Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Depois de quase dezoito horas fora de casa, e quando eu fecho a porta e me viro, sinto todo o sangue do meu corpo se esvair. No tapete da sala de Alfonso, Gisela assiste animadamente a um filme com ninguém mais ninguém menos do que Gabriel e Bartolomeu.
— O que você está fazendo aqui? — Cruzo os meus braços e a enfrento.
— Estava assistindo um filme. — Ela dá de ombros.
— Não se faz de sonsa, Gisela. — Aperto os olhos e ela ri, totalmente irônica.
— Eu estou esperando o Poncho. Você que eu não estaria esperando, né? — Ela revira os olhos.
— Quem deixou você entrar aqui?
— Eu não preciso que ninguém me deixe entrar, Anahí. — Meu nome sai amargo em sua boca. — Eu tenho a chave da casa, assim como você.
Eu odeio essa mulher!!!
— Onde está Alfonso?
— Poncho? — Me sorri. — No banho.
Filha de uma....
— Você pode enganar a todos Gisela, mas comigo você não se cria... sei muito bem suas intenções com Alfonso...
— Intensões? — Ele se levanta e fica a minha frente. — Claro que eu tenho. E são as melhores possíveis: cuidar, proteger, ser amiga, fiel...
Corto em definitivo nossa distância.
— Você acha mesmo que vou cair nesse seu joguinho de amiguinha pra lá e pra cá? —Esbravejei. Um ódio sem tamanho começou a tomar conta de mim.
– Eu não te devo satisfações Anahí. Se estou aqui é porque Poncho quer. Então se você tem um problema com isso, resolva-se com ele. – Me afronta a cretina e passa por mim esbarrando em meu ombro.
Desgraçada!!!
Que ódio dessa mulher!
Mas numa coisa ela tinha razão, se ela tinha a chave foi porque ele a deu.
Subiu as escadas em dois em dois andares e entrei em seu quarto no momento em que ele estava saindo do banheiro secando os cabelos com o braço livre e o peito enrolado com plástico.
Claro que a bisca ajudou-o nessa tarefa!
– Anjo...
– O que ela faz aqui Alfonso? – O sorriso no rosto bonito fechou. – Por que ela tem a chave da sua casa??
– Annie, todos os meus amigos tem uma chave... E a Gisela é minha amiga, quase uma irmã. – Rio sem humor.
– Quantas vezes eu tenho que te dizer que ela não te vê assim? – Esbravejei.
– Mas eu a vejo. Gisa é como uma irmã para mim anjo, eu sinto que posso contar com ela para qualquer coisa...
– Até pedir novas técnicas para o sexo, já que é a especialidade dela... – Ironizei secamente.
– Ouça o que está dizendo? – Me questionou sem humor. – Você está sendo injusta Annie. Gisela não se orgulha de seu passado e foi parar lá por não ter opções. Eu não te contei isso para você atacar a Gisela dessa forma. Não é justo Annie.
Tive que me calar.
Eu realmente fui muito baixa em acusa-la daquela forma e não era o certo.
Me recostei na sua escrivaninha.
Num clima totalmente bosta, ele veio até mim. Colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha e aproveitei para fita-lo.
Tão bonito até quando bravo.
– Isso é ciúme, é?
Não respondo.
Talvez seja, mas eu nunca tive essas crises de ciúmes idiota. Sendo que Alfonso é diferente, ele domina todos os meus sentidos. Estou ficando irracional.
— Ela que fez? — Questiono-o com o olhar para a o tronco enfaixado com plástico para proteger as bandagens do chuveiro.
— Sim. Ela veio ao meio dia para ver como eu estava e acabou me ajudando com isso.
— Ficaram sozinhos todo esse tempo...?
Fico calada olhando bem dentro dos olhos dele. Poncho sorri e massageia meus ombros.
— Anjo...
— O que ficaram fazendo por todo esse tempo? Será que posso saber? — Continuo irredutível, Poncho com cara lambida, bem tranquilo.
— Me ajudou com os cães, comida e arrumamos algumas coisas. E me perguntou se eu precisava de ajuda enquanto você trabalhava, que poderia me ajudar enquanto ficava sozinho...
— E você aceitou...? – Meu sangue voltava a ferver novamente.
Ele já se aproximou demais de mim, e sutilmente me puxa para me abraçar. Continuo de braços cruzados esperando a resposta.
— Não, Annie. Disse que conversaria com você primeiro, já que agora eu tenho uma namorada e gostaria de compartilhar tudo com você primeiro.
Minha carranca cai na hora. Não tem como ficar emburrada quando ele fala essas coisas.
Um sorriso começa a brotar nos meus lábios e eu tento aborta-lo no mesmo instante.
— Pode sorri, amor. Sei que quer me matar de beijos. — Descruzo meus braços e abraço o pescoço dele.
— Você é um convencido! – Digo e ele beija minha bochecha, e então, um segundo depois, estava na minha boca. — Me desculpa... — Digo após findarmos o beijo. — ... Por ser tão impulsiva e por falar tanta merda... — Ele nem me deixa terminar e gruda sua boca na minha.
Meu corpo inteiro vibrava naquele momento, meu coração estava mil. Senti ele colocar a mão em minha nuca me puxando para me beijar mais intensamente. Seus lábios macios se embrenhavam aos meus ao mesmo tempo que pequenos dedos correriam por meu braço, ombro, até alcançarem minha nuca e se enroscarem em meus cabelos ali. Alfonso se afastou minimamente, apenas o suficiente para seus dentes puxarem levemente meu lábio inferior antes que a ponta da sua língua tocasse na minha, fazendo com que eu realmente me perdesse na deliciosa sensação do seu beijo gostoso e alucinante.
— Você me deixa nas nuvens. — Digo abobalhada.
Alfonso sorri.
— Como um anjo?
Gargalho e logo sou eu a atacar sua boca agora.
***
Saí do banheiro assustada com o grito alto de Alfonso seguido por um estrondo.
— Meu Deus, Poncho! Está tudo bem? — Levei minha mão ao peito, preocupada ao vê-lo de bruços no chão. — O que você está fazendo aí? — Perguntei, vendo-o se sentar no chão.
Seu rosto estava tão vermelho como quando eu o constrangia com piadas e cantadas, só que dessa vez o motivo era outro. Sem me responder ele ergueu um dos meus sapatos para justificar sua queda.
— Ops! — Mordi meus lábios levando a mão ao nó da minha toalha. — Talvez eu tenha esquecido meus sapatos no caminho.
— Por Deus Annie. Eu já te mostrei onde os sapatos ficam... — Ele apontou, erguendo-se e esfregando os joelhos?
— Desculpa, esqueci de guarda-los depois desse dia intenso... — Soltei um suspiro dramático que fez a careta dele sumir. Porém ele resmungou algo como "se isso fosse apenas hoje" e eu fingi não ter ouvido.
Que culpa eu tinha se o bonitão era todo enfezado com limpeza e organização?
Ele foi até o espelho e verificou seu machucado.
Depois que se vestiu ele foi se despedir da bisc.. Gisela e eu fui pro banho deixando uma trilha de roupa pelo caminho que eu recolheria assim que saísse do banheiro. Mas ele voltou rápido de mais.
— Vem, senta aqui. Deixa que eu cuido de você — Digo a ele, que se senta no sofá de canto em seu quarto.
— Graças a Deus amanha já posso andar sem aquilo. — Referiu-se as ataduras que ele não usaria mais já que os dias estipulados pelo médico terminaram.
Agora, que ele circularia sem as faixas, precisávamos fazer a higienização nos ferimentos com mais frequência.
Ajoelhada entre suas pernas, ignoro a trilha de pelos no baixo ventre e puxo com cuidado o curativo. O trabalho estava bem feito... a linha vermelho-escuro, de cerca de dez centímetros, não estava infecionada e parece muito bem colada. Mesmo assim, pego um algodão e derrubo uma boa dose de antisséptico.
— Frio. — Recua o tronco assim que o toco.
— Desculpe. — Faço um casulo com as mãos e assopro para tentar esquentar o algodão embebido.
Concentro-me no novo curativo...
Descarto os algodões sujos na cestinha de primeiros socorros. Termino com a gaze e os esparadrapos. Satisfeita com o resultado, alcanço a pomada cicatrizante, unto a ponta do dedo e começo a cuidar do ombro. Poncho acompanha meus movimentos com atenção.
Respira fundo e me puxa em um reboque de braço. Fico montada em seu colo com os joelhos plantados no couro do sofá, tendo as coxas dele no meio.
Meus batimentos cardíacos entram num ritmo de foda-me já. Suspiro, completamente indecisa entre reagir ou pedir que me ataque. Tudo nele clamava por sexo. Estou a um triz de esquecer as recomendações do médico e implorar que transe comigo.
Minha necessidade por ele é tanta que dói, acima do físico. Louca por contato, toco a pele quente, na altura do coração, e brinco com a penugem macia em seu peito. Um suspiro rouco lhe escapa e a respiração acelera quando deslizo as mãos por seus músculos abdominais. Por sobre o tecido grosso do moletom, tateio a ereção que é pressionada com força contra a minha mão e posso jurar que ouço quase um rosnado. Seu rosto torturado, dividido entre o não e o sim, deixa-me vulnerável, instável e aumenta a pressão na minha virilha.
Vou explodir!
— Não vai dar, Annie! — A boca barbada reivindica a minha com tanta força que gemo... entreabro os lábios e a língua quente e voraz passa por eles buscando contato. Querendo entrar nele e não sair nunca mais, agarro seu pescoço, e contra-ataco em um beijo profundo e faminto. Ele puxa meus cabelos. Ondas de excitação pulsam por mim enquanto disputamos quem domina quem... O beijo é ardente, sexual e explosivo... chupo... sou chupada, mordo... sou mordida... até ele desgrudar nossas bocas e descansar a bochecha contra a minha, tentando recuperar o fôlego.
— Delícia — Ofega.
— Gostoso — Devolvo em uma respiração entrecortada.
O sorriso explode fazendo minha vontade por ele aumentar. Solto um suspiro prazeroso... é delicioso ficar montada contra seu corpo, sua ereção. Um braço me enlaça, embora tente disfarçar, noto o sutil comprimir dolorido de sua boca.
Droga!
Evitar esforços aeróbicos bruscos e repetitivos.
Sem que espere, espalmo o peito musculoso, pulo fora do seu domínio, pondo-me de pé.
— O que foi?
— Mudei de ideia. — Meus olhos vagueiam para o curativo.
— Amor, eu estou bem... por favor não pense em desistir — Implora estudando-me como se eu fosse escapar.
Sem-vergonha, miro no volume entre suas pernas, vendo-o todo engatilhado para mim.
Como é gos-to-so.
Sorrio como um bicho selvagem prestes a atacar. Não existe no mundo, possibilidade de eu desistir...
— Nada de desistir... Só quero bem lentinho, na cama e de preferência comigo por cima.
Sem dizer mais nada, saio de seu colo e sigo em direção a sua cama e ali me deito.
Meu coração dispara em expectativa, como uma virgem, quando ele levanta e começa a vir atrás de mim...
Há alguma coisa especial em um homem descalço, descabelado, com cara de insano, calças de moletom caindo sugestivamente pelos quadris e de peito nu e sem cueca... observo seu pau destacar-se sob o tecido cinza. Um banquete de carne masculina.
Faminta... mordo os lábios.
Meu corpo ondula quando ele apoia um joelho na cama e se inclina em minha direção. E me beijou. Se houvesse um curso sobre beijos, ele séria o melhor professor. Alfonso Herrera sabe com um beijo enlouquecer uma mulher.
Descarto os travesseiros para ele em seguida esparramar-se de costas, sento sobre os calcanhares e desfaço o nó da toalha. Alfonso leva sua mão direita em meu quadril, me puxando para cima de seu corpo gostoso, acabo com os joelhos ladeando sua virilha e sentada sobre ela.
Ofego.
— Mova-se até a cabeceira e segure nela. – Olhei-o sem entender. — Sabe que negar um pedido de um doente é pecado, não sabe? – Balanço a cabeça dizendo que sei.
Com um sorriso sacana, Alfonso leva a mão a minha bunda e me arrasta, me colocando do jeito que queria... com a minha "delícia", palavras dele, a milímetros da sua cara.
Começo a tremer de expectativa, assim que percebo o que ele estava fazendo, e me ajusto na melhor posição, não demorando para estar completamente sentada em seu rosto.
— Oh, Deus... Eu não sabia desse seu lado criativo, Poncho... — Gemi quando ele chupou meus lábios com gosto, estremeci e tencionei meus músculos sobre ele.
Alfonso manteve sua mão esquerda deslizando por minha coxa, intercalando atenção entre ela, minha barriga e seios, sem nunca deixar de me chupar e me lamber.
— Dedos... — Peço suspirando pesado, rebolando em sua boca. — Adicione seus dedos. — Eu estava tão melada que seus dois dedos deslizaram com facilidade para meu interior. — Ah, Poncho... — Mordo meus lábios com fúria quando olho para baixo e vejo-o concentrado em me dar prazer. — Oh, porra!!! Não vou durar tanto tempo assim, Poncho. — Gemo, tocando meus próprios seios já que agora ele usava sua mão esquerda para manter meus lábios afastados.
Eu estava prestes a gozar quando os meus quadris começaram a rebolar com mais desespero em seu rosto
— Ah! Eu amo como você me chupa... — Gemo em desespero com o orgasmo poderoso que me atinge. Alfonso retira seus dedos do meu interior, movendo sua língua até minha fenda e chupando todo meu gozo que começava a espalhar-se por entre meus lábios.
Sem fôlego, desabo em direção à parede e ele desliza o meu corpo, pousando-me suavemente sobre o peito suado.
— Respira, amor. — Sigo o seu comando e inalo seu cheiro devastador.
— Espetáculo — Murmuro o único elogio que me vem à cabeça, com a respiração entrecortada. Nunca uma chupada tinha me arrebatado tanto. Arfo, rendida e satisfeita. Meu mundo resume-se a nós, aos espasmos pulsantes de prazer e à sensação de formigamento agradável em meu corpo.
Escorrego por seu corpo, e começo a pincelar minha língua sob sua pele.
Primeiro foi o peitoral, onde fiz questão de rodear seus mamilos com a língua. As mãos de Alfonso subiram para o meu cabelo. Nem olhei para o seu rosto.
— Amor... — Ele suplicou na expectativa.
Minhas unhas foram para o seu abdômen. Era extasiante sentir sua pele sob minhas mãos. Alfonso manteve a mão em meu cabelo e eu voltei para o meu trabalho com a língua, contornando cada centímetro do seu abdômen, escutando seus gemidos. Subi minha língua até seu pescoço e ali chupei a carne, com pressão.
Queria deixar uma marca.
Ele era meu.
Só meu.
Meu para foder.
Meu para amar.
Meu para usar.
Meu.
— Vou andar por aí cheio de marcas no pescoço? — Perguntou irônico.
Nem respondi, estava tão dopada distribuindo beijos pelo seu corpo até chegar ao meu objeto do desejo: o pau imponente e engatilhado.
Tracei a língua por todo o seu pau para em seguida coloca-lo em minha boca, o chupando com carinho e pressão. Voltei a contorna-lo com a língua, e logo engoli seu comprimento inteiro. Não parando até que atingisse minha garganta, e assim voltei. Alfonso pressionou os lençóis enquanto gemia ensandecido enquanto eu o engolia, me engasgando algumas vezes, mas não parando.
Um gemido primitivo urrou pelo quarto quando segurei em suas bolas, massageando-as. Com a mão esquerda, ele segurou meu cabelo com firmeza sem nenhuma dó.
— Porra... — Assobiou descontrolado. — Amor.... não... Jesus! — Sem poder esperar mais e tomada por uma emoção que não sei explicar, monto em suas coxas. Rasgo o pacotinho com os dentes. Pressiono a camisinha na ponta e começo a desenrolá-la...
Levanto o quadril posicionando-me acima dele.
Meu coração dá um solavanco...
Molhada e escorregadia, empurro e deixo ir... Minha respiração falha... Sucumbo à sensação descomunal e esqueço o resto... Meu mundo gira em torno da maravilha Alfonso Herrera, que vai entrando e tomando tudo de mim. Um grunhido masculino sai de forma irregular quando insisto e deixo que me penetre até o fundo. Jesus! Aceito-o por inteiro.
— Que saudades de estar dentro de você, anjo! — Diz em um sufoco.
Avas-sa-la-dor.
Subo os quadris e volto a escorregar bem devagar... gemo baixinho enquanto ele solta o ar entre os dentes. A sensação avassaladora persiste.
Começo um cavalgar lento...
Finalmente, entendo o que é estar completa e em casa, e Alfonso é a chave para essa plenitude. Controlo as lágrimas... não quero chorar... Fecho os olhos... espalmo o peito suado e imprimo um ritmo mais acelerado... o meu quadril desce, o dele sobe... Entro em um transe de prazer extremo... fodo e sou fodida... cada vez que nossos quadris se chocam sou invadida por uma onda de tesão e ternura... Adoro os sons masculinos e urgentes que faz. Ele toca o meu clitóris com o dedão e pequenos movimentos circulares começam... Choramingo, rebolo, esfrego-me... subo... desço... Entreabro os olhos e ele é a visão mais linda do mundo... O rosto bonito franze todo compenetrado embebido em prazer.
— Poncho... — Preciso do seu olhar.
— Annie... — Impulsiona o quadril e mete duro.
— Isso... — Rebolo inquieta implorando por mais.
Sou bombardeada... meus seios dançam com a fúria das estocadas... Comandando o ritmo, ele mete... mete... mete... A fricção no meu clitóris aumenta... o meu tesão também... Ele grunhe... solta uma série de palavrões, muda de ângulo fazendo a cabeça do pau bater no meu ponto mais sensível e mete... mete... mete. Murmuro... gemo... e agradeço.
— Noooossa... mais amor... mais... mais.
Espasmos de êxtase irradiam pelo meu corpo, peço mais... ele me dá... Nossos corpos estão tão sintonizados, que nos tornamos parte um do outro... Uma mistura de sentimentos, suores e sussurros... Deus!
Mordo o lábio, ofego, gemo, grito seu nome e gozo. Meu sexo suga o pau cada vez mais duro e grosso, em movimentos involuntários que só me fazem gozar mais... explodo de prazer e luxúria perdendo o controle.
— Porra... — Investe mais uma, duas, três vezes e depois de uma respiração profunda, pressiona forte contra mim e tremendo violentamente, solta uma série de suspiros irregulares, incompreensíveis e selvagens.
Fico fascinada... Alfonso gozando é uma coisa para se filmar. Magnífico.
Caio sobre ele, os braços fortes e trêmulos me envolvem, apertando-me. Nada é dito... sinto seus tremores pós-orgasmo, a respiração pesada e as batidas frenéticas do coração.
— Uau, acho que estou criando um monstro! — Digo e ele beija suavemente o topo da minha cabeça, sorrindo do meu exagero. Afago suas costelas.
Sinto a umidade vindo do curativo e sou assaltada por uma onda de pavor e culpa.
— Meu Deus! — Desconecto-me em um pulo e ele olha assustado.
— O que foi?
— Seu ferimento. — Meu tom é urgente. Seus olhos vagueiam para o curativo manchado de vermelho.
— Calma amor, não é nada. Nem tá doendo. — Nem um pouco preocupado, tira a camisinha e dá um nó.
— Como não é nada, Poncho? — Pergunto nervosa e ele faz menção de levantar e impeço com uma espalmada firme. — Fica aí. — Ele volta a deitar e não diz nada, apenas observa.
Começo a tirar o curativo. Sinto meu sangue congelar quando vejo uns dois centímetros de cicatriz aberta. Quero chorar e me bater.
