
– O que o que?
– Dá pra ver daqui as engrenagens trabalhando na sua cabeça.. – Ele sorri e nega com a cabeça.
– Sei lá, achei tempo de mais para ficar nessa.
– A Mai é que nem eu. Não curte muito relacionamentos.
– Ok. – Ele diz, mas não pareceu satisfeito com minha resposta. – Quer ir lá em casa matar a saudades? – Perguntou travesso e eu gargalhei com a ousadia.
A dois dias eu não sentia essa sensação boa de sorrir com prazer.
– Quem te viu quem te vê, todo assanhadinho assim nem parece aquele padre do qual conheci.
– Hahaha muito engraçada. – Ele diz e se joga em cima de mim que no susto soltei um gritinho vergonhoso.
– Alfonso você está suado!!! Sai!!! – Digo tentando tirá-lo de cima de mim, mas como eu estava rindo no processo não tive forças suficiente para tirá-lo.
– Você gosta que eu sei… – Minhas risadas só aumentaram com ele esfregando o cabelo e o rosto molhados pelo meu pescoço e bochecha.
– Nem morta!!
– Vou lembrar disso quando tivermos em uma cama. – Diz e morde meu ombro e eu dou um tapa no braço dele que estalou com gosto. – Aí sua bruta!! – Levantou a cabeça com os olhos arregalados.
– Você vai ver a brutalidade que vou fazer em suas costas mais tarde!
Digo e ele me sorri travesso e logo estamos nos beijando mais uma vez.
***
Poncho
– Porque eu tenho que ir na mala com os cachorros? – Perguntou Chris, quando ajeitávamos as malas atrás do banco onde ele ficaria.
– Para de reclamar Chris. O carro é de seis lugares e não é nosso…
– Então porque você não vai aqui e eu vou dirigindo?
– Meu deus parece Criança. – Reclamo. – Eu vou dirigindo por que sei o caminho, as meninas merecem conforto e o Levy é convidado…
Levy riu. Ele estava medindo a temperatura dos pneus depois de vistoriar o básico do carro para fazer uma viagem.
Das meninas só faltava a Annie descer. Enquanto Christian enchia minha paciência eu só pensava no porque dela demorar tanto.
– Isso é injusto! Eu nem gosto de cachorro eu tenho alergias…
– Deixa de ser mentiroso. Você adora cachorros e gatos, e não tem alergia coisa nenhuma. – Digo fechando a porta traseira. – Agora entra e vê se fica quieto, vou ver o porque a Annie está demorando.
Digo a ele que entra emburrado junto a Mai e Dulce que tiram sarro dele.
– Tudo Pronto aqui Poncho. – Disse Levy.
– Ok. Só vou chamar a Annie e partimos. – Ele assente, fecha o capô e entra no carro. Enquanto eu espero o elevador chegar para me levar até minha musa. Não demora muito e em minutos entro no apartamento dela.
– Annie? Já estamos prontos! – Digo na sala e vejo Bartô correr pra lá e pra cá pela casa com sua coleira na boca.
– Já vou… – Grita do quarto. – Só estou terminando de colocar o tênis.
– Ok. – Respondo de volta e espero. Afago a cabeça de Bartô que corre e esbarra em uma mesinha de canto e quase derruba um vaso que ali se encontra. Consegui segurar objeto a tempo e logo algo chamou minha atenção.
Como era o nome daquilo mesmo?
Ah! Sim, algemas.
A pego e vejo que estavam abertas, sorrio. Pois poderia usar aquilo durante as noites. Se ela me prometeu brutalidade na cama, nada como deixá-la de castigo com as mãos pressas enquanto a torturo.
Sorrio e escuto seus passos e logo guardo o objeto no bolso do meu casaco.
– Desculpa a demora, mas Bartolomeu não colabora quando sabe que vai sair. – Sorri e vem ao meu encontro.
Ela está um espetáculo. Usa uma regata preta, com um short jeans branco desfiado nas pontas com um tênis da mesma cor.
Maravilhosa.
– Está linda. – Digo roubando-lhe um selinho enquanto pega sua bolsa e casaco.
– Sério? – Sorri em descrença
– Seríssimo. – A beijo novamente. – Vamos?
– Vamos. Bartolomeu?? Vem aqui agora, menino mal!! – Ela grita e o cão vem correndo pulando em cima dela. – Fica quieto cachorro. – Diz tentando prender a guia, mas ele não colaborava, pulando, girando e latindo.
Sorri e fui ajudá-la e logo descemos e fomos em direção ao carro com nossos amigos.
***
Apos quase duas horas de viagem chegamos a casa de praia da minha vó. A casa estava toda escura.
– Caramba, ela é enorme. – Disse Dulce no banco traseiro.
– Sua vô tem caseiro?
– Ela tinha. Mas o cara usufrui-a do espaço pra fazer festas particulares ou alugadas. – Respondi ao Levy. – Daí ela não sentiu mais segurança em querer outro.
– Ela paga um casal para vir uma vez por mês para manutenção da casa. – Completou Chris. – Podemos sair desse carro? Já estou cheirando a cachorro.
Todos riram da reclamação dele.
– Meu cachorro não fede, não. Né filho? – Bartolomeu latiu para sua dona.
– Vamos! – Destranquei o carro e começamos a sair.
Enquanto eles tiravam as coisas do carro eu fui em direção a casa. Abri o portão e acendi as luzes do quintal, caminhei até a porta principal e a abri com minhas chaves.
– Você não deveria entrar aí sozinho. – Annie me assustou, mas logo parou ao meu lado com Bartô na coleira. – Vai que encontre um meliante aí. – Sorrio para ela.
– Ainda bem que estou cercado de policiais. – Ela ri e solta Bartô que corre para dentro da casa. – Que isso ele virou cão policial agora? – Pergunto vendo-o entrar e cheirar tudo e correr pelos cantos da casa. Acendo a luz
– Claro que não ele só é curioso e escandaloso. – Respondia enquanto adentrava na sala comigo. – caso ele ache algo vai latir como louco. – Diz e observa o ambiente. – Nossa aqui é muito bonito. Nem parece que está muito tempo sem uso.
– Poncho, as roupas de cama. – Chris entrou me estendendo a mala que separamos com os lençóis e fronhas para passarmos as primeiras noites enquanto lavamos as demais.
– Vou distribuir pelos quartos. – Digo a ele que assente e volta até o carro. – Me ajuda?
– Claro, vamos lá.
Subo com a mala e com Annie logo atrás. A casa tinha três quartos com banheiro cada um, e um banheiro no corredor. Entramos no quarto principal. Os outros eram do mesmo tamanho, o que o diferenciava dos demais era a vista. Daqui podíamos ver a imensidão do mar e a areá de lazer da casa: piscina e churrasqueira.
– Que vista! – Ela exclama admirada.
– A luz do dia fica melhor ainda. – Digo abrindo a mala. – Quer tomar um banho enquanto arrumo aqui?
– Depois. Eu ajudo primeiro e depois eu tomo. – Assinto.
Ela pega um kit de roupa de cama e vai até outro quarto e eu pego outro. E assim começamos a arrumar os quartos.
Depois que os quartos estavam arrumados e todos instalados: Dulce dormiria com Chris para deixar os casais mais a vontade.
Claro que eles provocaram, falaram que iriam trazer um parceiro(a) para eles dividirem o quarto também com os benefícios que nós teríamos. Eu não duvidei. Até porque Christian era louco.
Pedimos uma pizza para matar a fome e podermos dormir, que o dia seguinte seria intenso.
Tipo, não me levem a mal, mas eu não estava com um pingo de sono e eu esperava que a Annie também não tivesse e que poderíamos matar as saudades que eu estava dela.
Porém me frustrei, quando sai do banheiro após um banho e vê-la capotada na cama. Ela realmente deveria estar cansada.
Coloquei um calção e me deitei ao seu lado. Beijei sua bochecha e ombro e ela nem se mexeu. Então acabei por deixá-la descansar.
***
Annie
Acordei as dez da manhã. Poncho não estava no quarto. Estava tão cansada da viagem que apaguei, era a primeira vez em dias que eu havia realmente descansado durante uma noite de sono. Sai da cama e fui até minha bolsa, peguei uma bermudinha e uma regata e fui ao banheiro tomar banho. Calcei meus chinelos e desci atrás das meninas.
– Bom dia amiga. – Mai veio até mim beijando minha bochecha. Fiz o mesmo com ela e com Dulce que estava sentada na bancada tomando café.
– Bom dia meninas. – Peguei um pão de queijo e logo minhas mãos pousaram na garrafa de café. – Cade os homens dessa casa? – Perguntei enchendo meu copo do líquido preto fumegante.
