Fanfics Brasil - Capítulo 54 – Não é legal ver você avaliando outros homens Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 54 – Não é legal ver você avaliando outros homens

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– VOCÊS O QUE????


 


– Dulce Maria fele baixo!!!!! – A repreendo em meio a copa, com alguns policiais ao nosso redor tomando suas preciosas xícaras de café para começar o dia. – Caso não tenha escutado, isso é segredo.


 


– Mas Annie e o seu emprego? – Perguntou Mai ao meu lado, quase sussurrando. – Se o Jorge souber…


 


– Ele não vai. Só vocês sabem…


 


– Isso é arriscado Annie… – Apontou Maite


 


– Eu sei. Mas o que posso fazer? Tudo isso é novo pra mim, não quero me afastar do trabalho e nem dele


 


– Pra quem era avessa a se apegar…


 


– Pelo amor de Deus Dulce, você está insuportável! – Pego meu café


 


– Annie? Espere. – Escuto Mai me chamar mais saio da copa.


 


– Portilla, minha sala. – Jorge passou por mim. Senti minha espinha gelar com a possibilidade de ser descoberta. O sigo até sua sala e ele fecha a porta – Sente-se. Então Otávio marcou a reunião para quarta no escritório dele na Genoa.


 


Um alívio percorreu meu peito.


 


– Ele ligou para a “sua” empresa e marcou. Nosso plano está no caminho como planejamos. Agora é gravar a reunião e pegá-lo.


 


– Estou estudando o caso sobre ele e sobre meu disfarce. Já tenho tudo em mente senhor.


 


– Perfeito! Até o dia continue, não podemos deixar passar nada.


 


– Ok.


 


– Viegas recebeu uma denúncia que pode acrescentar provas contra Lucas pelo assassinato de Daniel. Vá com ele averiguar. Pode ir. – Diz e me dispensa sem deixar margens para protestos.


 


Saio da sala dele com a esperança renovada. Só precisava resolver esse caso e eu não precisaria manter Alfonso em segredo. Se tudo desse certo na quarta mesmo já teríamos o caso resolvido e com Alberto e Otávio atrás das grades.


 


– Temos uma denúncia na rua 26. – Viegas entrou em meu caminho, fazendo-me brecar com o susto. – Nos encontramos lá.


 


– Espera. – Grito e ele para e me olha. – Vou com você. – Ele ergue a sobrancelha e sorri de canto. – Jorge que mandou. – Complemento para ele não criar teorias na cabeça dele.


 


– Ok.


 


– Só vou pegar minhas coisas. – Digo e vou até minha mesa pegar meu distintivo e arma.


***


– Por que está sem carro? – Ele me questionou depois de sairmos da delegacia.


 


– Está no conserto.


 


– Entendi. – Minutos se passaram até ela quebrar o silêncio novamente. – Annie queria me desculpar por aquele dia. Pensei que poderia estar te ajudando…


 


– Só não faça novamente Viegas.


 


Ele me olhou de relance e assentiu em seguida.


 


– Chegamos.


 


A rua era residencial, ligaram para a delegacia informando que haviam informações sobre o assassinato de Daniel. Viegas estacionou o carro do lado de uma casa branca, a rua não estava movimentada.


 


– Ali. – Fomos em direção a casa, meu distintivo estava pendurado no pescoço e o dele no cinto próximo ao coldre de sua arma. Assim que tocamos a campainha uma mulher apareceu logo em seguida. – Bom dia senhora somos da polícia e recebemos uma denúncia para esta residência.


 


– Podemos entrar? – Pergunto para a mulher pálida a nossa frente.


 


– Possuem um mandato? – Um homem tatuado e mau encarado aparece atrás dela. – Entre Júlia. – Júlia troca olhares com ele e conosco e logo entra novamente. O homem dá mais um passo para frente e fecha a porta atrás de si. Cruzando os braços na altura do peito ele volta a nos questionar. – E então, cadê o mandato?


 


– Senhor, não temos um mandato pois estamos em averiguação… – Ele logo me corta.


 


– Então metam o pé! Não sou obrigado a falar com vocês…


 


– Na verdade é sim. Caso contrário será intimado a ir a delegacia. – Viegas falou irritado.


 


– Então me intimidem.


 


– Escuta, estamos aqui numa boa, se não colaborar…


 


– Vai fazer o que, boneca? – Ele dá um passo a frente ficando a minha frente, tentando me intimidar.


 


– Se afaste! – Viegas brada, mas o homem sorri de escárnio.


 


Foi tudo muito rápido. Viegas dá um empurrão no homem que cambaleia e não satisfeito dá um soco no cara que cai ao chão.


 


– VOCÊ FICOU LOUCO?? – Grito empurrando Viegas para longe do homem e para perto do carro.


 


– Assim é fácil, né policial?!! – O homem brada. – Quero ver sem distintivo...


 


– Então vem babaca. – Viegas tira o distintivo e a arma de uma vez e coloca em cima do capô com força.


 


Mas eu breco a ida dele para cima do homem entrando em sua frente!


 


– Para com isso já! – Ele fitava o homem com ira.


 


– Agora vai se esconder embaixo da saia dela?


 


– ENTRA JÁ – Aponto para ele, com uma mão enquanto a outra estava no peito de Viegas para impedi-lo de avançar. – Ou será preso por desacato.


 


O homem novamente sorri em escárnio e ergue as mãos em rendição e entra em seguida. Minha revolta agora volta-se a Viegas.


 


O empurro tão forte que ele se apoia no capô de seu carro para não cair.


 


– Qual é? Você viu o que ele fez?! – Ele tenta se justificar após o empurrão.


 


– Deixa de ser idiota! Você não pode bater nele só porque ficou irritado, imbecil.


 


Ele se ergue e passa a mão no cabelo respirando fundo, parecendo voltar a normalidade.


 


– Desculpa.


 


– Eu me pergunto como você ainda continua na polícia com esse temperamento de merd*. – Acuso e ele me olha raivoso. – Vamos embora!


 


Saio de perto dele e entro no carro, fazendo questão de bater a porta do carro dele com tudo. Ainda o vejo olhar para a casa onde o homem entrou, pegar seus instrumentos de trabalho e logo em seguida entrar no carro e partir.


 


O caminho de volta a delegacia foi feita em completo silêncio.


 


Jorge nos questionou sobre a ida ate o local da denúncia. Viegas foi o primeiro a falar e disse que não encontramos ninguém em casa. Ele me olhou, Jorge também e eu confirmei a informação dele.


 


Nem sei porque o fiz, depois de tudo que ele já aprontou.


 


Mas assim que Jorge nos dispensou Viegas seguiu para os vestiários e fui atrás e novamente o empurrei tão forte que ele bateu as costas nos armários.


 


– Por que mentiu, babaca?!! – Perguntei irritada.


 


– Eu só não queria levar uma suspensão, tá ok?!. – Disse nervoso. – Desculpa se te meti nessa, mas não posso ficar longe do trabalho. – Complementa cabisbaixo;


 


Policiais como nós, não gostamos de ficar de fora em qualquer situação de trabalho, então o entendi ali. Talvez eu fizesse o mesmo.


 


Na verdade, estou fazendo o mesmo. Já que estou omitindo o meu namoro com o filho de um suspeito, para não ser suspensa.


 


Então saí do vestiário sem dizer mais nada.


***


– E aí como foi lá? – Perguntou Maite assim que sentei em minha cadeira.


 


– Deu em nada. – Liguei meu computador para começar a trabalhar.


 


– Annie, sobre aquele assunto…


 


– Não quero falar sobre isso agora Mai.


 


– Ok. Só quero que saiba que estamos com você! – Diz e eu olho para minha amiga que me sorri com carinho.


 


– Obrigada.


 


Logo voltamos a nossos afazeres.


***


Peguei minha bolsa e coloquei a roupa de trabalho pra segunda e duas peças casuais. Meus itens de higiene pessoal e meus equipamentos de trabalho. Desço com a bolça e vou até a área pegar Bartô, que já havia acabado de comer.


 


– Pronto filho? – Digo após guardar o celular na bolsa depois de mandar uma mensagem pro grupo com as meninas sobre meu destino no final de semana.


 


Prendo Bartô na correia e olho para o relógio no micro-ondas, 19h25.


 


Desci até a garagem com Bartô eufórico. O prendo no banco traseiro com um cinto de segurança específico para cães, indicação do meu veterinário. Coloco a bolsa esportiva no banco do passageiro e dou partida no carro em direção a casa de Alfonso.


***


Poncho


 


Estava terminando a janta quando a campainha tocou. Apaguei o fogo do strogonoff e fui até o portão. Annie estava parada com Bartô na coleira eufórico.


 


– Oi. – Fui até ela depositando um beijo casto.


 


– Oi. – Sorri. – Abre o portão da garagem pra mim por favor.


 


– Claro, anjo. – Digo apressado e resgatando Bartô das mãos dela. – Enquanto você estaciona eu o levo até os fundos, pode ser? – Ela assentiu e foi em direção ao seu carro na calçada. Abro o portão da garagem para que ela passe e vou com o cão até os fundos da casa. – Você ficará aqui garotão. – O solto e ele sai correndo pelo quintal. Ele corre até a área da piscina mais volta devido a proteção que coloquei lá por causa de Gabriel.


 


Sorrio quando ele começa a rolar pela grama.


 


O deixo lá e volto ao encontro de Annie que fecha a porta do passageiro após tirar uma bolsa de lá, acredito que seja suas coisas.


 


– Deixa que te ajudo. – Pego a bolsa de sua mão e a penduro no ombro.


 


– Obrigada. – Ela mal agradece e eu já ataco seus lábios. A beijei com volúpia enquanto a mesma retribuía ao ato.


 


Prensei seu corpo na porta de seu carro sentindo uma de suas pernas subir até minha cintura, a puxei pela cintura para perto de mim fazendo com que batesse em meu membro, deixando claro o que aconteceria a partir daquele momento. Minha outra mão subiu até seu seio esquerdo, o massageando com força, enquanto eu a ouvia suspirar entre nosso beijo.


 


– Se você ficar me agarrando desse jeito, não terei como me controlar. - Sua voz rouca adentrou por meus ouvidos enquanto ela mordia o lóbulo da minha orelha, fazendo um arrepio gelado percorrer meu corpo.


 


– Não se controle, anjo. – Sussurro. A tomo em meu braços, Annie envolve suas pernas em minha cintura. Eu queria chegar logo em meu quarto, por isso andei tão depressa com ela em meu colo entre beijos e amassos que não percebi o desnível que o carpete do meu quarto tinha.


 


Por isso tropecei e comecei a catar cavaco indo para a frente tropeçando.


 


– Alfonsooooo! – Annie berrou ciente de que cairia no chão. Mas fui rápido, e consegui jogá-la com toda a força na cama, porém eu despenquei contra a mesa de cabeceira. – MEU DEUS!!! ALFONSO?


 


Eu estava estalado no chão, minha cabeça doía pra burro. Eu queria chorar de dor.


 


– Você está bem? – Ela veio até mim. Avaliando minha cabeça. – Meu Deus Poncho, você cortou a testa.


 


– Tá fundo? – Pergunto com medo.


 


– Não. Mas preciso limpar isso. Vem levanta. – Ela me ajuda a levantar e me coloca na cama. Depois corre até meu banheiro. – Onde tem um kit de primeiros socorros? – Pergunta ao voltar colocando uma toalha de rosto molhada na minha testa.


 


– No banheiro social lá em baixo.


 


– Ok. Vou lá buscar. Não tire a toalha daí. – Diz e sai correndo.


 


Gemo de frustração. Eu queria fazer um amor gostoso e acabo com a testa cortada.


 


Me jogo na cama e espero por ela voltar.


 


– Aqui, deixa eu ver. – Annie aparece na porta e vem em minha direção subindo na cama.


 


Ela retira a toalha e com a mesma começa a limpar o local. Após tirar o sangue ela busca por um produto no kit e me olha.


 


– Vai arder um pouco, tá? – Assinto e ela me sorri meiga e sela meus lábios num rápido selinho. Para em seguida voltar ao curativo.


 


– Nossa… – Resmungo com a ardência do líquido.


 


– Tá sentindo dor na cabeça? – Pergunta enquanto passa uma pomada cicatrizante.


 


– Um pouco, no local da batida. – Ela coloca a gaze e se prepara para colocar o esparadrapo.


 


– Pronto. – Diz e passa a guardar os objetos. Após guardar tudo ela me olha e sorri.


 


– Desculpa pelo susto. – Digo e ela me fitou intensamente e eu senti meu coração acelerar.


 


– Quando te vi no chão com sangue eu tive medo… – Diz acariciando meu rosto. – Não quero sentir isso novamente.


 


– Prometo me cuidar, o máximo que puder. – Ela sorri e me beija. Um beijo doce, meigo, carinhoso e único. – Fiz o jantar. – Digo


 


– Que bom, estou faminta.


 


– Então vamos. Não quero deixar minha namorada com fome. – Sorrimos e após mais uma troca de um beijo casto nós levantamos e descemos em direção a cozinha.


 


Enquanto jantavamos Annie a todo momento me perguntava da cabeça, se doía ou se eu estava bem. A tranquilizei a todo momento, pois realmente não estava sentindo tanta dor.


 


Após lavarmos as louças fui cuidar dos cães enquanto ela tomaria um banho para dormir. Dei comida e água para Bartô e levei uma manta antiga para ele dormir na varanda do quintal. Gabriel continuaria dormir dentro de casa devido a sua condição e também por medo de deixá-lo dormir sozinho com Bartô.


 


Vou até o banheiro social e tomo um banho rápido. Não queria atrapalhar o banho dela. Annie ainda estava tensa com o susto que dei a ela. Vesti uma cueca samba canção e uma camiseta. Entrei no quarto e não encontrei o kit e a toalha que deixamos ali antes de descer para jantar. A porta do banheiro estava entreaberta e o som do chuveiro ligado constatava que ela ainda estava no banho.


 



Liguei a tv e esperei pacientemente, passando pelos canais de forma distraída. Liguei o ar-condicionado e peguei um cobertor extra no armário e deixei ao pé da cama, poderia estar um calor de 40 º lá fora mais o ar aqui dentro era congelante. Voltei a sentar no meio dos travesseiros, aumentando cada vez mais a sequência de canais. Cheguei ao ponto dos canais p0rnográficos, passei por eles rapidamente.


 


No próximo canal, um filme mostrava um convento. Algumas freiras passeavam para lá e para cá, e a cena cortou para algum diálogo entre uma delas e um padre. Eles falavam muito sobre castigos divinos e tentação, mas a conversa não fazia muito sentido.


 


Foi no exato momento em que Annie saiu do banheiro que a freira na tv resolveu, de repente, mostrar os peit0s.


 


Arregalei os olhos, me dando conta só então que aquilo também era um filme p0rnô. Aparentemente, eu tinha pegado o início da "história".


 


Olhei para ela de forma inocente, com um sorriso amarelo e idiota no rosto, falando qualquer besteira para quebrar o silêncio.


 


– Esses caras vão pro inferno, né?


 


Ela me encarou em tom de reprovação.


 


– Eu não sabia, juro por Deus. – Falei, com vontade de rir da situação esdrúxula.


 


– Não fale de Deus enquanto vê um filme p0rnô com freiras.


 


Olhei outra vez pra tv e agora tinham três delas, nu*as, se esfregando no padre.


 


– Nossa, como são rápidas...


 


Ela ficou em silêncio por pouco tempo, mas logo falou outra vez.


 


– O padre é um gato...


 


– Ei! – Exclamei, indignado.


 


– Que foi?


 


– Eu estou bem aqui!


 


– E daí? – Ela falava com um sorriso cínico, fingindo ingenuidade.


 


– Não é legal ver você avaliando outros homens...


 


– Você estava aí avaliando três mulheres.


 


– Não estava! Nem sabia que isso era p0rnô!


 


Ela revirou os olhos, tomando o controle da minha mão e desligando a tv.


 


– Certo.


 


Ela não acreditava em mim, e em condições normais eu lutaria pelo meu argumento, tentando convencê-la até a morte da minha inocência. Mas eu não estava em condições normais, primeiro porque tinha acabado de notar o que ela vestia: uma camisa regata colada ao corpo e uma calcinha preta de renda; Segundo porque, em um segundo momento, reconheci um frasco cor creme em uma de suas mãos.


 


– Você pode voltar a se divertir com seu filme xxx depois… – Ela subiu na cama e sentou em seus calcanhares de costas para mim – Mas antes, queria que passasse isso nas minhas costas.


 




Annie estendeu o frasco para mim, dando um nó em forma de coque em seus cabelos. Devagar, tão devagar que chegava a ser torturante, ela foi tirando a regata, e tudo que consegui fazer foi ficar feito uma estátua assistindo-a por trás, ofegante como um asmático.


 


Ela esperou. Eu fiquei parado, sentindo meu membro latejar de desejo, olhando para suas costas e seu pescoço. Eu gostava quando ela usava coque. Me dava uma visão privilegiada daquela área.


 


– Poncho?


 


Corri de joelhos pelo colchão e parei atrás dela. Sem saber ao certo o que estava fazendo, espremi um pouco do líquido cremoso em uma das palmas e o espalhei em círculos com as duas mãos por suas costas.


 


– A cabeça ainda doí? – Pergunta em uma voz baixa.


 


– Não. – Respondo no mesmo timbre.


 


Continuei espalhando o creme tentando me acostumar com o perfume que agora já tomava o quarto inteiro. Passeei minhas mãos de cima a baixo na parte de trás do seu tronco, sentindo cada vértebra e cada músculo ali. Cheguei na altura dos ombros e, com a ajuda do creme, fiz massagem naquela área. Ela gemeu baixo, e meu membro se mexeu por conta própria.


 


– Você faz massagem muito bem...


 


– Faço? – Perguntei retoricamente em seu ouvido. A pele dela cheirava a lavanda.


 


Voltei a deslizar minhas mãos para baixo em suas costas, mas dessa vez as trouxe para a frente no corpo dela, acariciando sua barriga com delicadeza. Inconscientemente, beijei sua orelha e seu pescoço, respirando por mais algum tempo ali. Puxei-a mais contra o meu corpo, sem me preocupar com o fato de que ela sentiria minha ereçã0. Annie tinha conhecimento do que fazia comigo de qualquer forma.


 


Fiz uma trilha com a língua de um lado ao outro do pescoço dela, e outra vez fiquei contente porque ela estava usando um coque. Uma de minhas mãos subiu, apalpando com delicadeza seu seio, sentindo-o duro de excitação. A outra desceu, tocando-a onde eu mais queria. Sem pensar, deslizei um dedo para dentro dela e me surpreendi com a facilidade com que consegui fazer aquilo. Ela começou a ofegar como eu, e lembrei que poucos sons eram tão agradáveis quanto aquele.


 


Retirei meu dedo de dentro dela, trazendo-o até mim e chupando-o, juntamente com um segundo. Ela soltou um gemido. Deslizei os dois dedos molhados para dentro outra vez, ainda sem dificuldades. Movimentei-os por algum tempo, mas depois trouxe-os de novo até minha boca, chupando agora três dedos e tentando logo em seguida deslizá-los para dentro dela.


 


– Por que você vai aumentando às prestações? Por que não mete uma coisa realmente grossa de uma só vez aqui?


 


Ela sussurrou no meu ouvido, e então resolvi não esperar nem mais um segundo. Com uma das mãos, puxei sem cuidado minha cueca. Com a outra, agarrei-a pela cintura e trouxe-a para cima do meu colo.


 


– Grosso assim? – Perguntei de forma provocante, enquanto empurrava e puxava seu corpo de encontro ao meu, deslizando para dentro e para fora dela com uma facilidade maravilhosa.


 




– É... – Ela ofegou – Grosso assim...


 


Agarrei-a com os dois braços e fiz com que ela pulasse contra meu corpo de forma violenta. Senti a cabeça do meu membro tocá-la até o final, mas como não ouvi reclamações, não parei.


 


– Ahhh, isso... – Gemeu.


 


Senti uma grande decepção quando ela se levantou de repente, virando de frente para mim mas em seguida segurou meu membro com uma das mãos e o guiou para sua entrada, abaixando devagar até estar completamente sentada e confortável ali outra vez.


 


– Você é minha perdição Alfonso. – Disse com a voz rouca, embargada de desejo, lambendo de forma sensual meus lábios e rebolando no meu membro de um jeito enlouquecedor.


 


– Você é a minha a muito tempo...


 


Ela não respondeu, puxando de qualquer jeito a camiseta que eu vestia pela minha cabeça. Aproveitei pra chutar da melhor maneira que podia a cueca que permanecia presa nas minhas pernas, tomando cuidado para não sair de dentro dela.


 


Seus dedos agarraram os cabelos da minha nuca, como sempre fazia. Procurei seus lábios de olhos fechados, encontrando-os logo à minha frente. Beijei-a efusivamente, sentindo-a por dentro quente e úmida tanto com a língua quando com meu membro.


 


Ela sorriu, de repente se jogando para trás e deitando na cama com os braços acima da cabeça, seu corpo fazendo um arco perfeito em um ângulo impressionante com o colchão.



Nossos corpos estavam em contato apenas pela penetraçã0, e a visão dela completamente aberta e entregue a mim era simplesmente delirante.


 


– Annie… minha nossa...


 


Envolvi meus braços em sua cintura e me prendi a ela, estocando com intensidade. Sua respiração cansada saía entrecortada pelo movimento dos nossos corpos. Eu a desejava de forma doentia, psicopata, de um jeito que não era normal.


 


Me posicionei melhor, fazendo com que a cabeça do meu membro alcançasse um ponto mais à esquerda nela, um ponto que eu sabia ser especial. Ela abriu a boca e revirou os olhos instantaneamente, ofegando entre uma palavra sussurrada e outra.


 


– Put*a... que... Alfonso...


 


Era óbvio que ela sabia que eu tinha feito aquilo por querer. Conseguindo agarrar um dos travesseiros, Annie trouxe-o até a altura de sua cabeça e o mordeu, deixando ali gemidos abafados e roucos. Continuei tocando-a naquele ponto propositalmente, agora mais rápido e com mais força. Minhas coxas ficaram dormentes com o movimento repetitivo, mas não diminuí o ritmo.


 


Por isso, me senti debilmente feliz quando seu orgasm0 veio com uma força explosiva, arrancando dela um genuíno grito de prazer.


 


Seu corpo se fechava e se abria em volta do meu membro em maravilhosos espasmos, provocando uma sensação alucinante. Não era difícil entender porque meus orgasm0s sempre explodiam naquele momento, já que meu estímulo vinha de seus próprios movimentos involuntários.


 


– Ahhhh... – Gemi alto. Dessa forma, arremeti uma última vez, deixando meu desejo escorrer por dentro do seu corpo como se pertencesse a ele. Respirei fundo algumas vezes, tentando recobrar o fôlego há muito tempo perdido. Me curvei para frente, encostando minha testa com curativo em sua barriga e depositando ali beijos suaves, calmos. Fui subindo, percorrendo seu tronco lentamente, chegando ao seu seio beijando-o gentilmente. Senti sua mão migrar para meus cabelos outra vez e sorri.


 


Saí dela, esticando minhas pernas e deixando meu corpo repousar por cima do seu. Recostei meu rosto em seu pescoço e respirei, como se só ali pudesse encontrar meu oxigênio particular.


 


– Você é um maldito foded0r. - Ela enfim falou.


 


Continuei calado. Annie também não voltou a falar, seus dedos deslizando pelos fios do meu cabelo me fez fechar os olhos


 


O frio do ar-condicionado se chocava contra as minhas costas, mas o calor do corpo dela compensava. Depositei vários beijos na pele do seu pescoço, deixando que o cansaço fosse me tomando aos poucos.


 


Adormeci.


 


Acordei apenas quando senti seu corpo tentando se desvencilhar do meu. Agarrei-a instintivamente, ainda meio desorientado.


 


– Banho. – Ela sussurrou no meu ouvido, então achei razoável deixá-la ir.


 


Esperei pacientemente que ela voltasse.


 


Quando ela voltou, senti outra vez o perfume de lavanda se aproximar. Notei que estava deitado ao contrário na cama, então me arrastei até ela, perto da cabeceira. Tentei timidamente me aproximar, com um dos braços repousados em sua barriga. Ela cheirava a banho, eu a sex0. Torci para que não me rejeitasse, com muito sono para me dirigir ao banheiro outra vez.


 


Ela virou de lado e se aconchegou no meu peito, de costas para mim, enquanto puxava meu braço para contornar sua cintura.


Vibrei em silêncio.


Me agarrei a ela como um ímã e segundos depois mergulhei na inconsciência outra vez.





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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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