Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
– MERDA, MERDA, MERDA…
– Amiga, o teclado não tem culpa pelos seus conflitos! – Dulce empurra minha cadeira, me afastando do computador no qual eu esmurrava o teclado após tentar digitar minha senha de acesso e errar por três vezes seguidas. – Viu?! “CastleFav” você usa a sua série favorita como senha.
Reviro os olhos e volto para meu lugar após murmurar um “obrigado” a ela.
– Quantos dias ainda serão necessários para o seu mau humor melhorar?
– Eu não estou de mau humor. – Digo sem paciência.
– Oh não! Imagina se estivesse?! – Eu estava pronta para dar-lhe uma resposta atravessada, quando Maite entrou pela porta esbaforida.
– Encontraram Daniel Coelho morto!
– O que??? – Me levanto e pego as chaves do carro, arma e distintivo. – Onde? – Pergunto saindo da sala com ela atrás.
– O encontraram em um rio a dez metros da empresa.
– Assassinato?
– Sim. Um tiro de 35 mm na cabeça.
Entramos no carro e dei partida.
***
– O que temos? – Perguntei ao legista no local.
A área estava isolada e com policiais ao redor buscando informações com civis ou procurando provas pelo espaço próximo ao crime.
– Homem, 45 anos, branco, assassinado com um tiro na cabeça de uma 35mm. Foi encontrado por um morador de rua que chamou a primeira patrulha que viu.
– Identificamos assim que chegamos ao local. – Disse Viegas.
– Hora da morte? – Maite questiona o legista.
– Entre nove a meia-noite de ontem, de acordo com a temperatura do corpo e da água. Só vamos saber a hora exata no laboratório.
– Detetive Portilla? – Um dos policiais me aborda. – Um homem afirmou ter visto a vítima sair do bar da esquina por volta das nove e meia.
– Leve-o ao distrito. Precisamos interrogá-lo. – Digo fitando Daniel ser colocado em um saco preto para ser deslocado ate ao laboratório da perícia na delegacia.
– Com certeza Otávio está metido nisso. – Disse Maite parando ao meu lado.
– A imprensa vai cair em cima. O que só vai dificultar nossas investigações.
– Mais um entrave nesse caso. – Viegas opinou ao se aproximar de nós duas.
Mas assim que ele chegou eu sai, afinal tinha uma testemunha a interrogar.
***
– Bom dia. Sou a Detetive Anahí Portilla. – Digo colocando a pasta em cima da mesa e me sentando a frente da testemunha. – Hum Carlos Santana, correto? – Digo após ver o nome dele na pasta. Ele assente meio nervosos. – Então Carlos me diga o que viu ontem a noite.
– Bom eu estava voltando do trabalho e resolvi passar no bar do Moon para desestressar quando o vi.
– O que viu exatamente senhor?
– Esse homem que está morto…
– Esse? – Estendo uma foto de Eduardo a ele que assente freneticamente apontando para a foto.
– Isso. Ele mesmo. Ele estava ao telefone, parecia nervoso que nem me viu e acabou esbarrando em mim. Eu me lembro dele porque na hora do esbarrão eu derrubei minha pasta de papéis que se espalharam e ele nem parou para se desculpar ou me ajudar.
– O senhor conseguiu ouvir algo da conversa que ele estava tendo no celular?
– Pouca coisa. Só ouvi ele dizendo que não tinha culpa e que estava a caminho. – Diz e eu assinto. Olho para o espelho atrás dele, sabendo que Maite, Viegas e Jorge estavam ali acompanhando o depoimento.
– Ok Senhor Carlos. Obrigado pelas informações. – Digo me levantando. – Qualquer outra informação que se lembrar não exite em nos contatar.
Ele assente e saio da sala indo até a do lado onde os outros estavam.
– Tudo indica que foi um cala boca. – Viegas se pronunciou.
– Na festa a uma semana a convivência dele com Otávio parecia estável. O que deve ter mudado de lá pra cá? – Questionou-se Maite.
– É o que vamos descobrir. – Jorge vira-se para nós – Peça que tragam o morador de rua até aqui e Viegas vá até aquele bar e descubra alguma coisa por lá.
– Sim senhor. – Disse e logo saiu da sala, no momento que meu celular tocou.
– Portilla. – Atendo. – Ok. Já estamos indo. – Desligo. – Dulce tem novas informações sobre o corpo.
– Ok. Vão.
***
– Fala ruiva. – Diz Maite assim que entramos no laboratório dela.
– Então, encontrei marcas pelo corpo dele, parece ter entrado em luta corporal com seu assassino.
– Bom então, não foi uma execução direta e nem assalto pois carteira e chaves do carro estavam com ele.
– Ele então conhecia o atirador? – Perguntou Mai, enquanto analisava as marcas no abdome e nos braços da vítima.
– Não só ele que o conhecia… – Ela disse e roubou nossa total atenção. – Nós também passamos a conhecê-lo. – Ela diz risonha e entrega a Mai uma pasta com as informações de um homem.
– Não me diga que…
– Sim. Através dos fragmentos de pele debaixo das unhas dele, fiz o DNA e o identifiquei como Lucas Martins fichado por tráfico e porte de arma ilegal.
– Eu amo trabalhar ao lado de vocês!! – Disse Maite indo em direção a porta.
– Valeu Ruiva. – Levantei os dois dedões em posição de positivo e corri com Maite para nosso departamento.
***
– O mandato está expedido. Entrem lá e tragam esse cara! – Jorge diz a equipe enquanto nos preparamos colocando nossos coletes a prova de balas.
***
Em vinte minutos chegamos ao local indicado. Todos devidamente equipados caminhamos entre as casas. Eramos um total de sete policiais. A casa parecia abandonada, mas uma luz ao fundo nos indicava que estava sendo habitada por alguém.
Um grupo de agentes foi pelos fundos outros pela frente. Assim que o primeiro grupo chegou aos fundos da casa nos preparamos para entrar.
– Prontos? – Sussurrou Maite. Assentimos. – Vai.
– É A POLÍCIA! – Gritou Viegas ao mesmo tempo que meteu o pé na porta, a arrombando.
– POLÍCIA...CORRE... CORRE. – Uns caras que estavam dentro da casa começaram a correr.
Tiros foram disparados contra nós que revidamos, acertei o joelho de dois.
– TA FUGINDO!!!! – Maite gritou e vi nosso suspeito correr para uma imensa janela e se jogar nela, quebrando-a.
– EU PEGO! – Corri em direção e me lancei pela mesma janela. Sorte que ela não era tão longe do chão.
O suspeito corria entre as casas enquanto eu e mais dois policial corria atrás.
– PARE POLÍCIA!! – O detetive gritou, o homem mesmo correndo conseguiu virar o tronco e atirar em nossa direção.
Com o susto de sermos baleados nos jogamos no chão, o que deu uma vantagem a ele. Mas uma mulher havia sido baleada por ele.
– FICA COM ELA! – Digo aum dos policiais que arranca um pedaço da camisa dela e amarra na coxa dela que perdia muito sangue. O outro e eu continuamos a ir atrás do homem.
Em situações como aquela não podíamos revidar, pois o risco de acertar civis era grande.
– DETETIVE 4501… – Informava pelo rádio enquanto eu voltava a correr. – ...EM PERSEGUIÇÃO PELO BAIRRO SULACAP INDO EM DIREÇÃO SUL. PRECISO DE REFORÇOS!
– Ok detetive! Reforços a caminho!
Eu havia o perdido de vista, mas um garotinho que brincava na rua indicou um caminho. Provavelmente o caminho que ele passou. Segui, mil vezes atenta. O caminho indicava para um prédio abandonado.
Um cachorro de um vizinho latia para aquela direção. Ele só podia ter entrado ali.
– Detetive 4501… suspeito num prédio abandonado número 442. – Sussurro no rádio. – Entrando.
– Policiais a caminho. – Informou a central.
Entrei no prédio com a arma em punho. O local parecia ser abrigo para moradores de rua, pois tinha alguns ali.
– Onde? – Questiono-os que apontam para o andares superiores. – Saiam daqui.
No momento que eu subiria avisto Maite e Viegas entrando. Aponto para cima indicando onde ele estaria. Eles assentem e vem ao meu encontro. Subimos na maior cautela. Mas somos surpreendidos com um tiro que acerta a parede mais próxima.
– Filho da put@! – O xingo com a proximidade da bala. – Eu vou dar cobertura. – Digo a eles que assentem. – Um, dois…
Disparo em direção ao suspeito que se encolhe em seu canto enquanto Maite e Viegas avançam. Dei um total de sete tiros, até chegar em um outro ponto e me esconder. Tiro o pente da arma e a recarrego com outra enquanto ele revida.
Mas a arma dele descarrega e ele corre no momento que ele alcançaria outro lance de escada eu atiro.
O tiro acerta-lhe no ombro, que o faz cair na hora. Viegas com a arma em punho vai até ele e o da voz de prisão o algemando em seguida.
– P0rra! Detesto perseguição policial – Resmungo escorada na parede completamente exausta pela corrida.
– Por isso você é a melhor! – Diz Maite e logo trocamos um aperto de mão em códigos de meninas.
– Quem mandou matar Daniel Coelho? – Viegas perguntava enquanto enfiava o cano da sua arma no ferimento do homem.
– VAI PRO INFERNO BABACA!! – Viegas enfiaria mais a arma no ferimento do outro quando o empurrei para o lado o afastando dele.
– Não seja estúpido! Você não vai conseguir arrancar nada dele aqui ainda mais com testemunhas… – Digo a ele que olha ao redor e alguns moradores de rua estavam por ali. – LEVANTA! – Puxo o infeliz pela camisa e ele geme de dor pelo tiro.
– Prendemos o suspeito, precisamos de uma ambulância no edifício 442, Sulacap. – Maite informa no rádio e logo descemos com o criminoso devidamente algemado.
***
– Ele não fala! – Digo entrando no departamento que visualizava a sala de interrogatório. – E está pedindo um advogado.
– Ele vai ser acusado pelo assassinato do deputado, temos provas que o colocam no crime além da arma a mesma usada contra Daniel. – Disse Jorge. – Talvez em uma cela com certos amigos o façam abrir o bico enquanto aguarda julgamento.
– Na batida encontramos comercialização de cocaína, tivemos prisões e apreensões. Talvez abafe o caso do deputado morto na mídia. – Disse Viegas.
– A mídia diz em execução. Não estão errados, mas temos o assassino e não a confissão e nem o porque. Isso em nada abafa o caso. – Diz Jorge com cara de poucos amigos a Viegas. Pois ficou sabendo da atitude inadequada dele na no prédio. – Enquanto isso, voltemos ao caso do Otávio. Ele voltou ao Brasil, provavelmente vai entrar em contato com você… – Dizia a mim. – para marcarem o encontro para oficializar a nova parceria.
– Estarei pronta senhor! – Digo, sabendo das noites em claro que passarei estudando o disfarce para não dar furos.
– Ok. Dispensados.
Depois que ele falou isso, eu olhei para meu relógio. Marcava quinze pras sete da noite e eu não havia percebido como tempo havia passado tão rápido. Nem almoço tivemos!
– Nossa, o dia foi cheio! – Disse Maite ao meu lado. – Vamos sair pra comer alguma coisa antes que eu caia durinha aqui.
– Vamos. – Digo rumando para nosso setor pegar nossas coisas. – Dul deve ter terminado também.
– Sim. Tem notícias dele? – Perguntou um tempo depois.
Eu não queria falar de Alfonso, pois todas as vezes que eu me permitia pensar nele eu via a decepção nos olhos dele e aquilo doía como um inferno dentro de mim.
Apenas neguei com a cabeça. O que não a impediu de continuar.
– Você deveria tentar falar com ele de novo Annie…
– Pra que Mai? – Parei e a fiz parar – Para machucá-lo mais? Dar esperança de algo que talvez não aconteça? – Digo virando-me de costas a ela, não suportando o olhar que ela me lançava. – É melhor assim.
– Melhor para quem Anahí? – Não satisfeita ela se põe a minha frente novamente. – Os dois estão sofrendo. Eu nunca te vi tão abalada assim por alguém. – Ela suspira e me faz um carinho no rosto. – Amiga, nosso trabalho é gratificante, mas não é ele que nos conforta depois de um dia como hoje. Pense nisso. Talvez você não tenha outra oportunidade.
Diz simplesmente e sai em seguida, me deixando no corredor totalmente confusa e receosa sobre o que fazer de minha vida.
***
Chego em casa por volta das sete e meia da noite. Nem fui comer com as meninas o que Maite me disse não sai da minha cabeça. Eu não queria pensar em Alfonso. Não queria pensar nele com um “algo a mais” em nossa relação. Tudo pelo medo de envolvê-lo em minha vida conturbada e perigosa.
Sou uma pessoa tão ruim assim por pensar dessa maneira?
Bartô late.
Caminho até a área e o encontro ansioso pelo meu encontro. Entro em seu espaço, o afago e brinco um pouco com meu único companheiro nesses dias sem a presença dele. Após limpar sua bagunça o alimento e volto para sala.
No meio do caminho pego uma garrafa de bebida.
Tequila.
Normalmente a bebo em forma de coquetéis junto as meninas. Mas hoje, eu precisaria dela pura.
Eu precisava esquecer.
Esquecer o medo que me consumia.
Esquecer a saudade que eu sentia.
Por que ele tinha que ser tão atraente, Deus?
Seu rosto, seu cheiro, seu corpo... me tiram o fôlego.
Feromônios do demônio!
Maldito cromossomo Y mutante que me deixou de quatro por ele!
Eu estava adorando aqueles momentos que passava com Alfonso, tanto que nossos encontros estavam cada vez mais constantes. O que nós tínhamos era algo quente e intenso, mas ele também era um cara incrível e carinhoso, que sabia muito bem dar a uma mulher o que ela precisava. Ele não era egoísta na hora do sex0 e o meu corpo se incendiava sempre ao seu mínimo toque. Ele tem virado minha cabeça e f0did0 com meus pensamentos da forma mais dolorosa e prazerosa possível.
Eu até poderia tentar ignorar isso, mas negar a veracidade desses fatos se torna difícil quando a vida te mostra o inverso daquilo que você mais teme.
E se isso é loucura? Sim, eu sei que é. Uma bela loucura de olhos esverdeados e um sorriso contagiante.
É incrível como ele consegue me domar em apenas um sorriso, me desarma com apenas um toque, ou simplesmente me diz mil coisas em seus olhares intensos e cheios de significados.
A assombrosa verdade que Poncho está sendo capaz de fazer tudo isso comigo, que ele, de um jeito sorrateiro, tem conseguido minar os muros que eu ergui contra qualquer indício de sentimento que ultrapasse os muros da minha razão, muros erguidos contra o medo da perda por alguém se envolver com uma policial como eu, que acumula inimigos pelo caminho.
Inferno! O que esse homem está fazendo comigo? Será que eu enlouqueci dessa vez? Por que ele não sai dos meus pensamentos?
Poncho pode não ter o conhecimento disso, mas ele tem se tornado o tema principal dos assuntos da minha mente ultimamente. Para se ter uma noção, eu nunca pensei em minha vida em cogitar mandar uma mensagem a um homem.
Mas fiz pior…
Eu só não cogitei, mas enviei.
Mesmo não fazendo ideia do que enviar, naquele dia eu me senti tão patética. Que o máximo que consegui escrever foi um “Me desculpa?”
Poncho visualizou há dois dias, três horas depois que enviei. Ele tinha lido o que eu escrevi. E me deixou no silêncio eterno, como um castigo, para que eu pensasse bem no que fiz.
Mas ele não sabe que é só nisso que eu penso! Que me questiono todo santo dia, durante essas duas semanas de nosso afastamento.
A metade da garrafa já estava em meu organismo. Eu não estava num nível de embriaguez alta, mas sim o suficiente para me fazer lamentar e ter coragem para seguir com meus instintos.
***
Caminhei despreocupada pelo quarto, repouso meu capacete em cima da cômoda ao lado de sua cama, nenhum sinal dele pela casa. Tiro a blusa que uso e a jogo em qualquer canto, logo em seguida a calça, ficando apenas com a lingerie e saltos que me deixariam tão alto quanto ele. Vou até a frente das portas duplas que dava acesso a sacada, e fico lá observando a movimentação de Gabriel que fuçava a grama após despertar com minha chegada. A sua sacada, dava visão da rua do condomínio. Não havia movimentos pelo adiantar das horas, já se passavam das dez da noite e eu me perguntava onde ele deveria estar naquele horário. Alguns carros iam e vinham, até que o dele apontou no portão, de frente a casa. E com isso, com certeza, ele me viu.
Inclino-me sobre a sacada para ter uma visão melhor do carro. A porta do carona se abriu e de lá saiu Christopher, que me comia com os olhos. Olhei para o lado do motorista. Nenhuma movimentação. Ele estava lá. E me olhava. Eu sentia.
E quando ele saiu… meu coração palpitou. Tantos dias sem vê-lo. Ele estava mais bonito, o cabelo um pouco mais comprido assim como sua barba.
Era insano continuar pensando que o que tínhamos era só sex0.
Não era.
Mas eu estava preparada para essa loucura?
A noite densa não camuflava sua presença intensa. A estrutura da sacada dava a eles a visão do meu corpo quase nu.
Consequências? Hoje eu não dava a mínima para elas.
Alguns segundos depois Poncho desviou o olhar e caminhou até seu amigo, que pareceu desaprovar o empurrão que recebeu.
Sorri.
Uckermam seguiu seu caminho para o outro lado da rua, para sua casa, mas sempre virando o rosto para me olhar. Mas meus olhos só observavam o corpo dele se movimentar para dentro de casa.
Me desencostei da sacada quando ouvi a porta do quarto se abrir. Virei-me e observo Poncho caminhar até onde eu estava. Ele não emitia expressão alguma, apenas o semblante fechado.
– O que faz aqui Annie? Como entrou?
– Seus métodos de segurança são arcaicos Poncho. – Digo. – Chave debaixo do carpete? – Apoiei os cotovelos na beirada da sacada e o analisei em diversão, mesmo de forma grogue.
– Você bebeu? – Assenti. Ele suspirou e passou uma das mãos em seus cabelos. – O quanto bebeu, Annie?
– O suficiente. – Digo e me afasto do concreto indo em sua direção. Ele não se mexe e seu olhar não desprega do meu. Em momento algum ele olhou para meu corpo ou me incendiou com seu olhar. Mais um ponto negativo para mim. – Não respondeu minha mensagem, vim saber o porque? – Minhas mãos deslizaram pelos seus ombros.
Mas suas as suas impediram as minhas de continuar descendo pelo seu peitoral.
– Você precisa ir…
– Me odeia tanto assim?
– Não estou te odiando Annie. Estou me odiando por gostar tanto de você…
– Não fale isso, por favor… – Digo colocando meu dedo em seus lábios e aproveito e os acaricio, meus olhos presos no movimento do dedo, mas seus olhos chamam pelos meus. – Não se odeie por esse sentir. Você é o que tem menos culpa nisso tudo, Poncho.
– Não Annie, você foi honesta comigo, desde início. – Diz e se afasta de mim. – Eu que entrei nessa achando que poderia fazer você se apaixonar por mim, fazer vê-la que poderia dá certo.
– Poncho eu sinto muito… – Um nó se forma em minha garganta. Eu o magoei. Eu precisava falar...
– Não sinta. Eu aceitei Annie. Mesmo sabendo, eu aceitei. Nós somos diferentes, e mesmo assim eu amo você… – Aquelas palavras me baqueiam novamente. Era como se eu tivesse me apegado a aquelas palavras, e por mais que eu tentasse pensar em outra coisa, elas continuavam a se repetir em minha cabeça. – E vou continuar amando, mas eu preciso me amar primeiro. Eu não podia continuar com o que tínhamos se me machucava...
– Eu quero você Poncho… – O corto-o com um fio de voz.
Eu amo você. Ele disse.
Era tudo real, mas tudo tão arriscado.
– … toda vez que eu…O que? – Seus olhos se voltaram como dardos na direção dos meus. – O que disse?
– Eu quero você Alfonso… – Repito e caminho em sua direção.
Poncho
A cada passo que ela dava meu coração dava um solavanco. Estando a poucos centímetros do meu corpo, ela sela nossos lábios juntos em um pequeno e rápido selinho.
– Quero você, como nunca quis alguém antes. – Diz com sua boa perto da minha. – Não sei o que está fazendo comigo, só sei que não consigo parar de pensar em você. Poncho eu… – Ela hesita.
Um leve sorriso começa a surgir nos seus lábios e é impossível que eu não baixe minha guarda, suspirando no processo. Seus olhos exploram os meus, em busca de alguma coisa que eu ainda não consigo identificar, mas quando aproxima a sua cabeça da minha para descansar sua testa, seguido de um suspiro e posteriormente da sua mão no meu cabelo, que volto a acreditar que ela possa, quem sabe, né... talvez, sentir algo... ou… Deus
– Sabe, você me faz sentir tão bem. – Sussurra passando o polegar de leve por minha bochecha e eu acho que agora posso ter perdido um pouco da minha capacidade de respirar.
Seus lábios vêm de encontro aos meus novamente e deposita um selinho.
– Você faz com que eu me sinta completa, Poncho. – Admite fazendo meu coração bater mais forte e me obrigando a sorrir.
Traz os seus lábios novamente para a frente dos meus, onde deposita outro selinho, sendo esse mais demorado que o anterior. Quando nossas bocas se afastam e nossos olhos se abrem, vejo um brilho diferente nos seus olhos e quando menos posso esperar uma lágrima está descendo dali.
– Eu acho... – Suspira com um sorriso aderindo uma feição mais leve e menos carregada. – Que estou me apaixonando por você.
*0*
=)
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor