Fanfic: Você está livre hoje?HOT- Adaptada-AyA | Tema: AyA- Ponny

Senti que ele se levantou da cama, eu entrei em pânico, virei na cama para olhá-lo e o vi pegando uma camisinha do bolso de sua calça e colocando-a, enquanto eu me virava de barriga para cima novamente. Ele subiu na cama, eu abri as pernas, dando-lhe as boas vindas para desfrutar do meu corpo, mas, ele outra vez voltou a me torturar e só passava a cabeça de seu membro em minha entrada suavemente e eu me contorci, querendo senti-lo todo em mim.

- Chega de brincadeiras, não aguento mais - supliquei, quase com lágrimas nos olhos.

- O quê você não aguenta mais? - perguntou se endireitando em cima de mim e nos fazendo ficar mais colados.

- O quê você está fazendo, preciso de você agora! - ordenei

- Sentiu minha falta? - perguntou, entrando em mim de uma vez só.

- Sim! - gritei, quando seu membro encontrou meu ponto de prazer.

- Quanto? - perguntou, ofegante se movimentando rapidamente.

- Muito - respondi, entre gemidos.

- Muito? - repetiu, enquanto diminuía o ritmo dos movimentos.

- Muitíssimo - exclamei, tratando de alcançar sua boca para beijá-la.

- Me mostra o quanto sentiu minha falta.

Então, o aprisionei com minhas pernas e comecei a me remexer embaixo dele, suas mãos estavam apoiadas na cama, eu subi as minhas e as coloquei em suas costas apertando-as cada vez que os movimentos iam se intensificando, não sabia como definir os sons que saiam de minha boca, pela intensa sensação de tê-lo dentro de mim. Como entrava e saía de mim enquanto gemia, tinha as mesmas ânsias e necessidades que eu. Fez os movimentos finais para chegar ao orgasmo ao mesmo tempo que eu e gritamos juntos, ele caiu em cima de mim e esperou nossas respirações se acalmaram para se retirar de dentro de mim.

Essa noite transamos de várias formas e em várias posições, com urgência, não teve um só centímetro do meu corpo em que ele não tenha beijado ou acariciado e, então, eu compreendi que não importava o quanto eu lutasse, eu o necessitava e não podia deixá-lo, e não conseguia parar de precisar tanto dele e nem deixar de pensar nele e não me importava se ele só queria usar o meu corpo, eu precisava de seus beijos, suas carícias. Ele me dominava.

Uma vez relaxados novamente, nossos corpos estavam cobertos de suor, nossas respirações descompassadas e os corações acelerados. Ele se deitou ao meu lado enquanto se acalmava e ficamos em silêncio olhando o teto. Eu estava procurando uma forma de perguntar se havia sido ele quem tinha me ligado, quando um forte trovão soou seguido de uma forte chuva. Imediatamente me agarrei à ele.

- Tem medo de chuva? - perguntou, me abraçando de volta.

- Sim, desde criança - respondi, com toda a vergonha do mundo, o que era completamente ridículo da minha parte depois de tudo o que havíamos feito.

- Não vai acontecer nada, a chuva é algo normal e você não está sozinha.

- Eu sei, só que... - me lembrei das regras e fiquei em silêncio - Não importa.

- Tudo bem, ficarei aqui até que passe - disse, acariciando suavemente meu ombro.

- De verdade?

- Sim, não trouxe o carro e não quero me molhar.

Minha esperança desapareceu no mesmo instante. Por um segundo pensei que ele ficaria só pra me fazer companhia, mas supus que isso romperia a regra dos laços afetivos. Me separei dele e me virei, dando-lhe as costas, abracei o travesseiro e deixei o sono m levar.

Um barulho me acordou, acho que era a porta se fechando, mas ao olhar na direção da mesma, não tinha nada. Olhei o relógio e eram dez e quarenta e cinco da manhã, então me levantei com pressa da cama e quando terminei de me vestir, me dei conta de que era sábado, ri e balancei a cabeça. Peguei minha bolsa na mesa e achei um papel escrito:

"Se lembre que depois da tempestade sempre vem a calmaria. A vida é um equilíbrio e não podemos lutar contra isso".

Li e reli várias vezes, não entendi a mensagem que ele queria me passar. A guardei em meu bolso e fui em direção à porta, não sem antes olhar para a cama e me lembrar da noite passada. A bagunça era a prova fiel da noite mais agitada da minha vida. Sorri e saí do quarto.

Cheguei em casa e fui direto pra um banho, enquanto imagens da noite anterior rondavam minha cabeça, seus beijos, seus gemidos, suas carícias, estavam gravados em minha mente e meu corpo, me sentia satisfeita como nunca antes e estava decidida a continuar com ele, não podia ficar sem o prazer que ele me proporcionava. Talvez, com o tempo, ele se esqueceria das regras e me mostraria quem era de verdade, mas, estranhamente, eu não estava muito segura de que ele gostasse se soubesse quem eu sou, me assustava a ideia de que não agradaria Dulce, a mulher correta e de futuro prometedor ao futuro da publicidade e esse pensamento me levou à Kuno, ainda gostava dele, ele me completava de uma maneira diferente, mas me lembrei das palavras da Karla:

"Aproveite o momento sem pensar no depois".

E era isso o que eu iria fazer.