— Deus do céu, desculpa, o que foi que eu fiz? — Olho estupefata, a ponto de ter um treco. Ele projeta o pescoço, coça a nuca e eu surto. — Jesus Cristo! A sua cabeça Alfonso! Está sentindo alguma pressão?
A cabeça morena afunda no colchão, em uma gargalhada barulhenta, deixando-me sem reação e um pouco puta. Muita falta de consideração rir num momento em que estou a ponto de chorar de angústia.
Onde eu estava com a cabeça para desobedecer a ordens médicas tão precisas... um simples "não foderás", que eu fodi, claro.
Alfonso não para de rir. Querendo estapeá-lo, aperto a ponta do nariz e conto até dez. Depois, bufo, um pouco aliviada. Pelo menos, se tá rindo, não tá com dor.
Escorrego para fora da cama e vou direto para a cestinha de primeiros socorros que deixei no sofá do quarto.
— Pra de rir Alfonso! Isso é sério, caramba! — Berro pelada e de longe.
Arrastando as pernas para fora da cama, ele senta e olha para mim.
— Desculpa amor... mas acho que não vou morrer por transar com minha namorada. Aliais morreria feli...Aí Annie!!! — Estapeio seu braço bom, sem pena alguma.
— Nunca mais repita isso Alfonso! É sério. — Esbravejo por ele fazer pouco caso do seu estado.
Poxa ele havia levado dois tiros e batido a cabeça, não era brincadeira.
E só a menção da palavra morte e Alfonso na mesma frase já me apavora.
— Ok. Desculpa. — Ele diz e me puxa para seu colo. — Detesto essa ruga de preocupação na sua testa. Não quero que esquente a cabeça com nada ou se culpe...
— Meio difícil quando a única coisa que me pediram para não fazer eu fiz...
— Fizemos – Ressalta. – E já quero fazer de novo... — Diz acariciando minhas pernas.
— Nem pensar... — Não consigo me desligar do assunto, pulo do colo dele que bufa irritado. Visto uma de suas camisas e jogo seu moletom que ele não pega e muito menos a veste. — Anda Alfonso, sério se veste!
Ele veste a calça resmungando que "um homem não pode ter paz nem depois de um amor gostoso..."
Deus!
Como posso ficar séria, quando ele é tão fofo? Pressiono a boca segurando o risinho derretido que quer abrir.
— Vem, deita aqui que vou refazer esse curativo. — Ele faz o que mando todo emburradinho. — Você fica ainda mais lindo quando faz esses bicos...
— Isso não é bico é indignação mesmo, anjo! — Diz me observando limpar seu ferimento e tampa-lo em seguida. — Pronto. Agora vem para a cama...
— Hã? — Seus olhos acendem como uma lâmpada e os pelinhos do meu braço eriçam.
— Estava pensando... agora que está tudo resolvido e se não estiver muito cansada... Poderíamos, você sabe...
Deixa no ar, com um sorriso lascivo.
Meu corpo reage imediatamente à ideia de nós dois repetindo a dose. Nossos corpos suados se enroscando, seu pau enorme dentro de mim, a pressão de cada estocada, os chupões nos meus seios...
Nossa como eu quero!
Espio, não tão discretamente, o volume poderoso que recheia o moletom. Bem-dotado dos infernos! Saber das potencialidades eróticas escondidas ali e de todas as sensações que provoca, não me ajuda em nada. Pressiono as pernas juntinhas no primeiro espasmo entre elas. A tentação peniana é muito forte, mas preciso resistir pelo bem dele... Mordo os lábios, ele sorri, desvio o olhar e vejo seus curativos refeitos. Só muito louca ou maníaca compulsiva por sexo para deixar que meus desejos vençam novamente...
— Não... não... não poderíamos, nem pensar! — Espalmo as mãos no peito musculoso para brecar a mim mesma. — Não encosto mais um dedo em você, até o seu médico dar carta branca. – Saio quase correndo do seu colo. – Vou dormir no "meu" quarto.
— Ah... mas não vai mesmo!
E logo escuto-o vindo atrás de mim!
O Deus o que eu fiz para merecer tanta tentação em um homem só?!!!
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor