Fanfic: Aprendendo a Amar! | Tema: Rebelde; RBD; Ponny; AyA
Sai daquela clínica fula da vida. O cretino daquele atendente oferecido quase arrombou aquela porta atrás do Alfonso para lhe comunicar uma emergência: Uma cadela havia se enrolado em um arame farpado!!
Sem pensar duas vezes e nem me dar um tchau o infeliz saiu correndo e me deixou ali com os dois cachorros. Bartolomeu nem ligava para mim – cão ingrato. – e o outro abanava o rabo e latia em minha direção.
As meninas dizem que as vezes sou uma cadela com o sexo oposto, então porque o veterinário gostosão não cuidou de mim, tratando das minhas necessidades primeiro?
Eu precisava sair, precisava me divertir e aliviar essa tensão sexu*l que me rodeava. E se Alfonso não quer, tem quem queira. Eu que não vou ficar correndo atrás dele.
Não mesmo.
Cansei.
Peguei meu carro e fui em direção a primeira casa de shows aberta naquele horário. Nem me preocupei em ir para casa me trocar. A final eu não preciso me produzir só para caçar. Modesta a parte, até vestida em trapos eu chamo a atenção.
Trinta minutos depois avisto uma boate chamada “Fire” espero que ela seja quente como o nome diz. Deixei meu distintivo e minha arma no carro, afinal eu queria caçar e não afastar a presa. Peguei um par de salto alto, que eu sempre mantinha no carro para essas ocasiões e troquei as botas por eles. Coloquei umas notas de cem no bolso e segui para o local. Infelizmente, sem Maite e Dulce ao meu lado, tive que enfrentar a fila para entrar, pois elas eram populares nessas casas de show, eu não. Vinte minutos depois eu já estava dentro e com um copo de caipirinha nas mãos.
O local estava escuro, barulhento e cheio de gente suada se contorcendo ao ritmo da música em todos os lugares que minha vista alcançava. O DJ ficava numa plataforma e incitava as pessoas a não pararem de dançar.
Segui pelas escadas e me acomodei na mesa vip que ficava num ponto mais alto do local, assim eu poderia observar a pista de dança logo abaixo. Eu pretendia ficar ali degustando a minha bebida enquanto analisava minhas opções daquele local, que infelizmente também analisei mulheres loucas que gritavam e tentavam paquerar qualquer um que tivesse um pa*u no meio das pernas. Elas eram tão amadoras, meu Deus, que davam dó.
Esquadrinhei o local a procura de carne nova, eu estava em meu ambiente nativo. Era obvio que eu encontraria alguma coisa interessante. Né?
Meia hora depois eu já estava desistindo da caça quando vi o meu alvo da noite. E ele era quente demais para ser verdade. Mas eles sempre eram. Na minha singela opinião, era para isso que homens eram feitos, exclusivamente para me proporcionar prazer e, depois cada um para o seu lado.
Não me julguem, mas eu não tinha relacionamentos. Nunca, eu me recusava veementemente a ter intimidade com alguém. Isso só valia para namorados. Ou melhor, não namorados. Por que para amizades eu estava sempre aberta e disposta.
Desci em direção à pista com um objetivo em mente. O observo a certa distância enquanto ele dançava com algumas pessoas. Num certo momento, acho que ele se sentiu observado e encontrou os meus olhos na multidão. Não desviei o olhar intenso do dele.
Abri caminho pela multidão de corpos, indo em direção a ele sem hesitar um instante sequer. Dei a volta por trás dele, abraçando-o, minhas mãos cruzando em seu peito, dançando junto com ele. Inclinei-me e beijei o seu pescoço, deslizando a língua languidamente por sua pele. Quando senti que ele se rendia, o virei para mim com um movimento fluido, encaixando-me entre as suas pernas, as mãos subindo por seu pescoço e envolvendo meus dedos em seu cabelo. Os saltos altíssimos que eu usava me deixavam com a altura perfeita.
– Eu quero te devorar! – Digo contra a sua boca e os meus olhos nos dele.
– Eu acho que essa fala é minha, gata. – Disse irônico enquanto deslizava suas mãos pelas minhas costas e agarrava minha bunda.
– Eu faço somente o que eu quero. – Faço uma pausa dramática. – E digo exatamente o que eu penso. – Digo e mordo o seu lábio inferior.
Ele gemeu contra a minha pele e a sua respiração tornou-se visivelmente ofegante, os olhos semicerrados.
– Eu aprecio isso. – Disse.
– Eu posso ver. – Digo me esfregando contra seu membro duro – Ou seria melhor dizer, sentir? – Completo com um sorriso malicioso.
– E o que você está pensando agora?
Corri o nariz por sua mandíbula, aspirando ao seu aroma não muito bom mais dá pro gasto. Então digo em seu ouvido, num ronronar sexy.
– Você realmente quer saber?
Ele assentiu, movendo a sua mão ao longo das minhas costas.
– Estou decidindo como e onde eu quero te comer. – Digo sem nenhuma cerimônia.
E se ninguém pensou nisso antes eu esclareço para vocês. Não são os homens que “comem” as mulheres e sim NÓS, MULHERES, que os comemos. Afinal nossas pepecas que “engolem” os brinquedinhos deles. Certo?
– Gzuis… – Disse ele assustado. Não aguentei e revirei os olhos. Se eu não tivesse com essa necessidade crescente dentro de mim eu já teria deixado-o a muito tempo. Então sem mais delonga, o puxei pelo braço e voltei a subir as escadas, levando-o por alguns corredores lotados até que chegamos num ponto mais isolado do clube.
– Isso é para mim? – Digo com os olhos nos dele, enquanto deslizava minha mão pelo seu tórax e espalmava a sua ereção.
– Não seria melhor nos apresentarmos primeiro?
– Por que perder tempo com bobagens formais? Eu não tenho nenhuma intenção de colocar um anel na tua mão esquerda.
Não perdi tempo quando andei em sua direção e segurei o seu rosto entre as minhas mãos para trazer a sua boca para a minha.
Frustração!
Foi o que eu senti.
Porr* a minha boca dominava a dele, eu sabia o que fazer com os meus lábios carnudos e a língua voluptuosa. Mas ele NÃO!
Que inferno!
Se nem beijar esse cara sabe imagina o resto.
Ah não vai dar.
Se for pra ter um orgasmo, meia boca eu prefiro me satisfazer sozinha.
Largando o sujeito como se ele fosse brasa, eu me afastei. Sem nem olhar para atrás.
Mas o infeliz, segurou meu braço, fazendo-me virar para ele novamente.
– Onde você vai gata?
– Embora. Solta meu braço. – Pedi sem paciência nenhuma. Ele soltou contrariado e soltou um “v*dia” em resmungo. Acho que ele contou com a sorte por eu estar afastada para poder me xingar. Mas para sua infelicidade eu tinha um ouvido de “tuberculoso” como dizem.
Voltando em sua direção e sem nenhum comentário da minha parte eu o acertei em cheio o seu nariz com meu punho fechado e enraivecido. Surpreso pela minha atitude ele cambaleou para trás esbarrando em um daqueles homens bombados e irritadinhos da vida, que obviamente não gostou do esbarrão que derrubou sua bebida em cima de sua acompanhante.
Para mostrar serviço a moça, o bombado partiu para cima do homem do qual eu flertava a minutos atrás e assim iniciou-se uma confusão na boate.
E eu?
Bom, eu virei em meus calcanhares e sai dali. A minha noite pela segunda vez havia acabado da forma que eu não queria. Paguei minha conta e me dirigi ate meu carro. Dirigi o mais rápido que pude para o único lugar que me abrigaria em qualquer horário e em qualquer circunstância: Minha cama!
***
– Cac*te, Dulce Maria!! – Levei um susto quando entrei em casa e vi uma ruiva baixinha perambulando pela minha sala. E pela milésima vez me arrependi de ter dado uma cópia da chave às minhas melhores amigas. Elas realmente não tinham horário para aparecer.
– Já falei para você não me chamar assim, loira platinada! – Revirei meus olhos em menção ao apelido que ela me deu quando nos conhecemos em uma fase da minha vida que minhas madeixes eram loiras. – E que cara é essa de quem comeu e não gostou? – Perguntou já se despindo na minha sala!
Olha o abuso. Vê se posso com isso?
Cansada e ainda frustrada me sentei no meu sofá enquanto via minha amiga retirar seus sapatos e sua camisa.
– Na verdade Dul, eu não comi, e mesmo assim deu para saber que eu já não gostaria. – Resmunguei jogando a cabeça para trás no sofá.
– Conte-me mais sobre isso… – Disse se dirigindo para minha cozinha.
Logo comecei a contar tudo o que me ocorreu naquela noite após sair da delegacia. Começando pela minha última tentativa de um bom sex*.
***
– Você não tem noção, ele me deixou plantada e excit*da para atender uma cachorra, Dul!! – Falei indignada enquanto Dulce mexia na minha geladeira. – Dá pra você parar de comer minhas coisas e prestar atenção no que estou falando? – Bufei. Odeio quando não prestam atenção no que eu digo.
– Estou com fome, lá em casa não tem nem pão. – Reclamou. Ela abriu meu armário pegando um copo e enchendo com leite. Folgada poderia ser o nome dela. – Me deixa só pegar mais um pedaço desse bolo aqui. – Respirei fundo tentando conter minha irritação.
– Pega o que você quiser e senta aqui. – Rosnei já irritada.
– Pronto, desembucha Portilla! – Revirou os olhos. Yasmim sentou-se na mesinha de centro a minha frente encarando-me com deboche. Ajeitei meus cotovelos sobre meus joelhos.
– Eu sinto que ele quer, tanto quanto eu. Eu finalmente conseguiria beijá-lo e puf – Fiz movimentos com as mãos. – Ele me largou lá pra atender um chamado, sem nenhuma palavra. Somente se virou e saiu. Me poupe! – Revirei os olhos.
– Ué, mas não era uma emergência? Você faria o mesmo Annie. – Falou como se fosse óbvio.
– Vai defender esse cara agora? Nem o conhece. – Murmurei indignada.
– Ele é só um veterinário mulher, não tem bola de cristal. – Mordeu o pedaço de bolo me encarando.
– Não interessa Dul. Ele não podia sair daquele jeito. E outra eu não gosto desse joguinho dele, não.
– Talvez ele não esteja fazendo jogo com você Annie. – Continuou a comer. Sua paciência as vezes me irrita. Eu não entendia como ela e Maite possuíam essa paciência e eu não. – Talvez ele não queira te comer mesmo! – Completou ela depois de engolir e fez uma cara de safada.
– AHHH SUA VACA!! – Rindo eu taquei uma almofada nela que gargalhava só que agora no chão. – Não sei por que eu ainda dou conversa pra você. – Digo ainda sorrindo
– Para de frescura! Se tá tão difícil de pegar esse veterinário, então parte pra outro! Deve existir outros veterinários deste porte, por aí. – Suspirou revirando os olhos.
– Acho difícil. – Resmunguei já me arrependendo.
– É o que? Não ouvi! – Dulce se fez de surda.
– Não vou repetir! – Fiz pouco caso. Ela faz isso pra me irritar.
– Já vi que esse Veterinário é de Molhar as Calcinhas só de olhar, heim. – Falou rindo.
– Por isso vou manter distância dele. Toda vez que ele aparece quem se ferra sou eu. ― Cobri meu rosto com as mãos. – Ele acende meu fogo e não apaga depois. – Comentei e flashes começaram vir em minha cabeça.
Seus lábios. A barba rala, que me faria estremecer só em encostar em uma parte específica de meu corpo. As mão, aquelas mãos...
– Sério, esquece isso ou vai ficar doida. – Falou de boca cheia, tirando-me do devaneio.
– Já esqueci tudo vendo você comer com a boca aberta. – Fiz cara de nojo. Ela fez pouco caso e continuou a comer.
– A gente podia ver um filme antes de ligar a webcan, já que a Mai só pode atender depois das duas da manhã. – Assenti, sabia que ela faria mais um limpa na minha geladeira.
De dois em dois dias, nos reuníamos na madrugada para falar com a Maite, que devido ao fuso horário só podia fazer contato via vídeo conosco depois das duas da manhã. Tudo isso para matar as saudades que nós três nutria umas pelas outras.
Eu e Maite somos amigas desde a academia de polícia, já que entramos no concurso da Polícia Federal juntas. Dali a diante, não nos desgrudamos mais. Fizemos tudo com tanta perfeição e eficiência que na época merecemos ganhar nosso primeiro caso e a possibilidade de resolvermos juntas.
Com o sucesso no caso, fomos efetivadas parceiras e no caso seguinte conhecemos Dulce que fora sequestrada, já que ela já fazia parte do 9º DP a um ano, e por vingança de um lunático que ela provou se o culpado por homicídio, a sequestrou. Foi um caso tenso que envolveu todos os detetives do DP para salvá-la.
Maite e Eu fomos designadas a mexer nos pertences dela, tanto na delegacia quanto em seu apartamento a fim de buscarmos por provas. Claro que não ficamos satisfeitas com isso, pois gostávamos da ação. E quando descobrimos uma pista, que espertamente Dulce havia deixado para quem fosse resgatá-la, não avisamos o DP e fomos nós mesmo atrás dela.
Para encurtar a história, conseguimos salvar Dulce, levamos a maior bronca da nossa vida ali dentro até hoje, e cultivamos uma nova amizade, uma ruiva louca e desbocada tão parecida comigo e Maite que foi impossível não mantê-la por perto. E estamos assim até hoje, quatro anos depois, a trancos e barrancos sempre somos umas pelas outras. Até mudamos para o mesmo prédio, para compactuar segredos, sonhos, medos... Se você precisar de umas parceiras, cúmplice ou um álibi saiba que elas estarão sempre prontas para qualquer coisa!
Autor(a): lenaissa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 392
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beatris_ponny Postado em 24/02/2024 - 17:01:08
Sinto muito pelo seu pai :( mais que bom que voltou, ansiosa por esse final <3
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:51:23
Continua
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beatris_ponny Postado em 17/04/2023 - 00:56:05
Eitaaaaaa que o trem tá bom dms, continuaaaa
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beatris_ponny Postado em 09/08/2022 - 06:18:12
Cara to amando essa fic li ela toda em 2 dias e já tô viciada, e querendo novos capítulos, então por favor posta maisss
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NoExistente Postado em 08/07/2022 - 23:10:50
Ei, fico contente de que esteja de volta. Esses amigos do Poncho bem que podiam dar uma mudada, porque pqp viu. Mas Go Any, Go.
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NoExistente Postado em 14/06/2022 - 15:25:06
Tome seu tempo. Descanse e aproveite. Sua história é bem cativante. Obrigado, li tudo em uma madrugada.
lenaissa Postado em 04/07/2022 - 22:22:46
Obrigada amore!! O apoio dos leitores é sempre um pilar para mim. E me motiva um pouco mais!
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:55:09
Continua 🙏🙌
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lenaissa Postado em 06/01/2022 - 12:44:31
Boa tarde amores!!! Quase um ano sem postagens :( Me desculpem por isso! Mas minha vida correu mais do que minhas pernas puderam aguentar. Aos pouquinhos vou retomar com a Fic (aproveitar minhas férias para isso). Espero ainda ter o apoio de vcs, apesar da minha falta. Um bjo no coração de cada um.
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Beca Postado em 02/11/2021 - 10:53:00
Continua
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Beca Postado em 18/06/2021 - 09:07:40
Continua por favor