Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Dois dias.
Dois malditos dias que ele não dá sinal de vida.
Estou praticamente acampando ou na frente da casa dele ou na frente do seu consultório. Só vou para casa tomar um banho, alimentar Bartô e as vezes o trago comigo, para evitar que ele fique sozinho e morra de saudade. Já basta eu, definhando com esse sentimento.
Seu Carlos, muito solícito, disse que eu podia ir para casa que assim que ele colocasse os pés na clínica ele me avisaria. Com isso fico a maior parte do tempo parada dentro do carro na rua da casa dele.
Eu queria esclarecer as coisas e passar por essa barra no meu emprego ao lado dele. Tenho certeza que com ele ali, tudo passaria melhor. Porém tenho ciência que a culpa é minha pelo seu afastamento.
Ele precisa pensar?
Ok. Justo.
Mas sou egoísta de mais por querê-lo perto de mim nesse momento.
Meu telefone toca.
Atendo desesperadamente ao ver o nome de seu Carlos no visor.
– Alô!! Ele chegou?? – Pergunto afoita.
– Senhorita Anahí ele acabou de chegar….
– Estou indo para aí! – O corto e logo desligo o celular pisando fundo no acelerador.
Dez minutos foi o tempo que levei para chegar a veterinária pelo percurso que duraria vinte minutos em média.
– Onde ele está seu Carlos. – Chego esbaforida no balcão.
– Acabou de sair com Francisco… – Minha cara deve ter sido assustadora pois ele arregalou os olhos e logo voltou a falar. – Ele chegou dizendo que teve uma ideia para cuidar dos animais de rua e que precisaria de ajuda pra implantar pela cidade.
– É sério isso! – Digo com uma irritação absurda.
Em vez de me ver, ele vai cuidar dos cachorros da rua????
O veterinário assente, como se entendesse a minha irritação.
– Ele disse por onde começaria? – Pergunto a fim de ir atrás e enforcar aquele cretino!
– Eles começariam pelo bairro, descendo a rua.
– Obrigada senhor Carlos. Por tudo. – Agradeço e saio escutando-o falar alguma coisa as minhas costas.
Entro no carro, e respiro fundo. Chegava ser inacreditável um negócio desses. Ligo o carro e dou a volta descendo a rua lentamente para poder avistá-lo.
Por mais que esteja p*uta da vida com ele, agora, eu ainda queria explicar as coisas a ele e não queria demorar a fazê-lo.
Quinze minutos depois o avisto, agachado em frente a uma engenhoca feita de canos de PVC, que sustentava duas vasilhas uma com água e a outra deveria receber ração, já que Francisco voltava para a caminhonete e pegava um medidor com ração dentro.
Olhando para aquilo, era uma espécie de comedouro para os cães de rua.
Inteligente.
Desço do carro e caminho até eles, Poncho estava agachado enquanto mexia na sua invenção, ainda consegui escutá-lo quando me aproximo.
– Nós reabasteceremos no início e no final de cada dia. – Diz.
Que saudades dessa voz.
– Beleza eu… Poncho? – Francisco foi o primeiro a me ver. Poncho o olha e o rapaz aponta com o queixo para mim.
Alfonso se levanta e vira-se para mim. Seus olhos se arregalam enquanto os meus cristalizam devido as recentes lágrimas formadas.
– Annie...?
– Oi… – Toda minha raiva se esvai assim que seus olhos encontram os meus. – Precisamos… – Pigarro. – ...conversar.
– Agora? – Sua voz embargada tanto quanto a minha.
– Por favor... – Havia desespero na minha voz..
Ele assente. Enquanto me olha. Seu olhar havia angustias, confusões um misto de sentimentos. E era desesperador ver ele sofrer daquele jeito.
– Francisco, pode recolher as coisas por mim? – O garoto assente. – Amanhã continuamos.
Ele se encaminha até um Fiat Toro branco, abre a porta do motorista e retira de lá uma mochila. Pendura-a sobre o ombro direito e caminha até mim com uma camisa polo branca e calça de lavagem escura, só ressaltando o quanto ele é lindo.
***
Vagando pelas ruas, sem saber ao certo onde ir. Resolvo quebrar aquele silêncio ensurdecedor.
– Me desculpe, Poncho... – Digo dividindo minha atenção entre ele e o trânsito do meio da tarde.
– Pelo que, Anjo? Por me dizer a verdade. – Ouvi-lo me chamar pelo apelido que tanto critiquei, me traz um alívio absurdo.
– Nem tudo o que eu disse foi verdade. – Pela primeira vez desde que entrou no carro ele me encarou. Paro em um semáforo e me viro para enxergar as bilhas esverdeadas de Alfonso. – Peço desculpas também pela forma que falei. Eu não deveria encher a cara daquela maneira e ser rude com você e com as meninas.
– Por que não me contou? – A pergunta veio. Uma buzina se fez presente. Me ajeitei e voltei a colocar o carro em movimento. Ele ainda mantinha os olhos em mim.
– Eu não queria lhe magoar…
– E também não estragar o seu caso, por favor não minta… – Sua voz era calma e neutra, nem um indício de irritação ou chateação.
– Poncho não estou mentindo… – Paro o carro em um acostamento qualquer sem nem saber onde estávamos. – Eu juro. A primeira coisa que pensei foi em você quando descobri sobre ele. – Uma lágrima rola por seus olhos e eu me apresso em limpá-las. – Por favor, não chore.
– É difícil Annie… quando mais uma vez você descobre que o homem que deveria te dar o exemplo, ser o seu herói… não passa de um bandido inescrupuloso. – Novas lágrimas rolam pelo seu rosto. – Eu tento lidar com isso… mas… mas…
– Shii, não chora… – Pulo do meu banco e me sento em seu colo. Consolando o único homem que conseguiu mexer comigo desse jeito. – Não chore estou aqui. Não hore por favor… – Dizia enquanto enquadrava seu rosto entre as mãos, sua cabeça recostada no encosto do banco.
Tão lindo!
Me inclinei sobre ele e beijei cada pálpebra, depois encostei minha testa na dele. Esse tipo de carinho não era comum para mim, claro. Mas minhas motivações tinham sido alteradas, obviamente.
E, sendo sincera, eu seria uma péssima mentirosa se dissesse com todas as letras e meu coração otário que ele não mudou minha vida, meus sentimentos...
Mesmo com todos os contras nas mãos e os prós debaixo dos pés, eu abriria as grades desse órgão maldito e o deixaria voar um pouquinho, debaixo das minhas vistas e na altura das minhas mãos é claro!
Todo o cuidado era pouco, se tratando da minha vida. Mas de vez em quando até as pessoas fortes, como eu, tinham um ato de loucura.
Segurei seu rosto afastando-o do meu e olhei em seus olhos molhados.
– Vamos para a casa. Vou cuidar de você! – Sou contemplada com um sorriso fraco, porém lindo.
***
– Vão conseguir pegá-lo?
Estávamos de volta a estrada indo em direção ao meu apartamento. Poncho estava quieto em todo o percurso, com a cabeça apoiada no encosto do banco e com o olhar perdido na paisagem lá fora.
– Espero que sim. – Sussurro sem saber ao certo se isso o incomodaria. Mas pelo menear positivamente com a cabeça me fez entender que ele queria o mesmo.
Mas alguns minutos de silêncio até ele quebrá-lo novamente.
– Se essa fosse a última vez que você me visse… O que você diria?
Franzi o cenho. Que p0rra de pergunta era aquela? Do nada e sem contexto algum?
Ele vira o rosto para mim e sorri.
– Da onde tirou isso?
– Nesses dois dias, conheci um senhor muito gente boa. Conversávamos todos os dias, ele vive em um asilo aqui perto, na verdade acabamos de passar pela propriedade, e eu me lembrei dele. – Assinto, prestando a atenção na estrada e nele. – Ele me fez essa pergunta quando fui embora hoje de manhã…
– Você estava em um asilo esse tempo todo? – Assente
– Sim. Minha avó conhece uma amiga que foi deixada lá pelos filhos. Na época eu a visitava com dona Judith e aos poucos fui deixando de ir… quando passei por ali me deu vontade de voltar e fiquei lá por esses dois dias como voluntário. Levei até Gabriel… eles amaram aquele cachorro, só não sei se meu cão depressivo teve a mesma reação. – Sorri e eu sorrio em reflexo ao seu sorriso.
Um asilo?
E eu o procurando em diversos lugares, até nos lugares mais promíscuos da cidade e ele num asilo. Inacreditável!
– Daí ele me fez essa pergunta. Eu também estranhei, mas ele me explicou que temos sempre que dizer o que sentimos para pessoas do qual temos apreço. Pois nunca sabemos quando podemos reencontrá-las novamente.
– E o que disse a ele?
– “amanhã estarei aqui por vocês, novamente.”
Sorri. Alfonso era admirável.
O cara lá de cima deve ter feito ele e jogado a forma fora. Porque não é possível.
Sorte minha dele estar em minha vida. E ser meu.
Sim. Ele é meu e somente meu!
– E você namorada. O que diria a mim?
Minhas bochechas coraram.
Deus… o que eu diria?
Minha mente deu um nó.
– Ah… eu… é... sei lá, talvez “vou te esperar?” – Ele sorriu… ou melhor gargalhou.
Minha frase era patética, confesso. Mas eu fique nervosa e minha atenção estava no trânsito não tinha como pensar em uma melhor.
É isso!
Quando ele me contestaria e sem aviso prévio, olho pelo retrovisor, e avisto uma SUV preta atrás de nós no momento em que um homem com o rosto coberto surge pelo teto solar do carro com uma metralhadora na mão.
– PONCHO ABAIXA!!! – Grito e giro o volante quando os primeiros disparos de arma acertaram a lataria do meu carro. – Oh Merd@!!
Praguejo enquanto desviava dos carros a minha frente.
– O que é isso??? Por Deus Annie… – Ele segurava a cabeça.
– Estamos sob ataque… – Eu acelerava como nunca e desviava dos carros com maestria. – Sua cabeça…
– Eu bati no vidro… – Ele estava assustado, segurando no apoio no teto. – Por que estão fazendo isso…
Ele mal completou a frase, quando os segundos disparos foram efetuados contra o carro. O som estridente do impacto das balas contra o vidro do porta-malas, eram ensurdecedor.
– SE ABAIXA ALFONSO!! – Entro pela rodovia principal e começo a fazer zig zags na pista de asfalto, na tentativa de esquivar meu veículo das balas.
– Cuidado Annie!
Poncho avisa a tempo de eu desviar de um motociclista sem atropelá-lo, mas causando sua queda no asfalto. Pelo menos algo pior não aconteceu com ele. Olho pelo espelho do retrovisor e vejo que o carro se mantém bem próximos de nós. Na minha cabeça há um emaranhado de suposições, mas a que prevalece é a queima de arquivo. Queriam me matar, deveriam ser os homens de Rangel ou quem sabe os de Alberto. Sem nem saber que seu filho estava no carro comigo.
– MERD@! MERD@! MERD@!
– O que? – Olho de relance para Alfonso e vejo a tensão estampada em sua face.
– Eu estou sem minha arma! – Digo qualquer coisa em vez de soltar minhas suspeitas.
– Annie… – Uma nova rajada de tiros, atingem o carro novamente. – Caramba! Caramba! – Exclama aterrorizado, faço uma curva e volto a produzir na pista manobras que possam dificultar a mira do atirador.
Eu precisava despistá-los, para, pelo menos, conseguir tirar Alfonso do carro.
Um carro sai de uma vaga do nada, meu reflexo fez eu desviar, porém acabo batendo o lado esquerdo em outro e piso no acelerador aumentando a velocidade. Os perseguidores não se dão por vencidos e avançam imbatíveis em nossa retaguarda.
Tiros atingiram o para-choque do carro, e logo as janelas.
Permaneci tão focada na estrada, que só agora ouço Alfonso soltar um gemido abafado do meu lado. Olho para ele e percebo que algo não está bem. Sua mão esquerda está posta sobre a barriga no lado direito.
– Você foi atingido? – Meu coração falhou uma batida, uma sensação ruim tomou conta do meu peito, um desconforto no estômago.
– E-eu... eu estou bem! – Responde com dificuldade, a voz entrecortada.
Mentiroso.
– Vira! Deixa eu ver… – Novos tiros foram disparados, subi na calçada.
Pessoas corriam para o lado e tudo que ficava pelo caminho eram lançados longe pelo impacto do carro.
Alfonso solta um rosnado de dor e endireita sua posição no banco do carona. Engulo seco sentindo meu sangue se congelar nas veias, assim que vejo o tecido de sua camisa ensopada de sangue.
– Mas que merd*a!! – Desvio de um carro. Eu precisava nos tirar logo dali.
– Não se preocupe Annie eu vou ficar bem. – Exclama de olhos fechados, com uma careta de dor na face.
É óbvio que ele está dizendo isso pra não me preocupar ainda mais. Sinto meu estômago embrulhar vendo o seu desconforto produzido pela dor do ferimento.
– Alfonso, presta atenção. Faz pressão no local do ferimento, eu vou nos tirar daqui. – Ele assente. – Pega o cinto…
Com um pouco de esforço ele faz o que eu digo e eu puxo o cinto de segurança, prendendo-o, deixando Alfonso seguro para o que viria. Faço o mesmo com o meu.
A via em que estávamos era de mão dupla.
– Está pronto?! – Ele assente.
Olho mais uma vez pelo retrovisor, e o cara estava recarregando sua arma. O momento era perfeito.
Freio bruscamente e giro o volante, que fez meu carro derrapar na pista e dar meia volta até parar de frente para o Suv preto a poucos metros. No segundo seguinte eu acelerei, estávamos frente a frente.
O homem no teto se preparou para atirar, efetuou uma sequência de disparos que pegaram no meu capô, com medo da batida o motorista dele desviou e acabou batendo em um outro carro. Pelo retrovisor vi o homem do teto ser arremessado para fora do carro.
– Filhos da put* – Vocifero e me dirijo para a pista a minha direita.
– É normal ficar com sono, após levar um tiro? – Alfonso questiona de repente com cansaço na voz. – Não estou conseguindo manter meus olhos abertos.
Olho para ele no término de sua pergunta.
– Poncho, por favor faça o máximo pra se manter acordado, até você receber atendimento médico. Estou a caminho. – Eu estava em desespero. Eu não podia perdê-lo.
– Ok então. Vou tentar. – Resmunga quase sem voz. – Inferno! Isso dói pra caramba.
Pego a uma via expressa. Do capô uma fumaça surgia.
O motor não poderia parar agora
– Merd* – Olho-o de relance e ele tenta fazer o que pedi, mantendo-se acordado. – Tira sua camisa. – Peço com os olhos fixados na estrada. – Ele vira a cabeça e me olha. – Tire-a e a pressione no ferimento isso fará cessar o sangramento.
Ele assente e faz exatamente o que eu digo. Após tirá-la com certa dificuldade, embola e leva até o ferimento da bala. Observo uma ruga de desconforto se formar na sua testa.
– Aguenta firme Poncho… por favor. – Lágrimas rolavam pelo meu rosto. – E não durma, tá?
Antes mesmo que Alfonso responda minhas instruções, somos surpreendidos por uma forte batida na parte de trás do carro.
– Inferno! – Grito com o impacto.
Era outro carro. Meu desespero foi ao extremo agora, eu não tinha mais tempo para nova fuga e despistá-los.
Diferentemente do outro carro, este era uma caminhonete e pelas janelas traseiras surgiam dois homens armados com pistolas.
E mais uma rajada de tiros é efetuada contra nós. Porém dessa vez, o alvo deles é os pneus do carro. Como previsto, um deles é atingido em cheio. Instantaneamente a velocidade do carro começa a diminuir.
– Desgraçados filhos da put4!
Que maldita, fu*dida hora para perder minha arma!
Eles aceleram e bateram novamente em minha traseira. Vi umas das saídas daquela via expressa e me dirigi para lá. Ser jogada para fora daquela via era morte na certa.
Olhei para Alfonso e paraliso. A cena que meus olhos veem é um Alfonso desacordado com a cabeça flexionada para o lado esquerdo. Ele desmaiou.
– ALFONSO ACORDA!! – Sacudo-o. – NÃO FAZ ISSO COMIGO...
Olho para frente e meus olhos se arregalam quando uns carros estavam parados no final da saída em um sinal vermelho.
No desespero, tento frear e virar para esquerda para pegar uma viela entre a mureta e o carro da frente, mas a ponta direita do carro bate na traseira dele e sobe.
Uma colisão que faz meu carro girar no ar e ser projetado para fora da pista caindo logo em seguida no rio abaixo que perpassa pela via expressa.
O carro começa a afundar e a água entrar no veículo por todo canto.
Pressiono os lábios um contra o outro, para não engolir água tento destravar meu cinto de segurança e o de Alfonso, assim que consigo abri-los puxo seu corpo para fora pela minha porta.
Assim que chego a superfície, viro o corpo dele para que sua cabeça mantenha-se fora daquela água, e nado com dificuldade até a margem. Algumas pessoas estavam paradas lá, impressionadas com o acidente. Minha cabeça doía pelo impacto, minhas forças estavam se esgotando, o peso dele estava quase nos levando para o fundo, mas eu não o soltava.
Dizem por aí que existe na humanidade uma força interior que não os deixa desistir de lutar por aqueles que amam. É uma força indescritível, quase sobrenatural e indecifrável, força esta que se aplica em mim, uma injeção de força para que eu possa arrastar seu corpo enquanto eu tentava chegar a margem. Segurando-o como se minha existência dependesse disso para continuar tendo significado.
Quando finalmente eu atinjo a margem arrasto o corpo de Alfonso para beirada do rio e me jogo do seu lado quando vejo que consegui nos salvar. É isso que eu penso, mas o corpo imóvel dele faz meu coração palpitar no peito.
Rastejo sobre ele e levo meu ouvido até seu rosto a fim de senti-lo respirar fracamente.
Buscando por novas forças começo a fazer massagem cardíaca e respiração boca a boca. Ele precisava acordar.
“Deus… por tudo o que é mais sagrado me ajude a salvá-lo!”
Peço em meio as lágrimas e desespero.
– Moça você está bem? Eu vi o que aconteceu. Como você está?
– CHAME UMA AMBULÂNCIA! – Grito. Estávamos rodeados por uma dúzia de curiosos.
– Eu vou chamar a ambulância. – Ouço alguém se pronunciar, minha atenção estava completamente em Alfonso.
– Anda Poncho… reage… por favor. – Eu dizia entre soluços, massagem cardíaca e respiração boca aboca. – Vamos… meu amor… reage….por favor...reage...
Nenhum resultado.
– Será que ele morreu? – Uma mulher pergunta intrigada.
– ELE NÃO MORREU!!! – Grito em desespero aumentando minhas forças na massagem sentindo meu coração errar uma batida e se apertar no peito. – Meu amor não morreu. — murmuro baixinho, mas para mim do que para a mulher.
Mas ele não acorda.
Quando a quinta tentativa de reanimar Alfonso, fracassa tragicamente, a única coisa que sinto é uma pontada aguda e excruciante, que acerta meu coração impiedosamente, como um punhal pontiagudo.
Mas o que me desespera mesmo é quando sou arrancada de cima dele, pelos cabelos.
Um homem encapuzado me arrasta, com muito esforço acerto uma cotovelada na altura do seu estomago. Quando ele me solta tento correr até Alfonso mas ouro me impede com um soco.
Caio de costas, vendo o mundo girar.
– Levanta vad1a! – Um deles me puxa e tirando forças não sei da onde, dou-lhe um soco que o faz cambalear mais não cair. – Sua vagab*nda. – Sinto uma forte dor na cabeça após ele me acertar com a coronha da arma.
– Me...solta… – Murmuro sem forças para me reerguer e me soltar do aperto deles em meus braços.
Eu estava sendo arrastada para longe dele.
Ao fundo vejo os curiosos tentando impedir que me levem mas um tiro é disparado na direção deles que correrem, avisto Alfonso imóvel e as pessoas correndo na direção oposta a ele.
– Não… salvem ele… por..favor… – Tudo que sinto depois disso é meu corpo sendo jogado com violência na caçamba da caminhonete e meus olhos se fecharem por completo.
Autor(a): lenaissa
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Meus olhos abriram no momento que senti novamente a forte pressão em meu peito. O intenso soco foi desferido no meu tórax. Grunhi com dor, mas não alto o suficiente para chamar atenção. Risadas sádicas preencheram meus ouvidos. Lentamente fui abrindo mais os olhos, respirando pausadamente para não transmitir a exaust&a ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
-
degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
-
beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
-
beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
-
NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
-
NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
-
degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
-
lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
-
Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
-
Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor