Fanfics Brasil - Capítulo 49 – É por que eu amo você Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 49 – É por que eu amo você

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Ela não estava falando comigo. Já fazia duas horas depois que a soltaram e nem me olhando está.


Tudo bem que eu fui um idiota de pegar uma algema de verdade e esquecer das chaves. Mas poxa foi na boa intenção. Se não fosse o Levy que trouxe seu equipamento de trabalho eu não sei como tiraríamos ela da li.


Acho que ela está mais brava por que as amigas gargalharam da situação.


Depois de me xingar de tudo quanto foi nome, eu ainda tentei vesti-la para chamar ajuda, consegui mais ela me chutava a todo instante. Assim que Dul pisou no quarto e a viu, ela riu tanto que seu rosto ficou na cor do seu cabelo. Mai também, porém ela conseguiu tirá-la de la com as chaves do Levy.


Agora, vocês já viram um documentário do Animal Planet, onde mostra a vida dos animais em seu dia a dia? E a vida dos leões? Já viram como eles atacam suas presas para se alimentar? Então naquele momento, quando a soltaram, Annie parecia uma leoa. Ela pulou pela cama e me alcançou recolhido na parede, foram tantos tapas nos meus braços e peito que fiquei todo vermelho.


Dul ainda disse que eu tive sorte dela não me bater como bate nos caras de seu dia a dia.


E desse momento até agora nada dela falar comigo.


Queria pedir desculpas mas eu estava temendo pela minha vida.


Já se passavam da meia-noite e nada dela pela casa. Já estava me convencendo de que ela poderia ter ido embora quando passei em frente a piscina e a vi sentada na areia da praia enquanto as meninas voltavam de lá.


– Ela ainda está brava comigo? – Perguntei a elas assim que chegaram até mim. Dul sorriu zombateira ao me ver.


– Acredito que não mais. – Diz Mai sorrindo meiga.


– Eu deveria ter gravado a cena. – Comenta Dulce e reviro os olhos. – Nunca vi algo tão hilário na minha vida.


– Você não vai esquecer né? – Pergunto.


– Não mesmo! – Responde e sai andando para dentro de casa.


– Liga pra ela não Poncho. Dulce é sem filtro. – Ela sorri e se vira ficando de frente olhando para a amiga assim como eu. – Hoje será um dia complicado pra ela.


– Porque? – Pergunto a ela confuso. Será que eu pisei muito feio na bola?


– Hoje completa 17 anos da morte dos pais dela. – Rapidamente olho para frente vendo-a ainda sentada olhando para o mar a sua frente. – Eu gosto de você Poncho. – Volto o olhar para Mai que olhava para Annie. – E acho que você pode fazê-la feliz. Principalmente hoje. – Ela me sorri e assinto. Me sentindo confiante com uma possível aliada em conquistar o coração de Anahí Portilla.


Mai nem me deixou responder e já foi entrando para dentro de casa também.


Respirei fundo e dei meus primeiros passos em direção a ela.


Annie estava olhando para o mar, agarrada em suas pernas.


O vento estava forte, os movimentos dos fios achocolatados à luz da lua, recocheteavam o ar. A cena seria linda se eu não soubesse que ela pode estar mal e chateada comigo.


Baguncei o cabelo como se esse ato fosse me ajudar em alguma coisa.


Pensei em coisas bonitas que eu poderia dizer a ela sobre seus pais, mas eu sabia que palavras bonitas nesses momentos não iram ajudar em nada.


Quando cheguei, me sentei ao seu lado. Ela nem me olhou.


Eu não queria ser invasivo, mas talvez falar sobre a ajudasse. Mas talvez ela quisesse apenas espairecer.


– Ainda não lhe perdoei – Disse e finalmente se virou para mim, pude ver os olhos inchados e vermelhos.


Suspirei aliviado por ela ter tomado a iniciativa.


Ela ficava linda até com a cara inchada de choro. Mas era horrível ver ela naquela situação e saber que mesmo que eu a conforte, nada vai melhorar.


– Eu sei. Vacilei feio. – Ela me olhou e sorriu, um sorriso fraco, mas que impactou meu coração. Sem pensar muito nas consequências me levantei e me sentei novamente só que às suas costas e a abracei. Ela recostou a cabeça no meu ombro e eu aproveitei para apoiar o queixo no dela. – Não quer ir dormir? Ou quer conversar? – A trouxe mais para mim. – Se quiser, podemos ir dar uma volta.


Ficamos assim por um tempo, ambos perdidos em seus pensamentos enquanto as ondas eram as únicas responsáveis pelos sons da noite.


– Poucas coisas me abalam e uma delas é essa data.


– Seus pais? – Ela assente com menear fraco de cabeça. – Quer me contar?


Ela balançou a cabeça em meu peito como se não quisesse ceder e me deixar entrar em sua vida, levou uma das mãos ao rosto limpando uma das lágrimas da li.


– É sempre bom colocar para fora aquilo que nos angustia, Annie. Apesar da nossa relação eu sou realmente seu amigo. Sempre que precisar estarei aqui, nem que seja só para lhe escutar anjo. – Ela soluçou e eu a abracei mais um pouco, fazendo um carinho em sua cabeça logo depois.


Ficamos assim até ela se acalmar do choro angustiante. Meu coração estava pequenininho por ver ela daquele jeito.


– Eu tinha treze anos quando eles faleceram… – Iniciou e meu peito se aqueceu com a confiança, eu já pensava que ela não me falaria. Continuei com o carinho enquanto ela falava. – Ele era policial. Dos bons sabe? Nunca pisou fora da linha. Fazia de tudo para nos ver bem e nos proteger. – Ela pausou novamente com novas lágrimas. Beijei seus cabelos. Meus olhos já começavam a marejar. – Num domingo… fomos a um parque, que eu queria muito, brigava com eles por não quererem me levar, mas… naquele domingo eles me levaram.


O choro dela vinha doído.


– Eu não queria ir embora, mas eles brigaram comigo, pois estava muito tarde e eu os chamei de chato e que não queria mais ser filha deles… – Um soluço forte veio em seguida. Minhas lágrimas desceram, molhando os cabelos dela. – Eu disse isso a eles Poncho, minutos antes de… de…


– Annie? Não faça isso com você anjo…


– Eu fui mimada e egoísta com as únicas pessoas que mais me amaram nessa vida… E quando o homem apareceu foi muito rápido, em um minuto eu estava feliz, no outro chateada e no seguinte assutada com meus pais aos meus pés e um homem a minha frente olhando para mim, decidindo se fazia o serviço completo ou se me deixava ali, com medo, apavorada com meus pais sem vida ao meu lado.


Ela se livrou do meu aperto e se virou para mim. Seus olhos se encontraram aos meus. Ambos embaçados pelas lágrimas. Ela passou o dedo em meus rostos retirando dali minhas lágrimas, que eu não me importei de caírem.


– Eu só queria que eles soubessem que eu tenho orgulho deles e que aquelas palavras… eu me arrependo até hoje… – Disse após limpar meu rosto e olhar em meus olhos.


Levei minhas mãos ao seu rosto e o segurei.


– Eles nunca duvidaram disso Annie. Eles tem orgulho de você… – Ela balançou a cabeça, mas não deixei continuar negando. – Eles tem sim! Da criança que você foi, da mulher que você se tornou… Annie, você tem noção que após tudo que você passou você conseguiu conquistar o seu espaço sem precisar desviar do seu caminho? Seja essa mulher maravilhosa a cada dia, que a cada dia o orgulho deles por você só aumentará, não importa onde estejam. – Ela chora e eu seco cada lágrima com um beijo. Eu a amo e não tenho dúvidas e a partir de hoje amo mais um pouco.


– Obrigada. – Diz olhando para mim, com as mãos em minha cabeça alternando carinhos entre meu cabelo e orelha.


Ela é tão bonita. Tão, tão bonita que eu estava hipnotizado em seu rosto. Só quando ela sorriu, provavelmente pela minha cara de bobão, que meus lábios tocaram os dela.


O desejo que pulsava nas minhas veias se intensificou quando meus lábios tocaram os dela. Puxei-a mais contra mim a ávido para sentir mais o gosto viciante dela. Então senti as mãos dela se enroscarem nos cabelos da minha nuca e soltei um grunhido involuntário para depois mordiscar seu lábio inferior em resposta. Annie gemeu dentro da minha boca e eu suguei a carne macia que eu havia mordido enquanto minha mão deslizava para o seu quadril.


Perdi a noção momentaneamente de onde eu estava e a necessidade de tê-la me invadiu com uma força maior do que nas outras vezes. Eu queria me perder no corpo dela ali mesmo. Mas a minha pouca consciência me alertou de que ali é um lugar público e alguém poderia chegar a qualquer momento.


Segurei sua nuca e a beijei. Dessa vez com ainda mais vigor e sede. Annie estremeceu e seu corpo amoleceu nos meus braços. Apertei-a contra mim e deslizei meus lábios pelo seu pescoço até chegar a sua orelha. Ela soltou um gemido e eu sorri. Por mais que ela negasse, não havia fuga.


Anahí já era minha.


– Tá desculpado. – Ela brinca após limpar as últimas lágrimas do rosto.


Dou um sorriso bobo.


– Eu sabia que você não resistiria ao meu charme. – Digo dou uma sequência de selinhos – Agora, vem. – Me levanto. – Vem dormir comigo? – Estendo a mão e ela se levanta.


– Não estou com sono.


– Eu faço você dormir. Vou fazer cafuné e se precisar, até canto. – Ela ri, enquanto caminhávamos de volta para a casa. Seguro sua mão e ela não reclama.


– Aposto que você dorme primeiro.


– Não mesmo. Vou me certificar que vai dormir primeiro que eu.


– Não vai poder fazer isso se você dormir primeiro.


– Shiiiii… – Coloco o dedo no nariz dela que apenas revira os olhos.


– Poncho? – Me chama quando chegamos as escadas que separa a área da piscina da praia.


– Oi.


– Me carrega? – Ela solta minha mão e para no primeiro degrau da escada e eu retrocedo um passo para atender seu pedido.


– Só porque eu te prendi e não soube te soltar. Mas não abusa mulher! – Ela dá a língua e antes de pegar ela no colo, eu seguro os dois lados do seu rosto e a beijo com fervor. – Quem mostra a língua pede beijo.


Assim que chegamos ao quarto ela resolve tomar um banho, vou até a cama pra tirar meus papéis que eu estava estudando antes de ir procurá-la, arrumo tudo e fico com um livro de Biologia e o folheio enquanto ela toma seu banho.


Annie sai do chuveiro, de lingerie, quando percebo que ela está parada me olhando.


– O que foi? – Imóvel ela me olha e eu sorrio.


– Na.. nada. – Largo o livro e olho pra ela sério.


– Sério, que foi? – Pergunto outra vez.


– Nada. Eu só nunca tinha te visto de óculos. – Ela diz vestindo vestindo uma regata cinza. Dou um meio sorriso, e olho pra ela.


– Gostou?


– É... combina com você.


Gargalhei, me levantei da cama, e enlacei sua cintura. Juntei bem os nossos corpos, e aproximei nossas bocas.


– Vou usar com mais frequência, então.


O beijo dela é espetacular. Ela realmente me tem em suas mãos. Não sei se vou conseguir segurar por muito tempo em dizer que a amo e que a quero ao meu lado. Só espero que eu tenha chegado no coração dela, assim como ela chegou no meu, antes disso.


– Vem vamos dormir. – Digo após rompermos o beijo.


Jogo o livro no chão e retiro as colchas, arrumo os travesseiros, tudo sob o olhar dela, tiro a camisa e short e deito só de cueca. Quando a olho, ela está sorrindo.


– Pronto. Pode vir deitar. – Abro um braço e levanto a colcha.


– Eu não vou deitar aí. – Diz ainda sorridente.


– Por que? – Digo realmente confuso.


– Eu não durmo assim com um homem. – Levanto a sobrancelha, realmente surpreso.


– Mas já dormimos assim.


– Eu? Quando?


– Naquela vez no carro.


– Mas ali era pós sex0.


– Oxi, mas só podemos dormir juntinhos assim, só depois…?


– Na verdade nem assim… aquela foi uma exceção porque foi muito bom.


Gargalho e fico de joelhos na cama e vou ate ela, que me encara sorrindo.


– Então vou te mostrar como é muito melhor dormir agarradinho e acordar com um excelente sex0 matinal. – Ela gargalha enquanto a ergo do chão e caminho de joelhos com ela em meus braços.


Volto para o meu ponto de partida, coloco-a na cama e me ajeito como antes. Olho para o lado e ela ainda matem um sorriso ladino para mim.


– Vem. – Digo a puxando e ela vem sem relutar. Encosta a cabeça em meu peito. Cubro-a e me aconchego mais em seu corpo, deixando-nos unidos.


Ela solta um sorriso bobo.


– O que foi agora? – Digo em seus cabelos enquanto começo a acariciá-los num afago gostoso.


– Seu coração. Tá batendo muito rápido.


“É por que eu amo você”


As palavras ficaram presas em minha garganta. Apenas beijei sua cabeça e fechei os olhos.


Eu só preciso saber qual será a hora certa...


Só isso.


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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