Fanfics Brasil - Capítulo 66 - Amor de quenga, é? Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 66 - Amor de quenga, é?

47 visualizações Denunciar


Se você se recorda de como é ser criança, certamente se lembrará da sensação de desejar um brinquedo, um passeio, uma viagem ou um cachorro. De ter passado longas horas pedindo o objeto do seu desejo ao Papai-Noel, Coelho da Páscoa ou Fada do Dente; além da infinidade de símbolos místicos, ou seja, lá o que isso for. Só nos fazem pensar que se formos bons meninos ou meninas, alguém vai nos dar o que queremos em algum momento. Você só precisa ter paciência, talvez aconteça amanhã; talvez demore toda uma vida. Mas sabe a sensação de finalmente ganhar o que se tanto desejou? Ela fará a espera ter valido a pena. O meu presente tão desejado é a Anahí, a minha linda namorada, aquela por quem eu esperei a minha vida toda. E estar diante dela agora, faz com que eu me esqueça de que um dia eu achei que jamais a encontraria. No final das contas, foi ela quem me encontrou.


Eu nunca tive o prazer de me achar um cara sortudo. Até então. Não podia haver felicidade maior do que aquela que eu sentia quando Anahí dormia nos meus braços. O corpo nu, a pele macia e as curvas femininas me levavam ao êxtase sem fazer esforço. Não tinha dúvidas de que a mulher que respirava tão perto de mim era a mais encantadora que já conheci. Queria apagar as páginas da minha vida só para reescrevê-las a partir do momento em que aqueles lábios confessaram um amor que nasceu naquele doce coração.


E agora, com ela adormecida nos meus braços e nua em minha cama, faço uma prece silenciosa agradecendo por tê-la em minha vida. Por ter uma avô e amigos maravilhosos, um emprego do meu sonho e a mulher que amo ao meu lado. Eu não poderia ser mais grato, e não poderia estar mais feliz.


Ela abre os olhos e o meu coração dispara. E nesse momento eu só poderia concentrar o meu olhar nela; No meu presente mais valioso.


— No que você tanto pensa?


— A quanto tempo está me expiando mocinha? — Brinco tocando em seu lindo nariz.


— Eu o senti acordar, bonitão. — Sorri enquanto acaricia meu rosto barbeado, que ela tanto gosta. — E então? No que pensava tão concentrado em minha pessoa?


— No quanto te amo e no quanto quero te beijar agora. — Ela sorri e seus olhos se iluminam diante de minhas palavras.


Como eu gosto disso, de ser o motivo do seu sorriso, do brilho em seus olhos. Eu coloco as mãos em seu rosto com lentidão, tocando a sua boca com o dedo indicador, sem nunca deixar de olhá-la. Então eu toco o seu cabelo, soltando com cuidado o elástico que o mantém preso. Meus dedos se emaranham entre eles, tocando o seu couro cabeludo, antes que eu a puxe para um beijo apaixonado. A sensação de se beijar alguém que se ama, é diferente de tudo. Eu não sou capaz de me lembrar de nada do que eu vivi antes dela. De nada do que eu senti, antes de tocar a sua pele e de sentir a doçura dos seus lábios pela primeira vez. O amor é um ingrediente capaz de tornar tudo melhor, de trazer um sabor absolutamente único. De te levar até o céu ou te deixar no inferno, pois é exatamente para onde eu iria se Anahí me deixasse; Disso eu tenho certeza.


— Tenho a sensação de que nada no mundo poderia te deixar triste. — Diz parecendo ter lido meus pensamentos.


— Você está enganada, muitas coisas me deixariam tristes; algumas delas me fariam absolutamente desolado.


— Eu não posso te imaginar assim, sem o seu sorriso lindo e frases engraçadas.


— Se você estiver sempre comigo, você nunca me verá triste. — Eu admito, enquanto a abraço um pouco mais forte — Porque você é a única entre todos os outros, que possui esse poder sobre mim... se eu te perdesse, eu viveria pela metade ou morreria de tristeza, tanto faz, seria a mesma coisa para mim.


— Poncho. — Ela recita, seguido de um riso nervoso. — Eu não quero nunca, de forma alguma magoá-lo e se um dia isso acontecer; saiba que será sem a intenção de te ferir.


— Eu sei. — Afirmo, depois de beijá-la — Eu sei Annie; porque você me ama...


— E nós não magoamos as pessoas que amamos. — Ela completa em um sussurro.


Annie me puxa pela regata e me beija de uma forma que nunca pensei que fosse fazer. Não, ela não me ataca abrindo a boca e metendo a língua em minha garganta! Sua língua contorna meus lábios apenas com a ponta, brincando nos cantos e voltando ao contorno. Meu corpo todo responde a essa carícia singela.


Anahí Portilla sacode tudo dentro de mim com apenas um leve toque de sua língua. Fecho os olhos e me entrego às sensações, deixando-me em suas mãos, adorando que ela tenha o controle da situação e me conduza ao que pretende fazer. Seus lábios prendem os meus, sugando-os de leve e depois seguem em direção ao meu queixo, sobem pelo rosto barbeado até a orelha direita. Seus dentes se cravam de leve no lóbulo, e, ao mesmo tempo, sua língua se esfrega na pontinha dele.


Caralho!


Um arrepio desce pela minha coluna, e meu pau, já duro há algum tempo, parece que vai estourar dentro da samba-canção. Anahí solta a orelha, mas faz o mesmo gesto de contorno, lambendo dessa vez e não só com a ponta da língua. Consigo sentir o sangue se concentrando cada vez mais no meu pênis, enchendo-o, endurecendo-o a tal ponto que chega a doer. Minha mente fantasia a cada açoite da sua língua – que agora desce pelo meu pescoço. Abro os olhos assim que sinto sua mão adentrar em minha cueca e a flagro com um sorriso safado e poderoso. Sim, ela se sente poderosa fazendo isso, enlouquecendo-me, e isso só me causa mais tesão!


— Eu quero você Alfonso... — Diz me masturbando com uma pressão absurda. — Me faz gozar enlouquecidamente... — Ela aperta de novo eu gemo.


— Você quer me matar... Annie... — Minha voz saiu como um rosnado feroz. — Isso... Argh! — Tentei encontrar palavras mais uma vez, porém não consegui. ​


— Poncho...??


— Vou te dar o que quer...— Digo e a beijo.


Não fui nada gentil ou delicado. Eu cumpriria com o prometido.


Com toda certeza!


Tomei um seio com uma abocanhada, depois o outro, enquanto ela gemia daquele jeito delicioso.


​— Gostosa...  — Murmurei entre seus seios, puxando seus cabelos e mudando a posição de meus lábios com uma rapidez impressionante. Ela respirava ofegante quando voltei a beijá-la. ​Coloquei-me em seu centro, de forma que ela se abriu para mim. Desci uma mão para a sua calcinha, única peça de roupa que usava. Não a retirei logo. Em vez disso, segui por dentro do tecido e estimulei o seu clitóris. Seus orgasmos já estavam bem definidos na minha cabeça, bastava apenas arrancá-los da melhor maneira possível. ​Prossegui com o beijo enquanto movimentava os dedos sobre aquele clitóris inchado. Podia sentir o seu líquido lubrificante nos melando cada segundo mais, e seus gemidos outrora discretos se tornaram gritos que me deixavam louco, ensandecido.


Quase perdi o juízo quando Anahí se contorceu toda, alucinadamente, demonstrando um orgasmo que parecia muito poderoso. A forma como ela se movia era tão impressionante que não conseguia arrancar meus olhos de suas expressões.


