Fanfic: Você está livre hoje?HOT- Adaptada-AyA | Tema: AyA- Ponny

Zoraida me chamou pra entrarmos pra dentro e não muito convencida, eu fui já que ela praticamente me arrastou pra dentro. Ela ligou a televisão e ficou mudando de canal até encontrar uma partida de hóquei e comemorou porque seu time estava jogando. Depois Alfonso e Kuno entraram e Kuno também se animou porque gostava do esporte e se sentou ao lado de Zoraida no sofá.

- Você gosta de hóquei? - perguntou surpreso.

- Sim, desde pequena, meu pai era jogador mesmo que nunca esteve em time profissional.

- E você torce pra que time?

- Chicago Blackhawks.

- Eu também.

Eles fizeram um toque de mãos, muito animados.

- A partida acabou de começar.

- Zoraida, temos que ir ao supermercado - Alfonso disse sério.

- Ah, não! Você sabe que quando Blackhawks joga, não me importo com mais nada. Vamos depois, ok?

- Isso me irrita.

- A Annie também se irrita - disse Kuno.

- Então vocês, irritados, vão fazer as compras enquanto ficamos aqui.

- Sim, boa ideia e tragam cerveja - completou Kuno.

Alfonso me olhou e foi na cozinha pegar as chaves do carro. Eu não estava muito segura em ir, mas ao ver que Kuno e Zoraida estavam entretidos com o jogo, eu não tive outra alternativa, pelo menos iríamos à um lugar cheio de gente.

- Me desculpe por hoje de manhã - Ele quebrou o silêncio quando estávamos no carro - mas, sinto raiva só de pensar que ele te toca. Sei que é seu namorado e que eu só sou um estranho, que nem nos conhecemos direito - ficou alguns segundos em silêncio - só não consigo aceitar a ideia, me desculpe por não conseguir me controlar, Annie.

- Não gostei da forma como você me tratou, sei que nosso... o que quer que tenhamos, mesmo que dessa forma estranha, é intenso, mas não te dá o direito de me tratar assim.

- Eu sei, estou arrependido.

- E o que foi aquilo na mesa de ping pong?

- Uma forma infantil de... mostrar quem era o melhor.

- Isso não se demonstra assim, Alfonso, não preciso de um... imbecil ao meu lado.

- Me desculpa? - perguntou com cara de arrependido.

- Vou pensar.

- O que eu tenho que fazer pra você me perdoar?

- Se comporte como o adulto que você é e pense com a cabeça, não com o fígado.

- Vou tentar.

- Quando você conseguir, conversamos - disse firme e me virei pra janela.

Chegamos no supermercado e ele desceu, abriu a porta do carro, me estendeu a mão, aceitei a mesma e quando saí, ficamos nos olhando por alguns segundos, mas eu desviei o olhar e saí andando na frente sem esperá-lo. Quando ele me alcançou e entramos no supermercado, ele pegou um carrinho e entramos em um dos corredores.

- O que vamos comprar? - perguntei caminhando ao seu lado.

- Tudo pra se fazer um jantar, já que vamos amanhã, hoje faremos uma pequena "comemoração".

- Ainda bem que sei cozinhar, sou ótima na cozinha.

- Isso que quero ver.

Sorri e caminhamos pelo corredor pra pegarmos os ingredientes. Depois fomos pra área de frutas e verduras.

- Que casal lindo! Me lembra de quando éramos jovens.

Escutei uma senhora dizer à um senhor que supus ser seu esposo. Meu coração acelerou e pela primeira vez em minha vida, me imaginei idosa com o homem com quem queria chegar à essa idade.

- Está tudo aqui, podemos ir - disse Alfonso chegando por trás de mim - Você está bem?

- Sim - apenas disse ainda olhando o casal que continuava nos olhando.

- Você os conhece? - ele perguntou também os olhando e sorriu.

- Não.

Alfonso sorriu pra mim, mas de uma forma diferente de como fazia normalmente e para minha surpresa, entrelaçou nossos dedos.

Ele pagou a compra e não aceitou que eu o ajudasse. Caminhamos até o estacionamento e ele colocou as sacolas no porta-malas, voltou a abrir a porta pra mim e entramos. Ele pegou um caminho diferente do que havíamos pego na ida, estava deserto e era um pouco afastado das casas. Então, o carro parou.

- O que foi? - perguntei estranhando.

- Não sei - tentou ligar o carro três vezes e não funcionou - Que droga de carro! - bateu no volante.

- E o que faremos?

- Vamos esperar um pouco, talvez até mais tarde.

Me acomodei no banco e deixei minha cabeça pra trás. Ele fez o mesmo, mas percebi que ele brincava com as mãos. Logo virou a cabeça e me olhou sem dizer nada, eu me virei a passei a observá-lo também, ele acariciou meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, eu sustentei sua mão, então ele se aproximou e me beijou, sem tentar algo mais, eu correspondi da mesma maneira, mas desci sua mão para o meu seio e ele começou a acariciá-lo lentamente. Minha mão começou a desabotoar sua camisa e a acariciar cada pedaço de pele que era descoberta. Ele se separou, afastou o banco para trás e me puxou pro seu colo.

Voltamos a nos beijar enquanto ele metia suas mãos por baixo do meu suéter e acariciava minha pele. Beijei seu pescoço, desabotoei sua calça, me separei e tirei meu suéter. Ele me puxou ainda mais pra perto dele e beijou a parte dos meus seios que saíam do sutiã. Eu acariciava sua ereção, ele desabotoou minha calça e me acariciou por cima da calcinha, gemi com suas carícias.

- Annie, você não deveria vir de calça - disse com a voz entrecortada.

- Não tinha planejado fazer isso aqui.

Ele sorriu e então, eu me sentei no banco do passageiro e tirei a calça e a calcinha enquanto ele tirava sua cueca e depois pegou um camisinha.

- Você por acaso é dono dessa empresa? - perguntei enquanto ele a vestia.

- Não, mas gosto de me prevenir, nunca se sabe - respondeu enquanto me puxava novamente.

Me sentei sobre ele com uma perna de cada lado e ele entrou em mim, comecei a me mover lentamente com minhas mãos no banco em cada lado de sua cabeça, ele mantinha as suas em minhas nádegas. Nossos rostos estavam juntos, nos olhávamos gemendo em sincronia, nossos corpos se fundiam como se fossem um só. Acelerei os movimentos, ele me segurava pelos quadris, nos beijamos freneticamente, buscando o mesmo objetivo. Rompi o beijo e coloquei minha boca em seu pescoço me movendo ainda mais rápido e segundos depois senti como meu corpo estremecia ao chegar ao orgasmo ao mesmo tempo que ele.

Fiquei assim por alguns minutos, enquanto nossas respirações voltavam ao normal, o beijei novamente e logo me separei e me sentei no meu assento. Ele soltou um riso divertido e eu também. Coloquei minha roupa enquanto ele arrumava a sua. Ele ligou o carro que funcionou de primeira e eu o olhei surpresa, arqueando uma sobrancelha.

- Está bem, eu confesso, o carro não tem nada - disse com um sorriso nos lábios.