Fanfics Brasil - Capítulo 58 – Eu amo você, Poncho. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 58 – Eu amo você, Poncho.

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Meus olhos abriram no momento que senti novamente a forte pressão em meu peito. O intenso soco foi desferido no meu tórax. Grunhi com dor, mas não alto o suficiente para chamar atenção. Risadas sádicas preencheram meus ouvidos. Lentamente fui abrindo mais os olhos, respirando pausadamente para não transmitir a exaustão que me atingia.


 


– Acorda, tesouro. – Murmurou.


 


Pelos meus cálculos eu estou sob tortura a pelo menos uma hora. Meu corpo latejava, doía como consequência dos golpes que me eram dados. E vez ou outra eu desmaiava como a pouco.


 


Vai.se.ferrar! – Rosno como posso, e novamente, sou alvo de seu soco. Cuspo o sangue dos meus lábios rasgados, no chão.


 


Risadas inundaram o espaço no qual eu estava sendo mantida, um quarto com alguns expectadores se divertiam com a cena.


 


O homem posicionou-se em minha frente, e segurou firme meu queixo, a dor era insuportável, mas não deixei transparecer.


 


– Vou repetir, novamente. Em que pé anda as suas investigações?


 


– Vai… pro inferno… – Grunhi com desprezo. O homem sorriu, e em seguida um forte soco me atingiu novamente.


 


– Veja bem, tesouro, você tinha um rosto muito bonito, tem certeza que vai insistir nisso?


 


Cuspo em seu rosto.


 


Cada célula em meu corpo doeu com esse gesto.


 


O homem sorriu e se limpou. Afastando-se em seguida, indo em direção a um homem imponente que se encontrava a minha frente encostado na parede ao fundo do quarto. Ele estava ali o tempo o todo. Nada dizia, apenas olhava. Alguns dos homens naquele quarto sempre o olhavam para ver alguma reação, quando riam em situações que eu os confrontava. Mas ele se mantinha impassível. Provavelmente era quem mandava por ali.


 


Com a aproximação do capanga que me batia ele sussurrou algo em seu ouvido, com os olhos vidrados em mim, o capanga concordou, e logo voltou a caminhar até a mim.


 


Eu estava em pé com os pulsos amarrados no alto, em uma corda presa no teto. Apenas as pontas dos meus pés tocavam o chão. Meus braços, ombros e costas doíam, assim como meu nariz que deveria ter quebrado com um dos socos que recebi naquele período.


 


– Gosta de água, gatinha? – Diz em ironia enquanto outros dois homens colocava a minha frente um latão de alumínio velho cheio d’água enquanto um terceiro descarregava um saco de gelo dentro do mesmo. – Espero que goste de água fria. – Sorriu sarcástico. – Desçam ela daí. – Ordenou.


 


Um dos homens veio em minha direção, pegou uma cadeira pelo caminho e nela subiu, até alcançar a corda que prendia meu corpo a um guincho preso no teto. Com uma faca, ele cortou a corda e eu caí com tudo no chão; Como eu disse meus dedos encostava no chão mas com a moleza do corpo e o impacto uma dor dilaceral me atingiu.


 


– Levanta, vagabund@ – Ele me puxou pelos cabelos e começou uma nova onda de tortura. – Vamos lavar esse rosto de put@!


 


Eu sentia minha pele queimar com a água congelante. A água que conseguia entrar em meu copro pelo nariz e boca me queimavam. O sentimento de afogamento passou a ser constante.


 


O chefe veio ao nosso encontro, enquanto o homem retirava minha cabeça da água. Eu puxava o ar com força.


– Vamos fazer isso sem tanto teatro detetive. Não é digno. – Dirigiu-se suas primeiras palavras a mim, desde de que entrei ali. – Me diga o que eu quero saber, e te darei uma morte digna, sem muito sofrimento. – Ele foi até a cadeira que o outro utilizou para subir e se sentou nela a minha frente. Com o galão d’água entre nós. Eu ainda respirava ofegante. – Me diz o que vocês sabem sobre nossa operação.



– Você diz... em dignidade. – Eu dizia em meio a lufadas de ar. – Espera para ver o que eu farei com você. – O olhei com raiva.


 


Ele, assim como os outros, eram os culpados pelo meu acidente, por me tirarem do resgate ao Alfonso, ao me deixarem as cegas sobre o estado dele.


 


Tudo isso fazia eu acumular energias necessárias para agir no momento certo.


 


Eu precisaria.


 


Eu sei!


 


– Sabe… – Diz após se ajeitar na cadeira e aproximar seu rosto ao meu. – o rapaz que estava com você… posso acabar com ele… se é que já não morreu.


 


– Desgraçado!! – Eu tento avançar sobre ele. Mas minhas mãos amarradas e o capanda que me segurou, impediu que eu o atingisse.


 


O capanga voltou a segurar meu cabelo, fazendo eu encarar seu chefe.


 


– Ele deve ter pago com a própria vida por se meter em assuntos que não lhe dizem respeito e você também vai. Mas primeiro…


 


Ele olhou para o capanga que me segurava e em seguida minha cabeça foi forçada a afundar no latão novamente. Eu me debatia, mas ele levava vantagem obviamente.



A água muito mais gelada que anteriormente. Meu desespero fazia a água entrar. Mas eu não conseguia me manter calma numa situação dessa.


 


– Me diz… – Eu podia ouvir sua voz, com a cabeça debaixo d’água. – ...o que eu quero saber!! – O cara me puxa de volta, me fazendo encará-lo.


 


– Nãoo… – Minha voz era falha junto a minha respiração. E novamente tive minha cabeça empurrada para dentro do galão.


 


Repetidas vezes.


 


As pedras de gelos causando dor pelo contato do meu rosto na água.


 


Meu rosto estava vermelho, pelos hematomas e pela queimação do contato com a água fria.


 


– Sei que seus pulmões estão queimando… – Disse assim que fui retirada da água mais uma vez, dessa vez sem me debater eu estava quase desmaiando. – Posso sentir o pânico na sua alma. – Diz agora ele segurando meu cabelo, deixando-nos frente a frente. – Tudo o que você quer é que isso termine. – Eu produzia sons de dor e angustias enquanto o escutava. – Só tem que me dizer o que eu quero saber.


 


Eu o olhava, tentava abrir a boca para responder, mas até isso passou a ser difícil. Ele bufou e me soltou, e meu corpo fez um baque oco no chão. Comecei a tossir de maneira fraca.


 


Eu sentia que meus sentidos estavam novamente sedendo


 


– Limpem o lugar… – Diz levantando e se dirigindo aos seus capangas. – Deixe pensarem que ela deu fim a si mesma. – Proferiu e logo saiu do lugar.


 


E tudo que lembro depois foi um borrão.


***


 


MAITÊ


 


– Encontramos o celular dela a um quilômetro do local do rapto. – Viegas entrou no departamento de polícia.


 


Há vinte minutos recebemos uma ligação informando um acidente na saída da rodovia 45 e um sequestro. Assim que chegamos lá pude ver Alfonso sendo colocado em uma ambulância. Ele estava desacordado, com pulsação fraca e com ferimento a bala.


 


Segundos depois descobrimos que o carro em que ele estava caiu no rio e de lá saiu uma mulher arrastando ele, e em seguida três caras armados levaram a mulher.


 


Anahí havia sido sequestrada.


 


Entrei em desespero, liguei para Dulce e agora estávamos todos empenhados em achá-la.


 


– Recebemos várias ligações informando uma perseguição com tiros em meios aos carros. – Comentou Levir entrando também e se sentando na cadeira de minha amiga. – Fiz uma cronologia de onde começaram, seguiram e terminaram a perseguição. – Ele distribuiu entre os agentes folhas com suas observações. – Começou em Copacabana, fiz um perímetro de vinte metros e a Clínica do Alfonso estava entre ele, logo a perseguição passou por Botafogo, Flamengo, terminando na Av, Infante Dom Henrique, onde encontramos o acidente. Fiz um novo perímetro de 20M e a residência da Annie, no Catete, entra no radar.


 


– Então isso nos leva a crer que eles estavam vindo da clínica dele até a casa dela quando começou a perseguição. – Afirmou Jorge. – Tudo leva a crer que é coisa do Rangel. Interroguem ele. Descubra qualquer informação que nos leve ao paradeiro de Anahí. – Diz a Viegas. Que sai em seguida. – Alguma evidencia no carro? – Perguntou a Dulce que entrou esbaforida na sala.


 


– Sim. Encontraram capsulas de uma AR-15 com números de série gravados na parte interna das cápsulas. – Ela estende uma folha a Jorge. – Identifiquei o número e elas saíram desse endereço.


 


– É uma Loja Comercial em Campo Grande? – Ela assentiu. – Os equipamentos roubados da Orange eram da sede de Campo Grande. – Ele aponta para mim e Levir. – Vão até lá, descubram para quem essas munições foram vendidas e vejam se encontram alguma relação com o roubo das cargas.


 


Assentimos e logo partimos.


 


Anahí


 


– Beba mais tesouro.


 


Fazia meia hora aproximadamente que acordei naquele quarto. O latão d’água não estava mais presente. Porém eu me encontrava presa sentada na cadeira e embriagada.


 


Sim eles estavam prendendo minha cabeça pelos cabelos e me forçando a ingerir uma garrafa de wisk.


 


Eu estava completamente aérea e minha sanidade estava quase nula.


 


– Anda bebe!


 


– N..ãooo – Minha foz era arrastada, tanto pelo cansaço quanto pela embriaguez.


 


– Você não tem escolhas tesouro. – Ele segura meu queixo fazendo pressão até minha boca abrir e ele despejar novamente a bebida. Que já estava próximo ao final na garrafa. – Culpa sua que não quis colaborar com “o chefia”.


 


– Acho que já podemos finalizar com isso. – O homem que me segurava pelos cabelos, se pronunciou atrás de mim.


 


– Certo. – Ele diz. Descarta a garrafa e pega uma arma da cintura. Puxa minha mão após o outro me soltar. – Agora é sua vez tesouro.


 


– O… q..ue?


 


– O que estou fazendo? – Sorri em ironia. – Eu estou fazendo nada. Você que vai tirar a própria vida após horas de bebedeira. – Sorri novamente, colocando a arma na minha mão segurando-as e me obrigando a levá-la até minha cabeça. – A polícia vai ficar decepcionada não acha?


 


Foi muito rápido.


 


No momento em que ele enfia meu dedo no gatilho, na intenção de me induzir a apertá-lo, projeto meu outro braço acertando o dele que me segurava. Como ele não esperava o braço soltou minha mão e logo eu passei a ter o domínio da arma.


 


Não pensei duas vezes em apontá-la para trás e atirar. O som me fez ensurdecer e meu tímpano doer. Mais eu não parei. Assim que acertei o homem atrás de mim, levantei para mirar no capanga a minha frente, mas após se recobrar do susto do momento ele consegue empurrar minha mão com a arma, porém no momento seguinte acerto seu rosto com um chute.



Assim que ele cai desfiro dois tiros em seu corpo.


 


Meu corpo cambaleia e eu acabo caindo. Não satisfeita me arrasto até ele e confiro se de fato morreu. Após confirmação, caio sob seu copo e solto uma lufada de ar.


 


Olho pro lado e vejo a porta.


 


Tirando mais forças de não sei onde, me levanto me apoiando na cadeira. Caminho com dificuldade até a parde e de lá me arrasto até a porta. Abrindo em seguida.


 


Ainda escorada pela parede na parte externa do quarto avisto uma camareira a metros de mim, que me olha assustada.


 


Sem forças para mais nada eu caio novamente desmaiada.


***


 


– Oi amiga… – Ouço a voz de Maite após despertar e me deparar com um teto completamente branco.


 


Minha cabeça pende para o lado e vejo as duas ao meu lado.


 


– Que susto você nos deu, Annie. – Dulce acariciou meu rosto e me lançou um fraco sorriso.


 


– Pon..cho..? – Vejo o momento em que elas se entreolharam, baixaram a cabeça e votarem a me fitar com um resquício de sorriso. – O que… houve… com ele?


 


Minha voz estava entrecortada pela secura da minha boca e provavelmente por algum sedativo que me injetaram.


 


– Ele… – Mai inicia e olha para Dulce que assente. – ...está internado… – Ela ficou em silêncio, senti as lágrimas desceram pelo meu rosto batendo em meus lábios. – … em coma.


 


– Nãoo… – Minha voz sai rouca. Tento me levantar com o rosto banhado em lágrimas. – Eu..preciso vê-lo… – Tento me desvencilhar das mãos de minhas amigas que me forçam a ficar na cama.


 


– Você vai Annie. – É Dulce a argumentar. – A sua médica só precisa vir te liberar. Ela também está cuidando do Poncho. Você pode perguntar sobre ele a ela.


 


– A culpa é minha… eu não devia me envolver com ele…


 


– Amiga não! Para com isso. Você e Alfonso nasceram um pro outro. Você tem que ser forte e se recuperar para cuidar dele. A culpa disso tudo é daqueles desgraçados. – Disse Maite.


 


– Eu preciso tanto dele…


 


– E ele de você, amiga. – Dulce se aproxima beijando minha testa. – Quando tudo isso acabar eu serei madrinha do casamento de vocês.


 


– Só por cima do meu cadáver, ruiva. – Protesta Maite e ambas conseguiram tirar-me um sorriso.


 


– Como estão as coisas na delegacia? – Pergunto e fico alarmada com a troca de olhar entre elas.


 


– Não é hora de falar niss…


 


– O que houve? – Elas suspiram. – Eu preciso saber meninas.


 


Após nova troca de olhares elas assentem


 


– Rangel fugiu.


 


– Ele aproveitou que a delegacia voltou-se para o seu sequestro e infiltrou homens que o levaram com argumento de transferência. Quando os verdadeiros guardas chegaram para transferi-lo percebemos o plano de fuga.


 


Eu estava atônita com a ousadia. Capturaram um homem de dentro de uma delegacia e ainda saíram pela porta da frente.


 


No minuto seguinte uma mulher alta e de jaleco entrou no quarto, se identificou como minha médica, doutora Olivia. Ela me examinou e me liberou em seguida com uma lista de recomendações a realizar.


 


– Doutora, agora eu preciso ver meu namorado. – Ela assentiu


 


– Certo. Annie, eu preciso explicar algumas coisas a você antes que você possa entrar no quarto em que ele está.


 


– Tudo bem. – Digo nervosa, passando as mãos suadas na calça de moletom que as meninas trouxeram para mim.


 


– Alfonso teve muita sorte. O tiro por pouco não atingiu-lhe o fígado, porém ele teve perda considerável de sangue. Ele também teve uma pequena luxação no cotovelo, que não foi muito grave. Na cabeça infelizmente o corte, que provavelmente foi ocasionado com uma batida, se mostrou ser bem profundo.


 


– Ele… ele vai ficar bem? – Meu peito doía, eu estava trêmula.


 


– Bom, quando ele chegou analisamos todos os ferimentos como lhe informei. No entanto, a pancada na cabeça é o que nos preocupa. Alfonso está com um inchaço na região cerebral e para reduzi-lo o colocá-mos em coma induzido. O processo está caminhando de maneira satisfatória.


 


– Por favor Olivia, salve a vida dele! – Imploro entre lágrimas.


 


– Farei o possível para isso. – Ela sorri fraco. – Quando estiver pronta pode ir vê-lo.


 


– Obrigada doutora. – Dulce agradece quando ela se vira para sair do quarto.


 


Novas lágrimas rolam pelo meu rosto. Por mais que minhas amigas falem a sensação de culpa não sai de mim. A vida dele não estaria em risco se não tivéssemos nos envolvido. Se eu não tivesse ido atrás dele pedindo para conversar.


 


Lutar contra a morte diariamente transforma a maneira como você enxerga a vida. Frágil, a uma linha fina de romper a qualquer minuto. Sangue, oxigênio, alimento, somos um grande sistema dependente de tantos fatores acontecendo simultaneamente, e que irremediavelmente foi criado com uma validade. Pode não ser hoje, ou amanhã, mas eventualmente acontecerá. Tudo está determinado a ter um fim, é uma ciência exata. Eu deveria acatar isto com naturalidade… mas quando este conhecimento também se aplica a alguém a quem se ama, você simplesmente não pode aceitar. Quando o eixo central de seu universo se aproxima daquela linha, tudo o que você faz é fechar os olhos e pedir, com toda a sua maldita força, para que o que quer que tenha criado a todos nós interceda e reverta a ordem natural da existência. É nesta hora que você se dá conta de que a ciência não é a responsável por mover o mundo, e sim a fé. O intervalo entre nascer e morrer, curto demais, está atrelado a uma decisão maior de um Ser superior. Tudo dependente de sua vontade. Pela segunda vez, estou fechando meus olhos e pedindo a Ele que não tire o Alfonso de mim, assim como tirou meus pais.


 


Toco sua mão e deixo as lágrimas virem. Eu precisava chorar. Precisava colocar todo o meu desespero para fora. Deixei minha cabeça baixar-se sobre o braço dele que estava em cima da cama, chorando e deixando minha dor se dissipar. Não era bom vê-lo daquele jeito. Muito pelo contrário. Era angustiante e eu me sentia imponente. Queria que nada daquilo fosse real.


 


Não mensurei o tempo que fiquei ali daquele jeito rezando, chorando.


 


Voltei a olhá-lo, aliso seu rosto sereno, deixando que minhas lágrimas escorram livremente.


 


– No carro… eu não soube lhe dizer naquele momento… – Sussurrava enquanto esquadrinhava seu rosto com meus dedos trêmulos. – Mas eu diria que... Eu amo você, Poncho. – Uma lágrima grossa desceu pelo meu rosto, parecia carregar toda minha angustia junto. – Você se tornou importante demais para mim. Eu sabia que tinha algo errado comigo toda vez que você ficava no mesmo ambiente que eu. Eu te amei desde o primeiro instante, mesmo que ainda não soubesse. – Lentamente me ergo e beijo seus lábios de forma carinhosa. – Por favor, volta pra mim… – Minhas lágrimas chegam a molhar seu rosto, meus dedos trêmulos tentam secá-las mais a cada movimento, novas surgiam e molhava-o. – Me desculpe… por tudo Poncho… me desculpe...


 


– Com licença senhorita… – Uma enfermeira apareceu na porta avisando-me que eu deveria deixar o quarto pois o tempo havia acabado.


 


Assentindo, consegui me afastar.


 


Vê-lo deitado naquela cama, com sua cabeça enfaixada assim como seu braço, no outro tinha uma venóclise de algum medicamento e soro fisiológico, acabava com minha sanidade


 


Voltei a tocar sua mão, para que ele soubesse que não estava sozinho.


 


– Estarei aqui. – Inclino-me sobre ele novamente e beijo-lhe a testa. – Eu te amo! – Digo por fim acariciando-lhe o rosto.


 


Deixo o quarto no minuto seguinte.


 


Eu tinha um propósito: ter Alfonso para mim.


 


Mas para isso, eu precisaria eliminar as ameaças que nos rodeavam. E eu caçaria cada um que ameaçasse a minha felicidade e de meus amigos.


 


E eu começaria com ele: Otávio Rangel.


 


O responsável pelo homem que eu amo estar naquele leito de hospital!!


 


 



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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