— Seus gemidos são como música para os meus ouvidos, Anjo — Deixei claro, encarando-a. Não me lembrava de ter sentido tanto desejo por alguém antes. — Perco o controle... Saio de mim. ​


Annie geme alto quando eu tomo seu seio novamente em minha boca, sugando sem pressa enquanto manipulo o outro, torcendo o bico entre os dedos. Prossigo com minha exploração, continuando o trajeto entre beijos, lambidas e mordidas. Annie se contorce sob mim, instintivamente se abrindo, sabendo para onde eu estou indo.


— O Chris diz que, muitas vezes, experimentamos um prato antes mesmo que ele atinja a nossa língua. — Digo de forma displicente, apesar do tom rouco que minha voz carrega. Volto a esfregar carinhosamente os dedos por suas dobras. — É o cheiro do gosto. O nosso sentido olfativo dá um prenúncio do que será determinada refeição ao nosso paladar.


Afasto seus lábios com os dedos e aproximo meu rosto de sua abertura, inspirando. Anahí geme alto, e ergo os olhos na sua direção.


— O cheiro da sua boceta me comprova que ela é o melhor prato que eu já experimentei na vida.


Ataco Anahí, faminto, provando do seu gosto. Aquele que me deixa arriado, totalmente de quatro por ela. Abro bem suas pernas e faço o contorno com a ponta da língua, de baixo até em cima. Fecho os olhos e me deixo ir, impulsionado por meu desejo e pelos sons que ela faz ao ser tocada. Coloco a língua bem em cima do seu nervo que pulsa, inchado, como a me chamar. Pressiono pouco antes de fazer o contorno circular e bato minha língua sobre ele, rapidamente, e Annie solta um palavrão.


— Boca suja. — Murmuro, sorridente. Não dou a ela tempo de argumentar. Seguro firme seu quadril e prendo os lábios sobre seu clitóris, sugando-o com certa impetuosidade. Ela rebola, esfregando-se em meu rosto. Percorro cada canto desse botão de rosa perfeito, saboreando como se fosse um prato exótico, caro e único. E totalmente meu.


— Oh, meu Deus! — Uma risada engole seu gemido quando minha língua chega até sua entrada enrugada, lambendo devagar. Faço meu dedo acompanhar o caminho da língua e forço a entrada, com cuidado, voltando ao seu feixe de nervos. Sou obrigado a forçar meu quadril para baixo quando meu pau reclama, querendo também participar da brincadeira.


Seguro-o com força e ele se enrijece mais, as veias salientes aumentando de tamanho conforme subo e desço a mão sobre ele, tentando conter o gozo ao mesmo tempo em que aumento a sensação. Caso os movimentos, fodendo Annie com a boca, enquanto me masturbo.


Mantenho o ritmo, percorrendo sua extensão por completo com a língua toda aberta, de baixo até em cima, e sugando-a com vontade. Penetra, lambe e chupa. E de novo. E de novo. Anahí estremece e aperta minha cabeça entre suas coxas, curvando seu corpo e se entregando a um novo orgasmo.


Como é linda!


Minutos depois, sou pego de surpresa quando ela me empurra, girando seu corpo sobre mim. Caio de costas sobre o colchão, os braços abertos na expectativa de saber o que ela pretende. Ela se estica até alcançar o invólucro metalizado da camisinha que deixei sobre o móvel. Em silêncio, mas sem tirar seus olhos dos meus, ela abre o pacote e retira a borracha.


— Sabe o que eu mais gosto em você? — Ela diz, em um tom rouco e aveludado que, acompanhado do seu toque enquanto veste meu pau com a proteção, me faz arrepiar inteiro.


Nego.


— Eu não tenho ideia e não acho que consigo pensar direito numa resposta agora.


— É que por baixo dessa capa de moço bonzinho — Ela monta em mim, sem nenhum tipo de pudor, com um sorriso endiabrado no rosto — ...vive um libertino da melhor qualidade.


— Claro que essa seria a minha melhor qualidade para você.


Anahí segura meu pau em sua mão e, alinhando-o em sua entrada, desce devagar, me engolindo inteiro. Cerro os dentes buscando por controle e levo as mãos, de forma automática, à sua cintura.


— O meu banquinho preferido.


— Banquinho? — Pergunto, com a mente nublada de tesão.


— Tu sente? — Ela se ergue, voltando a descer lentamente. — Eu sento.


Dou risada, ao relembrar a música que vive tocando nas rádios.


— Amor de quenga, é? — Provoco, erguendo o quadril ao encontro dela. Ela arfa com o contato.


— Eu espero que você entenda... — Cantarola e seguro seu quadril, sentindo suas paredes internas me apertarem.


— Você é uma tentação — Afirmo, firmando minhas mãos e auxiliando-a no movimento.


Anahí cavalga feito uma amazona e dou a ela motivos para tentar se manter na sela. Ela se curva para a frente, até estar com os seios grudados em meu tórax, mantendo expressão caída de uma ninfa do sexo. Firmo os pés no colchão e impulsiono o quadril, mantendo-a firme enquanto choco nossos corpos. Mas logo assume o controle quando​ apoia os pés no colchão e, tão logo se acostumou, começa a se movimentar insanamente, apoiando as mãos nas minhas coxas atrás de si.


Fiquei vidrado na sua boceta comendo o meu pau com rapidez, na sua desenvoltura em se entregar, nos gritos animalescos que soltava. Confesso que aquilo estava melhor do que imaginava, melhor do que supus que seria aquele amanhecer. Larguei os braços sobre o colchão, deixando que se divertisse e ditasse as regras. Eu me vi envolvido até o último fio e sem o mínimo controle. Vulnerável, mais uma vez, diante dela. ​Não contive os gemidos e os espasmos, que cresciam conforme ela me cavalgava mais rápido. O vai-e-vem ficou tão louco quanto nós, tão perfeito que tudo ao nosso redor chacoalhava, vibrava, fazia barulho em uma sinfonia prazerosa. Anahí soltou um gemido alto e diminuiu a velocidade de forma brusca. Achei que fosse gozar, mas não aconteceu, ela se segurou ao máximo, adiando o êxtase. Seus quadris rebolando sobre mim fazia com que nenhuma ideia coerente fosse formulada pelo meu cérebro.


 ​— Rebola amor... — Annie continuou lenta, rebolando bem gostoso. — Assim você me mata.


Acelerou novamente, mantendo os movimentos circulares. ​


— Vou gozar gostoso no seu pau, Poncho!


​Ela retomou na maior velocidade, deixando a lentidão para trás definitivamente. Ergui os braços para tocá-la, mas recuei antes de fazê-lo; era melhor que continuasse controlando. Precisava me segurar até que gozasse. Chacoalhei os quadris em um instante de descontrole, ajudando no aumento do ritmo frenético. ​Annie fechou os olhos e se curvou para trás, mantendo a cabeça erguida na direção do teto.


​— Vou gozar! — Gritou, tão alto que não pude fazer outra coisa senão me manter atento para não perder nada do que viria. ​E veio com força total. Ela me encarou como uma leoa faminta e, segundos depois, gritou mais alto do que antes. O orgasmo foi tão intenso que fez nossos corpos vibrarem em uníssono, e a pressão foi tanta que sua boceta desencaixou e soltou uma quantidade absurda de líquido sobre a minha barriga. ​


Sim, ela ejaculou!!


Expeliu o seu prazer em esguichadas poderosas. Sua respiração ofegante se prolongou após a ejaculação, e ela olhou para mim como se não fizesse ideia do que tinha sido aquilo.


Annie tombou para o lado, aparentemente morta de cansada. Sentei-me na cama e passei as mãos pelo meu próprio corpo, espalhando seu líquido por toda parte. Balancei a cabeça em negativa, sem acreditar no que tinha acontecido.


Por essa eu não esperava. Não era impossível de acontecer. Gisa até teve uma vez em nossas aulas... mas foi diferente agora. Não foi planejado... aconteceu da forma mais gostosa e espontânea possível. Peguei minha regata e limpei tudo o que pude. Nem a pau eu sairia dessa cama agora.


Fiz tudo, sorrindo que nem um idiota. Assim que acabei, puxei-a para mim em um segundo, e ela veio sem pestanejar. ​


— Não sei o que dizer... Isso foi...


​— Não diga nada. Só provei o quanto te desejo, Poncho. — Com um suspiro, Anahí abre os olhos. O rosto afogueado, vermelho e suado se ilumina em um sorriso tão lindo que me pego abobalhado olhando para ela. — Me rouba um beijo?


Giro meu corpo apenas o suficiente para ela estar deitada ao meu lado, e seguro seu rosto com a mão livre, mantendo a outra sob o seu corpo, apertando-a contra mim. A beijo com reverência, com carinho, com paixão.


Puxo Anahí para mim, trazendo-a para se deitar em meu peito. Ficamos os dois em silêncio, suados e ofegantes, apenas tentando controlar o corpo.


— Como foi sua noite?


— Diferente. — Ela murmura, fazendo um coração imaginário com seu dedo em meu peito.


— Diferente, como? — Questiono afagando seus cabelos, me inebriando com seu cheiro maravilhoso.


— Só... diferente. Sem muita empolgação como antes. — Ela sorri ao me encarar. — Só valeu a pena pela comemoração com as meninas.


— Que comemoração?


— Mai e Levyr vão se casar. — Sussurra.


— Sério?? — Pergunto empolgado e ela assente nem tão empolgada assim.  — E como se sente em relação... ao casamento?


— Confusa, pra ser sincera...


— Como assim anjo? — Digo me virando e Annie me recebe entre seus braços quando me deito em cima dela, apoiando o cotovelo na cama para diminuir meu peso.


— Nunca me relacionei com ninguém que permitisse uma convivência para chegar a esse ponto. Sempre me relacionei com homens tatuados, musculosos, cabeças de vento que não se importam com relacionamento porque não estavam procurando por um, como eu. — Esse assunto me afeta, porque sempre tenho medo de ela chegar e acabar tudo comigo. Chego a puxar o ar, com certa firmeza, somente para checar se ele ainda está por ali ou vai sumir novamente, como de costume ao lado dela. — Mas você... — Ela prossegue, os olhos fixos nos meus —... me tratou diferente desde o início. Mesmo quando eu fui clara ao dizer que não queria nada sério, você se manteve igual. Atencioso, educado... um príncipe...


— Não sou nenhum príncipe, anjo. — Desço minha mão por seu corpo, apertando. Querendo marcá-la. Abaixo minha cabeça, depositando um beijo em seu pescoço. — Eu sou apenas um cara tratando a mulher que ama como ela merece ser tratada. — Desço mais meu corpo e mordisco seu mamilo, a fazendo curvar o corpo em minha direção. — Prestando atenção em tudo o que você diz, às coisas que você faz...


— Querendo me deixar doida — Completa, ofegante, puxando meu cabelo.


— Querendo te deixar doida. — Afirmo. Ergo meu corpo novamente, alinhando nossos rostos, buscando seus olhos. — Continue.


— É muito cedo para falar nisso, mas quando você falou mais cedo sobre casamento, eu não tive dúvidas de que você é o cara do qual quero me casar, Poncho. — Ela diz, em um tom baixo. — porém quando a Mai me disse sobre o pedido, uma oficialização, eu fiquei assustada, porque ela realmente tinha dado aquele passo. E isso é assustador sabe? Ver alguém como eu casada com alguém. E quando ela me questionou se fosse comigo eu tbm aceitaria eu te visualizei Poncho e me vi querendo...


— Mais ainda assim se assustou.


— É porque não me acho pronta ainda, a pesar de querer... muito. Confuso né? — Nego, com um menear de cabeça.


Consigo sentir seu coração acelerado. Seus dedos, apertados, segurando minhas costas, me puxando contra ela. Anahí quer isso, só tem medo.


— Eu espero, amor — Digo, retomando meu caminho de beijos em seu pescoço, queixo e orelha. — E vou estar bem aqui quando você estiver pronta. — Toquei seu rosto e ela fechou os olhos, recebendo apenas meu toque como uma gatinha manhosa.


Ela relaxou o corpo e meus olhos percorreram por toda aquela beldade debaixo de meu corpo. Senti como se o ar do planeta não fosse suficiente, e eu precisava de mais.


— Como você é linda... Meu Deus...


Beijei sua barriga e subi para os seios. Os massageei delicadamente.


— Eu juro que gostaria das preliminares e tudo mais... — Eu digo, guiando a ponta do meu pau de encontro ao calor dela. — Mas não sei se vou aguentar esperar por mais tempo.


Ela abre um sorriso que só serve para me deixar ainda mais excitado.


— Vá em frente.


Estou prestes a atender ao seu pedido, mas então lembro do preservativo. Feito e sem cerimônias me uni a ela. Anahí solta um palavrão enorme no momento em que me dá acesso.


Essa é a parte boa da boca suja dela. Me deixa com mais vontade ainda. Segurei seu corpo pequeno e lindo colocando meus braços embaixo dela e segurando minhas mãos nos seus ombros, enquanto afundava ferozmente dentro dela.


Olhar Anahí gemer e revirar os olhos de desejo a cada estocada minha me causou um sentimento tão pré-histórico que eu precisei unir nossos lábios durante nosso ato por alguns momentos. Eu apenas precisava beijá-la.



Em alguns minutos chegamos juntos, novamente, ao êxtase e isso me fez sentir como o cara mais sortudo da face da Terra



Em alguns minutos chegamos juntos, novamente, ao êxtase e isso me fez sentir como o cara mais sortudo da face da Terra.


***


Olho para minha namorada, fascinado, enquanto ela se movimenta pela cozinha. O seu cabelo está preso em um rabo de cavalo alto e firme. Mas ainda assim, alguns fios escaparam e caem pelo seu rosto e nuca. Meus olhos a seguem como um imã, cada vez que ela se mexe pelo ambiente, abrindo armários e mexendo em panelas. Após todo aquele sexo, decidimos levantar e tomar um banho, a final, em uma hora tenho consulta e ela quer me levar e claro que eu não negaria... sei que sou um caso perdido quando o assunto é a Anahí. Eu já disse e enfatizo que me torno um bobo e não posso fazer nada além de amá-la um pouco mais.


— Você parece um maluco, me olhando desse jeito. — Diz, ainda de costas para mim enquanto mexe no fogão. Suas habilidades culinárias estão em plena exibição, já que ela está comendo uma banana e mexendo na frigideira ao mesmo tempo.


— Como você sabe que eu estou te olhando? — Eu pergunto sem me mexer da minha cadeira.


— Porque eu sinto os seus olhos em mim. — Ela responde, finalmente me encarando e usando a banana para me apontar — Você bem que  poderia me ajudar aqui...


— O acordo era um excelente sexo matinal em troca de um farto café da manhã e, vejam só... eu já cumpri minha parte.


— Como se eu não tivesse uma participação misso, né Bonitão? — Diz sorrindo, sentando à minha frente e enchendo um grande prato de ovos e torradas com geleia. Eu faço o mesmo, deixando a geleia de lado.  — Hum? Tem certeza que quer passar na veterinária? — Questiona enchendo sua xicara de café. — Não é prudente esperar mais um pouco, Poncho?


— Anjo, não vou voltar em definitivo. Só ficarei meio período e auxiliando os demais. Nada de mais. — Mordo minha torrada com uma porção do ovo mexido. — Hum, delícia! — Pronuncio com malícia e ela me olha sorrindo.


— Safado!


— Depois vou dar uma passada no abrigo p...


— Aí você já está exagerando Alfonso! — Ela esquece seu café e me olha brava. — Não tem nem uma semana que você foi liberado para voltar a sua rotina e já quer fazer tudo de uma vez.


— Amor, eu só vou ver como as coisas estão...


— Por que aquela menina, Lisa, não vem aqui e te informar sobre o abrigo...


— Pra você fuzilar a menina com o olhar?


— Como é? — Anahí para de passar a geleia na torrada e aponta para mim com a faca em mão. — Não entendi.


Temendo pelo meu belo órgão, decido encerrar o assunto.


— Tá bom, eu peço para ela vir aqui mais tarde...


— Deixa Poncho, eu te levo... — Volta a utilizar a faca para a sua real função.


— Mas você acabou de falar para não ir, Annie. — Pergunto segurando o riso.


— Você não quer que eu te leve, Poncho? — Para seus movimentos novamente para me fitar com atenção.


— Longe disso, amor! Quero mais é que vá mesmo para que eu possa em fim te apresentar como minha namorada. — Sorrio com seu resmungo.


Ver Anahí com ciúmes de mim é até inacreditável. Está aí uma coisa que nunca imaginei. Terminamos nosso café conversando trivialidades, sobre as meninas e comida.


— Annie vai por mim, aquele bacalhau nem é tão salgado assim. Ele pode ser um pouco caro, mas é mais saudável. O prato vai ficar mais rico em nutrientes. O que você acha? — Digo vendo-a se levantar da mesa.


— Na verdade, eu acho que você tem sido extremamente exigente. — Ela pondera já na saída da cozinha, mas se vira para mim e sorri completando — A louça do café é sua dessa vez.


— Tudo bem. — Eu digo sorrindo, mesmo que eu deteste lavar louça.


— Você é um amor. — Ela grita já distante da minha visão.


— Eu sei. — Eu grito de volta, antes de olhar com uma careta para toda a louça suja na pia.


Definitivamente, se alguém disser que eu não sou o melhor namorado do mundo, essa pessoa estará sendo totalmente injusta. Eu demorei vinte, isso mesmo; vinte minutos para limpar a cozinha. Mais quinze para tomar banho e me trocar, ainda assim, estou sentado na beirada da cama, esperando a Annie ficar pronta.


— Amor, está linda! Temos cinco minutos para estarmos no carro.


— Você nem se importa de verdade se eu estou bonita ou não. — Ela diz rindo, deixando claro que está brincando, enquanto calça um par de tênis branco.


— Eu sou o único homem que precisa achá-la bonita e eu te acho linda todos os dias. — Eu a beijo e a sinto sorrir em meus lábios — Mesmo quando o seu cabelo fica todo bagunçado quando acorda.


— Obrigada, se eu não tivesse apaixonada por você, esse seria o momento em que me apaixonaria totalmente.


— Eu sei, o meu romantismo te deixa absolutamente encantada.


Depois que ela terminou de calçar os seus tênis e colocou uma bolsa transversal com seus equipamentos de trabalho por ali, já que ela não sai sem eles caso haja alguma emergência, eu a arrasto até a porta da sala. Ela se maquia durante o trajeto e preciso dizer que eu invejo a sua habilidade em não furar o seu olho enquanto eu dirijo. Lógico que isso me obriga a dirigir com mais cautela, temendo que ela se machuque de alguma forma apenas para ficar bonita.


Deus me livre!


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): lenaissa

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Acordo com o despertador apitando no criado-mudo do lado da minha cama. Resmungo ao mesmo tempo em que estico o braço, ainda de olhos fechados, e tento alcançar o maldito despertador. Começo a tatear o móvel a procura da estrutura retangular e, quando finalmente o encontro, bato a mão no botão para que cale a boca. Viro meu corpo d ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais