Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Capítulo 5 – Pois eu detesto correr atrás de homem, literalmente.
– Pronta detetive? – Viegas me pergunta chegando a minha mesa. Olho para ele e confirmo.
Depois de estudar o caso pela manhã, vamos ao porto colher mais informações sobre o caso. Já passam das quatorze horas, então eu me levanto, penduro meu distintivo no pescoço e prendo minha arma no coldre na calça.
– Vamos. – Digo passando por ele sem dar confiança ao seu sorrisinho debochado dirigido a minha pessoa.
Depois de uma manhã torturante com Viegas ao meu lado, tanto pela tentação sexual quanto pela irritação por ter um parceiro por motivos chulos, a última coisa que eu estava naquele momento era paciente. Eu estava irritada, estressada, put* da vida e necessitando de um org*smo urgentemente. Logo, patadas era tudo o que eu saberia dar naquele momento.
– Vamos no meu carro. – Não foi uma pergunta e sim uma afirmação dele assim que pisamos no estacionamento do DP. Parei abruptamente e olhei para aquele petulante. Tenho certeza que nossa parceria momentânea não dará certo.
– Não sei se você se faz de burro ou se é dissimulado mesmo. Não há a menor possibilidade de dividirmos um carro detetive. Se você não sabe, não sou uma mera policial que divide uma viatura de policia com um parceiro.
– Eita, que tem gente com TPM aqui. – Disse ele erguendo suas mãos na defensiva ironicamente.
– Porque? Você tem algum problema com isso? – Digo bem próxima dele sem um pingo de brincadeira em minhas palavras.
– Não. – Disse simples e sem o sorrisinho sarcástico habitual.
Sem dizer mais nada. Me virei e fui em direção ao meu carro. Entrei, bati a porta com uma força desnecessária, liguei o motor e ainda olhei pelo retrovisor avistando o indivíduo parado no mesmo lugar me olhando. Sem me importar se ele me seguiria ou não eu acelerei e sai dali.
***
Quarenta minutos depois cheguei a Zona Portuária do Rio. Antes de sair do carro olhei ao redor o lugar estava realmente bonito depois das obras, mas ali onde eu estava, próxima a entrada da Ponte Rio-Niterói, o lugar estava quase que deserto. Lugar perfeito para ocorrer um assassinato, que de acordo com os relatórios ocorreu naquela madrugada.
Desci do carro e comecei a explorar o local. Com a arma em punho, me dirigi até o local do crime com atenção. Haviam alguns containers abandonados pelo caminho, o que me fez ter atenção redobrada. Porém antes de chegar ao meu destino, ouvi vozes de homens que pareciam discutir sobre algo que não identifiquei pela distância.
Me esgueirando pelos containers me aproximei o máximo que pude de onde as vozes vinham, me agachei e do meu coldre puxei um pequeno espelho que ali fica para podermos observar através dele sem se expor demasiadamente. E assim pude ver dois homens brancos, vestidos com calças djens e camisas escavar uma área de barro.
– Anda porr*!! Cava mais rápido e deixa de corpo mole…
– Vai se fud*r mano. Em vez de reclamar você poderia cavar mais rápido imbecil.
Os dois continuaram se alfinetando, enquanto eu pacientemente esperava para ver o que dali eles retirariam. Não demorou muito até uma bolsa de poliester preta aparecer no meu campo de visão. O que havia ali eu descobriria naquele momento se um ronco de um motor de um veículo não despertasse a atenção dos homens, fazendo-os olhar assustado para o local de onde veio o barulho.
– Sujou mano! Vambora porra! – O homem mais baixo pegou a bolsa. Era a hora de agir.
– PARADOS, POLÍCIA!! – Gritei saindo do meu esconderijo e apontando a arma para eles.
Porém o homem mais alto foi mais ágil do que eu e se virou em minha direção com uma arma em mãos e atirou. Por puro reflexo me joguei para trás do containers novamente e ele soltou uma sequência de tiros em minha direção acertando meu “escudo” metálico.
Quando os tiros cessaram eu os vi correr e corri atrás, com uma raiva tremenda, pois eu detesto correr atrás de homem, literalmente.
– PARADOS!!! – Gritei quando me aproximei, porém mais rápida desta vez atirei no sujeito que tentou me acertar anteriormente, o susto pelo tiro que o fez derrapar para se proteger e em seguida se separar do seu parceiro que correu para o outro lado. Como o homem alto e armado estava com a mala em mãos, foi atrás dele que eu fui.
Ele conseguiu seguir para uma área cheia de ferro velho, o que facilitava se esconder. Empunhando minha arma caminhei com cuidado entre os entulhos e logo um barulho chamou minha atenção, segurei minha arma com mais força e fui ao local. Sabe a intuição feminina que temos na maioria das vezes? Pois bem eu as tinha com muita frequência e as seguia sempre. Foi por isso que sai de trás de uma sucata de barco velho e apontei a arma na direção do sujeito que se assustou com a minha aparição repentina.
– Put* que pariu mulher! Que me matar de susto. – Disse Viegas a minha frente e com minha arma apontada em sua cabeça.
Rosnando de raiva eu abaixei a arma com fúria.
– Deveria, seu imbecil…
– Eu ouvi os tiros e vim para cá. Como é o cara?
– Branco, um metro e oitenta aproximadamente, vestido com uma camisa preta e calça jeans e cabeça raspada, esta carregando uma bolsa de poliéster preta e está armado. – Ele assentiu e passou a olhar em volta. – Vamos nos separar e ganhar terreno.
– OK. – Viegas voltou por onde veio e deu a volta pelo container. Eu segui para o outro lado.
A cada passo dado minha adrenalina subia a mil. Trabalhar na polícia foi um sonho que conquistei depois que meus pais foram assassinados e os responsáveis nunca foram encontrados, daí surgiu a motivação de ser detetive para descobrir e prender assassinos por ai que se acham os maiorais por saírem impunes. Nunca arquivei um caso sem antes descobrir o culpado. E nesse não seria diferente, a menos que eu morres…
– Quietinha aí vadi*! – Senti o cano de uma pistola em minha nuca. Mas não foi isso que me fez gelar, tremer, não mesmo.
Porr* eu sou uma mulher. E eu mereço ser respeitada!
– Duas coisas sobre mim… – Comecei e ouvi soltar uma risada abafada. – Não gosto que me desrespeitem e outra, não me rendo fácil.
– Ah é? E você vai fazer o… – Antes mesmo que ele terminasse a frase, eu virei meu corpo de tal forma que meu braço esquerdo virou junto e bateu no braço do qual segurava a arma e com a mão esquerda fechada em punho acertei um soco no queixo dele, de baixo para cima, que o fez cambalear para trás.
Sem dar chance dele se recuperar acertei-lhe no saco com um chute poderoso com o bico da minha bota de Couro Legítimo bovino. Já falei como eu amo essas botas? Chiando de dor o homem caiu de joelhos aos meus pés. E não deixei por menos e acertei uma cotovelada em seu rosto que o fez desmaiar.
– Cretino! – Digo analisando o corpo caído. Vasculhei os seus bolsos e achei um telefone celular, um número escrito a caneta em um papel típico aos de pães de padaria, escrito Sofia junto ao número – Espero que isso nos leve a algum lugar. – Resmunguei no exato momento em que Viegas apareceu.
– Caramba mulher! Tu é boa mesmo. – Disse ele se aproximando do sujeito e prendendo-o com suas algemas.
– Nunca neguei que não era. – Digo, indo até a bolsa e abrindo-a em seguida. – Dinheiro. – Digo olhando aquela bolsa recheada de dinheiro.
– Que beleza heim? Parece que nosso suspeito ali vai ter muito o que se explicar. – Disse Viegas se aproximando da mala.
– Exatamente. – Digo me levantando e guardando minha arma no coldre novamente. – Leve-o para a delegacia junto a bolsa, eu tenho que resolver uma coisa..
– Ei?! – Viegas levantou-se tão de pressa para segurar meu braço e fazer-me virar para ele. – Para onde você vai? Você tem que me ajudar a levá-lo para o DP.
Me soltei de seu aperto e o encarei.
– Eu acabei de capturar o sujeito sozinha Viegas enquanto você estava passeando por aí. Será que nem levá-lo ao DP você consegue?
– Claro que eu consigo Anahí! – Disse ele irritado. – Você pode pelo menos me dizer onde vai?
– Por mais que eu não deva satisfação a você eu lhe digo. Vou ao veterinário. – Digo já saindo de perto dele.
– O que? O que você vai fazer em um veterinário Anahí?? – Sem nem mesmo me virar para lhe responder levantei meu braço direito e dei-lhe o dedo do meio sem ressentimento nenhum.
Palhaço!
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Botas fod@sticas de Anahí
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor