Fanfic: Você está livre hoje?HOT- Adaptada-AyA | Tema: AyA- Ponny

- Isso sim é uma reconciliação de verdade. Vou te fazer enjoar de mim mais vezes - disse olhando em meus olhos, com meu rosto entre as mãos.

- Não se acostume, talvez da próxima vez você não tenha tanta sorte.

- Te amo, Anahí... Te amo - disse me desarmando por completo e fazendo meu coração acelerar.

Ele realmente tinha dito que me ama?

- Eu também te amo, Alfonso - respondi em um fio de voz e ele me beijou.

Depois nos abraçamos com força sem dizer nada, só curtindo o momento, mas o sorriso idiota não saía da minha cara. Não só havíamos feito amor - porque eu sabia e sentia que dessa vez não foi só sexo -, mas ele havia dito que me amava e meu coração não podia se sentir mais feliz, mas logo um detalhe cruzou minha mente e me separei dele pra o olhar. Ele notou minha expressão e me olhou confuso.

- O que houve, coração?

- Alfonso... - passei a língua nos lábios e sorri nervosa - Você não... usou camisinha.

- Acho que não vou mais precisar, as coisas estão indo bem, nos amamos e, além do mais, você toma a pílula... Não toma? - roçou o nariz no meu.

- Faz um tempinho que eu parei.

- Existe algum risco? - perguntou se afastando um pouco pra olhar em meus olhos.

- Não, acho que não - disse não muito segura. Precisava fazer as contas.

- Então sorria, com essa cara eu tô começando a ficar preocupado - dei um sorriso mínimo - Se te tranquiliza, vou continuar usando, ok?

- Não vai ser necessário, vou voltar a tomar os anticoncepcionais.

- Tudo bem, coração - me deu um selinho demorado e logo me abraçou de novo.

- Bom, eu preciso trabalhar, tenho algumas coisas pra terminar, não posso ir até acabar - disse o empurrando de leve.

- Vou ficar com você, então. Todos ainda acham que eu estou na Europa - respondeu vestindo a calça.

- Não te trará problemas você ter vindo antes do combinado? - perguntei abotoando a blusa.

- Não, mas ainda preciso voltar.

- Quando você volta? - perguntei quase em pânico, agora sentiria muito mais a falta dele.

- Amanhã mesmo. Eu queria ficar até antes do prazo, mas é impossível, já que depois de amanhã terei uma reunião logo pela manhã e não posso faltar. Acho que chego no sábado.

- Não se preocupe, eu entendo que voce tem uma vida e muitos negócios - disse indo me sentar na minha cadeira.

- Annie, eu não vou te deixar sozinha, ok? - puxou meu braço pra que eu voltasse - eu sempre soube administrar o meu tempo e você deve acreditar quando te digo que nada é mais importante que você - entrelaçou nossas mãos - Meus negócios nunca estarão acima das pessoas que eu amo, tenho tudo planejado e organizado pra poder passar o fim de semana inteiro em Miami pro casamento da Mai, que voce vai me acompanhar.

- Ainda não sei se vou - disse em tom de brincadeira.

- Pois eu vou te sequestrar. Você vai de um jeito ou de outro comigo.

- Tudo bem, mas me deixe trabalhar ou nunca sairemos daqui.

- Pra mim, não seria nenhum problema em ficar aqui trancado contigo.

- Chega, Alfonso, é sério.

Ele me deu mais um breve selinho e me soltou. Puxou a cadeira pra mim - como um cavalheiro -, e após me sentar, pegou o celular e se sentou na cadeira em minha frente. Continuei meu trabalho, fazendo e atendendo ligações, assinando papéis e selecionando fotos. Alfonso se sentou ao meu lado, expliquei à ele um pouco do que eu estava fazendo, respondi alguns e-mails e, enfim, terminei. Saímos às oito da agência, ele pegou o urso e sua mochila, enquanto eu ria, pegava meu celular e tirava uma foto.

- Podemos ir pro seu apartamento, coração? Zoraida está no meu e eu não quero que ninguém saiba que estou aqui.

- Não sei, você poderia ficar em alguma suíte do Rose Imperial.

- Sim, mas só vou lá com você. Aquela suíte é nossa.

- Claro que você pode ir lá pra casa - respondi sorrindo.

Chamamos um táxi e subimos os três, porque o urso foi no banco do passageiro, na frente, ao lado do motorista que nos olhou estranho, sorrimos e subimos no banco traseiro. Fomos abraçados, sem dizer nada, só escutando a música de fundo do carro.

Vinte minutos depois chegamos ao meu apartamento, Poncho voltou a levar o urso e eu voltei a rir, ele estava tão lindo e ao mesmo tempo tão engraçado. Quando entramos em casa, o mostrei onde ficava meu quarto pra que ele guardasse as coisas enquanto eu ia à cozinha, ver o que poderia fazer no jantar, mas não tinha nada. Eu precisava mesmo fazer compras. Alfonso sugeriu uma pizza enquanto se sentava no sofá e me puxava pro seu colo. Reclamei porque não alcançava o telefone, mas ele com facilidade, pegou o mesmo. Pedi uma pizza de calabresa enquanto ele beijava meu ombro e pescoço.

- Em meia hora chega - disse o entregando o telefone de volta.

- Tempo o suficiente - colocou o telefone no lugar, me deitou no sofá e deitou em cima de mim.

- Você é insaciável, Alfonso. Você toma alguma coisa? - perguntei acariciando seu cabelo.

- Você é o meu melhor estimulante e nessa noite só quero te fazer feliz e te amar como você merece - respondeu pra logo em seguida, me beijar apaixonadamente deslizando suas mãos em meu corpo.