– Então, Poncho e Chris acordaram cedo para fazer os ajustes na casa. Quando descemos eles estavam preparando o café. – Disse Mai.
– Poncho disse que podíamos ficar a vontade, que se precisássemos deles eles estariam lá fora, mas nós resolvemos ajudar.
– Hum… – Espero elas terminarem enquanto bebo mais café e outro pãozinho.
– Nós propomos ajudar nos serviços assim eles terminam antes do previsto e eles podem descansar também no feriado.
– Perfeito. – Digo após Dulce terminar de falar. – E quais foram as divisões das tarefas.
– Então, Poncho consertará a churrasqueira elétrica lá fora, o Chris limpa a piscina, Levy está lá no telhado limpando as calhas essas coisas e nós vamos dar um jeito aqui dentro. Mai e eu vamos arrumar a casa toda e lavar as roupas de cama e você amore mio, vai ao mercado e fazer o almoço…
– Ahhhh nãooooo – Protesto. – Eu detesto ir ao supermercado e vocês sabem disso!! Eu faço compras pelo mercado online justamente para não ir até lá. Quero trocar.
– Não tem troca. Mai e eu também não gostamos e por isso comemos na maioria das vezes na sua casa.
– Vacas!! O que levou vocês a decidirem as tarefas.
– Nosso bom senso. – Mai ri lavando a louça.
– Isso não é justo. Vamos tirar na sorte! – Digo pegando três palitinhos de dente e cortando um ao meio. – Quem tirar o menor vai ao mercado.
– Você sabe que vai perder né? – Caçoa Dulce.
– Eu não vou! – Digo convicta e seguro os palitos escondendo-os da metade pra baixo. – Prontas? – Pergunto e Mai vem até nós duas. – No três. Um, dois… – Colocamos os dedos nos palitos escolhidos. – Três!!
***
– Oi… – Poncho entra no quarto todo sujo com manchas pretas pelo braço, rosto e mãos. – Onde você vai?
– Ao mercado. – Digo emburrada, amarrando meu tênis.
Eu estava revoltada com a minha sorte ultimamente, nada estava dando certo, até mesmo fugir de um supermercado eu não conseguia escapar.
Put* que pariu.
– Não precisa ir Anjo. – Ele diz provavelmente percebendo meu mau humor pelo fato. – Eu já iria mesmo, as meninas que não deixaram. – Diz meio sem graça.
– Não precisa, eu vou, a final perdi a aposta. – Digo ficando de frente para ele, até todo sujo o homem era sexy.
– Por que está me olhando assim?
– Até sujo você fica gostoso, Poncho. – Ele ri sem graça.
– Humm… obrigado? – Rio e dou um beijo casto nos lábios dele.
– Bom, vou indo. – Digo e pego minha bolsa.
– Annie espera. – Me viro para ele já na porta. – Se você quiser eu posso ir com você? – Sorrio, a final com ele seria mais rápido fazer as benditas compras. Sem falar que ele conhecia melhor o lugar.
– Aceito. – Digo um pouco mais animada.
– Vou tomar um banho rápido. – Assinto e volto para a cama e me jogo nela.
***
– Congelados, Penny, arroz, molhos, enlatados, … – Eu conferia os produtos de acordo com a lista de compras que as meninas e eu fizemos. Já havíamos comprado quase tudo.
– Compramos tudo? – Poncho perguntou colocando 6 pacotes de biscoitos trakinas dentro do carrinho de compras.
– Sim, só falta as bebidas. – Ele abre um dos pacotes e me oferece um que aceito – Aliás, acho que vou comprar uns queijos também. O que acha?
– Perfeito. – Diz com boca cheia e eu sorrio.
Empurro o carrinho até a seção dos frios e escolhemos dois diferentes tipos de queijo. Eles podem combinar com vinhos.
– Aqui coloca esse. – Estendo duas garrafas de vinho a ele. – O Levy só bebe vinho. E esse é maravilhoso.
Ele coloca as bebidas no carrinho e eu vou pegar cervejas e uma vodca.
– Vai fazer o que com isso? -- Ele aponta para a vodka
– Caipiroska de limão e maracujá. Nunca tomou?
– Acho que não. – Ele coloca mais um biscoito na boca e eu termino de abastecer o carrinho com as bebidas ele empurra o carrinho em direção ao caixa.
– Caramba tem comida pra um batalhão aí dentro. – Comentou analisando o carrinho.
– Você vai conhecer a verdadeira Dulce Magali Maria – Brinquei e sorrimos.
Eu estava apoiada no carrinho esperando, me perguntando por que diabos o supermercado estava tão cheio em um sábado de manhã, quando a loira totalmente falsa, pois a sua sobrancelha era preta, que estava na minha frente encarou o Poncho descaradamente e abriu um sorriso imenso.
– Poncho? – Perguntou como se não acreditasse no que os seus olhos vissem. – Poncho Herrera?
Ele que estava comendo seus biscoitos distraidamente olhando aleatoriamente para a televisão posicionada acima de nós, fitou a mulher e demorou alguns segundos para reagir. Eu tinha quase certeza que ele não fazia ideia de quem ela era.
– Eu? – Ele franziu a testa tentando se lembrar dela e o sorriso dela murchou um pouco. – Espera, eu vou lembrar... Alicia? Sim! Você é a Alicia, filha da dona Geralda dos doces.
Ela sorriu em contentamento por ser reconhecida por ele.
Te entendo camarada, te entendo
– Como está sua mãe? – Ele perguntou simpático. E a cumprimentando com um abraço.
– Ela faleceu no inicio do ano passado.
– Nossa sinto muito.
– Tudo bem. Já passou… E aí já formou sua tão sonhada família? – Ela olhou para mim e estendeu sua mão. – Prazer Alicia Cunha.
Pelo sorriso que ela me lançava me fez crer que ela pensava que Alfonso e eu éramos um casal. Até mesmo uma família como ela comentou.
- Anahí Portilla, amiga dele. -- Digo dando um tapa no braço dele que revira os olhos.
– Ah, desculpe. Pensei que estavam juntos… – Continuou com o sorriso no rosto e voltou-se para Alfonso de novo. – Você ainda tá procurando a mulher certa?
– Dei um tempo. – Ele falou baixo e me olhou de rabo de olho.
– Não desanime, uma hora você a encontra. De repente ela já apareceu e você nem se tocou. -- Sorriu derretida
Aquilo era uma indireta para ela mesma?
Se não foi me pareceu muito.
Alfonso sorriu sem graça. Ele estava desconfortável ali.
– Vocês se conhecem a muito tempo? – Perguntei.
– Desde dos nossos 14 anos. -- Arregalo os olhos. – Ele todo mocinho, não gostava de sair com garotas que não tinha envolvimento, só queria saber de encontrar uma namorada e se guardar para ela.
– Alicia!!
– Ahh que fofo… – Brinquei ao mesmo tempo que ele chama a atenção da “amiga de adolescência”.
A fila andou e a vez dela tinha chegado, ela só tinha uma cesta com poucas coisas dentro.
– Opa, chegou minha vez. – Ela foi até ele e o abraçou novamente. – Foi um prazer revelo Poncho aparece lá em casa. Estou morando no mesmo lugar. – Ela mordeu os lábios segurando um sorriso e piscou para ele e voltou-se para mim. – Foi um prazer Anahí. – Ela apertou minha mão e voltou ao caixa.
Por que ela não me convidou para a casa dela também???
– Essa aí, não perde o tempo. Te convidando pra casa dela na cara dura. – Ele sorriu travesso.
– Talvez eu passe na casa dela mais tarde. – Ele me ajudava a tirar as compras do carrinho.
Aquilo foi uma provocação?
Sim, foi!
– Pode ir, Poncho, eu que não vou te impedir. – Digo empacotando as mercadorias que a moça do caixa acabava de registrar.
– Você sabe que eu não vou. – Seus olhos esverdeados me encaravam, mas um sorrisinho de lado enfeitava o seu rosto.
A mulher do caixa fazia sua função e ao mesmo tempo nos olhava prestando a atenção em nossa conversa.
– É sério, eu não me importo, se você quiser ir pode ir, não vou te prender por causa dessa coisa... – Apontei para mim e ele várias vezes. E olhei para a mulher fofoqueira. – que temos. – Finalizei.
– Você é uma ótima amiga, sabia? – Riu enquanto eu paguei as coisas e me ajudou a carregar as sacolas até o carro, que estava estacionado bem ali na frente. - Eu realmente não quero, eu não sou assim.
– Pelo jeito a sua mão tá fazendo um ótimo trabalho. – Brinquei a final faz dias que não transam0s. Ele colocou as mãos na cintura, tentando parecer irritado, mas acabou rindo. – Aquela coisa gostosa no silêncio da noite. – Pisquei pra ele, que abriu o porta-malas para colocar as sacolas.
– Tenho um relacionamento saudável com a minha mão. – Revelou e eu gargalhei.
– Com certeza, carrega umas revistas pro banheiro também?
– Caraca Annie, eu acho melhor você fechar a boca senão eu te jogo dentro desse porta-malas. – Ele ameaçou depois que terminamos de colocar tudo ali dentro.
– Ah, é mesmo? – Ri ainda mais da cara de ultraje mal feita que ele fez. – Aposto que toca uma vendo um pornô depois que chega do trabalho, isso é bem saudável.
Continuei provocando, Poncho não tirou o sorrisinho de lado do rosto, se aproximou de mim, colocou uma mão na minha cintura e outra nas minhas costas. Tentei empurrá-lo ainda rindo, mas ele foi mais rápido, a mão que estava na cintura desceu até as minhas pernas me erguendo do chão.
– Te falei que te colocaria dentro do porta-malas.
– Alfonso, não! – Eu não sabia se gritava ou ria, mas já estava vendo a hora do guarda que tinha ali perto nos expulsar.
Dei um tapão nas costas dele quando o mesmo fez menção de me colocar realmente dentro do porta-malas, o barulho ecoou pelo lugar e um silêncio se fez presente, eu não sabia se tinha o machucado ou algo do tipo, mas logo ele me colocou no chão. Uma de suas mãos foi direto para a lombar, e o seu sorriso tinha se tornado uma careta de dor.
– Ai! – Exclamou se entortando um pouco. – Caramba Anahí..
– Ai meu Deus, eu não sabia que tinha sido tão forte. – Coloquei uma mão em seu ombro o virando para que eu pudesse dar uma olhada em suas costas. – Deixa eu dar uma olhada nisso.
Levantei a sua camisa preocupada em encontrar a marca dos meus dedos em sua pele, mas tudo o que eu encontrei foi a cor natural da sua pele e uma risada ressoou, zombeteira.
– Seu filho da mãe! – Dei outro tapa mais forte em sua lombar, se aquela não tinha doido, essa iria doer.
– Ai, Nossa Senhora Annie. – Ele fez outra careta de dor, e essa sim me deixou satisfeita com o estrago.
– Desgraçado, não brinca com isso. Fiquei realmente preocupada. – Falei, xingando mentalmente ele de todos os nomes pela brincadeira sem graça que ele tinha feito.
– Você fica um amor quando preocupada, anjo. – Apertou a minha bochecha, e eu semicerrei os olhos, irritada.
– Vamos embora daqui logo. – Falei me dirigindo até a porta do carona e entrando no veículo quando as portas foram destravadas.
Poncho ligou o rádio e logo partimos. Ao chegarmos em casa descarregamos todas as sacolas do carro. Pedi para ele começar a guardar as coisas para mim enquanto eu fosse ao banheiro.
Voltei para cozinha e me deparei com a Dul analisando os vinhos que eu tinha escolhido.
– A vaca leiteira sabe escolher vinho, né?!
– Ei. – Poncho chamou. – Não a xingue.
Ele estava em pé apoiado no batente da porta, fui até ele e coloquei uma mão em sua cintura.
– Obrigada, grandão. – Agradeci irônica pela defesa que ele fez.
Senti sua mão acariciando a minha bochecha até descer para o meu queixo e o levantou para si, como ele era mais alto que eu, ele precisou abaixar um pouco a cabeça para que seus lábios encontrassem os meus. E dessa vez eu tava preparada para o seu beijo, fui até ele com essa intenção, ele nem precisava de palavras para entender que eu o queria. Foi um beijo calmo, sem urgência. Seus dedos agora estavam na minha nuca, me puxando para mais perto, quando ele então aprofundou o ato. Nossas línguas pareciam estar em uma luta sem fim, quando o ar pareceu desaparecer dos meus pulmões e eu tive que partir o beijo. Sim, se tinha uma coisa que Alfonso Herrera sabia fazer, com certeza era beijar.
– Mas sério obrigada pela ajuda. – Pisquei para ele, que sorriu de volta e virei para Dulce que tampava os olhos com a mão.
– Já acabaram com a agarração? – Perguntou e eu ri da cara dela. – Façam isso no quarto da próxima vez. Diferente de vocês eu não tenho um amigo para me satisfazer.
– Para de ser exagerada, Dul.
Dei um abraço nela e a puxei para me ajudar a guardar o restante das compras.
Poncho logo sumiu das nossas vistas.
***
Quando sai do banho enrolada na toalha, o quarto clareou e eu pulei de susto quando o trovão soou no céu.
– Nossa. Será que vai chover?
– Esquentou bastante durante o dia. Pode ser que chova. Típicas chuvas em dias quentes. – Um outro relâmpago no céu clareou o quarto e consegui ver a imagem do Poncho deitado na cama com os braços atrás da cabeça.
Acendi o abajur da cabeceira e fui até minha mala, pegando e vestindo uma calcinha sem tirar a toalha, quando fui fechá-la vi o pequeno frasco de óleo corporal que eu havia trazido.
– Hum… – Peguei ele me lembrando do cheiro bom que é.
– O que está gostoso aí?
– Um óleo que eu trouxe. É uma delícia. – Abri o frasco e caminhei até a cama me sentando na beira dela.
– Delícia é você, Anjo.
– Isso eu não sei. Mas esse óleo eu sei que é. – Despejei um pouco na minha mão e espalhei uma na outra e então me curvei para passar em uma das pernas.
– Já que está passando, então você vai ficar duplamente deliciosa. – Não consegui conter a risada alta. — Por que está rindo?
– Hoje você está muito fora da casinha. – Senti o colchão mexer e eu peguei o frasco para derramar mais um pouco na minha mão.
Curvei para passar na outra perna enquanto ouvia os passos do Poncho chegando ao meu lado.
Ele se agachou e então deslizou sua mão até encontrar a minha que deslizava na minha perna, esparramando o óleo.
– Eu tive uma ideia muito boa.
– Jura?
– Sim. Me dá o frasco? – Peguei o frasco e coloquei na sua mão.
– Me diz a sua ideia muito boa. – Eu não sabia o que ele aprontaria. Mas eu não precisava de imaginação nenhuma para ter o corpo aquecido. Sua voz grossa me dizia exatamente que em algum momento da noite eu tremeria dos pés a cabeça. E só por isso eu já estava ansiosa e completamente molhada. E não era porque sai do banho agora pouco.
– Para que dizer se posso fazer agora mesmo? – Ele inclinou seu corpo sobre o meu fazendo-me inclinar para deitar no colchão. Me apoiei sobre os braços.
Minhas pernas do joelho para baixo estava para fora da cama, e apenas um joelho dele estava apoiado do lado da minha coxa e a sua outra perna esticada fora da cama.
– Você confia em mim, Annie? – Ele desceu o corpo até o meu e se apoiou com as duas mãos uma em cada lado do meu corpo, ficando próximo.
– Sim.
– Sobe. – Disse se referindo a subir o corpo todo para a cama e assim eu fiz. Repousando a cabeça nos travesseiros.
Meu corpo incendiava mais a cada respiração quente e funda que eu sentia dele por estar tão perto.
Era como se ele fosse o oxigênio que mantinha o fogo cada vez maior em mim.
Eu esperava pelos toques dele mas ele apenas se manteve parado.
Eu já ia dizer alguma coisa quando ele soltou a toalha na frente e abriu completamente, apreciando o meu corpo, agora, coberto com apenas uma calcinha.
Poncho deixou um beijo casto no canto da minha boca e desceu mais alguns deles pelo meu pescoço, me fazendo sentir a pulsação de desejo no meio das pernas.
Sua boca foi ao meu seio e o sugou, me levando ao delírio, ao mesmo tempo em que levava meus braços para cima da minha cabeça. Segurei nas barras de madeira da cabeceira da cama e foi muito rápido.
Em um minuto eu estava revirando os olhos pela sucção em meu seio e no outro eu senti algo gelado prendendo meus pulsos na cama.
Arregalei meus olhos!
– Alfonso, tira esse troço de mim!! – Eu estava apavorada com a ideia de ficar algemada.
– Você disse que confiaria em mim. – Com os cotovelos enterrados na cama, um de cada lado na altura dos meus seios, o corpo dele paira sobre o meu. Meus pulmões contraem e uma pequena revolução interna agita meu sangue.
– Mas você não disse nada sobre algemas. Tira, agora! – Exigi.
– Não.
Os castanhos esverdeados cravam nos meus e uma batalha de vontades começa.
Debato-me, esperneio, completamente ofegante, sinto o calor dos nossos corpos misturarem perigosamente. Sou coberta por uma mistura de excitação e raiva. Puxo os braços... O aperto de aço em meus pulsos me impedem de continuar a puxar. O corpo dele desce me pressionando e mostrando todo seu poderio pélvico.
– Tá me esmagando seu animal! – Protesto, porém exc1tada.
– Dá para parar de resistir e me deixar mostrar como pode ser bom?
– Não.
Nego quase chorando de excitaçã0 com textura macia de sua pele, da rigidez dos músculos, da ameaça contida na respiração pesada, da provocação er0tica da trilha de pelos do seu baixo ventre na minha pele e do ataque eminente do grandão... pronto, engatilhado e pelo peso, carregado de munição completa.
Meus batimentos cardíacos entram num ritmo de f0da-me já. Suspiro, completamente indecisa entre reagir ou pedir que me ataque.
– Ponchoo… – Choramingo. Ele sorri e morde minha orelha sussurrando logo em seguida.
– Deixa eu te f0der gostoso, assim…
– Filho da… – Eu sorria entre as palavras e ele soube que eu deixaria quando me pediu daquele jeito.
Sem deixar eu terminar meu xingamento. A boca barbada reivindica a minha com tanta força que gemo... entreabro os lábios e a língua quente e voraz passa por eles buscando contato. Querendo entrar nele e não sair nunca mais, do jeito que posso eu contra-ataco em um beijo profundo e faminto, sem saber se quero puni-lo ou devorá-lo. Ele puxa os meus cabelos. Isso! Ondas de excitação pulsam por mim enquanto disputamos quem domina quem... O beijo é ardente, sexual e explosivo... chupo... sou chupada, mordo... sou mordida... até ele desgrudar nossas bocas e descansar a bochecha contra a minha, tentando recupera o fôlego.
– Delícia – Ofega.
– Gostoso – Devolvo em uma respiração entrecortada.
Ele levanta e puxa a toalha debaixo de mim vai em direção a sua mala, joga-a em algum lugar, se agacha e da mala retira um lenço.
Put*a que me pariu
Meu coração dispara em expectativa quando ele levanta e começa a vir pra mim...
Há alguma coisa especial em um homem descalço, descabelado, com cara de insano, calças de moletom caindo sugestivamente pelos quadris e de peito nu.
Ele está sem cueca... observo o grandão destacar-se sob o tecido cinza. Isso é um banquete de carne masculina.
Faminta... mordo os lábios.
Meu corpo ondula quando ele apoia um joelho na cama e inclina em minha direção. Dou-me conta do quando sou pequena em relação a ele e isso só me excita mais... nunca tive fantasias de um sexo de dominação possessiva, mas a figura magnífica dele atiça meus pensamentos...
A mão grande sobrevoa as curvas do meu corpo sem me tocar... o prenúncio de uma promessa pairando sobre meu corpo.
– Você é maravilhosa, Annie. – Os dedos longos descem e tocam os meus cabelos. – Inteiramente… linda
Quero dizer que ele também é maravilhoso, gostoso e todo lindo, mas a intensidade do momento é tanta, que apenas fico quieta e aceito os elogios... eu me sinto uma deusa com o jeito que fala e me olha.
Tenho um sobressalto quando a mão áspera, finalmente, pousa e desliza pelo meu pescoço deixando uma trilha de arrepios. Suspiro... ele leva o lenço aos meus olhos e os venda.
– Não faz isso… – Murmuro em protesto.
– Vai ser bom amor… você vai ver…
Sinto um beijo ser depositado delicadamente no meu seio dolorido e meus mamilos reagem... essa barba tem seu poder.
Meu corpo começa a ficar inquieto.
– Shhhh, quieta.. – Segura os cabelos da minha nuca quase rude... – Você é minha. — A outra mão agarra a borda da minha calcinha e começa a puxá-la.
Deus do céu.
– Quero te dar um prazer sem igual, Anjo... – Ele vai sussurrando, rouco e cadenciado. – Não sei o que te fez se afastar nesses últimos dias… – Retraio-me quando um dedo, decidido e firme, desliza por meus lábios íntimos expostos…. – Mas mostrarei o que perderá se fizer de novo.
Gemo impaciente, sem conseguir conter um rebolado... os toques lentos e safados me deixam ainda mais úmida, escorregadia e sedenta.
Enfia esse dedo, logo!
Remexo os quadris pedindo mais... Ele provoca a minha entrada, mas não penetra.
Droga! Será que vou ter que implorar?
Dane-se que estou em desvantagem... presa, nua e ele não. Essa vulnerabilidade só me excita mais... nunca me senti assim, tão a fim. Com certeza é culpa dele, todos os meus sentidos estão direcionados para o corpo masculino escultural.
Senti-o beijando cada um dos meus mamilos. O gostoso arrepio me dominou, sentindo sua boca quente e gostosa satisfazer a excitação que se acumulava nos seios, sugando-os gostosamente.
Sua boca descia vagarosamente. Quando seus lábios beijaram minha fenda escaldante, ganhei uma descarga elétrica. Ele quase me fez ter um orgasm0 dos bons com dois beijos profundos na minha vag1na, usando-a como uma boca que pudesse correspondê-lo ao clamor de sua boca.
Um milhão de sensações me percorrem...
Sou sugada e devorada gostoso... Suspiro e entrego-me sem medo, e sem pudor. Esfrego-me na boca talentosa, pouco me lixando se pareço uma louca pervertida... Ondulo os quadris, só para instigá-lo... Quero mais, quero tudo... a língua entra e eu grito. Ela sai e eu gemo... entra e sai... entra e sai... chupa, assopra, beija... pequenos redemoinhos começam em torno do meu clitóris...
Seguro nas algemas ensandecida... Sacanagem... eu queria puxar os cabelos dele, arranhá-lo sem pena. As mãos ásperas delineiam o meu corpo até segurar firme os meus seios.
Entro em combustão... meus mamil0s são puxados e retorcidos pelos dedos impiedosos... Flutuo entre a dor e o prazer. Atacada de todas as formas... mãos e boca. Caramba! Berro clamando por todos os santos. Ele ri, provavelmente, adorando o meu calvário.
Desgraçado!
Não tenho condições de xingá-lo. Rebolo na boca abençoada.
– Me solta… Por favor.. – Choramingo.
Quanto mais ele acaricia, apalpa e belisca os meus peitos, mais emito um fluxo delirante de sussurros e gemidos... Sem a ajuda de suas mãos, sustentando as laterais do meu corpo, minhas coxas tremem... Uma pulsação involuntária começa no interno da minha b0ceta. Tenho certeza de que ele pode senti-la e estou muito perto de explodir em um orgasmo... que.... Deus! ...vem forte quando dentes prendem com cuidado o meu clitóris e puxam.
– Ponchooo
Perco o ar e a mim mesma... Meu útero contrai, meu núcleo comprime e uma onda de calor e tremores incontroláveis espalha-se. Não ouço sinos tocando ou anjos cantando. É mais, muito mais. É uma banda de heavy metal inteira, seguida de uma colisão frontal com um touro. Uma energia nova, safada e poderosa que me leva ao limite do prazer.
Sem fôlego, meu corpo fica imóvel.
– Respira, Annie.
Sigo o seu comando e inalo seu cheiro devastador.
Que loucura foi essa?
– Espetáculo – Murmuro o único elogio que me vem à cabeça, com a respiração entrecortada. Nunca uma chupada tinha me arrebatado tanto. Ele retira a venda e o vejo com os lábios brilhantes, vermelhos e risonhos. – Puta que pariu Alfonso, me solta… eu preciso te tocar.
O sorriso no rosto aos pouco se apaga. A expressão de foded0r imbatível vai sendo substituída por uma expressão de espanto, confusão… medo?
– Alfonso? Me solta.
– Hum… é.. – Ele se levanta. Leva a mão aos cabelos e eu soube que ele havia feito merd@
– As chaves… cadê as chaves Alfonso?
Os olhos dele encheram d’água.
– EU VOU MATAR VOCÊ!!
Ele tremeu. Não sei se foi pelo meu grito ou pelo medo
Autor(a): lenaissa
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Ola meus amoresss bom dia!! Passando aqui para dar uma satisfaçao pelo meu sumiço da plataforma.... Bom como alguns ja me conhecem da outra fic, minha profissao é osso duro (professora) tanto no serviço qto nos horarios disponiveis. Eu estou agora finalizando meu curso de especializaçao e para isso preciso entregar meu artigo de co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor