Fanfic: Você está livre hoje?HOT- Adaptada-AyA | Tema: AyA- Ponny

Zoraida nos chamou para ir em algum cassino, mas antes tivemos que voltar em casa. Alfonso tirou da garagem um Audi preto, Zoraida foi com ele na frente e Kuno e eu fomos atrás. Kuno me abraçou e notei o olhar sério que Alfonso me lançou através do retrovisor, mas eu virei a cara e a apoiei no ombro de Kuno.

Chegamos em um lindo cassino, eles foram pra mesa de pôquer e Zoraida e eu fomos à uma daquelas máquinas de ganhar moedas, se acertassemos a mesma figura três vezes. Quando saímos de lá, fomos à um restaurante e dessa vez, me sentei na frente de Zoraida e Alfonso riu divertido. Ao terminar, fomos à um espetáculo musical e Kuno me surpreendeu ao comprar um urso de pelúcia que vestia uma camisa escrita "I Love You Las Vegas", ele me disse que era para sua sobrinha que faria aniversário em breve. Eu não me lembrava de nenhuma sobrinha, mas ele me disse que era filha de um primo que acabara de mudar para Nova Jersey e que trabalharia com ele.

Quando voltamos pra casa, eram mais de onze horas da noite. Kuno só trocou de roupa e se deitou na cama, eu tomei um banho, estava muito cansada, mas queria que ele dormisse logo, porque eu não estava afim de brigarmos pelo mesmo motivo da outra vez.

Entrei no banheiro, tirei a maquiagem, escovei os dentes, tomei um relaxante banho e saí do banheiro de toalha. Assim que me abri a porta, topei com Alfonso só de cueca e ele foi rápido, tapando minha boca pra evitar que eu gritasse. Ele colocou o dedo indicador da outra mão na boca, me indicando pra fazer silêncio, eu concordei e ele me soltou.

- Como você entrou aqui? - perguntei em um sussurro, me perguntando onde Kuno estaria que não tinha visto Alfonso entrar.

- Esse banheiro liga os dois quartos - apontou a porta que eu não havia visto - Quando escutei o barulho do chuveiro, vim ver se era você - disse tranquilo, abrindo minha toalha.

- Você está louco, Kuno está no quarto ao lado.

- Não é excitante? - sussurrou me olhando com desejo.

Eu fiquei parada, ele se aproximou e tirou minha toalha por completo e me pegou no colo, apoiando-me na parede. A excitação começou a percorrer por meu corpo enquanto ele pressionava nossas intimidades. Ele beijou meu pescoço, subiu por minha mandíbula e depois os meus lábios enquanto me abraçava mais forte. O abracei pelas costas, ele desceu novamente os beijos por meu pescoço e eu joguei a cabeça para trás, lambendo os lábios. Suas mãos estavam na minha bunda, eu baixei sua boxer branca e acariciei seu membro, ele correspondeu da mesma maneira, com dois dedos abrindo meus lábios vaginais e com o polegar, acariciando o meu clitóris. Ele me beijou para abafar meus gemidos e logo trocou os dedos pelo membro, somente roçando-o na entrada da minha intimidade, suavemente.

Ele se separou para colocar a camisinha que eu nem sei de onde havia saído, me virou de costas, apoiou minhas mãos na pia e me inclinou da maneira que queria. Veio por trás de mim e entrou devagar e mordi o lábio para evitar o longo gemido. Segurou meus quadris e começou a se mover, apoiando a boca em meu ouvido e soltando seus gemidos, eu tentava reprimir os meus, mesmo que o barulho da água do chuveiro caindo os abafasse. Ele entrava e saía de mim sem parar, colocou dois dedos na minha boca que se movia no mesml ritmo de nossos quadris e eu comecei a chupar os mesmos. Sua outra mão desceu para os meus seios e fechei os olhos quando senti que chegava ao orgasmo e ele logo depois.

- Estive esperando o dia todo por isso - sussurrou em meu ouvido - Você me enlouquece, Annie, cada dia mais quero estar com você - disse e eu virei o rosto para beijá-lo.

Na manhã seguinte, acordei e Kuno não estava na cama, achei que tivesse ido correr de novo, olhei o relógio e eram dez da manhã e me levantei. Depois de escovar os dentes, fui ao quarto de Alfonso, mas ele não estava, então desci para a cozinha. Ia abrir a porta quando ouvi alguns murmúrios.

- Eu também sinto sua falta, princesa, prometo que a primeira coisa que vou fazer ao chegar aí, será te ver - disse uma familiar voz masculina e um nó se formou em minha garganta.

Tentei organizar os pensamentos e abri a porta, ele se virou e me olhou assustado, ficou em silêncio por alguns segundos, me deu um sorriso forçado e continuou falando.

- Tenho que desligar, maninha - pausa - Annie te mandou um abraço - pausa - Sim, amanhã nos falamos - desligou - bom dia - veio me dar um beijo, mas desviei o rosto e o beijo pegou na bochecha - Era Celly, ela estão em Nova Jersey.

Não respondi nada, só assenti com a cabeça. Desde quando Kuno chama sua irmã de princesa? Tinha muitas perguntas e nenhuma resposta. Peguei seu rosto entre as mãos e o olhei nos olhos, ele estava nervoso e tentava desviar o olhar. Então o dei um selinho prolongado e o abracei.

- Desculpe pela interrupção - disse Alfonso visivelmente irritado e com o cenho franzido, escorado no batente da porta com os braços cruzados.

- Não se preocupe, Alfonso, nós deixamos pra depois, não é, meu amor? - respondeu Kuno, sem me soltar e me deu outro selinho.

- Podem aproveitar mais tarde, quando Zoraida e eu formos ao supermercado - disse sarcástico e pude ver que cerrava os punhos.

- Vou tomar café - eu disse, me separando de Kuno e pude sentir o olhar assassino de Alfonso queimando em minhas costas.

- Kuno, você pode me dar as chaves do Audi?

- Claro, vou pegá-las no quarto.

Quando Kuno e Zoraida saíram da cozinha, Alfonso me segurou pelo braço e me virou para olhá-lo.

- Que parte do "Não quero que ele te toque" você não entendeu? - disse furioso.

- Ele é meu namorado, não posso evitá-lo o tempo todo.

- Você é minha, Annie, só minha e se não quiser que eu quebre os dentes desse imbecil, você vai arrumar um bom pretexto pra que ele nem chegue perto.

- Me solta que está me machucando, você não é ninguém pra exigir nada! Só temos sexo sem compromisso, foi fácil consegui-lo e com a mesma facilidade pode terminar.

- Você está muito enganada se pensa que vou te deixar facilmente, você me pertence, não se esqueça.

- Não sou um objeto, Alfonso, posso tomar minhas próprias decisões, não se esqueça.

Escutamos os passos de Kuno e Zoraida e então me soltei. Não soube de onde tirei forças pra dizer aquilo, eu sabia que entre Alfonso e eu existia mais do que sexo, pelo menos da minha parte e devia reconhecer que por um lado me sentia feliz por vê-lo com ciúmes, então eu sabia que existia algo da parte dele também.

Kuno e Zoraida entraram na cozinha, ela abraçou Alfonso e senti uma dor no coração ao ver aquilo. Ela me cumprimentou muito entusiasmada, eu sorri, mas sentia a tensão no ar.

Nos sentamos na mesa em silêncio, só Zoraida e Kuno falavam de vez em quando. Quando terminei, subi pro quarto pra me trocar e coloquei uma calça e um suéter. Kuno subiu logo depois e me abraçou por trás, mas tratei de me separar dele com a desculpa de que não estávamos sozinhos e que não era nossa casa. Ele disse que estava tudo bem e começoua trocar de roupa e desci.

Escutei as risadas de Zoraida que vinha da parte detrás da casa, fui até lá e a vi jogando ping pong com Alfonso, que ficou sério ao me ver. Minutos depois Kuno chegou e ele e Alfonso começaram a jogar. O jogo começou tranquilo, mas de repente, Alfonso começou a jogar com mais força deixando claro que queria acertar Kuno e olhou o mesmo com raiva, por sorte o mesmo estava rebatendo todas.