Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Capítulo 6 – Espera, cachorros sabem ler???
Cheguei a clínica veterinária “Coisas de Bicho” por volta das sete da noite, diferentemente do dia seguinte ela estava movimentada com dois funcionários uniformizados. No primeiro momento não vi Alfonso entre aquelas cinco pessoas. Que além dos dois funcionários tinham três mulheres com seus respectivos animais.
Fui ate o balcão sob os olhares daquelas mulheres. Não sei se era inveja da minha beleza ou se era receio de uma policial estar naquele espaço, já que estava com meu distintivo pendurado e com minha alma na cintura a vista de todos.
– Boa noite. O Alfonso Gost… hum hum… o Alfonso Herrera se encontra?
– Ele está em um atendimento. A senhora tem hora marcada? – O sujeito perguntou meio espantado. Ele não tirava os olhos de minha arma.
– Não, não tenho. Só vim ver como o meu cachorro está.
– Eu posso acompanhá-la até ele.. – Disse o outro atendente, esse, no entanto, estava todo ouriçado para o meu lado. Coitado, vê se eu vou dar bola para um frangote, que não deve nem fazer cócegas na minha periquita. – Basta me dizer o nome do cachorro, que eu te…
– Não precisa, irei esperá-lo terminar. – digo sem mais e me afasto da bancada. Me sentando em uma das confortáveis cadeiras ali dispostas e um pouco afastada do balcão.
Depois de esperar todas aquelas mulheres serem atendidas. Eu já estava demasiadamente entediada. O infeliz demorou duas horas e meia para atender aqueles vira-latas? Meu deus credo! Eu já havia lido todas aquelas revistas sobre animais que eu ate já me considerava uma especialista neles.
Mas foi quando finalmente ele apareceu para que minha mente divagasse mais uma vez em sua presença.
Olhei bem para a maneira que ele andava pela sala. Passos demonstrando que era uma verdadeira fortaleza. Vestido com calça jeans branca, uma camisa polo e um jaleco brancos, noto que nunca valorizei um homem de branco. Era muita provocação para f0der minha mente também.
Por que?
Pois lhe digo...
Este Alfonso Herrera veio de encomenda, só pode!
Eu ainda não estava acostumada àquele beleza dele, era a segunda vez que fiquei sem reação, só de olhá-lo. As coxas grossas clamavam minha atenção. Imagina esse homem de cueca boxer, todo sexy? Minha Nossa Senhora.
Ele se movimentava com maestria pelo salão, e como eu estava meio escondida na pilastra ele ainda não havia me visto e ainda pude dar uma rápida olhada em seu traseiro e costas quando deu alguns passos até o balcão. Que delicia.
O homem sabe cuidar bem do corpo. Ainda não fiz aquela minha análise, mas o pacote é extraordinário. Ave Maria. Acho que estou ficando com calor. É este maldito tesão dos infernos!
Mas só foi o funcionário oferecido comunicar a minha presença que ele olhou para mim. Não preciso de um espelho para saber que estou com cara de me fod*, aqui e agora!
Sorrindo ele veio até mim e sem um centímetro de vergonha, dou-lhe a entender que estou cobiçando dos pés a cabeça.
– Olá policial. – Disse maroto. O que o deixava mais charmoso. – Pensei que havia desistido do cachorro.
– Imagina. Só tive um dia agitado.
– Prendeu muitos bandidos?
– Um somente, mas me meti em mais uma perseguição e tiroteios. – Digo vendo-o me analisar a procura por algo.
– Ainda bem que não se feriu desta vez, senhorita. – Ele sorriu. Ele estava me provocando? Ah eu adorava este jogo. – Vamos ver seu cão?
– Sim. Claro, vamos. – Alfonso me olhou por alguns segundos e sorrindo me encaminhou até a parte restrita da veterinária.
Enquanto ele me encaminhava para o ambiente onde estava o cachorro, pude analisar com precisão o interior da clínica. O local era arejado e limpo, havia uma harmonia nas cores verde e branco nas paredes que também continham adesivos de animais e quadros com fotos dele com outros funcionários e com alguns animais que eu acredito terem sido seus “pacientes”.
Chegando ao local onde ele me guiou, avistei um espaço com uns cinco canis equipados com uma manta, vasilhas de comida e de água e extremamente limpos e arejados. Em dois desses canis estavam abrigando dois cães, sendo um deles o meu. Que devido a mobilização de uma das suas patas traseiras e seu tronco, estava deitado devorando uma revista. O que acredito que deve ser para distraí-los ou será que são para eles lerem, já que em cada canil havia uma revista.
Espera, cachorros sabem ler???
Alfonso deve ter percebido o meu espanto ou eu fui burra de mais para proferir tais palavras alto, pois ele voltou a falar com exatidão.
– As revistas são para eles destruírem mesmo, é terapêutico e não estão ali para eles lerem, porque eles, definitivamente, não sabem ler. – Os olhos esverdeados brilhantes me encararam e um sorriso malicioso apareceu em seus lábios. Ruborizei na hora, totalmente sem graça.
Eu realmente havia sido burra o suficiente para proferi aquelas palavras em alto e bom som. E o pior na frente do “Crush”
– Idiota! – Murmurei
– Quem? Eu ou você? – Mas que cara chato! O que ele tinha de gostoso ele tinha o dobro de chatice. Credo!
– Você, é claro! – Digo me agachando próximo ao meu cachorro. – Oi coisa linda, da titia. Como você está lindinho?
– Você sabe que não precisa infantilizar o cachorro com essa vozinha, né Anahí? – Tá vendo como ele é insuportável mesmo estando extremamente sexy ao meu lado de braços cruzados?
– Dá para parar de se meter na minha relação com o meu cachorro? – Digo indiferente, ainda brincando com o cachorro, tendo Alfonso ao meu lado em pé e de braços cruzados.
– Bom acredito que você já tenha escolhido um nome para ele, já que você possui uma relação tão intensa com o SEU cachorro. – Filho de uma mãe desnaturada… era nítido a diversão em sua voz. Ela fica me provocando e diferentemente do Viegas eu ainda não consegui estourar com ele.
Era claro que eu não tinha ainda um nome para o cachorro. Porr* eu o atropelei ontem. Não fazem nem vinte e quatro horas. Mas eu não daria esse gostinho para este doutor gostoso, não mesmo. Eu só precisaria pensar em um nome rápido.
Olho para o cachorro novamente e ele está me olhando com um papel na boca. Enfio a mão na boca dele e puxo o pedaço de papel. Em meio à muita baba, consigo ler uma manchete sobre um cara chamado Bartolomeu. Olho para o cachorro de novo, que agora esfregava a pata dianteira na cabeça como se fosse um gato se limpando.
De imediato um sorriso vitorioso surgiu em meus lábios. E eu me levantei de imediato ficando bem próxima ao veterinário que se assustou com a minha rapidez em ficar em sua frente. Sorrindo olhei bem no fundo das suas esmeraldas enquanto lhe respondia.
– Bartolomeu. – Sussurro.
– O.. o que? – Gaguejou, visivelmente apreensivo agora. Onde está sua graça agora doutor?
– Bartolomeu. – Digo fitando-o, memorizando cada parte de seu rosto. – É o nome dele.
─ Hm. Bartolomeu. – Ele olhou para a minha boca. – É um nome... Interessante. – Diz.
Este homem não tem noção do que deseja? Não, ele não tem noção alguma. Ou tem? Será que tem alguma ideia de tudo que desejo?
Fico me segurando para não me jogar em seus braços e dar-lhe o beijo que tanto estou desejando. Essa olhada para minha boca comprovou que ele deseja me ter em seus braços desfazendo-me com seus beijos. Merd*, agora não consigo parar de pensar sacanagem!
Este homem deitado em minha cama, entregue, louco e disposto a ser tratado como nunca foi por mulher nenhuma. Nenhuma mesmo, pois com este corpo em minhas mãos eu o levaria ao céu. Não posso imaginar quantas já teve, mas posso chegar a apostar que nenhuma delas ficou por muito tempo em seus pensamentos como eu ficarei. Nenhuma delas deu o que ele merece receber. Isto eu posso garantir com toda confiança. Eu sei o que sou capaz de fazer.
– Nossa! – Digo tentando afastar os pensamentos nada inocentes.
– Nossa, o que Anahí? – Sua voz estava entrecortada. Porem rapidamente ele pegou uma plancheta grudada no canil de Bartolomeu e deixou sua atenção ali.
– Pensei em tanta coisa agora. – Digo alisando um de seus braços com o dedo indicador. – Sabe sobre o que?
– Não faço ideia, e por favor senhorita não tente tirar meu foco.
– Posso tirar seu foco, seus atos e até mesmo toda esta sua pose de homem fortaleza.
Consegui novamente a sua atenção, quando ele olhou para mim, porém querendo me fuzilar com o seu olhar de irritação, que para mim ficou claro que era um escudo que ele tentava levantar contra mim.
– Ah é?! Com o que, posso saber? – Ele quer uma resposta e vou dar.
– Minha língua. – Alfonso arregalou os olhos e engoliu em seco. O movimento do seu pomo de adão foi tão sexy, que não resisti e deu um passo para mais perto dele, dando continuidade a minha provocação. – O que foi veterinário? – Sorri passando o meu indicador por sua face. – Imaginou minha língua explorando sua boca? Ou no que ela poderia fazer em seu corpo? – Ele engoliu em seco novamente. – Tenha certeza veterinário que farei você ficar até sem ar. – Sussurrei em seu ouvido, mordiscando-lhe no final.
Alfonso se arrepiou com o meu ato e quando fui finalmente beijá-lo, pois ele naquele momento estava realmente entregue a mim, a porta foi aberta. Imediatamente amaldiçoei aquela pessoa sem nem mesmo olhar quem era.
***
Canil de recuperação de clínicas Veterinárias.
Autor(a): lenaissa
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Sai daquela clínica fula da vida. O cretino daquele atendente oferecido quase arrombou aquela porta atrás do Alfonso para lhe comunicar uma emergência: Uma cadela havia se enrolado em um arame farpado!! Sem pensar duas vezes e nem me dar um tchau o infeliz saiu correndo e me deixou ali com os dois cachorros. Bartolomeu nem ligava para mim – ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor