Fanfics Brasil - Capítulo 70 - (...) esse é um dos meus juramentos; jamais mentir para você. Aprendendo a Amar!

Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA


Capítulo: Capítulo 70 - (...) esse é um dos meus juramentos; jamais mentir para você.

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Sinto seu cheiro antes de qualquer outra coisa. Demora para que minha mente acorde de verdade e eu finalmente queira abrir os olhos. Um barulho incessante toca por alguns instantes, escuto um gemido, uma das mãos deixa de me abraçar e o desliga antes que eu me convença a abrir as pálpebras. Fito a parede na qual fica a porta, sentindo seu corpo atrás de mim com braços possessivos. É, eu sou meio que o tipo de cara que é a conchinha de dentro. Sinto suas mãos quentes e macias subindo pelo meu peito nu e o beijo de Annie em meu ombro me abraçando por trás. Seus seios colam nas minhas costas, soltando uma respiração relaxada.


— Bom dia. — Digo, me virando dentro de seus braços e ficando de barriga para cima.


— Te acordei? — Sua voz sai rouca e baixa.


Nego, pouco antes de bocejar.


— Que horas são? — Esticando-se, ela cai de costas no colchão e os olhos vão direto à janela. Já é possível ver os primeiros raios, ao longe, do novo dia.


— São cinco e três. — Como uma gata manhosa, ela volta a se aconchegar em mim, deitando sobre o meu peito, dobrando a perna em um ângulo que resvala em meu pau que, porra, já estava duro apenas por vê-la nua em meus braços. Não precisa de muito esforço para reagir a ela, isso é um fato.


— Por que tão cedo? — Pergunto, deslizando a mão por sua perna até chegar à bunda redonda.


— Tenho que está cedo na delegacia. — Diz acariciando a região da minha barriga.


— Está com fome? Faço um café reforçado e rápido para você.


— A fome que eu tenho é de outra coisa.


A mão espalmada desliza para baixo, ao mesmo tempo em que mordisca meu pescoço. A puxo mais para perto e ergo o pescoço quando sinto a língua macia arrastada por ele, descendo seu caminho até meu peito, se movendo de um lado a outro e ao mesmo tempo me estimulando com maestria enviando um milhão de pequenos raios para cima e abaixo de minha coluna dorsal.


— Caramba, Anjo! — Ofego, quando ela mordisca meu mamilo — Vou ter dificuldades para te manter longe da minha cama...


— Para essa dificuldade acontecer, eu teria que querer ficar longe dela.


— Virgem Maria! — Exclamo com um aperto no meu pau.


Ela apenas me olha, até que ri e nega com a cabeça.


Eles fazem muito isso comigo. Ela, Chris e até vô Judith. Talvez eu seja um caso a ser estudado como tantos dizem, mas a verdade é que eu sou apenas eu. Sem máscara alguma.


— O que eu faço com você? — Digo afastando de vez o lençol que a cobria.


— Reza!


— Talvez não seja correto falar em rezar enquanto fazemos safadezas, amor. — Digo e ela me sorri.


O seu sorriso tem um poder devastador sobre mim, mas acho que é assim mesmo quando amamos alguém. A sua felicidade antes da nossa, o seu bem-estar antes do nosso. Eu só quero lhe dar o mundo embrulhado em papel colorido e com um laço bem grande.


Eu toco a sua barriga e aperto a sua cintura, puxando-a e a beijando com paixão. A sua boca se abre sem hesitação, dando espaço para as nossas línguas se encontrarem e para o beijo se tornar mais intenso. No silêncio do amanhecer, cada suspiro e movimento do nosso corpo ecoa pelo quarto com uma grandeza maior. Nós nos beijamos por tanto tempo, nunca deixando de nos tocar. A minha mão está de forma protetora sobre a sua barriga, antes de subir e tocar um dos seus seios. Ela ofega em meus lábios, se afastando sutilmente enquanto inclina a cabeça no travesseiro, ansiando por uma carícia mais ousada. Eu não preciso de palavras para saber como ela gosta de ser tocada, as minhas mãos quase têm vida própria quando estou perto de Anahí. Elas são puxadas para o seu corpo, em busca do calor familiar que a sua pele me traz. Eu continuo tocando o seu seio, meus dedos sobre o seu mamilo em um aperto mais duro, com a única finalidade de enlouquecer a mulher sob mim. Eu não posso negar o quanto a expressão de prazer em seu rosto me atinge diretamente, de várias formas e em várias partes; mas é acima de tudo uma flecha direto ao meu coração.


Porque não é sexo, é amor...


Eu coloco a mão livre em seu rosto, puxando a sua boca até a minha outra vez. Ela não reluta, completamente entregue a cada toque e sensação. Ela toca o meu cabelo, primeiro suave e depois um pouco mais forte; descendo em seguida para as minhas costas e me puxando mais para si. Ela se inclina sobre os seus cotovelos, seus seios livres de encontro ao meu peito... eu beijo o seu queixo, pescoço e ombros, mordendo e chupando apenas o suficiente para tirá-la do sério. Sou viciado nos sons que ela faz, cada vez que eu a toco dessa forma e no poder de deixá-la absolutamente entregue a mim. Sem hesitações e que se dá por inteiro.


Eu a deito sobre os travesseiros outra vez, olhando brevemente para o seu rosto, antes que seus olhos se fechem para mim. Minha boca encontra o seu pescoço mais uma vez, eu mordo e beijo a pele suave, descendo com lentidão por todo o caminho que levam até os seus seios. Minha língua toca um deles, ao mesmo tempo em que a minha mão aperta o outro. Seus gemidos são tudo o que eu preciso para me sentir um pouco mais enlouquecido.


Eu aperto os seus seios, alternado entre beijos e chupões leves. Beijo a sua barriga também, beijando cada gominho pequenos que encontro por ali, apertando cada contorno, terminando em sua boca mais uma vez. Seus braços estão presos sobre a sua cabeça, uma das minhas mãos ao redor do seu pulso, enquanto ela se contorce sob mim.


— Você me quer? — Demando, sussurrando em seu ouvido após morder a sua orelha.


— Sempre. — Ela responde ofegante, ainda com os olhos fechados. — Cada vez mais, Poncho.


— Olhe para mim. — Peço, usando um dos meus joelhos para abrir as suas pernas. — Eu te amo demais.


Seus olhos não me abandonam um minuto sequer, quando eu a penetro com lentidão. Ela arqueia o corpo, se afastando levemente para me receber. Tentando se soltar e me tocar também.


Eu não a solto, sorrindo para ela, enquanto paro para beijá-la. Ela morde o meu lábio inferior, gemendo em minha boca, enquanto os nossos corpos se movimentam em uma dança perfeita. Tudo entre nós dois flui com perfeição, por isso eu acredito que fomos feitos um para o outro. Não existe nada mais lindo que o aqui e o agora, o olhar em seu rosto quando nós atingimos o clímax; fechando os olhos antes de me dizer:


— Eu também te amo, Poncho.


Eu nunca me cansarei de ouvir essa frase, porque cada vez que ela me diz isso, soa diferente. Com mais amor, com mais verdade. E cada vez que eu digo isso a ela, também é como se fosse a primeira vez. E eu adoro o sorriso diferente que ela reserva somente para todos os meus: eu te amo. Eu solto os seus pulsos, a beijando e deixando que ela toque a minha nuca e o meu cabelo. Deito de costas e a puxo para o meu peito, sua cabeça em meu pescoço, depois de beijar demoradamente o meu queixo.


...


Vasculho meu closet atrás do meu jaleco. Hoje volto de vez ao trabalho e não sei onde Annie guardou após lavá-los. Olho para uma das gavetas a minha frente e a puxo, porém ela trava, como se algo estivesse prendendo-a, coloco mais força e a puxo com tudo, fazendo-a sair do suporte e tudo de dentro dela cair ao meus pés.


— Droga!


Me agacho e começo a recolher minhas camisetas quando algo chama minha atenção. Uma pasta parda com a insígnia da Polícia Federal, e como caiu com tudo no chão, alguns papéis se espalharam dela e junto a eles uma foto. Uma foto de Alberto Herrera. Meu pai.


Aquela pasta, com certeza, teria todas as informações das falcatruas que ele pratica ao longo de sua vida. Anahí não deixaria passar nada. E tudo volta a rondar meus pensamentos com a possibilidade dele ser preso a qualquer momento. Me embrulha novamente o estomago pensar nisto. E sinto raiva de mim mesmo por não querer que ele tenha essa fim.


O ódio ao meu pai é como um veneno que me mata aos poucos. E por isso, mesmo o odiando vez ou outra, tentava olhar para ele como um homem que não teve base familiar e não valorizava a família porque não foi ensinado a fazer isso.


Mas, ao mesmo tempo, eu não poderia mais ajuda-lo agora. Todas as minhas tentativas anteriores foram inúteis, não teve reconhecimento. Eu devo pensar um pouco em mim. Ser egoísta apenas essa vez e não me preocupar com quem não liga a mínima para mim. Recolho todos os papeis e a foto e coloco-os na pasta mas assim que me viro para recolocar na gaveta onde ela estava, me deparo com Annie parada na porta do closet olhando para mim.


Ela já estava pronta para mais um dia de trabalho. Dessa vez ela havia saído uniformizada com sua camiseta preta, com o símbolo da Polícia Federal no lado esquerdo peito e a bandeira brasileira na manga direita. A barra posta por dentro da calça preta tinha por cima um cinto tático de alça anexa, fixada na coxa direita, com a arma aparente presa ao coldre.


— Anjo... — Digo aflito


— Eu esqueci de levar. — Diz apontando com a cabeça para a pasta em minha mão.


— Caiu sem querer quando puxei a gaveta. Eu não li nada. — Reforço com medo dela achar que li o relatório e colocar em risco sua operação. — Eu juro! — Digo levantando a mão esquerda em uma espécie de juramento.


— Se você diz que não olhou; eu acredito em você. — Diz me lançando um sorriso com a resposta.


— Pode acreditar, esse é um dos meus juramentos; jamais mentir para você.


— Eu adoro esse juramento. — Confessa, enquanto se aproxima de mim e para em minha frente envolvendo seus braços em meu pescoço puxando-me para um beijo. E é só minha língua tocar a sua para ela amolecer em meus braços, fazendo-me rir entre o beijo.


— Amo a forma como você se entrega — Sussurro roçando minha boca na dela.


— É inevitável. — Morde meu lábio de leve e se afasta, pegando de minha mão a pasta sobre Alberto. — Preciso ir. — Completa com selinho. — Não me espere, talvez chegue tarde.


— Tome cuidado por favor. — Digo prendendo seu rosto entre as mãos enquanto distribuo beijos em seu rosto.


— Sempre!


Assim que ela se afasta eu respiro fundo. Primeiro por ela ter acreditado em mim quando disse que bisbilhotei sua pasta e segundo para que o destino se encarregue de Alberto Herrera da melhor forma possível para todos.


É isso que eu espero.


*~~~~~~~~* 


Boa noite amores,


Sei que estou em falta com vcs, mas tive vários problemas no segundo semestre de 2023 e um deles foi a perda do meu pai. E como uma coisa leva a outra, meu estresse sempre me dá bloqueios de ideias, seja aqui ou na minha vida profissional (sou professora) tive que terminar o ano na marra.


Estou voltando aos poucos para esse universo que uso exclusivamente para me distrair e interagir com vcs, pq gosto desse feedback de algo que uso exclusivamente como distração da minha mente caótica (rsrsrs)


O capítulo está xoxo, mixuruca e pequeno pq não consegui desenvolver muito (olha o bloqueio agindo), mas era necessário para abordar a confiança dela nele para as cenas futuras.


Ahhh, se tudo sair como eu espero estamos entrando na reta Final da Fic! Na minha cabeça ela não passará do cap 80! kkkk


Tá certo amores? Espero que continuem comigo, com críticas, elogios, lamentações, alegrias ou o que vcs quiserem me dar ;)


Adoroooo vcs!



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Autor(a): lenaissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 392



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  • beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08

    Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3

  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23

    Continua

  • beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05

    Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa

  • beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12

    Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss

  • NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50

    Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.

  • NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06

    Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.

    • lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46

      Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09

    Continua &#128591;&#128588;

  • lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31

    Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.

  • Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00

    Continua

  • Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40

    Continua por favor


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