Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Uma semana depois.
- SURPRESA!!! – Gritos eufóricos surgem pela sala de Alfonso quando ele passa por sua porta.
Assim que recebeu alta do hospital, o trouxe para sua casa onde vô Judith e seus amigos prepararam uma recepção de "boas vindas" para ele.
Um bem vindo de volta a vida.
- Nossa! Que susto. – Ele realmente estava levemente assustado, com a mão no peito, enquanto adentrava pela sala.
Enquanto seus amigos iam para cima dele abraça-lo e cumprimenta-lo, eu me afasto indo até o canto da sala deixar sua bolsa com todos os seus pertences que usou no hospital, pego uma garrafinha de suco que estava na mesa com guloseimas e por ali fico espiando-o entre o seus.
Durante esses dias seu cabelo cresceu e ele perdeu peso consideravelmente. Estava com uma aparência bem fragilizada. Vestia um moletom que cobria o seu braço preso ao seu tronco por uma atadura, que ele deveria utilizar por mais algumas semanas para que não faça movimentos musculares na região direita de seu corpo, onde fez a cirurgia para retirar duas balas que se alojaram por ali, uma em seu ombro e outra bem abaixo da axila na lateral de seu corpo.
- Tudo bem amiga? – Dulce chega até mim após passar pela fila de cumprimentos a Alfonso. – Está encolhida ai no canto por que?
- Estou bem. É só um pouco difícil ver ele daquele jeito e eu...
- Annie, pare! – Ela me repreende quando percebe onde quero chegar. – Você não pode ficar se culpando por uma fatalidade...
- Fatalidade? – Ironizei.
- Sim fatalidade! Poderia ser ele a sair ileso e você não. A culpa é daqueles desgraçados que atentaram contra você. – Uma lágrima rola pelo meu rosto e logo trato de secá-la. – Amiga não se culpe por algo que você não tem controle.
Assinto. Querendo realmente não me sentir.
- Tudo bem, anjo? – Ele vem até mim com Maitê e Chris ao seu lado.
- Tudo. – Digo abrindo um sorriso pelo apelido que tanto critiquei. – Você não vai cansar desse apelido né?
- Nunquinha. – Diz risonho. – Você também estava envolvida nisso tudo? – Diz se referindo a surpresa.
- E tinha como não participar? – Digo sorrindo. – Tive que arrumar a casa inteira...
- Alguém tinha que pegar no pesado né, diva? – Diz Chris brincalhão.
- E porque não você, Christian? - Poncho me defende.
- Você acha que planejar uma surpresa é fácil, ursinho. – Alfonso revira os olhos com o apelido.
- Esse apelido fica mais engraçado quando sai da sua boca Chris. – Diz Mai ao amigo que sorri e beija seu próprio ombro.
- Poncho, posso falar com você? – Gisela pergunta, quando se aproxima.
- Claro. – Ele a responde e se vira pra mim. – Já volto, anjo.
- Ela realmente é muito bonita. – Fecho a cara para o comentário de Dulce.
- Ela o protege como uma irmã mais velha. – Diz Chris e reviro meus olhos.
Irmã mais velha é o caralho!
- Ela sempre foi assim? – Pergunta Mai pro Chris que assente e passa a descrever mais uma penca de elogios aquela mulher.
- Dá licença. – Digo já me retirando da rodinha. Sem estomago para ficar ali ouvindo os três bajulando Gisela.
- Ei Annie, espera... – Maitê me chama mais não paro.
Vou em direção a cozinha e saio pela porta dos fundos indo até meus filhos que estavam brincando na grama.
- Bonita, protetora, amiga... humpf. Trouxa é quem cai... – Reclamo quando pego a vasilha deles para encher de ração.
Bartô tira sua atenção do seu osso de borracha e vem fazer festa comido por causa de sua comida. Coloco sua ração e ele corre para lá. Cão interesseiro!! Pego a de Gabriel e vou até ele que continua mordendo seu boneco do homem aranha.
- Vem comer, filho! – Digo a ele que larga o boneco e vem até mim cheirando sua ração no pote e começando a comer.
- Filho? – Poncho pergunta atrás de mim e sorrio sem olha-lo. Logo ele se senta ao meu lado, num banco de madeira.
- Sabe como é ...? Ficamos muito tempo juntos...
- Entendi. – Diz e ficamos em silêncio.
Dessa vez o silêncio não era confortante. Era angustiante, pois estávamos meio que travados.
Durante todo esse tempo eu tive medo desse momento. O momento em que sentaríamos e conversaríamos sobre o que aconteceu.
Medo de perder aquilo que acabei de conquistar.
Medo de ouvir o que ele tinha a me dizer...
- Me desculpe Poncho... – Começo mas ele leva um dedo ao meus lábios me silenciando. Com pouco de dificuldade vejo ele se virar de lado no banco, deixando uma perna para cada lado. Faço o mesmo e ficamos frente.
- Não me peça desculpas Anjo. Por favor, não peça. – Diz com ternura. – Você não teve culpa pelo o que houve.
- É porque, tudo é tão novo pra mim que meus medos me apavoram Poncho... eu tenho tanto medo de perder você...
Ele me sorri. Tão lindo.
- Você não vai me perder Annie. – Diz acariciando meu rosto. - Nada nem ninguém será capaz de nos separar. Eu amo você. E pode acreditar que ter você me amando é inexplicável. – Ele solta um riso nervoso.
Sorrio e selo seus lábios com um beijo casto.
- Amar você é a maior dádiva que possa existir, Alfonso. Existem pessoas que foram feitas para o amor e você é um delas.
- Por que você acha isso?
- Por que amar você é tão fácil. Você é um homem incrível Alfonso Herrera, bondoso, generoso, bem humorado, um neto e amigo maravilhoso. E a mulher que ver isso, será a mulher mais sortuda do mundo, e eu...
- E você não quer ser essa mulher, não é? Sei que sou grudento, esquisito ... – Faço o mesmo que ele, e levo um dedo aos seus lábios.
- Eu nunca quis nada na vida, como eu quero ser essa mulher para você e isso é surpreendente. – Sorrimos - Quero ser o que você precisa. Ao seu lado me sinto viva pela primeira vez na vida. – Ele me sorri tão lindo, que uma lágrima de felicidade rola pelo meu rosto. - Quero tudo seu para mim. Sorrisos, gargalhadas, raiva, suas loucuras. Não sei descrever isso, só sei que é mais forte que eu. Eu o quis no instante que coloquei os olhos em você. Nenhum homem me chamou tanto a atenção, quanto você. Nenhum homem despertou em mim, o que você me desperta. Assim como você, eu nunca quis tanto que alguém me pertencesse, como quero você.
E é a mais pura verdade. Alfonso entrou em meu sistema de forma letal. Me apavora ficar sem ele, mesmo com tantos contras que minha cabeça tenta me alertar.
- Eu amo você Anahí.
Ele traçou beijos pelo meu pescoço, chegando até minha boca, e eu saboreei cada pedacinho, inebriada com o sabor de seus lábios. Naquele momento me permiti esquecer tudo ao meu redor, meu trabalho, minha mente, a Gisela. Tudo, me esqueci de tudo. Na verdade, todas as vozes das pessoas ao redor, sumiram e existia somente eu e ele, mais nada e nem ninguém.
...
- Há, aí estão vocês. – Vô Judith nos intercepta assim que entramos pela sala de estar. – Estava procurando vocês, mas Gisa acabou de entrar falando que vocês estavam namorando lá fora. – Diz sorrindo.
Eu sorrio ainda mais por ela ter visto Poncho e eu aos beijos e chamegos. Procuro por ela pela sala para triunfar mais uma vez e não a encontro e vejo a sala praticamente vazia, só com nossos amigos e vó Judith.
- Já estou indo embora, meu neto. – Volto minha tenção a ela. – Vou deixa-lo em ótimas mãos. - Diz me olhando e fico sem graça.
- Obrigada vó. Por tudo! – Diz ele carinhoso enquanto vai abraça-la meio desengonçado pelo braço imobilizado.
- Que isso menino. Você é minha vida e farei tudo por você! – Diz beijando a fronte do neto. – Amo você.
- Também te amo vó...
- Fiquem com Deus. – Ela diz e vem me abraçar. – Que bom que você está aqui por ele querida. Vocês foram feitos um para o outro. – Diz carinhosa.
- Obrigada vó Judith.
- Vamos filho? – Diz chamando Christian.
- Até amanhã ursinho. Durma direitinho e nada de safadezas você precisa de repouso. – Diz rindo.
- Sai daqui, oh sem noção. – Alfonso ralha e recebe um beijo no rosto do amigo. – Também te amo. - Reponde ao afeto do amigo.
- Tchau deusa. Cuide bem do nosso menino. – Alfonso resmunga novamente revirando os olhos.
- Pode deixar que cuido. - Digo entrelaçando nossas mãos. Poncho me sorri todo bobo.
Fofo!
- Amiga, estamos indo também. – Diz Dulce vindo ao nosso encontro.
- Obrigada meninas, por tudo. – Diz ele se despedindo de Mai e Dul que assentem e respondem que poderia sempre contar com elas. Já eu e ela, nos despedimos na porta. – Estou muito feliz por você amiga. – A ruiva diz para mim.
- Estamos! – Complementa Mai. - Aproveita e se permita viver tudo ao lado desse homem Annie. Se ele foi tão longe em seu coração é por que merece você!
- Eu que o mereço Mai. Poncho conseguiu me resgatar de mim mesma. – Digo e elas me abraçam calorosamente.
- Transar não podem... mas um ora...
- Dulce Maria! Cala a boca peste! – Implico com ela que gargalha junto com Maitê. – Amo vocês!
- E nós, você! – Responde Mai.
Depois que minhas amigas vão embora, entro novamente em casa e passo a chave na porta. Encontro Alfonso largado em seu sofá. Vou ao seu encontro e me sento ao seu lado. Logo seu braço esquerdo envolve meu pescoço me trazendo para perto de seu peito.
- Anahí, eu te amo. – Sorrio com a declaração inesperada enquanto ele enrola um cacho do meu cabelo em seu dedo. – Eu sei que já falei isso, mas eu não consigo não repetir. Vou logo avisando que daqui a cinco minutos possivelmente tem mais.
- Talvez ficaria mais fácil se você gravasse – Sugeri com tom risonho.
Sem esperar, Alfonso estica o braço que estava me envolvendo e alcança meu celular em cima da mesinha ao nosso lado. Eu nunca tinha lhe dito a senha, mas ele acertou na segunda tentativa. Arqueei uma das sobrancelhas para ele que apenas riu como se não tivesse feito nada de mais.
- Anahí Portilla, vale a pena frisar, que eu sempre vou te amar – Disse ele para o celular, e depois me entregou. Apertei o play dando uma risadinha.
- Agora dá pra ouvir que você me ama ao mesmo tempo em que está me beijando.
- De pleno acordo. - Diz e logo trás meu rosto para iniciamos mais um beijo quente, gostoso e com um gostinho de algo a mais.
Nos aconchegamos novamente no sofá, nenhum dos sois prontos para nos separar, mesmo que seja para ir para a cama dormir. Ele agora se aconchega no sofá deitando-se com a cabeça em meu peito, começo a acarinhar seus cabelos e o ouço suspirar. Beijo seus cabelos e aproveito para cheirá-lo, sentindo o cheiro que tanto senti falta.
O sinto sorrir.
- Você cheirou meu cabelo? – Diz sorridente.
– Não. – Ele abriu mais ainda seu sorriso e em segundos levanta a cabeça e me beija, novamente.
Depois de vinte e dois anos eu estava me sentindo completa.
Novamente completa ao lado dele.
Autor(a): lenaissa
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Fazem alguns dias que estou praticamente "morando" na casa de Alfonso e nada esta dando certo. Não tirem conclusão precipitadas, mas vejam bem, eu passei quase dezesseis anos da minha vida morando sozinha sem me preocupar com alguém que dividia o mesmo espaço que eu. E agora, de um dia pro outro eu estava desenvolvendo essa experiência. E p ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor